segunda-feira, 15 de março de 2010

Análise dos dez primeiros- GP do Bahrein

Fernando Alonso- Conseguiu na largada resolver a sua vida, pois na pista, tentar ultrapassar Massa seria complicado. No decorrer da prova não deixou Vettel escapar e quando este teve problemas, assumiu a liderança pra vencer sua primeira prova pela Ferrari. Mas terá bons duelos com Massa, como ficou demonstrado nos treinos. A diferença entre eles nas tomadas de tempo foram bem apertadas.

Felipe Massa- A sua volta as corridas foi comemorada com festa no pódio e mostrou que ainda tem velocidade de sobra para enfrentar Alonso nessa temporada que promete ser difícil. Poderia ter incomodado Fernando na parte final do GP, mas um pedido do seu engenheiro para poupar o motor para as próximas corridas acabou liquidando suas chances.

Lewis Hamilton- Em momento algum conseguiu andar perto dos lideres e ainda teve que lutar contra a Mercedes de Rosberg antes da primeira parada nos boxes. Conseguiu o pódio graças ao problema de Vettel, mas não teria forças para chegar lá. Parece que o carro ainda tem o que melhorar.

Sebastian Vettel- Tinha a vitória no bolso, mas problemas o motor Renault voltaram a assombrar e assim ele perdeu a primeira corrida do ano para a Ferrari e ainda ficou fora do pódio. Mas mostrou que o carro é bom e pode brigar pelo mundial deste ano.

Nico Rosberg- Uma corrida tranquila para ele. Não teve o incomodo de ninguém e soube chegar com tranquilidade na sua quinta posição. No duelo pessoal contra Schumi, passou bem na primeira lição o que lhe dará mais confiança para as próximas provas.

Michael Schumacher- Em sua volta às pistas três anos depois, a sua atuação foi discreta. Reclamou um pouco da falta de oportunidade de ultrapassagens e andou o tempo atrás de Rosberg. Mas para atingir o nível que estava quando parou de correr, ainda vai precisar de um tempinho.

Jenson Button- Não viu nem a cor do carro de seu companheiro de equipe Lewis Hamilton no Fim de semana. Foi dominado impiedosamente e não conseguiu sair do pelotão intermediário. Passou toda a prova atrás de Schumi.

Mark Webber- Pela baforada que o motor Renault deu logo após a largada, pensava que ele iria desistir logo. Mas o motor aguentou firme e ele completou a corrida, mas assim como Button, acabou sendo dominado por seu companheiro o final de semana todo.

Vitantonio Liuzzi- Largando de 12º com pneus duros, conseguiu fazer um stint para assegurar os dois primeiros pontos da FI no ano e mostrou, junto de seu companheiro Sutil, que a equipe tem chances de brigar por mais pontos.

Rubens Barrichello- Ele esperava mais do seu Williams, mas este acabou sendo razoável. Marcou apenas 1 pontinho, mas espera melhorar mais nas próximas corridas.

Alonso vence na sua estréia pela Ferrari e Red Bull com Vettel mostra força

A prova do Bahrein foi dominada por Red Bull e Ferrari com total força, não dando margem para os demais concorrentes. Sebastian Vettel dominou a prova desde o início, mas sempre com as duas Ferraris na sua cola. Alonso se aproveitou de uma brecha na largada para pular de terceiro para segundo passando seu companheiro Massa, sendo assim o único duelo dos dois na prova.
A diferença entre o líder Vettel e o duo da Ferrari não passou da casa de 3.5 segundos (a diferença dele para Alonso sempre oscilou entre 1.5s e 2.5 e para Massa chegando ao máximo de 3.5s). Os demais concorrentes, como Nico Rosberg, não chegou perto do trio dominante da prova. Aliás, por falar nisso, ficou bem claro a diferença entre as equipes. Pelo que parece, nestas próximas provas, baseando-se pela corrida barenita, a briga tende a ficar entre Ferrari e Red Bull.
Vettel continou liderando a prova mesmo após a sua parada nos boxes para a troca de pneus, mas na volta 30 o motor Renault começou a perder potência e isso fez a diferença de 2.5s cair para 0.5s com relação a Alonso. Por um breve momento o Red Bull voltou a abrir diferença, mas na volta 34 caiu de vez a performance e assim Fernando pode passar por Vettel e assumir a primeira posição e sustentá-la até o final para vencer a sua prova de estréia pela Ferrari, igualando assim a Fangio, Baghetti, Mansell e Raikkonen que também estrearam com vitória na equipe.
Massa também superou Vettel e segurou sua segunda posição até o final, mas teve que reduzir o ritmo para poupar o motor e seu atraso para Alonso subiu de 3 segundos para 16 na volta final.
Lewis Hamilton também herdou a terceira posição de Vettel e completou o pódio. Se arrastando pela pista, Vettel ainda ficou com a quarta posição.
No pelotão intermediário, a prova também foi normal. Rosberg terminou em 5º seguido por Schumacher que fechou em sexto pressionado por Button, sétimo. Completaram os dez pontuantes Webber, Liuzzi e Barrichello.
Dos times estreantes, apenas a Lotus completou a prova com seus dois carros nas duas últimas posições. As demais quebraram. E dos pilotos debutantes. Hulkenberg foi o único a completar, chegando em 14º.

