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quinta-feira, 26 de março de 2020

Foto 853: Elio de Angelis, GP da Itália 1985

(Foto: Grand Prix Internacional)

O duo negro. Elio De Angelis liderando Ayrton Senna durante o GP da Itália de 1985. Naquele GP o italiano terminou em sexto, enquanto o piloto brasileiro fechou em terceiro numa corrida vencida por Alain Prost com Mclaren.
O ano de 1985 foi o último de Elio De Angelis pela Lotus, numa temporada que ele foi derrotado no duelo do grid (13x3); teve uma vitória (San Marino); conseguiu três pódios; uma pole (Canadá); e marcou 33 pontos - chegando na casa dos pontos nas sete primeiras corridas - fechando o campeonato na quinta posição.
Após cinco temporadas de serviços a Lotus, De Angelis partiu para a Brabham em 1986.
O piloto italiano completaria hoje 62 anos.

domingo, 7 de abril de 2019

Foto 729: Alain Prost, Jacarepaguá 1985


Alain Prost com o seu McLaren TAG Porsche durante o GP do Brasil de 1985, que abriu a temporada da F1.
O piloto francês teve uma vitória tranquila em Jacarepaguá, apesar de ter tido alguma resistência por parte de Keke Rosberg - que liderou as primeiras voltas até abandonar por problemas no motor Honda Turbo do Williams - e com Michelle Alboreto da Ferrari. Fora isso, o futuro campeão do mundo esteve com a prova sob controle. Michelle Alboreto e Elio De Angelis completaram o pódio.
Para os brasileiros, uma pequena decepção: enquanto que Nelson Piquet abandonava a prova ainda no início (2a volta) com problemas na transmissão do Brabham. Ayrton Senna - estreando pela Lotus - teve hipóteses de pódio, mas problemas elétricos forçaram seu abandono na volta 48.
Hoje completa 34 anos.

segunda-feira, 25 de março de 2019

Foto 708: Jacarepaguá, 1984





É sempre bom rever fotos do velho Jacarepaguá, principalmente com a Fórmula-1 usando e abusando do saudoso circuito nas suas costumeiras aberturas de campeonatos - isso sem contar dos testes de pré-temporada que aconteciam semanas antes - dos anos 80, que tornou-se uma marca registrada.
Nas fotos que acompanham o post, são da abertura do Mundial de 1984 no já distante dia de 25 de março. Uma torcida depositando confiança em Nelson Piquet e saudando o novo recruta Ayrton Senna; a largada que teve Alboreto (Ferrari) e De Angelis (Lotus) comando a primeira fila italiana, mas apenas com o ferrarista segurando a posição; o duelo dos novatos Stefan Bellof (Tyrrell), Senna (Toleman) e Martin Brundle (Tyrrell), com este último tendo melhor sorte ao completar a prova em sexto; um esfuziante Alain Prost vencendo seu primeiro GP pela McLaren no seu retorno a equipe e o pódio com o francês, De Angelis e Keke Rosberg ao fundo.
Hoje completa exatos 35 anos.

Fotos: Motorsport Images

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Foto 681: Alfa Romeo

O retorno...
O incidente entre Bruno Giacomelli (Alfa Romeo) e Elio De Angelis (Shadow), durante o GP da Bélgica de 1979, em Zolder. Ambos abandonaram na volta 21. A prova foi vencida por Jody Scheckter, seguido por Jacque Laffite e Didier Pironi.
A prova marcou o retorno da tradicional fábrica italiana à Fórmula-1, após 28 anos.
A Alfa Romeo retornará ao grid da categoria - pela terceira vez - a partir do GP da Austrália, após um hiato de 33 anos.

domingo, 15 de maio de 2016

Elio De Angelis, 30 anos atrás...




