quinta-feira, 30 de junho de 2011

F1 Battles: Alain Prost vs Nigel Mansel- GP da França 1991


Não foi uma grande temporada da Ferrari naquele ano e fora, também, uma das piores, senão a pior, da carreira de Alain Prost na F1. Mas no GP da França o velho professor desfilou sua classe ao duelar com o já poderoso, mas problemático, FW14 de Nigel Mansell naquele GP pela liderança. Ele perdeu ambas, claro, no que ficou marcado como o melhor desempenho de um Ferrari no ano. Por desavenças com Cesare Fiorio, então chefe de equipe da Scuderia, Alain saiu antes do tempo da equipe e nem chegou a disputar o GP da Austrália, o último daquela temporada.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Foto 23: Scheckter e o Cosworth

Enquanto que 1977 havia sido um ano de conto de fadas para o Team Wolf, com Jody Scheckter ao volante do belo WR1 conquistando um vice-campeonato, a temporada de 78 não era das melhores: Scheckter havia batido nas três primeiras provas do campeonato (Argentina, Brasil e Àfrica do Sul) e agora estava em Long Beach para tentar seus primeiros pontos. Mas a foto acima indica que o motor Cosworth não estava nem um pouco afim de funcionar, e num gesto tipicamente italiano, Jody esbravejou com o pobre propulsor algo como "Perché non funziona, il motore di merda!". O motor funcionou, claro, e deu a Scheckter a chance de disputar as primeiras posições no GP americano. Mas o sul africano pôs tudo a perder na volta 59, quando abandonou a prova após uma batida. 
Jody ainda terminou aquela temporada na 7ª posição, com 24 pontos. Em 1979 ele estaria na Ferrari para ser campeão da F1 pela única vez na carreira.

terça-feira, 28 de junho de 2011

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Foto 22: As 24 Horas de Suindinum

Passadas três semanas das 24 Horas de Le Mans, deixo lhes uma tira de um dos melhores quadrinhos de toda a história: do gaulês Asterix. Esta tira é do livro "A Foice de Ouro", onde conta a história que Asterix e Obelix foram a Lutécia buscar uma foice para o druida Panoramix. Mas ao chegar lá Amerix, que é principal artesão dessas foices, fora capturado por contrabandistas que cobrariam preços abusivos por foices feitas por ele, diretamente de um cativeiro subterrâneo. Bom, o resto da história, para quem conhece esse clássico, é que rola muita pancadaria e diversão por parte desta dupla. Mas o que destaco aqui é esta tira onde é retrada as 24 Horas de Le Mans como as "24 Horas de Suindinum" para carros de bois. Uma sacada e tanto de René Goscinny e Albert Uderzo que homenagearam esta grande prova de endurance.