RESULTADO- GRANDE PRÊMIO DO BAHREIN- 14/03/2010- 1ª ETAPA

1 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1h39min20s396
2 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - + 16s099
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - + 23s182
4 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - + 38s713
5 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - + 40s263
6 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) + 44s180
7 - Jenson Button (ING/McLaren) - + 45s260
8 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - + 46s308
9 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - + 53s089
10 - Rubens Barrichello (BRA/Williams) - + 1min02s400
11 - Robert Kubica (POL/Renault) - + 1min09s093
12 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - + 1min22s958
13 - Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - + 1min32s656
14 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams) - a uma volta
15 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - a uma volta
16 - Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a três voltas
17 - Jarno Trulli (ITA/Lotus) - a três voltas

Abandonaram

Pedro de la Rosa (ESP/Sauber) - 30ª volta
Bruno Senna (BRA/Hispania) - 19ª volta
Timo Glock (ALE/Virgin) - 17ª volta
Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 14ª volta
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 12ª volta
Lucas di Grassi (BRA/Virgin) - 3ª volta
Karun Chandhok (IND/Hispania) - 2ª volta

Melhor Volta: Fernando Alonso (Ferrari) 1min58s278

sábado, 13 de março de 2010

Vettel marca a pole no Bahrein e Massa fica em segundo


Alguns apontavam a pole para um dos dois pilotos da Ferrari, Massa ou Alonso, mas foi Vettel com sua Red Bull que marcou o melhor tempo na Q3 e sai amanhã na pole da primeira etapa.
Foi um treino quase previsível, tendo sempre a Ferrari e Red Bull na briga pela pole e seguidos de meia distância por Hamilton com sua Mclaren. Vettel cravou o tempo de 1min54s101, 0''141 mais rápido que Felipe Massa que largará em segundo. Para o brasileiro, que volta às pistas após seu grave acidente na Hungria ano passado, foi uma mostra que tudo não passou de um susto e seu duelo com Alonso, que sai em terceiro, foi o ponto alto do treino. Ambos sempre estiveram separados por décimos ou até milésimos de segundo nos tempos da classificação e treinos livres.
Hamilton sairá em 4º ao lado de Alonso, mas seu Mclaren talvez não tenha ritmo para pegar o duo da Ferrari e o Red Bull de Vettel na prova. Vai depender de uma boa largada e de estratégia. Jenson Button, seu companheiro, não foi tão bem e sai em oitavo, ao lado de Schumi. Este, aliás, esteve sempre atrás de Rosberg, 5º no grid, e por pouco não ficou fora da super pole. Webber com a outra Red Bull sai em sexto, Kubica, Renault, terminou em nono e Sutil, mostrando a boa forma do Force India, fechou o dia em décimo e será o único dos dez melhores à largar com pneus duros.
Os demais brasileiros foram discretos. Barrichello ganhou a briga com o jovem Hulkenberg e ficou em 11º, duas posições à frente de seu companheiro. Di Grassi acabou em 22º e Bruno Senna largará em 23º, logo a frente do seu companheiro de Hispania Karun Chandhok. Aliás, este último só andou hoje no treino livre pela manhã e esteve ameaçado de nem participar da corrida, pela pouca quilometragem com o carro, mas foi liberado.
A FIA estuda a volta do limite de 107% do tempo do pole. Se fosse válido a regra, os carros da Hispania estariam fora da prova. Senna foi 9 segundos mais lento e Chandhok quase 11 segundos acima do tempo de Vettel.

RESULTADO- GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DO BAHREIN- 1ª ETAPA

Q3
1 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min54s101
2 - Felipe Massa (BRA/Ferrari)- 1min54s242
3 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min54s608
4 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1min55s217
5 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min55s241
6 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min55s284
7 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1min55s524
8 - Jenson Button (ING/McLaren) - 1min55s672
9 - Robert Kubica (POL/Renault) - 1min55s885
10 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1min56s309

Q2
11 - Rubens Barrichello (BRA/Williams) - 1min55s330
12 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - 1min55s653
13 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams) - 1min55s857
14 - Pedro de la Rosa (ESP/Sauber) - 1min56s237
15 - Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1min56s265
16 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1min56s270
17 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1min56s619