E neste 15 de maio completa 30 anos do desaparecimento de Elio De Angelis, que faleceu durante os testes em Paul Ricard quando estava ao volante do Brabham.
Antes disso, o “Príncipe Negro” – apelido que foi dado pelo fato de ter pilotado carros negros por maior parte da sua carreira na F1 – fez uma análise daquele início de temporada e do carro que todos entendiam como revolucionário: o Brabham BT55.
O texto que será reproduzido aqui foi publicado pela Revista Quatro Rodas em junho de 1986, onde contem a análise de De Angelis que também foi publicada por outras revistas especializadas de diversos países. 

A última corrida
Elio De Angelis
(1958-1986)

“Não vai demorar muito... e venceremos! E espero que seja esse o tema de minha próxima conversa com vocês.”
Foi com essa expectativa que o italiano Elio De Angelis encerrou sua primeira coluna redigida para dezoito países, entre as quais Quatro Rodas, no dia 2 de maio. E em nome de uma primeira grande vitória para a Brabham foi ao circuito de Paul Ricard, na França, testar novos pneus e escolher os melhores compostos para a corrida que seria disputada no Bélgica no fim do mês.
Dia 14 de maio. Nos testes, De Angelis fez a tomada da curva La Verrerie depois de passar pela reta dos boxes a 270Km/h. De repente, o carro voou e caiu a 80 metros de distância, nas lâminas de metal dos guard rails, incendiando-se. De Angelis teve traumatismo cervical, craniano e torácico. Não resistiria aos ferimentos. Morreu no dia 15.
Dez dias antes de morrer, ele tinha feito uma análise do revolucionário Brabham BT55, de 82 centímetros de altura. Estava a um tempo decepcionado e esperançoso, como escreveu:
“Para um carro tido como o grande ganhador de 86, as dificuldades poderiam desestimular o seu criador, Gordon Murray. Mas ele não desistiu e transmite para nós a visão de que será recompensado no futuro. A pessoas podem pensar que os bons resultados estão demorando demais, mas eles logo virão.
Depois do GP do Brasil, passamos uma semana no Rio tentando resolver os problemas do carro. Era revoltante saber que, apesar da enorme força dos motores BMW, os éramos 40Km/h mais lentos que os outros carros nas pequenas retas, embora fôssemos mais velozes nas longas. E, nas saídas de curvas de baixa velocidade, a retomada de ritmo era lenta. Não sei o que ocorria, mas a potência aparecia de repente e era difícil controlar a rotação das rodas. Será que haveria, também, problemas na suspensão? Cheguei a pensar nisso, e o Gordon até planejou uma nova distribuição de peso, para fircarmos mais próximos do limite do limite mínimo de 540 quilos.
Tudo isso veríamos depois nos treinos para os GPs de San Marino e de Mônaco. Com uma certeza:
A última prova de De Angelis foi em Mônaco, quando
abandonou com problemas no turbo
segundo projeções dos computadores, poderíamos ganhar 1 segundo e meio em cada volta, por causa da maior competitividade que nossos motores teriam a partir do GP de Mônaco.
Infelizmente, não terminei as provas na Espanha, em San Marino e em Mônaco.
Em Jerez (13/4), fiquei atrás da Tyrrell de Philipe Streiff, que esparramava nuvens de óleo no meu visor. Tornou-se muito difícil enxergar e houve até  momento em que joguei Senna para fora da pista. Foi bom que logo a seguir a caixa de câmbio quebrasse, porque eu temia um acidente.
Em San Marino (27/4), enfrentei alguns problemas com a embreagem. Mas estava andando bem. Depois de quinze voltas, troquei os pneus. Depois de mais cinco, a caixa de câmbio me tirou novamente da corrida. Mas não perdi a motivação. Para a prova em Mônaco (11/5), vamos tentar solucionar todos os problemas.
O BT55 é um carro excitante, um carro pioneiro. Não vai demorar a vencermos. Espero que este seja o tema de minha próxima conversa com vocês.”

OBS: em Mônaco, Elio De Angelis parou na 38ª volta, com problemas no turbo. Quatro dias depois, morreria na França, aos 28 anos. Não se pode atribuir o acidente a uma falha humana. O que se sabe é que o Brabham perdeu o aerofólio traseiro e, por isso, a aderência. De Angelis disputou 108 GPs, alcançou duas vitórias (Áustria 1982 e San Marino 1985) e teve como característica a regularidade: em 43 dessas provas, chegou entre os seis primeiros.
 
