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quarta-feira, 12 de maio de 2021

Foto 925: Stefano Modena, Mônaco 1991


Na foto, Stefano Modena no trecho final do Casino com a Tyrrell 020 Honda no final de semana do Grande Prêmio de Mônaco de 1991. Foi um final de semana quase de glória para o piloto italiano na ocasião, quando chegou a lutar pela pole position contra Ayrton Senna. Ele ficou em segundo, com 0.465 décimos de atraso para o brasileiro, que ficou com a pole. 

Na corrida, Stefano ficou na segunda posição por 42 voltas até que o motor Honda estourasse na saída do túnel e lavando todo aquele trecho em descida que antecede a chicane do porto. Azar de Ricardo Patrese, que perseguia de perto Stefano e acabou escorregando no óleo e bateu. Foi uma grande dose de azar para Modena, que havia ficado em terceiro na edição de 1989 quando pilotava pela Brabham e que desta vez teria a chance de pegar outro pódio caso o motor Honda não o deixasse na mão.

Para o resto da corrida, Ayrton Senna chegou a sua quarta vitória consecutiva na temporada e a quarta no Principado. Na luta pela segunda posição, Nigel Mansell chegou ficou logo atrás após ultrapassar Alain Prost na freada para a chicane do porto e, assim, conseguiu marcar seus primeiros pontos na temporada de 1991. Em terceiro ficou Alain Prost. 

Stefano Modena completa hoje 58 anos.

sábado, 2 de outubro de 2010

A cartada de Eddie Jordan

Na metade de 1991 Ayrton Senna estava indeciso sobre a sua continuação ou não na Mclaren para o ano de 92. Alguns rumores, como sempre naquela época, o colocavam em conversa com Ferrari e Williams. Claro que Senna nunca escondeu de ninguém seu sonho de pilotar para ambas as equipes: na Williams, como uma forma de gratidão pelo primeiro teste que Frank o proporcionou em 1983, ele teria o melhor carro da F1. Na Ferrari teria toda uma torcida apaixonada pela equipe, mas lá o trabalho para reerguer os vermelhos seria um desafio e tanto.
Vendo o impasse de Ayrton para a próxima temporada, Eddie Jordan, que havia estreado com sua equipe naquela temporada de 91 e com certo sucesso, faz uma proposta extremamente ousada: oferece a Senna um lugar na sua equipe para o campeonato de 92 dizendo “Eu quero que você pilote para mim. Mas eu não vou te pagar nada”.
Foi uma coragem e tanto. Senna ouviu o convite de Jordan, mas não levou muito adiante. Senna e Jordan já se conheciam de longa data, mais precisamente em 82 quando irlandês lhe deu a chance de pilotar um F3 pela primeira vez e o brasileiro o ajudou quando este estava para ingressar na F1 com sua equipe oriunda da F3000, convencendo Bernie a aceitá-lo na categoria.
Realmente a proposta de Senna guiar para ele em 92 sem receber um tostão se quer era loucura, mas  Eddie não é nenhum idiota: só o salário que Ayrton faturava na Mclaren em 91, estimado em 15 milhões de dólares, era praticamente todo o orçamento de sua equipe Jordan para aquele. O seu pensamento era de que Senna vendesse os espaços de seu macacão e com isso geraria o dinheiro que cobriria o salário do piloto brasileiro e também deixava algum para sua equipe. Isso daria a Senna a chance de pegar parte da equipe e quem sabe comprar a equipe por inteiro no futuro.
Por fim o sonho não se concretizou como era de se esperar. Senna não foi para Ferrari e nem tão pouco para Williams, ficando na Mclaren. Eddie Jordan ficou sem a sua grande cartada para a temporada de 92, que foi pífia ao marcar apenas 1 ponto com Stefano Modena em Adelaide.
Ainda sobre a tentativa de levar o brasileiro para sua equipe, ele acreditava no sucesso dessa parceria: "Ayrton teria sido visto como aquele que transformou a equipe, sua equipe, em um vencedor. Você só pode fantasiar sobre o que poderia ter acontecido, mas, juntos, poderíamos ter vencido corridas".
Será?
Caso Senna tivesse aceitado o convite de Eddie Jordan, ele pilotaria o Jordan 192- Yamaha de 1992 que foi conduzido por Maurício Gugelmin (foto) e Stefano Modena. A equipe marcou apenas um ponto naquela que foi sua segunda temporada na F1, quando Modena chegou em sexto no GP da Austrália. 

quinta-feira, 10 de junho de 2010

GP do Canadá, 1991

Quando as Mclarens abandonaram a prova antes da metade e com Patrese tendo que fazer uma parada longa para substituir um pneu furado, Mansell viu a grande chance para vencer o GP do Canadá quinta etapa. Ele havia liderado a prova toda, tomando na largada a primeira posição do seu companheiro de Williams Ricardo Patrese e abrindo grande vantagem que o deixou tranquilo para vencer sua primeira prova no ano e acabar com a invencibilidade de Senna, que havia vencido as quatro primeiras etapas do mundial com a Mclaren-Honda.

Mais atrás estava Piquet, com a sofrível Benetton-Ford. Ele tinha lutado contra as Ferraris de Prost e Alesi e vencido ambos e com os abandonos das Mclarens e após o problema de Ricardo, ele se encontrava em segundo com mais de 40 segundos de desvantagem para Nigel. Já era um ótimo resultado para ele, mas o inesperado estava a seguir.
Mansell abriu a última volta dando tchauzinhos para a câmera e a fez com todo cuidado. Quando saiu do hairpin do Cassino, encostou lentamente seu Williams-Renault com problemas no câmbio. Ele tinha feito a volta com as rotações do motor muito baixa e isso desativou o programa eletrônico do câmbio semi-automático do seu carro, assim o sistema não pôde ler mais as trocas de marcha.

Nelson Piquet acabou agradecendo a mancada do seu rival e passou para vencer a sua última prova na F1 e da Pirelli. Stefano Modena também subiu ao pódio, em segundo e Patrese completou em terceiro.

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