Q1
18 - Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1min57s071
19 - Timo Glock (ALE/Virgin) - 1min59s6728
20 - Jarno Trulli (ITA/Lotus) - 1min59s852
21 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - 2min00s313
22 - Lucas di Grassi (BRA/Virgin) - 2min00s587
23 - Bruno Senna (BRA/Hispania) - 2min03s240
24 - Karun Chandhok (IND/Hispania) - 2min04s904

sexta-feira, 12 de março de 2010

Rosberg domina os primeiros treinos no Bahrein


Nico Rosberg marcou o melhor tempo na pista do Bahrein ao cravar a marca de 1min55s409, 0''445s mais rapido que Lewis Hamilton da Mclaren.
Novo traçado do circuito barenita: Muito mais travado
Os tempos de voltas estão altos por causa do aumento da pista que passou dos originais 5.412 Km para 6,3 Km. As alterações foram feitas a partir da curva 4 com uma adição de mais 9 curvas, o que deixou a pista muito travada.
Foi uma sessão tranquila. Schumi, voltando a categoria pela Mercedes, fechou em terceiro seguido por Button na outra Mclaren.
O brasileiros foram discretos. Massa terminou em sétimo, enquanto seu companheiro Alonso ficou em décimo; Barrichello marcou o 16° tempo enquanto o jovem Hulkenberg terminou em sexto.
Bruno Senna andou a primeira vez com o carro da Hispania, mas foi extremamente lento como se esperava e ainda o carro teve uma porca solta  da roda traseira direita. Karun Chandhok, seu compenheiro de equipe, nem andou. Confira os tempos:

RESULTADOS- TREINOS LIVRES PARA O GP DO BAHREIN- 1ª ETAPA

1 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min55s409
2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1min55s854
3 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1min55s903
4 - Jenson Button (ING/McLaren) - 1min56s076
5 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min56s459
6 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams) - 1min56s501
7 - Felipe Massa (BRA/Ferrari)- 1min56s555
8 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1min56s583
9 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1min56s750
10 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min56s766
11 - Robert Kubica (POL/Renault) - 1min57s041
12 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - 1min57s194
13 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min57s255
14 - Pedro de la Rosa (ESP/Sauber) - 1min57s255
15 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1min57s352
16 - Rubens Barrichello (BRA/Williams) - 1min57s455
17 - Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1min57s722
18 - Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1min58s399
19 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - 2min00s873
20 - Jarno Trulli (ITA/Lotus) - 2min00s990
21 - Timo Glock (ALE/Virgin) - 2min02s037
22 - Lucas di Grassi (BRA/Virgin) - 2min02s188
23 - Bruno Senna (BRA/Hispania) - 2min06s968
24 - Karun Chandhok (IND/Hispania) - sem tempo

domingo, 7 de março de 2010

Lotus 25- Dos guardanapos para as pistas

Os sentimentos na abertura do campeonato da F1 de 1962 em Zandvoort foram os mais variados, mas para Innes Ireland e Jack Brabham, atual campeão do mundo, as coisas foram mais sérias.
Ambos tinham adquirido os Lotus 24, carros que eram nada mais uma evolução dos Lotus 21, que tinha conseguido bons resultados principalmente pelas mãos de Stirling Moss- na equipe privada de Rob Walker que corria com a evolução 18/21- e o Team Lotus que tinha o oficial 21 na temporada de 61.
Acreditando que haviam comprado o que tinha de melhor da equipe Lotus, eles se decepcionaram ao ver que na frente do grid, na pole position para ser mais preciso, Jim Clark estava pilotando um carro mais baixo e esguio que os outros, com uma construção diferente dos demais. Ao invés de tubos formando uma "gaiola" Chapman fez um habitáculo para o piloto em uma peça só, assim este pilotaria numa posição mais reclinada. Os compósitos de combustiveis foram colocadas nas laterais do chassi e reforçadas por anteparos e o motor era um Conventry Climax de 1.498cc. Clark dominou boa parte da prova, mas acabou abandonando com problemas no motor Climax e Graham Hill herdou a vitória. Apenas Jim correu com o novo Lotus. Trevor Taylor, seu companheiro, utilizou o revisado Lotus 24 e terminou em segundo. Mas as impressões que o novo Lotus 25 tinha deixado eram as melhores e isso seria uma constante naquela temporada.
A idéia nasceu em um jantar. Colin Chapman conversou com Mike Costin, designer da Lotus, sobre o chassi monocoque e logo em seguida desenhou em guardanapos os primeiros esboços do novo carro. Em alguns meses o primeiro Fórmula-1 com chassi monocoque estava na pista e causando uma revolução na categoria. O conceito é seguido até hoje pelos construtores da F1 atual.
Livro sobre a grande revolução da temporada de 1962: o Lotus 25