GT Brasil- Santa Cruz do Sul- 4ª Etapa

Foi um desempenho de mestres em Santa Cruz do Sul. É a única coisa que vem à cabeça de quam viu as vitórias da dupla Valdeno Brito/ Matheus Stumpf a bordo do Ford GT #7. Além de marcar as poles para as duas provas, venceu-as de um modo tão dominante que até podemos dizer que se serão batidas tão facilmente nas próximas etapas.
A única oposição que Brito/ Stumpf sofreram foi de Daniel Serra na primeira parte da corrida do sábado, quando ele colocou a sua Ferrari 458 #19 na cola do Ford GT. Mas após as paradas de box, as coisas voltaram ao normal com Valdeno continuando na liderança da corrida e abrindo boa vantagem para Chico Longo, que estava no comando da Ferrari #19, para garantir a segunda vitória do duo na temporada. De se destacar também a bela prova de recuperação de Cleber Faria na Lamborghini LP 600 #30 que subiu de sexto para terceiro nas últimas voltas e por pouco, muito pouco, não passou a segundo após pressionar Longo nas duas últimas voltas. Após o final da prova, durante a vistoria técnica, foi constatado que a Ferrari de Serra/ Longo estava 6kg abaixo do permitido, sendo assim desclassificados do resultado final. No domingo nada de diferente. Brito liderou fácil e entregou o carro para Stumpf levar para a vitória com mais de 13 segundo de vantagem sobre o segundo colocado, a dupla Rafael Derani/ Claudio Ricci (Ferrari 458 #3).
Na GT4 uma festa e tanto para Otávio Mesquita, que venceu a sua primeira corrida na categoria ao assumir a liderança na última volta após ultrapassar a Ferrari 430 Challenge de Caio Lara Rezende/ Cristiano Federico. No domingo William Freire, após assumir o comando da Ginetta G50 de Marçal Melo, levou o pequeno carro a mais uma vitória, a terceira da dupla no ano, após vencer uma bom duelo com  a Ferrari da dupla Rezende/ Federico.
As mudanças introduzidas em alguns carros da GT3 na etapa passada, em Curitiba, deu a Ford a chance de subir ainda mais no campeonato. Mas de toda forma não podem se descuidar das novas Ferraris F458 das duplas Serra/ Longo e Ricci/ Derani, que já mostraram desempenhos satisfatórios em Santa Cruz. As Lamborghinis não tiveram um bom certame. Na quinta a Lamborghini de Xandy/ Xandinho Negrão teve principio de incêndio e na prova não foram tão perfeitos, enquanto que a outra Lamborghini favorita, da dupla Khodair Hahn, tiveram um desempenho tímido no sábado e no domingo um acidente os alejaram da prova após Hahn acabar batendo na Ginetta de Carlos Burza/ Leornardo Burti. Os Corvetes também não estiveram numa boa jornada: Queirolo foi oitavo na primeira prova e tomou um Drive Through na segunda corrida, fechando em nono com uma volta de atraso. O outro Corvete da dupla Sperafico/ Dharuj foram décimo no sábado e quinto no domingo. Mas pelo que se viu, a pista gaúcha não foi tão gentil com estes carros assim como os Vipers, que mais uma vez, não foram bem.
Na GT4 a briga tem sido mais pesada. Por mais que as Ferraris 430 Challenge pareçam ainda intocáveis, os Ginettas G50, em especial da dupla Melo/ Freire, já está no encalço deles e a tendência é que a briga fique mais acirrada. Os Maseratis Gran Sport já estrearam mas pela juventude, ainda não serão páreo para os demais. Mas podem apostar que serão, em breve, os carros mais temidos do grid da GT4. A melhor posição de um destes carros foi da dupla Valter Rossete/ Fabio Greco, que finalizaram a prova de domingo na quinta posição.
A próxima será em Curitiba nos dias 22, 23 e 24 de julho.

RESULTADOS: CORRIDA 1- SANTA CRUZ DO SUL 25/6/2011

GT3:

1º) 7 - V.Brito/M.Stumpf (FO, PB/RS), 33 voltas em 51:09.245 (média de 136,63 km/h)
2º) 30 - Cleber Faria (LA , SP), a 7.568
3º) 9 - X.Negrão/X.Negrão (LA , SP/SP), a 7.953
4º) 16 - M.Hahn/A.Khodair (LA , SP/SP), a 8.625
5º) 3 - R.Derani/C.Ricci (FE , SP/RS), a 8.650
6º) 13 - Pedro Queirolo (CO , SP), a 8.910
7º) 61 - F.Croce/D.Croce (VI , SP/SP), a 22.524
8º) 33 - B.Garfinkel/R.Mauricio (LA , SP/SP), a 28.906
9º) 105 - V.Faria/R.Guerra (LA , SP/SP), a 31.030
10º) 8 - C.Dahruj/R.Sperafico (CO , SP/PR), a 1:02.978
11º) 20 - Wagner Ebrahim (VI , PR), a 2 voltas
12º) 18 - F.Poeta/A.Toso (LA , RS/RS), a 2 voltas
13º) 75 - H.Assunção/R.Kastropil (VI , SP), a 5 voltas

GT4:

1º) 51 - Otavio Mesquita (FC , SP)
2º) 72 - C.Federico/C.Lara (FC , SP/SP)
3º) 57 - S.Laganá/A.Hellmeister (FC , SP/SP)
4º) 6 - Valter Pinheiro (GI , SP)
5º) 82 - M.Melo/W.Freire (GI , SP/SP)
6º) 55 - J.Gonçalves/C.Coelho (GI , SP/SP)
7º) 21 - V.Rossete/F.Greco (MA , SP)
8º) 73 - O.Federico/M.Lozasso (MA , SP/SP)
9º) 4 - F.Roso/V.Roso (MA , RS/RS)
10º) 81 - C.Burza/L.Burti (GI , SP/SP)
11º) 17 - M.Santanna/C.De Rey (FC , SP)

