sábado, 30 de abril de 2011

Big Crashes: Eurocup Megane e F-Renault 2.0- Spa Francorchamps

A Eau Rouge esteve movimentada hoje numa das estapas dos campeonatos europeus de F-Renault 2.0 e Megane. No primeiro vídeo o Megane do piloto holandês Bas Schothorst, tem o eixo traseiro esquerdo quebrado na subida da curva e acaba rodando e batendo no lado interno. No segundo vídeo um ato de coragem quando dois pilotos da F-Renault 2.0 tentam dividir, lado a lado, a subida da Eau Rouge. Resultado: um deles acaba rodando e sendo acertadoi em seguida quando já estava no topo. Logo após, Timmy Hansen encosta seu carro na área de escape interna e quando se preparava para voltar à pista, outro carro acaba acertando-o na traseira e decolando. O detalhe bizarro é que a corrida já estava em safety car naquele momento.Já os pilotos, envolvidos em todos estes acidentes, nada sofreram.






quarta-feira, 27 de abril de 2011

Foto 12: Suecos em ação

Peterson não aliviou um milímetro para o seu conterrâneo Gunnar Nilsson, e o piloto da Lotus acabou rodando, batendo nos guard-rails e abandonando a corrida na 9ª volta. Peterson completou a prova, três voltas atrás do vencedor James Hunt. A foto é do GP dos EUA de 1977, disputado em Watkins Glen.

Sobre Barrichello e a Williams

Domingo estava vagueando pelo Twitter quando vi o link do post que o amigo Paulo Alexandre Teixeira, o Speeder76 do ótimo Continental Circus,  deixou por lá sobre a sua análise do mau começo de temporada da Williams. Junto do link, ele observou o comentário de um dos seus leitores onde este detonava Barrichello como perdedor e culpado pelo péssimo início de ano do time de Frank Williams. Acho que está mais do que na hora de eu falar um tanto sobre este assunto.
Primeiramente não sou fã do Rubens e nem desço o pau como a maioria faz, como se o pobre fosse um judas no sábado de aleluia. De alguma forma isso me desarma para sobre o veterano piloto. Sei que Rubens falou algumas asneiras no decorrer dos seus longos 18 anos de F1 e que também sempre alimentou algo que ele, e todos nós sabíamos e sabemos, que não será campeão do mundo. Sem contar em certas ocasiões em que a vitória estava distante, difícil e até, na maioria das vezes no seus tempos de Ferrari, impossível de ser alcançada, ele sempre prometeu consegui-lá com todo seu esforço. Essa sua autoconfiança exagerada sempre inflou a torcida em várias ocasiões e assim que o resultado não vinha, por algum motivo, a primeira coisa a ser lembrada  era de se fazer chacotas com o sobrenome do piloto, como Burrinho, Rubens Pé de Chinelo entre outras. Foi por esse motivo, de sempre acreditar que podia, é que Rubens caiu na armadilha que a imprensa, em especial a Globo, armou que foi querer transformá-lo num novo Senna. Barrichello mergulhou de cabeça e pilotando um Jordan Peugeot, que era o sexto melhor carro do grid de 1995, tentou ser o que não podia: um novo ídolo brasileiro na F1. O que conseguiu de melhor naquele ano, foi uma segunda posição em Montreal e só. Ele já era alvo de piadas e ao meu ver, isso piorou muito após seus inúmeros erros em 96. Dai foi a gota d'água para que ele caísse de vez na boca dos comediantes e do povo brasileiro como a grande piada do esporte nacional. Seus tempos na Ferrari, só alimentaram ainda mais este tipo de chacota principalmente após o lance do GP da Áustria de 2002 onde teve que entregar a primeira posição para Schumi.
Por outro lado, Barrichello conseguiu suas tão sonhadas vitórias e algumas com performances tão eletrizantes quanto as de Schumi. Hockenheim 2000 e Silverstone 2003 são os dois melhores exemplos. Foi por duas vezes vice campeão, em 2002 e 2004, perdendo para o imbatível Michael. Num país qualquer, esses resultados teriam sido festejados. Mas aqui no Brasil, onde não apoiamos nada, queremos apenas o primeiro lugar. O governo federal não destina um vintem para o esporte a motor aqui no país e nem ajuda os pilotos que estão lá fora. Assim foi o caso de Rubens e de tantos outros pilotos que saíram, saem e ainda vão sair daqui para tentar um lugar ao sol. Se chegarem lá e fizerem algo de bom na F1 ou em qualquer categoria que vão correr e até mesmo se não fizerem, não temos que julgá-los. Barrichello está na sua 19ª temporada completa de F1. Velho demais para correr? Acho que não. Tantos pilotos na NASCAR que correm há décadas e nem é jogada na mesa a sua idade quando vão contratá-los. Rubens está na F1 ainda por gostar de fazer o que a vida lhe proporcionou, que foi viver de automobilismo. Pego como exemplo uma reportagem que passou em algum canal daqui do Brasil, sobre um senhor, já idoso, com quase ou mais de 80 anos que ia religiosamente para seu serviço todos os dias há mais de 60 anos. Havia entrado ainda adolescente, construiu sua vida ali dentro e aposentou-se na mesma fábrica de autopeças. Quando lhe perguntaram o porque de ainda estar trabalhando após tanto tempo, mesmo estando aposentado, ele foi simples e direto: "trabalho por que gosto e é o que sei fazer. Se sair daqui não terei mais nenhum sentido na minha vida". Para o Rubens, essa é a explicação por estar ainda na F1. Schumi, mesmo levando uma lavada histórica de Rosberg, voltou porque ama o que faz. Mas não está competitivo o suficiente por ter ficado tanto tempo fora da categoria. Barrichello ainda está em forma e digo, se estivesse pilotando um Renault Lotus, teria marcado pontos nesta temporada estando altamente competitivo ainda. A Williams o contratou por sua experiência e o time sabe bem que o FW33 não é um carro dos sonhos, mas sim um pesadelo que vem tirando o sono de todos por lá. Nem mesmo Hulkenberg, que citaram no comentário, não daria jeito nenhum. Aliás, ninguém daria ou dará jeito naquele carro. Rubens é apenas um piloto bom, cauteloso e bom acertador. Não um milagreiro.
Com relação à Williams, é penoso você ver o time vagueando por posições intermediárias e quase do fundo do pelotão. Mas sabe-se que o time, após a saída de Adrian Newey em 97, cairia de produção se não achasse alguém do mesmo calibre para ajudar Head na construção dos carros. Eles tiveram um breve sucesso nos anos 2000 durante a sua parceria com a BMW, mas ficou por isso. Os alemães rumaram para a Sauber em 2006 e o time de Groove ficou dependente, primeiramente da Toyota e desde 2008 ficando a dispor dos propulsores Cosworth. Com a BMW podiam ter conseguido algo caso não tivesse Frank batido o pé e não aceitado a ajuda deles à partir de 2005. 
A base no qual se ergueu a Williams foi o dela ter sempre aperfeiçoado as inovações tecnológicas introduzidas por outros times, como o efeito solo e a suspensão ativa da Lotus. Head trabalhou fundo no FW07 e criou um bólido que assombrou todos em Silverstone 1979 e que daria o título para Alan Jones no ano seguinte. Com a suspensão ativa, desenvolvida pela Lotus em 87, eles aperfeiçoaram e juntando a outro montante de tecnologias, criaram as jóias que foi o veloz FW14 de 91; o destruidor FW14B de 92 e o marcante FW15 de 93. Foram crias, que sob a batuta de Newey e Head, e tendo Mansell e Prost no ao volante dos bólidos, levaram a equipe ao olimpo da categoria. Mesmo sem eletrônica, mas com carros ótimos e eficientes, eles foram fortes até 1997.
Siceramente eles caminham para um lugar para onde não deveriam e nem devem ir, que é o fundo do poço. E eles buscaram Barrichello para ajudar. Se vai dar certo, ninguém saberá. Mas a princípio, respeite-os. Só isso já basta.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