Ainda na temporada de 1962 Jim Clark venceu suas três primeiras provas de F1 e também da Lotus 25 (Bélgica, Inglaterra e EUA). Isso deu a ele a chance de conquistar o seu primeiro título mundial na última etapa disputada em London East, Africa do Sul. Mas quando liderava e aproximava do seu campeonato, o motor Climax mais uma vez o deixou na mão e Graham Hill passou para vencer e garantir o seu, também, primeiro campeonato mundial pela BRM.
Para 1963 os problemas na Lotus 25 foram solucionados e Jim Clark dizimou a concorrencia ao vencer 7 provas (Bélgica, França, Holanda, Inglaterra, Itália, África do Sul e México) e conquistar o campeonato mundial de pilotos e de Construtores com a Lotus. A diferença de Clark para Graham Hill, segundo colocado, foi de 15 pontos. O uso do Lotus foi estendido até a temporada de 64, quando Jim venceu mais outras 3 provas (Holanda, Bélgica e Inglaterra) e mais uma vez perdeu o mundial por defeito no motor, agora o campeonato ficando nas mãos de John Surtees da Ferrari. Para a temporada de 1965 um novo Lotus, o 33, (uma evolução do 25) levou Jim Clark ao seu segundo e último título na F1.
Jim Clark (6) e Trevor Taylor (8) no GP da Holanda de 1963: o escocês venceu a prova e Taylor chegou m 10º

O Lotus 25 ainda seguiu sua vida útil até a temporada de 67, sempre em mãos de equipes privadas. O último 25 a alinhar para uma prova foi no GP da Holanda com Chris Irwin da Reg Parnell Racing. Completou a prova em sétimo lugar, duas voltas atrás do vencedor Jim Clark com a Lotus 49- Cosworth.
Coincidência ou não, mas foi a prova que iniciou o dominio dos Lotus 49-Cosworth na F1 e também da aposentadoria e desaparecimento da Lotus 25-Climax do cenário dos Grand Prix.




O primeiro título: na volta da vitória em Monza, 1963, Jim Clark ao volante do Lotus 25 com a qual venceu a prova e o campeonato, Colin Chapman o criador da máquina e Trvor Taylor log atrás.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Quase campeões do mundo

A lista que vou postar logo a seguir é de pilotos que deveriam ter ganhado pelo menos um título, mas por uma série de circunstâncias isso não foi concretizado. E é um time de respeito.


Peter Collins- Ao lado de Mike Hawthorn, Tony Brooks e Stirling Moss formavam o quarteto vitorioso da Inglaterra no final dos anos 50 que viviam atormentando o genial Fangio. Collins teve a chance de ser campeão em 1956 quando estava em terceiro na prova da Itália, mas decidiu entregar o carro para seu companheiro de equipe Fangio para que este vencesse o mundial. Foi um ato nobre, mas infelizmente o inglês não teria outra chance como esta.

Stirling Moss- Para alguns o grande pecado foi de Moss ter corrido contra Fangio. Ele perdeu 4 campeonatos para o argentino e depois que o mestre tinha se aposentado a chance era clara praa que ele vencesse em 1958, mas perderia mais uma vez agora para seu compatriota Hawthorn. Quando estava no auge de sua carreira e era talvez o melhor piloto do mundo, um acidente o fez encerrar a carreira em Goodwood, 1961.

Jacky Ickx- O belga era fantástico em circuitos dificeis, mas tinha talento de sobra para conseguir um campeonato mundial. E isso passou perto em 1972, em Monza última etapa daquela temporada, disputando o mundial contra Fittipaldi e Stewart. Mas quando liderava seu Ferrari abriu o bico e o título ficou para Emerson e sua Lotus.

Carlos Pace- Era um dos melhores na metade da década de 70, mas por um azar e outro nunca passou de uma só vitória (GP do Brasil de 1975), mas tinha todo o apoio de Bernie Eclestone, dono da Brabham. Quando um carro competitivo foi entregue a ele em 77, a tragédia abreviou esta oportunidade quando Moco faleceu num acidente de avião em abril daquele ano.

Ronnie Peterson- A sua velocidade crua e pura aliada a uma pilotagem acrobática cativavam a todos e isso fez de Ronnie um dos pilotos mais apreciados da década de setenta. Infelizmente todas essas qualidades não foram suficientes para que conquistasse um mundial. Foi vice em 71 com a March e em 78 repetiu a dose, mas faleceu após o acidente de Monza no mesmo ano.

Clay Regazzoni- Fora das pistas Regga era um dos pilotos mais camaradas do circo, mas dentro da pista defendia sua posição com total voracidade, chegando as vezes ser desleal. Em 74 disputou o campeonato palmo a palmo contra Emerson, mas perdeu o campeonato em Watkins Glen. Depois, em 75 e 76, foi superado impiedosamente por Lauda na Ferrari.