O que restou do Brabham BT55 de Elio
Teve poucas pessoas no momento do acidente de De Angelis. Ao que aparenta, dois mecânicos da Benetton estavam no local e presenciaram o exato instante que o Brabham passou sobre um depressão do circuito francês, forçando a quebra da asa traseira e assim a decolagem, fazendo com que o carro voasse para além do guard rail.
O fogo logo tomou conta do carro e mesmo os esforços de Nigel Mansell, Alan Jones e Alain Prost, não foram suficientes para tentar retirar o piloto italiano do carro e para piorar, a demora na chegada de alguém para tentar apagar o fogo e mais a equipe médica, foi cerca de 50, 55 minutos.
Após estes acontecimentos, a FISA tomou medidas para que os testes tivessem o mínimo de segurança para a sua realização. E como aconteceria anos depois, o trecho do circuito é quem pagou o pato: os carros passaram a evitar a curva La Verrerie, entrando praticamente no meio da gigantesca reta Mistral.      

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Foto 548: Na praia

Os pilotos se divertiam bastante quando o Rio de Janeiro recebia a Fórmula-1, nos anos 80.
Na foto Michelle Alboreto disputando a jogada com Andrea De Cesaris, enquanto que Elio De Angelis apenas observa o desfecho do lance. A foto é de 1985.
A prova foi vencida por Alain Prost, Alboreto e De Angelis foram ao pódio terminando em segundo e terceiro enquanto que De Cesaris abandonou após... um acidente.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Vídeo: A volta de Elio De Angelis em Monza, 1984

Elio De Angelis extraindo tudo e mais um pouco da sua Lotus 97T durante a classificação para o GP da Itália de 1984 - e no vídeo nota-se como era veloz a curva de Lesmo. Ele largou em terceiro e abandonou na 14ª volta por problemas no câmbio. A vitória foi de Niki Lauda.
E hoje faz 28 anos que Elio De Angelis faleceu na pista de Paul Ricard quando testava sua Brabham BT 55 "Skate".

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

F1 Battles: Elio De Angelis vs Nigel Mansell vs John Watson - GP da África do Sul 1981

Apesar da briga entre FISA e a FOCA ter limado essa corrida do calendário, devido uma discussão pela mudança da data, as equipes leais à FOCA alinharam seus carros com minissaias deslizantes (proibidas pela FISA) e disputaram aquele GP sul-africano debaixo de chuva.
Por mais que a corrida não tenha servido para nada, a batalha entre Elio De Angelis, Nigel Mansell e John Watson pela liderança da corrida foi maravilhosa. A vitória foi de Carlos Reutemann, com Piquet em segundo e De Angelis em terceiro. Watson foi quinto e Mansell décimo.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vídeo: GP do Brasil, 1982

Um vídeo para relembrar como foi o GP do Brasil disputado em Jacarepaguá, em 21 de março de 1982. A prova foi vencida por Alain Prost após a desclassificação de Nelson Piquet (Brabham) e Keke Rosberg (Williams) por estarem abaixo do peso limite. Essa corrida marcou, também, a despedida de Carlos Reutemann (Williams) da F1. Ele abandonou a prova após um acidente com René Arnoux (Renault) e Elio De Angelis (Lotus) na 21ª volta.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

