segunda-feira, 16 de maio de 2011

Foto 14: A primeira e a última

Como ontem não tive tempo de colocar algo para homenagear Elio de Angelis, que completou ontem 25 anos do seu falecimento, ai fica a foto da chegada do GP da Áustria de 1982 onde ele conquistou sua primeira vitória chegando milésimos à frente de Rosberg. E de quebra fica última cena, uma das mais folclóricas da história da F1, que é o boné ao alto de Chapman ao comemorar pela última vez uma vitória do seu Team Lotus. Ele morreria (?) ao final daquele ano. 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Garotas da F1- GP da Turquia

E não será apenas do GP turco que sentirei saudades. Sem sombra de dúvida...

F1 Battles: Jacques Laffite vs Rene Arnoux, GP da Àustria 1981


Apenas para comemorar a reinauguração de um dos mais belos circuitos em que a F1 já realizou corridas, eis um duelo entre Laffite e Arnoux durante o GP da Áustria de 1981 disputado no veloz circuito de Osterreichring (que já foi chamado de Zeltweg e A1-Ring). A vitória ficou com Laffite, seguido por Arnoux e Piquet.
A sua reabertura será neste domingo com presença de Vettel, Webber, Loeb e de outros tantos que defendem as cores da bebida energética no automobilismo. A pista foi comprada por Dietrich Mateschitz em 2004 e levará o nome de Red Bull Ring. Boa sorte ao novo ciclo deste velho circuito.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Foto 13: Favela

Até este tipo de imagem desapareceu da F1 ao passar dos tempos. A foto é da curva Acqua Mineralle, tirada durante o GP de San Marino de 1990.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

GP da Turquia- Corrida- 4ª Etapa

A chegada da F1 à Europa não mudou em nada o panorama visto nas últimas três etapas. Até digo que pela performance apresentada no domingo em Istambul Park, será complicado alguém fazer frente à Vettel caso não tenha um fator que mude o curso desta história. Ele desapareceu na frente após uma largada tranqüila, sem problemas, para garantir sua terceira vitória em 4 corridas disputadas até aqui. Ele pareceu estar imune a todos os problemas enfrentados pelos demais concorrentes, que sofreram à beça com os pneus que se desgastavam excessivamente. Isso acabou sendo um uppercut nas equipes que apostavam num clima mais frio, já que a sexta-feira fora de tempo ruim e o sol do sábado e domingo acabou por mudar todas as estratégias de paradas. E isto serviu para que tivéssemos uma corrida com vários duelos interessantes e intensos por diversas posições.
Mesmo com uma corrida à parte de Vettel, podemos contemplar disputas memoráveis. Button VS Hamilton, Massa Vs Rosberg, Alonso Vs Webber, Button Vs Massa, Kobayashi Vs Schumi, foram alguns que abrilhantaram a prova turca. Claro que devemos muito aos pneus e a asa móvel por estes momentos, mas acredito que mesmo sem o subterfúgio da asa poderíamos ter uma série de ultrapassagens. Os pneus se desgastaram de tal forma que os pilotos perdiam tração facilmente nas saídas de curvas e isso proporcionava a aproximação do piloto de trás com facilidade. Em um dos duelos entre Massa e Rosberg ficou claro isso. O brasileiro perseguiu o alemão por toda a curva 8 praticamente colado e foi efetuar a ultrapassagem em um ponto muito pouco usado, que é no final da reta que antecede o “S” antes da reta de uso da asa móvel. Se bem que Massa não pode segurá-lo logo em seguida, perdendo a posição novamente para Nico. A maioria dos pilotos parou nos boxes quatro vezes. Apenas Button e Barrichello, que pararam três vezes, acabaram perdendo posições, pois seus pneus duros não agüentaram o ritmo final frente ao demais que usavam pneus macios ou duros novos na parte final da corrida. Valeu pela ousadia deles, mas não deu certo assim como já havia sido certo a escolha de Vettel em Xangai de parar apenas 2 vezes contra três da concorrência. Acredito que em situações como esta da Turquia, onde Button e Barrichello apostaram em uma parada a menos que o restante é melhor sacrificar o Q3 usando um jogo de pneus duros e fazer um stint mais longo na corrida e assim terá dois jogos de pneus moles para a parte final da prova. Como o pneu duro tem uma longevidade de até 30 voltas, mesmo podendo se desgastar antes dessa previsão é uma aposta a ser levada em diante.
A prova foi boa para Alonso, que pode conseguir o primeiro pódio para a Ferrari neste ano. E o melhor: seguiu de perto Webber, com quem duelou pela segunda posição na parte final da prova. A Ferrari saiu satisfeita e só não marcou pontos com os segundo carro, porque Massa caiu de rendimento durante a prova e terminou em 11º após ter passado todo o tempo entre os pontuáveis. Rosberg fez outra bela corrida e mostra que a Mercedes já está no encalço da Mclaren nos treinos e pelo menos, nas corridas, pode incomodá-los como fez ontem em Istambul. Destaco também a prova de recuperação e o alto número de ultrapassagens de Kamui Kobayashi, que largou em 22º após ter perdido todo o treino de classificação devido um problema a bomba de combustível. Só Schumi levou, pelo menos, três ultrapassagens do japonês. A jornada da Mclaren não foi tão proveitosa: Hamilton vagueou entre a quarta e a sétima posição na corrida e logo com dez voltas de corrida, seus pneus já haviam se degradado, assim como o de Massa. E isto se repetiu em outras oportunidades na corrida que acabou privando-o pela briga por um lugar no pódio. Button, por certo momento, pareceu tentar um bote contra Vettel ao optar por apenas três paradas. Até funcionaria em outros tempos, mas o desgaste brutal destes Pirelli detona qualquer tipo de estratégia ousada e nem mesmo ele, que consegue preservar tão bem os pneus, foi páreo para isso e despencou de quarto para sexto na corrida.
Catalunha, circuito de Montmeló, será a próxima parada para a F1 realizar o GP da Espanha. E a pista é conhecida por ser historicamente dominada por carros construídos por Newey. Foi assim nos tempos da Williams e Mclaren e no ano passado e Webber venceu ano passado com folga. E o resultado de ontem em Istambul pode repertir-se com total folga em Montmeló. E para o Istambul Park fica desde já minhas saudades do mais belo e completo circuito dos muitos já construídos por Tilke. A curva 8 já é histórica.