GP da França, 1932

O vídeo abaixo é da sexta etapa do campeonato Grand Prix de 1932. Temporada que foi dominada totalmente pelos Alfas Romeo Tipo B, pilotadas pelos mestres Nuvolari e Caracciola. O video retrata o 24º GP do ACF disputado no veloz circuito de Reims. Nuvolari venceu a prova seguido por Caracciola e Borzacchini, seus companheiros de Alfa Romeo.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

F1 Battles: Arnoux vs Rosberg vs Bellof vs De Angelis, GP da Bélgica 1984


Visto em primeiro plano, a briga entre Rosberg e Arnoux pela sexta posição posição no GP belga, disputado em Zolder, durou pouco. Arnoux ultrapassou o finlandês da Williams após alguma voltas de intensa batalha. Com um carro mais rápido, o francês com sua Ferrari chegou rapidamente em outra disputa que tinha Bellof e De Angelis duelando pela quinta posição. René não teve dificuldade em ultrapassar os dois contendores, talvez estes com problemas de pneus ou seja lá o que for. Mas o mais belo foi a manobra de Rosberg, que entrou colado no câmbio do Tyrrell de Stefan ultrapassando-o por fora no meio da reta. Keke deslocou-se rápido para a esquerda e mergulhou por dentro para passar De Angelis. Foi uma bela manobra.
Arnoux fechou em terceiro, seguido por Rosberg e De Angelis. Bellof fechou em sexto,mas devido a exclusão de todos os resultados da Tyrrell naquela temporada por ter usado combustível adulterado por todo aquele ano, é Senna quem aparece em sexto com sua Toleman nos resultados oficiais da FIA.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Foto 11: Qual o problema Rindt?

A maior preocupação de Rindt com relação aos Lotus eram a sua resistência. Não é à toa que bateu de frente várias vezes com Colin Chapman questionando o mago sobre essa sua preocupação. Rindt tinha razão em preocupar-se: tinha sentido na pele a fragilidade do monocoque do Lotus 49, ao ficar prensado na ferragens após o acidente em Montjuich Park, 1969. Na foto acima, retratada no boxes de Jarama, durante o fim de semana do GP da Espanha de 1970, Jochen e Chapman conversam enquanto que o inglês observa a suspensão traseira direita da sua jóia, o Lotus 72. 
Jochen não completou a prova por problemas na ingnição, vindo abandonar na volta 9. Ele ainda sagrou-se campeão daquela temporada, mesmo depois de morto. Se estivesse vivo completaria, hoje, 69 anos. Parabéns a um dos mestres do contra-esterço.

Foto 1039 - Bernd Rosemeyer, Roosevelt Raceway 1937

  (Foto: Adam Gawliczek)  Um momento de descontração antes do embate dos europeus vs americanos pela 13ª edição da Vanderbilt Cup, realizada...