F1 Battles- Keke Rosberg vs Elio de Angelis, GP da França 1983

Acredito que após o desaparecimento de Gilles Villeneuve em 82, Keke Rosberg é aquele que mais se aproximou dele em coragem e velocidade. E aqui fica mais um registro disso, onde ele trava uma batalha de uma volta contra Elio de Angelis durante o GP da França em Paul Ricard, 1983:

terça-feira, 19 de julho de 2011

Grande Prêmio de Dallas, 1984- Vídeo

Eis a prova de Dallas de 1984, disputado em 8 de julho. A prova foi vencida por Keke Rosberg, seguido por René Arnoux e Elio de Angelis. A corrida ficou mais conhecida pelo forte calor em que foi disputada naquele dia e por isso o horário da prova fora adiantado para as 11 da manhã. O asfalto, que já não era grande coisa, acabou por ser destruido após a corrida dos carros da Can Am. Com a pista a desintegrar-se, até cogitaram seu cancelamento que não acabou não acontecendo. Para completar o final de semana um tanto conturbado, Mansell, que largara na pole, acabou por completar a corrida empurrado sua Lotus Renault até a linha de chegada para garantir o sexto lugar desmaiando logo em seguida. Foi a última aparição da F1 naquele lugar.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Foto 14: A primeira e a última

Como ontem não tive tempo de colocar algo para homenagear Elio de Angelis, que completou ontem 25 anos do seu falecimento, ai fica a foto da chegada do GP da Áustria de 1982 onde ele conquistou sua primeira vitória chegando milésimos à frente de Rosberg. E de quebra fica última cena, uma das mais folclóricas da história da F1, que é o boné ao alto de Chapman ao comemorar pela última vez uma vitória do seu Team Lotus. Ele morreria (?) ao final daquele ano. 

terça-feira, 19 de abril de 2011

F1 Battles: Arnoux vs Rosberg vs Bellof vs De Angelis, GP da Bélgica 1984


Visto em primeiro plano, a briga entre Rosberg e Arnoux pela sexta posição posição no GP belga, disputado em Zolder, durou pouco. Arnoux ultrapassou o finlandês da Williams após alguma voltas de intensa batalha. Com um carro mais rápido, o francês com sua Ferrari chegou rapidamente em outra disputa que tinha Bellof e De Angelis duelando pela quinta posição. René não teve dificuldade em ultrapassar os dois contendores, talvez estes com problemas de pneus ou seja lá o que for. Mas o mais belo foi a manobra de Rosberg, que entrou colado no câmbio do Tyrrell de Stefan ultrapassando-o por fora no meio da reta. Keke deslocou-se rápido para a esquerda e mergulhou por dentro para passar De Angelis. Foi uma bela manobra.
Arnoux fechou em terceiro, seguido por Rosberg e De Angelis. Bellof fechou em sexto,mas devido a exclusão de todos os resultados da Tyrrell naquela temporada por ter usado combustível adulterado por todo aquele ano, é Senna quem aparece em sexto com sua Toleman nos resultados oficiais da FIA.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Qual foi seu primeiro GP de F1?

Sebastian Vettel, durante à uma entrevista ao jornal espanhol "Marca", relembrou a primeira vez em que assistiu um GP de F1 na vida: "Lembro da primeira corrida que vi na TV, que foi a única que Ayrton Senna venceu no Brasil. Não me lembro muito bem porque era muito pequeno. O câmbio quebrou, ele ficou sem uma marcha durante toda a corrida. Mas ganhou e acabou dilacerado. Estava destruído no pódio, não podia segurar nem o troféu".
GP da África do Sul, 1985 e...
GP do Brasil, 2003
A declaração de Vettel me fez lembrar do meu primeiro GP que assisti de casa. Foi o GP da África do Sul, Kyalami, de 1985 que tive a oportunidade de ver uma corrida de F1 pela primeira vez. Das imagens em preto e branco daquela prova de 85, só guardo, com muito carinho, de uma Lotus preta saindo do box e descendo a reta dos boxes à toda velocidade. Não sei exatamente se era De Angelis ou Senna que estava ao volante, mas cena não sai da minha memória. Já a minha primira corrida in loco foi o GP do Brasil de 2003, quando trabalhei como bandeirinha. E pra minha sorte estava na curva do sol, onde se deu o estacionamento de carros batidos após aquaplanarem no "rio" que atravessava a curva.
E você leitor, que sempre passa neste humilde blog todos dias, qual foi seu primeiro GP de F1?