Carlos Reutemann- Melhor piloto argentino depois da era Famgio, Reutemann era tido como o garnde sucessor do mestre mas nunca conseguiu um título mundial, apesar de sempre dispor de ótimos carros. Em 1981 passou perto, mas perdeu para Nelson Piquet, que durante a prova extra-campeonato de Brasilia em 1975, trabalhou na Brabham como mecânico no carro do argentino. 

Gilles Villeneuve- Ele deveria ter ganho um mundial? Com certeza. O mais veloz piloto do ínicio da década de 80 passou perto de levar o mundial de 79, mas fez o jogo de equipe que a Ferrari pediu para que Scheckter levasse o título. Em 82 a Ferrari entregou a ele e Pironi um carro que poderia levar um dos dois ao título, mas o francês quebrou um acordo que ambos tinham feito antes da prova de Ímola de não atacar quem estivesse na frente do outro durante a prova. Pironi acabou vencendo a prova e enfurecendo o traído Villeneuve. Dai veio Zolder e o acidente fatal do grande Villeneuve.



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Barrichello na frente nos testes de hoje em Jerez

Em mais um dia de chuva em Jerez (caramba, até parece São Paulo!) Rubens Barrichello aproveitou o único momento de pista úmida e marcou o melhor tempo do dia. Massa terminou em 5º com sua Ferrari.
A chuva tem atrapalhado bastante os testes, o que levou a Sauber a nao entrar mais na pista hoje e assim De La Rosa deu apenas oito voltas.
Destaque para Vitaly Petrov, da Renault, que terminou em segundo. Kovalainen com sua Lotus bateu e danificou o bico do T127, no que se caracterizou no primeiro acidente do ano.

Buemi e sua Toro Rosso hoje em Jerez: Pouca água não acham?


Kovalainen não achou suficiente os crash tests da Lotus e ele foi conferir pessoalmente o resistência do bico do carro: Primeiro acidente do ano.

Testes de pré temporada - Dia 2
Circuito de Jerez De La Frontera - 18/02

1. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - 1min27s145 (98 voltas)
2. Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1min27s828 (56)
3. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min28s162 (70)
4. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min28s515 (71)
5. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min28s879 (92)
6. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber) - 1min29s691 (8)
7. Paul di Resta (ING/Force India) - 1min30s344 (33)
8. Timo Glock (ALE/Virgin) - 1min30s476 (72)
9. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - 1min30s666 (24)
10. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1min30s979 (7)
11. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1min32s678 (57)
12. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - 1min33s554 (30)

O vídeo abaixo é dos treinos de ontem, liderados por Vettel com sua Red Bull.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

GP do Egito, 1947



Esta prova foi realizada em 1947 num pequeno circuito de rua situado na cidade de El Gezirah, Cairo. Dezesseis pilotos, entre eles Ascari, Cortese, Taruffi participaram do evento. A corrida foi divida em 3 partes, sendo que as 2 primeiras eram disputadas por oito pilotos cada num total de 25 voltas num percurso curto de 1.480 Km (37 km ao todo). A terceira prova seria disputada pelos cinco primeiros de cada bateria e 50 voltas pelo mesmo percurso, totalizando 74 km.

Resultado da primeira prova:
1.Franco Cortese, 25 voltas em 23:244, 96,147 km/h.
2.Piero Dusio, 23:30,8
3.Mario Tadini, 24:14,2
4.Nello Pagani, 24:33
5.Ciro Basadonna, 24:38
6.Omobono Tenni
7.Giovanni Lurani
• DNF: Raymond de Saugé, acidente

Resultado da segunda prova:
1.Piero Taruffi, 25 voltas em 23:056, 97,451 km/h.
2.Alberto Ascari, 23:27,6
3.Dorino Serafini, 23:28,9
4.Sergio Baní, 23:43
5.Pietro Ghersi, 24:44
6 Antonio de Brivio
7.Marinotti
• DNF: Louis Chiron, vazamento de óleo

Na prova final, Taruffi saiu na frente mas perderia a prova após problemas no carburador do seu carro. A vitória ficou com Franco Cortese, que recebeu do rei Faruk um troféu em ouro puro. Eis a classificação final da prova:

1.Franco Cortese, 50 voltas em 45:49, 3, 98,2 km/h.
2.Alberto Ascari, 46:02, 1
3.Piero Taruffi, 46:03, 3
4.Pietro Dusio, 46:04, 4
5.Mario Tadini
6.Ciro Basadonna
7.Para Dorino Serafini
Volta mais rápida: Piero Taruffi, 51 ", 108.112 (?)
• DNF: Nello Pagani
• DNF: Sergio Baní
• DNF: Pietro Ghersi

Nesta prova todos os pilotos usaram o Cisitalia D46 e tiveram tratamento de reis, mas esta acabou sendo um desastre finaceiro o que acabou sepultando a pequena corrida.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A rejeitada de Maranello