CORRIDA 2- SANTA CRUZ DO SUL- 26/6/2011

GT3:

1º) 7 - V.Brito/M.Stumpf (FO, PB/RS), 34 voltas em 50:18.574 (média de 143,13 km/h)
2º) 3 - R.Derani/C.Ricci (FE , SP/RS), a 13.944
3º) 9 - X.Negrão/X.Negrão (LA , SP/SP), a 28.355
4º) 33 - B.Garfinkel/R.Mauricio (LA , SP/SP), a 38.035
5º) 8 - C.Dahruj/R.Sperafico (CO , SP/PR), a 39.771
6º) 30 - Cleber Faria (LA , SP), a 46.100
7º) 5 - E.Bernoldi/P.Bonifacio (FO , PR/SP), a 46.938
8º) 61 - F.Croce/D.Croce (VI , SP/SP), a 1:27.503
9º) 13 - Pedro Queirolo (CO , SP), a 1 volta
10º) 20 - Wagner Ebrahim (VI , PR), a 1 volta
11º) 18 - F.Poeta/A.Toso (LA , RS/RS), a 1 volta
12º) 19 - C.Longo/D.Serra (FE , SP/SP), a 1 volta
13º) 75 - H.Assunção/R.Kastropil (VI , SP), a 1 volta
14º) 105 - V.Faria/R.Guerra (LA , SP/SP), a 5 voltas

GT4:

1º) 82 - M.Melo/W.Freire (GI , SP/SP)
2º) 51 - Otávio Mesquita (FC , SP)
3º) 72 - C.Federico/C.Lara (FC , SP/SP)
4º) 21 - V.Rossete/F.Greco (MA , SP)
5º) 57 - S.Laganá/A.Hellmeister (FC , SP/SP)
6º) 6 - Valter Pinheiro (GI , SP)
7º) 17 - M.Sant’Anna/C.De Rey (FC , SP)
8º) 55 - J.Gonçalves/C.Coelho (GI , SP/SP)
9º) 4 - F.Roso/V.Roso (MA , RS/RS)
10º) 73 - O.Federico/M.Losasso (MA , SP/SP)
11º) 81 - C.Burza/L.Burti (GI , SP/SP)

FOTOS: IVAN PACHECO (SITE TERRA)