Resultado Final
Grande Prêmio da Turquia
Circuito de Istambul Park- Istambul
8/5/2011- 4ª Etapa

1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1h30min17s558
2. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 8s807
3. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 10s075
4. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 40s232
5. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 47s539
6. Jenson Button (ING/McLaren) - 59s431
7. Nick Heidfeld (ALE/Renault) - 1min00s857
8. Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1min08s168
9. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1min09s300
10. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1min18s000
11. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min19s800
12. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1min25s400
13. Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1 volta
14. Sergio Perez (MEX/Sauber) - a 1 volta
15. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - a 1 volta
16. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta
17. Pastor Maldonado (VEM/Williams) - a 1 volta
18. Jarno Trulli (ITA/Lotus) - a 1 volta
19. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - a 2 voltas
20. Jerome D'Ambrosio (BEL/Virgin) - a 2 voltas
21. Narain Karthikeyan (IND/Hispania) - a 3 voltas
22. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) - a 5 voltas

Não Completaram
Paul Di Resta (ESC/Force India)
Timo Glock (ALE/Virgin)

sábado, 7 de maio de 2011

GP da Turquia- Classificação- 4ª Etapa

Ao cruzar a linha de chegada e cravar um excepcional tempo de 1'25''049, tendo Webber na segunda posição com 0''405 décimos de desvantagem, Vettel se deu ao luxo de encostar seu carro na garagem e assistir pela TV os seus rivais se matarem para chegar ao menos perto. Mak tambémk acompanhou Sebastian e nem foi pra pista após marcar a segunda posição. Resumindo, foi um classicatório fácil para o duo da Red Bull em Istambul Park.
Nem as Mclarens, que tem duelado com eles nos últimos GPs, conseguiram incomodá-los. Hamilton ficou em quarto enquanto que Button marcou o sexto tempo. Os intrusos Rosberg e Alonso, furaram o bloqueio e se enfiaram no meio dos favoritos com o alemão marcando o terceiro tempo e o espanhol o quinto. Massa sairá em décimo, sendo que abortou para ter ao menos um jogo de pneus macios já que usou um deles no Q1, quando foi o mais rápido.
Olhando o grid, sem dúvida é uma prova para Vettel largar bem e desaparecer na frente. Tendo Webber em segundo facilita bastante, mas não é de se surpreender caso o australiano pule na frente e protagonize um duelo como o do ano passado, onde os dois enroscaram rodas e entregaram para a Mclaren um dobradinha. A chuva pode embaralhar e ajudar a Mclaren, afinal seu treino não foi dos melhores e seus pilotos terão que batalhar contra Rosberg e Alonso. E isso não será tarefa fácil. Rosberg esteve no páreo pela vitória em Shangai e só perdeu por causa da estratégia que não deu certo, enquanto que Alonso precisa de um resultado melhor até para animar o ambiente na Ferrari que tem sido tenso nas últimas semanas. Massa não é de se esperar muito dele, apesar de conhecer bem o circuito turco. Legal foi ter visto Barrcichello com chances de ir para a Q3, quando foi superado no final da Q2 por Heidfeld. Largará em 11º. 