Após uma disputa de título que ficou nas mãos de Emerson Fittipaldi e da Lotus em 1972, a Ferrari voltou-se para o ano de 73 disposta a recuperar o trono de campeã do mundo que lhe fugia desde 1964. Para isso encomendou ao seu projetista, Mauro Forghieri a construção do novo bólido para a próxima temporada.
O projetista italiano desenhou um carro bastante diferente das suas últimas criações. Seguindo a tendência dos carros cunha introduzido por Colin Chapman na Lotus 72, Forghieri passou os radiadores para as laterais do carro melhorando assim a distribuição de peso do carro, mas conservou a tomada de ar na dianteira que era larga e com uma leve curvatura para dentro.
Um novo jogo de suspensão com triângulos duplos, molas helicoidais e amortecedores Koni foram montados transversalmente atrás do motor Flat-12, que acabou sendo a única coisa remanescente do bom Ferrari 312B2, vice-campeão do mundo com Ickx em 72.
Jack Ickx em um dos vários testes da Spazzeneve em 1972/73: fracasso e piadinhas
O carro foi apresentado ao final daquela temporada. Mesmo com seu design um tanto quadradão, o carro não chamou tanta atenção. E as coisas pioraram quando seus pilotos, Jack Ickx e Arturo Merzario, testaram a nova 312B3 exaustivamente nos circuitos de Monza, Paul Ricard e Fiorano e os resultados ali alcançados foram desastrosos, levando Ickx a soltar uma piada sobre a nova criação: "É ótima para tosar os cabelos!" se referindo a dianteira do carro. Por causa desta frente envolvente, a imprensa italiana apelidou o carro de "Spazzaneve", o que em italiano significa Limpa neve.
Seguindo este fracasso, Forghieri saiu do comando técnico da Ferrari e sua criação foi tirada de cena, sem nunca ter corrido um só GP. Coincidiu também com a famosa crise técnica que assolou a Ferrari naquele ano de 73, fazendo com que a equipe ficasse de fora de alguns GPs para melhorar seu carro. Sandro Colombo e John Thompson assumiram o projeto da nova B3, mas que também acabou agravando ainda mais as coisas na Ferrari durante a temporada. Com isso, Forghieri foi trazido do seu exilio e modificou muito a B3 que voltou às corridas no GP da Áustria de 1973 conseguindo bons resultados.
O conceito da Spazzaneve foi usado por Forghieri, ironicamente, nas Ferraris seguintes: Ferrari B3 de 1974, e as Ferraris 312 T campeãs do mundo em 75 e 77 com Lauda.
A original foi vendida e passou por dois donos até ir parar na casa de leilões Bonham's, em Gstaad, Suiça.
O carro reapareceu no Historic Grand Prix Mônaco disputado em 2006. É normal ver este carro nos festivais de Goodwood, na Inglaterra.
O Ferrari Spazzaneve durante o Historic Grand Prix de Mônaco de 2006


Arturo Merzario, piloto da Ferrari em 72/73, matando as "saudades" da Spazzaneve durante o Goodwood Speed Festival de 2008

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Chuva em Jerez e melhor tempo para Rosberg

A segunda semana de testes coletivos da F1 antes do início da temporada começou com chuva no circuito de Jerez De La Frontera. E quem aproveitou e bem o único momento de pista seca foi Rosberg da Mercedes. O jovem alemão cravou o tempo de 1min20s927 na primeira hora de treino, que foi a única com pista seca. Assim ninguém mais pode alcançá-lo.
Buemi marcou o segundo tempo, seguido pelo outro alemão o novato Hulkenberg da Williams. Ele foi quem mais deu voltas no dia de hoje: 118 voltas.
Alonso ficou em quarto, frustrando um pouco a torcida espanhola que compareceu em peso para ver seu ídolo testar com a Ferrari F-10. Kobayashi colocou a Sauber em quinto na tabela.
Jenson Button testou a Mclaren MP4/25 com sensores que mediam a passagem do ar sobre o chassi e também o desgaste dos pneus. Ficou com o sexto tempo.
Liuzzi, estreando a Force India VJM03, terminou o dia em sétimo seguido de perto do também estreante Red Bull RB6 pilotado por Webber que ficou com a nona marca, atrás do Renault do já ameaçado Petrov.
Outra estréia nos testes foi da Virgin com seu modelo, o VR-01. Timo Glock foi o responsavel pela estréia, mas apenas usou o teste de hoje para um "shakedown" e ficou com décimo e último tempo, 17.807 mais lento que Rosberg.
Os treinos continuam amanhã.
O novo Red Bull RB6 foi apresentado antes dos testes de hoje em Jerez. No teste ficou em oitavo após o bólido ter apresentado um vazamento de óleo, mas Webber acredita que o carro tem potêncial para levar a equipe a brigar pelos títulos deste ano: "Eu acho que o time pode esperar resultados muito bons nesta temporada. Nós tivemos um ótimo ano em 2009 e não queremos piorar nosso desempenho. Temos alguns objetivos para conseguir, assim como as outras equipes"