domingo, 8 de novembro de 2009

Belos e malditos

Alguns carros de F1 marcaram época por serem bonitos e vitoriosos, mas, por acaso do destino, acabaram também por levar no seu histórico a marca da tragédia. Aqui alguns exemplos de carros vencedores, e outros nem tanto, que ficaram marcados negativamente:

1970- LOTUS 72 (JOCHEN RINDT- TREINOS PARA O GP DA ITÁLIA)- A grande obra de Chapman estava arrasando no mundial daquele ano quando desembarcaram para a disputa do GP da Itália, 10ª etapa. Jochen Rindt era o líder do campeonato e a vitória em Monza o deixaria mais próximo da conquista. Durante os treinos de sábado o piloto austríaco foi para a pista sem usar a asa traseira em seu Lotus 72 e também sem a parte de baixo do cinto de segurança, que segundo ele tinham sido o responsável da morte de seu amigo Piers Courage em Zandvoort quando este morreu carbonizado ao não conseguir se soltar dos cintos. Assim Rindt foi para a pista, mas seu destino estava marcado. Ao frear na entrada da curva parabólica os freios in-board do Lotus falharam, arremessando seu carro contra o guard-rail que destruiu de imediato. Rindt, com o impacto, escorregou para frente sendo degolado pela aresta do cockpit. Jochen morreu instantaneamente. Ele ainda venceu o campeonato postumamente quando Emerson Fittipaldi garantiu a vitória no GP dos EUA, última etapa do campeonato mundial, tirando assim as chances de Ickx ganhar o titulo.



1977- SHADOW DN8 (TOM PRYCE- GP DA ÁFRICA DO SUL) A Shadow tinha mudado as cores dos seus carros do preto para o branco naquela temporada, mas ainda, nas duas primeiras etapas, Argentina e Brasil, usaram as cores negras. Na terceira corrida, em Kyalami, eles estrearam os novos DN8 que foram entregues a Tom Pryce e Renzo Zorzi. Durante a corrida, Zorzi teve um principio de incêndio no seu carro, que parou na beirada da reta principal de Kyalami. Dois comissários, com extintores, correram para tentar evitar o incêndio. O primeiro passou, mas o segundo foi acertado em cheio pelo carro de... Pryce que descia reta em perseguição à Stuck. O extintor que o azarado do comissário levava, acertou a cabeça de Tom que morreu de imediato. Ele ainda completou toda a reta dos boxes acertando o Ligier de Jacques Laffite. Quando o socorro chegou não tinham mais nada que pudessem fazer, Pryce estava morto.




1978- LOTUS 78 (RONNIE PETERSON- GP DA ITÁLIA) Os carros asa da Lotus estavam fabulosos e seus dois pilotos, Mario Andretti e Ronnie Peterson, eram o únicos que poderiam vencer aquele mundial. Na prova da Itália, Andretti largava da pole e Peterson, na outra Lotus 78, já que havia batido a 79 no warm-up, largava em 5º. Na largada, Peterson largou mal caindo algumas posições e ao chegar à freada da primeira chicane, foi tocado pelo carro de Hunt que tinha sido espremido pela Arrows de Patrese. O carro de Peterson foi lançado contra o guard-rail e incendiou-se de imediato. A prova foi paralisada e o fogo do carro de Peterson foi controlado. O piloto sueco foi tirado vivo do carro, mas suas pernas estavam totalmente esmagadas. Foi levado ao hospital e operado. Na manhã de segunda-feira ele teve uma embolia múltipla que o matou.