GRID DE LARGADA PARA O GP DA TURQUIA- 4ª ETAPA

Q3
1. Sebastian Vettel - Red Bull 1min25s049
2. Mark Webber - Red Bull - 1min25s454
3. Nico Rosberg - Mercedes - 1min25s574
4. Lewis Hamilton - McLaren - 1min25s595
5. Fernando Alonso - Ferrari - 1min25s851
6. Jenson Button - McLaren - 1min25s982
7. Vitaly Petrov - Lotus Renault - 1min26s296
8. Michael Schumacher - Mercedes - 1min26s646
9. Nick Heidfeld - Lotus Renault - 1min26s659
10. Felipe Massa - Ferrari - sem tempo
Q2:
11. Rubens Barrichello - Williams - 1min26s764
12. Adrian Sutil - Force India - 1min27s027
13. Paul di Resta - Force India - 1min27s145
14. Pastor Maldonado - Williams - 1min27s236
15. Sergio Perez - Sauber - 1min27s244
16. Sebastien Buemi - Toro Rosso - 1min27s255
17. Jaime Alguersuari - Toro Rosso - 1min27s572
Q1:
18. Heikki Kovalainen - Team Lotus - 1min28s780
19. Jarno Trulli - Team Lotus - 1min31s119
20. Jerome D'Ambrosio - Virgin - 1min30s445
21. Vitantonio Liuzzi - Hispania - 1min30s692
22. Timo Glock - Virgin - 1min30s813
23. Narain Karthikeyan - Hispania - 1min31s564
24. Kamui Kobayashi - Sauber - sem tempo

terça-feira, 3 de maio de 2011

GT Brasil- Anhembi- 2ª Etapa

A segunda rodada dupla do GT Brasil revelou algo que já estava mais do certo que iria acontecer, mais cedo ou mais tarde: a vitória do Corvete. E não foi apenas uma vitória, mas sim duas com Pedro Queirolo. E de quebra ainda fez a pole para a segunda corrida disputada no domingo.
No sábado Queirolo partiu da oitava posição e foi subindo de posições com uma boa dose de arrojo, não se intimidando com os adversários. Mas talvez a vitória ficasse difícil, pois Daniel Serra com a Ferrari 458 estava fabuloso com uma tocada de mestre tirando o máximo da nova máquina. Mas após a as paradas obrigatórias para troca de pilotos, a sorte virou para o piloto da Corvete que já estava num bom terceiro lugar. Chico Longo assumiu o comando da Ferrari, mas em pouco tempo rodou e deixou a primeira posição para o Lamborghini de Hahn/Khodair, com Queirolo logo em seguida. As últimas voltas foram de total ataque do Corvete sobre o Lamborghini. Hahn defendendeu-se como pode e faltando três volta para o fim, Pedro conseguiu assumir a ponta da corrida para vencer a sua primeira prova no GT assim como o da Corvete.
No domingo pela manhã, Queirolo partiu da pole e teve que duelar na primeira parte da corrida contra os Ford GT de Stumpf/Brito e Boni/Moro sendo ultrapassando por ambos. Com a parada nos boxes, Queirolo reassumiu a liderança e pode manter uma confortável diferença de 8 segundos sobre Valdeno Brito que sofria com a falta de freios no Ford.
Na GT4 as duas vitórias ficaram para a dupla Cristiano Federico/Caio Lara Rezende, sendo no domingo tiveram que disputar a vitória conta Otávio Mesquita que acabou errando no final da reta do sambódramo e abandonando, após bater na barreira de pneus.
A força mostrada pelo Corvete no Anhembi já havia sido vista em Interlagos durante a primeira etapa,mas os problemas de juventude deste carro ainda vão atrapalhá-los neste início de campeonato. Desta vez o problema foi com Sperafico/Dahruj, que nem completaram a corrida do sábado. A Ferrari 458 é magnífica, mas confesso que só o Daniel Serra não é o suficiente para levar este carro as vitórias. Longo errou feio no sábado ao pegar o carro em primeiro e rodar poucas voltas depois de ter assumido o volante do carro. Os Ford GTs dispensam comentários, principalmente da dupla Brito/Stumpf que estão sempre brigando pelas vitórias. No domingo, em especial, tinham chances de sobra para vencerem se não fosse o problema de freio. Esta corrida serviu para marcar a despedida do Audi R8 LMS de Xandi/Xandynho Negrão. O carro venceu três corridas das seis que disputou, mas mesmo com um currículo tão bom, o velho Negrão preferiu trocá-lo por achar que a vitórias foram mais por obra do acaso do que pelo desempenho do bólido alemão. Eles usarão na próxima etapa o Lamborghini LP600 que já venceu a corrida um de Interlagos neste ano, com Khodair/Hahn.
Na GT4 nada de novidades: os Ferrari 430 Challenger ainda são fortes e os únicos adversários que podem barrá-los são os Aston Martin Vantage, que não andaram nesta etapa. Os Gineta são fortes, mas confesso que terão que pegar uma jornada muito boa para barrar as Ferraris.
A próxima etapa será em Curitiba, nos dias 20, 21 e 22 de maio.

Foto 1039 - Bernd Rosemeyer, Roosevelt Raceway 1937

  (Foto: Adam Gawliczek)  Um momento de descontração antes do embate dos europeus vs americanos pela 13ª edição da Vanderbilt Cup, realizada...