Testes de pré-temporada- Dia 1
Cicrcuito de Jerez De La Frontera, 10/02/2010

1º Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min20s927
2º Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1min21s031
3º Nico Hülkenberg (ALE/Williams) - 1min22s243
4º Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min22s895
5º Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1min23s787
6º Jenson Button (ING/McLaren) - 1min24s947
7º Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - 1min24s968
8º Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1min25s440
9º Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min26s502
10º Timo Glock (ALE/Virgin Racing) - 1min38s734

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ferrari mais uma vez na frente. Agora com Alonso


A Ferrari foi dominante nos três dias de testes em Valência e hoje foi a vez de Alonso a andar com a F-10 e marcar o melhor tempo do dia e da semana: 1min11s470. Basicamente o posicionamento das equipes continuaram quase que inalteradas com relação aos dois últimos dias. Novamente a Sauber ficou em segundo com De La Rosa, em terceiro Schumi com Mercedes, quarto Alguersuari fazendo o melhor tempo da Toro Rosso na semana, quinto Button correndo com a MP4-25 pela primeira vez. Vitaly Petrov pela Renault e Hulkenberg pela Williams, também estrearam nos testes e ficaram em sexto e sétimo respectivamente.
Os testes voltam em 10 de fevereiro, no circuito de Jerez de La Frontera.

Button na Mclaren: Teste bem discreto para o campeão. Apenas o 5º na tabela de tempos.



Enquanto os caras se matavam nos testes em Valência, a Virgin lançava seu carro na Inglaterra com a presença dos pilotos Timo Glock e Lucas Di Grassi. O carro entra na pista de Silverstone amanhã para um shakedown.

Testes de Pré-Temporada- Dia 3
Circuito de Ricardo Tormo, Valência, 03/02/2010

1- Fernando Alonso (Ferrari)- 1m11s470
2- Pedro De La Rosa ( Sauber Ferrari)- 1m12s094
3- Michael Schumacehr (Mercedes)- 1m12s438
4- Jaime Alguersuari (Toro Rosso Ferrari)- 1m12s576
5- Jenson Button (Mclaren Mercedes)- 1m12s951
6- Vitaly Petrov (Renault)- 1m13s097
7- Nico Hulkenberg (Williams Cosworth) 1m13s669

Resultado geral dos três dias de testes em Valência:

1- Fernando Alonso (Ferrari)- 1m11s470 (quarta)
2- Felipe Massa (Ferrari) 1min11s722 (terça)
3- Kamui Kobayashi (Sauber) 1min12s056 (terça)
4- Pedro De La Rosa ( Sauber Ferrari)- 1m12s094 (quarta)
5- Lewis Hamilton (McLaren) 1min12s256 (terça)
6- Robert Kubica (Renault) 1min12s426 (terça)
7- Michael Schumacher (Mercedes)- 1m12s438 (quarta)
8- Felipe Massa (Ferrari) - 1min12s574 (segunda)
9- Jaime Alguersuari (Toro Rosso Ferrari)- 1m12s576 (quarta)
10- Pedro de la Rosa (BMW Sauber-Ferrari)- 1min12s784 (segunda)
11- Nico Rosberg (Mercedes) 1min12s899 (terça)
12- Michael Schumacher (Mercedes) - 1min12s947 (segunda)
13- Jenson Button (Mclaren Mercedes)- 1m12s951 (quarta)
14- Vitaly Petrov (Renault)- 1m13s097 (quarta)
15- Rubens Barrichello (Williams) 1min13s377 (terça)
16- Nico Rosberg (Mercedes)- 1min13s543 (segunda)
17- Nico Hulkenberg (Williams Cosworth) 1m13s669 (quarta)
18- Sebastian Buemi (Toro Rosso) 1min13s823 (terça)
19- Gary Paffett (McLaren-Mercedes)- 1min13s846s (segunda)
20- Rubens Barrichello (Williams-Cosworth) - 1min14s449 (segunda)
21- Sébastien Buemi (Toro Roso-Ferrari) - 1min14s762 (segunda)
22- Robert Kubica (Renault)- 1min15s (segunda)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Segundo dia de testes em Valência. Mais um domínio de Massa

Felipe Massa voltou a ser o mais rápido nos testes de Valência. Neste segundo dia ele marcou o tempo de 1m11s722, até agora o mais rápido dos dias dias de testes. Kamui Kobayashi da BMW Sauber-Ferrari (que salada doida!) repetiu o feito de De La Rosa e colocou-se em segundo.
Neste treino Lewis Hamilton pilotou o MP4-25 e terminou em terceiro. Robert Kubica teve uma melhora de performance com relação ao treino de ontem e fechou em 4º. Rosberg (Mercedes), Barrichello (Williams) e Buemi (Toro Rosso) completaram a tabela de tempos.
Amanhã será a a vez de Alonso (Ferrari), Button (Mclaren), Vitaly Petrov (Renault), Schumi (Mercedes), De La Rosa (Sauber) e Nico Hülkenberg (Williams) testarem seus bólidos.