 



1982- FERRARI 126C (GILLES VILLENEUVE- TREINOS PARA O GP DA BÉLGICA) A briga entre a FISA e a FOCA estava no seu auge e algumas equipes não tinham comparecido na prova de San Marino, 4ª etapa. A briga tinha sido entre Ferrari e Renault no ínicio da prova, mas o motor turbo do carro de Arnoux não agüentou e estourou, deixando caminho livre para a dupla da Ferarri, Villeneuve e Pironi, fazerem o espetáculo junto do tiffosi. Mas Pironi quebrou um acordo que ele e Villeneuve tinham feito de não ultrapassar quem estivesse na frente do outro na última volta. O francês ignorou e tomou a posição de Gilles, que ainda tentou de todas as formas reconquistar a posição que foi fracassada. Villeneuve reclamou com os dirigentes da Ferrari que deram de ombros aos reclames de sua estrela. No pódio a expressão de Gilles era de ódio.
Quinze dias depois, nos treinos para o GP da Bélgica disputado em Zolder, Villeneuve tentava superar Pironi que tinha o melhor tempo até então naquele treino. Ao se aproximar do March de Mass, que estava lento no circuito, Gilles tentou ultrapassa-lo pelo lado direito, mas o piloto alemão mudou para o mesmo local. A Ferrari de Villeneuve tocou na trseira do March e foi catapultada para fora da pista, batendo contra o solo e depois rodopiando no ar aos pedaços. Gilles foi arremessado para longe, caindo junto de uma cerca de arame. Ele foi socorrido e levado ao hospital, mas o valente canadense tinha morrido por estrangulamento do cinto de segurança. Mas o calvário do 126C não tinha terminado e nos treinos do GP da Alemanha, 12ª etapa disputada em Hockenheim, Pironi já tinha a pole no bolso quando colidiu na traseira do Renault de Prost que voltava lentamente para os boxes. Estava chovendo e Pironi não viu o carro de seu compatriota. O acidente foi idêntico ao que tirou a vida de Gilles, mas desta vez ele quebrara as duas pernas e não voltaria mais a pilotar um carro de F1 numa corrida. O consolo da Ferrari foi o título de construtores, mas a tragédia tinha tirado muito mais deles.




1986- BRABHAM BT55 (ELIO DE ANGELIS- TESTES EM PAUL RICARD) Gordon Murray tinha projetado o carro mais baixo de toda a F1, o Brabham BT55 que foi batizado, também , de “SKATE” por causa de sua baixa estatura. O conceito do carro era bom. Ao ser baixo o carro ganharia mais alguns Hps e melhoraria sua estabilidade em curvas, mas acabou sendo um fracasso. Mas antes do final daquela temporada, em testes privados no circuito de Paul Ricard, Elio de Angelis encontrou a morte quando seu carro perdeu a asa traseira ao se aproximar dos esses de “ La Verriere”. O Brabham foi projetado ao ar, voando para fora da pista e batendo contra os barrancos. Incendiou-se de imediato e alguns pilotos que estavam presentes, entre eles Prost, ajudaram a apagar o incêndio, mas o jovem italiano não agüentou os ferimentos e veio morrer horas depois num hospital local.




1994- WILLIAMS FW16 (AYRTON SENNA- GP DE SAN MARINO) A Williams ainda era o carro a ser batido naquela nova temporada, mas agora sem os recursos eletrônicos que tinham feito dela imbatível nos últimos anos. Senna tinha se juntado a equipe e mais do que nunca eram favoritos disparados, mas o brasileiro reclamava aos montes do novo carro que era instável. Mesmo marcando as poles nas provas do Brasil e Pacifico Senna não completara nenhuma e via Schumacher e sua Benetton vencer ambas as corridas. Para a terceira etapa, disputada em Ímola, o ar de tragédia era pesado. Barrichello escapara da morte na sexta e Ratzenberger não teve sorte idêntica ao falecer quando sua Simtek espatifou na curva Villeneuve no sábado, durante os treinos de classificação. A prova começou complicada com um acidente entre Lamy e Lehto que tinha ficado parado no grid e acertado pelo lotus do português. O safety ficou na pista por 6 voltas e quando saiu, Senna abriu a sétima passagem. Ao se aproximar da curva Tamburelo, o Williams de Ayrton passou direto e acertou o muro. Seu carro destruiu por quase inteiro e parou quase perto da pista com Senna desacordado. O atendimento médico demorou a aparecer. O piloto foi levado ao hospital e lá foi feita a tentativa de ressuscitamento, mas sem sucesso e assim foi declarada morte cerebral de Senna.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Grandes Atuações: Gilles Villeneuve, Jarama 1981