Hamilton, em seu primeiro confronto com as rivais, ficou animado com a nova Mclaren: "Foi uma grande diferença se compararmos ao primeiro dia de testes do ano passado", disse o piloto, segundo o site Autosport. "Estou com uma boa sensação. Eu vigiei de perto o desenvolvimento do carro no fim de 2009, e fiquei muito animado quando entrei no carro hoje e vi os pontos nos quais melhoramos. Os problemas que eu tinha com o carro antigo eu não tive com este".

Testes de Pré-Temporada, dia 2
Circuito Ricardo Tormo, Valência, 3/02/2010

1. Felipe Massa (Ferrari) 1min11s722
2. Kamui Kobayashi (Sauber) 1min12s056
3. Lewis Hamilton (McLaren) 1min12s256
4. Robert Kubica (Renault) 1min12s426
5. Nico Rosberg (Mercedes) 1min12s899
6. Rubens Barrichello (Williams) 1min13s377
7. Sebastian Buemi (Toro Rosso) 1min13s823



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

E começou a pré-temporada com Massa liderando


Os tão aguardados testes de pré-temporada da F1 começaram. Com apenas 8 equipes treinando, o circuito de Ricardo Tormo recebeu os testes que foram dominados por Felipe Massa com sua Ferrari, que dominou as duas sessões de treinos. Ele foi o único a andar com Ferrari neste primeiro dia e marcou o tempo de 1m12s564, 0''220 mais veloz que Pedro De La Rosa que volta a pilotar oficialmente na F1 pela Sauber.
Os testes também foram palco para apresentação de novos carros. A Mercedes apresentou seu W01 e marcou o terceiro e quarto tempos com Schumi e Rosberg. Nico treinou na parte da manhã e entregou o carro para Michael na parte da tarde. O heptacampeão terminou 0''383 mais lento que o tempo de Massa. O novo Mercedes foi elogiado pelos dois pilotos.
Gary Paffety, piloto de testes da Mclaren, foi o único a treinar e treinar com o MP4-25 e fechou o dia em quinto.
A Williams, Toro Rosso e Renault apresentaram seus carros durante os testes. A equipe inglesa treinou apenas com Barrichello que terminou em sexto. Mas o novo carro, o FW32, apresentou problemas na parte eletrônica do acelerador e provocou a parada de Rubens na pista, forçando a bandeira vermelha.
Buemi pela Toro Rosso e Kubica pela Renault, ficaram em sétimo e oitavo respectivamente.
Os treinos continuarão amanhã na pista espanhola.

O novo Sauber C29. Foi muito bem no primeiro dia de testes, mas o carro ta lisinho sem nenhum patrocínio. Carro leve pra chamar grana???

Rosberg aprovou o novo Mercedes W01: “Foram boas. Foi bom ter guiado pela primeira vez depois de três meses. E a primeira impressão foi muito positiva, sem nenhum problema” , mas foi Schumacher quem fez o melhor tempo a tarde.

A Renault tentou resgatar o seu passado com as novas cores em preto e amarelo, originais dos primeiros Renaults-Turbo das décadas de 70/80. O vermelho vem da petrolifera Total. Kubica foi o único a andar e fechar em oitavo.

O primeiro carro construido por pela Toro Rosso. Mas basicamente é o mesmo carro do ano passado, claro, com algumas evoluções.

O FW-32 da Williams estreou pelas mãos de Barrichello e acabou em sexto no geral após um problema no acelerador.

Resultado do teste
Circuito Ricardo Tormo, Valência, 1/02/2010


1. Felipe Massa (Ferrari) - 1min12s574
2. Pedro de la Rosa (BMW Sauber-Ferrari)- 1min12s784
3. Michael Schumacher (Mercedes) - 1min12s947
4. Nico Rosberg (Mercedes)- 1min13s543
5. Gary Paffett (McLaren-Mercedes)- 1min13s846s
6. Rubens Barrichello (Williams-Cosworth) - 1min14s449
7. Sébastien Buemi (Toro Roso-Ferrari) - 1min14s762
8. Robert Kubica (Renault)- 1min15s



4 Horas de Goiânia - Uma estreia e tanto para Renan Guerra e Marco Pisani

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