Qualquer vitória que se conquiste na F1 é sempre festejavel. Não importa como, se foi ou não difícil ou até mesmo de pura sorte, mas sempre terá sua importância. Agora, se for conquistada de um modo adverso e principalmente, se o piloto tiver uma participação ativa, superando as deficiências do carro, a vitória é mais fabulosa ainda. Assim foi a conquista de Gilles Villeneuve na 7ª etapa do campeonato de 1981 disputado na Espanha, no circuito de Jarama.

O ano de 1980 foi complicado para a Ferrari (marcara apenas 6 pontos com Villeneuve em todo campeonato) e para o ano de 81 deixara a cargo do Dr. Harvey Postlethwaite a construção do modelo 126CK, mas este era um trabalho a longo prazo já que o ano alvo da equipe era o de 1982. O 126CK não era tão rápido e apesar de ter uma potência absurdamente poderosa de seu V6 turbo, o chassi não conseguia aproveitar toda essa vantagem. Por isso Villeneuve e Pironi tinham que se virar contra carros menos potentes, porém espertos, de Williams, Mclaren, Lotus e Brabham todos usuários dos Ford-Cosworth.

As 5 primeiras etapas daquele campeonato tiveram 3 vitórias das Williams de Jones e Reutemann e 2 da Brabham de Piquet. A sexta etapa, o GP de Mônaco, tinha sido vencida por Villeneuve. O GP da Espanha foi disputado no travado circuito de Jarama próximo a Madrid. A pole ficou com Jacques Laffite (Ligier JS17- Matra), mas na largada este caiu para 11º enquanto Jones e Reutemann assumiam as duas primeiras

Mas Jones acabou errando e caiu para a 16ª posição e Villeneuve assumiu a primeira posição com Reutemann à pressioná-lo.
posições. E Villeneuve? Bom, este fez a sétima colocação nos treinos e na corrida colocou em pratica sua "largada-foguete" pulando para a terceira posição após a largada. Na segunda volta Reutemann foi ultrapassado por Gilles, mas este ao assumir a segunda posição verificou que Jones estava longe e aumentava cada vez mais a distância. A conquista do primeiro lugar parecia pouco provável.

O canadense começou a ter problemas na sua Ferrari, que inicialmente era com o acelerador e depois os pneus também estavam desgastados. Os seus perseguidores ficaram mais próximos. Com Reutemann na segunda posição e mais tarde Laffite, que se recuperava da má largada, ultrapassara o piloto da Willliams e agora era o novo segundo colocado da prova e estava colado no câmbio de Villeneuve. John Watson (Mclaren MP4-1-Ford) também ultrapassa Reutemann e entra na brincadeira assumindo o terceiro posto. Villeneuve tinha dificuldades extremas no miolo do circuito, porém, na reta, aproveitava a potência do motor turbo para aumentar a diferença para os demais e isso eliminava o risco de Laffite conseguir o vácuo. Assim foi o resto da prova, com os outros atacando e Villeneuve fazendo milagres para defender a sua posição. Gilles venceu a corrida com uma diferença de 1,24 segundos para Elio de Angelis (Lotus 87-Ford) que chegou na quinta posição, o que mostra o quanto foi fabulosa essa corrida e atuação de Villeneuve. Foi a última vitória de Villeneuve naquela temporada e também da sua carreira. A Espanha também sediou seu último GP e os espanhóis voltariam a ver corridas da categoria somente em 1986 no novo circuito construído em Jerez. A Ferrari voltou ao pódio somente na corrida do Canadá, onde Gilles terminou em 3º após outra grande exibição.

O GP da Espanha daquele ano acabou por ser considerada como uma das melhores da década, mas é Reutemann quem definiu melhor aquela corrida: "Isso não foi uma corrida, foi um show".
E ele estava certo!

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