domingo, 26 de junho de 2011

GP da Europa- Corrida- 8ª Etapa

A maior discussão ao final da corrida de Valência concentrava-se sobre... que prova tinha sido a última a ser completada por todos os competidores! Deste modo dá para se ter uma idéia de como a corrida foi chata. Não foi uma bela corrida, mas por suas características deveria ter sido melhor, já que se trata-se de uma pista urbana. Mas a falta de muros, ou afastamento destes em quase todas as saídas de curavas, dá aos pilotos uma chance única de errarem e sairem ilesos. Naturalmente, se fosse em Mônaco, teríamos tidos várias entradas do SC. Mas o desenho desta pista, que privilegia a alta velocidade e (com mais ou menos 60% de pécravado no acelerador numa volta) e pontos de ultrapassagem, deixa a desejar com suas curvas travadas de 90° graus e nem mesmo a asa-móvel deu jeito para melhorar a disputa. Os recordes obtidos hoje na prova são foi do maior número de carros que completaram um GP (24) e de ser o terceiro GP da história a ter todos os pilotos completando a corrida, igualando os GPs da Holanda de 61 e Itália de 2005.
Sobre a prova em si, Vettel mostrou novamente sua classe e dominou com tranquilidade a prova do início ao fim. Mesmo quando Alonso chegou próximo, ele apertou o ritmo e distânciou-se mostrando que tinha a prova sob controle. Aliás o único destaque deste GP fora o próprio Alonso, que correu toda a tarde perseguindo o duo da Red Bull, em especial Webber, que sofreu toda a pressão do piloto da Ferrari. Alonso fechou numa segunda posição por méritos próprios, algo como 60% para ele e 40% para o carro, que tem melhorado nestes últimos GPs onde e aerodinâmica conta pouco e aliada aos pneus macios e extra macios, tem dado a Scuderia estas ótimas colocações. Mas para Silverstone, acredito, que as coisas voltarão ao normal. Mas será um bom teste para ver como eles se comportam. Webber foi um autêntico escudero, mas nada pode fazer contra Alonso e nem para perseguir Vettel de perto, ele prestou. A Mclaren foi péssima, mas aí os pneus médios tenham sacaneado eles, afinal Hamilton e Button reclamaram desde a sexta da falta de aderência que estes davam aos carros. Lewis destruia facilmente os pneus (nenhuma novidade) enquanto que Button não fez nada de especial, não fazendo nem sombra do que foi quinze dias atrás em Montreal. Massa fez uma ótima largada ao pular na frente de Alonso, mas a perdeu logo na saída da curva 1 ao ficar travado por Webber. E o resto da corrida só foi despencando de rendimento, mas ainda terminou em quinto.
As disputas, algumas que tivemos, se deram no pelotão intermediário ou do fundão, mas sem alterar qualquer coisa. Já ia me esquecendo de Alguersuari que levou o Toro Rosso à oitava colocação. Um boma resultado para ele, que pelo que soube, está com a cabeça a prêmio na equipe podendo dar lugar ao Daniel Ricciardo que hora e outra, tem treinado nas sextas de cada GP com a Toro Rosso. Sinceramente o piloto espanhol, no meu ver, é melhor que Buemi e a Red Bull poderia lhe dar uma chance para correr lá quando Webber arrumar as malinhas e dar o fora.
A F1 deixa Valência e ruma para a Grã-Bretanha, onde acontece o GP bretão daqui quinze dias. É a chance para Mclaren voltar a incomodar a Red Bull e da Ferrari mostrar se realmente reabilitou-se no mundial. Ainda sobre a Espanha se não bastasse a pista de Montmeló, ainda temos que aguentar a de Valência. O problema maior é que praticamente todas as pistas que fizeram parte da história do GP espanhol, eram chatos. Os únicos que se salvam eram os de Pedralbes e Montjuic Park, em Barcelona. Aliás Montjuic seria uma boa opção, não?
 Alonso ficou feliz por ter ficado entre as duas Red Bulls, destacando a melhora da Ferrari no campeonato. A prova de fogo será em Silverstone, no dia 10 de julho
 Uma largada sem acidentes contribuiu para que todos terminassem a prova mais cahta do mundial, disparada
Lewis não teve uma grande jornada em Valência e para ele a Mclaren deu um passo para trás.

Grande Prêmio da Europa- Circuito de rua
Valência- 26/06/2011
8ª Etapa


1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull): 78 voltas em 1h39min36s169
2. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): a 10s891
3. Mark Weber (AUS/Red Bull): a 27s255
4. Lewis Hamilton (INGL/McLaren): a 46s190
5. Felipe Massa (BRA/Ferrari): a 51s705
6. Jenson Button (INGL/McLaren): a 1min00s000
7. Nico Rosberg (ALE/Mercedes): a 1min38s000
8. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso): a uma volta
9. Adrian Sutil (ALE/Force India): a uma volta
10. Nick Heidfeld (ALE/Lotus-Renault): a uma volta
11. Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari): a uma volta
12. Rubens Barrichello (BRA/Williams): a uma volta
13. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso): a uma volta
14. Paul di Resta (ESC/Force India): a uma volta
15. Vitaly Petrov (RUS/Lotus-Renault): a uma volta
16. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari): a uma volta
17. Michael Schumacher (ALE/Mercedes): a uma volta
18. Pastor Maldonado (VEN/Williams): a uma voltas
19. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus): a duas voltas
20. Jarno Trulli (ITA/Lotus): a duas voltas
21. Timo Glock (ALE/Virgin): a duas voltas
22. Jerome d'Ambrosio (BEL/Virgin): a duas voltas
23. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania): a três voltas
24. Narain Karthikeyan (IND/Hispania): a três voltas

FOTOS: GETTY IMAGES; REUTERS
 

sábado, 25 de junho de 2011

Uma aula de Gilles Villeneuve

Saindo da terceira posição e passando o pole Alan Jones feito um foquete, Gilles começava uma das suas melhores apresentações na F1 ao abrir caminho meio ao aguaceiro de Watkins Glen para vencer a sua quarta prova na categoria, a terceira naquele ano. Aí fica o vídeo, um resumo do que foi aquela prova que encerrava a temporada de 1979:

GP da Europa- Classificação- 8ª Etapa

Enquanto que as coisas pareciam ter um caminho, indicando uma briga entre Ferrari e Red Bull pela pole, Vettel mais uma vez, ao seu melhor estilo, cravou a pole e deixou para que os demais tentassem alguma mágica para tentar tirar-lhe a primeira posição. E não veio, como era de se esperar. Webber ainda se aproximou no final ao ficar 0''188 do tempo de Vettel. Hamilton fechou em terceiro, recuperando-se dos treinos livres onde teve problemas com os pneus médios. Ao seu lado sairá Alonso, que era um dos favoritos, ao menos, para largar na primeira fila. Massa aparece em quinto, com Button em sexto.
Com o calor forte na pista citadina de Valência, é de se esperar um desgaste forte dos pneus moles. O interessante, desta vez, é que a Mclaren tem sofrido um pouco com os pneus médios e isso pode ajudar a Ferrari numa estratégia durante a prova para tentar jogar seus dois carros na frente de Hamilton. Na frente, acredito, que a briga ficará restrita aos dois Red Bulls. Nem mesmo essa proibição tosca sobre o mapeamento dos motores, vai tirar a força dos touros. Posso até queimar a língua, mas acho que não mudará muita coisa e o restante (leia-se Mclaren e Ferrari) terá que correr atrás de qualquer forma.
No mais é só isso. Apenas a largada é que pode definir algo de interessante para a corrida de amanhã.

GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DA EUROPA (VALÊNCIA)- 8ª ETAPA

1º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull): 1min36s975
2º Mark Webber (AUS/Red Bull): 1min37s163
3º Lewis Hamilton (ING/McLaren): 1min37s380
4º Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min37s454
5º Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min37s535
6º Jenson Button (ING/McLaren): 1min37s645
7º Nico Rosberg (ALE/Mercedes): 1min38s231
8º Michael Schumacher (ALE/Mercedes): 1min38s240
9º Nick Heidfeld (ALE/Lotus-Renault): 1min38s781
10º Adrian Sutil (ALE/Force India): 1min39s034
11º Vitaly Petrov (RUS/Lotus-Renault): 1min39s068
12º Paul di Resta (ESC/Force India): 1min39s422
13º Rubens Barrichello (BRA/Williams): 1min39s489
14º Kamui Kobayashi (JAP/Sauber): 1min39s525
15º Pastor Maldonado (VEN/Williams): 1min39s645
16º Sergio Pérez (MEX/Sauber) : 1min39s357
17º Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso): 1min39s711
18º Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso): 1min40s232
19º Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus) : 1min41s664
20º Jarno Trulli (ITA/Team Lotus): 1min42s234
21º Timo Glock (ALE/ Virgin): 1min42s553
22º Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) : 1min43s584
23º Jérome D''Ambrosio (BEL/Virgin): 1 min43s735
24º Narain Karthikeyan (IND/Hispania): 1min44s363

terça-feira, 21 de junho de 2011

IROC, 1974

Ontem fiz um post com duas fotos sobre o IROC de 1975. Hoje coloco um vídeo com ótimas imagens sobre a primeira edição, realizada em 74 com o título ficando nas mãos de Mark Donohue pilotando um Porsche RSR. Dos piltotos da F1 que competiram, estiveram presentes Emerson Fittipaldi, Peter Revson e Dennis Hulme. Infelizmente o vídeo não mostra o final da corrida 2, disputada em Riverside.

Garotas da F1- GP do Canadá



E o guarda chuva fez parte do look das belas canadenses no grid de Montreal...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Foto 21: IROC, 1975


Reunir os melhores Top Drivers do mundo para uma série de três provas. Essa era a proposta da David Lockton quando criou o IROC (International Race Of Champions) em 1974. Com carros idênticos para os pilotos participantes e um grupo de mecânicos para cuidar de todos eles, os pilotos tinham que usar de seus virtuosismos atrás dos volantes para superar uns aos outros. Na edição de 75, a segunda, o pequeno campeonato contou com feras da NASCAR (Richard Petty e Bobby Allison), da IndyCar (A.J. Foyt e Bobby Unser) da F1 (Emerson Fittipaldi e Jody Scheckter) e da F-5000 e CanAm (George Follmer e Brian Redman). Todos os pilotos tiveram a disposição os belos Camaros Z28 de 5.7 Litros. As pistas que receberam estas lendas foram a de Michigan e Riverside, por duas vezes. O título daquele ano ficou com Bobby Unser. A seguir ficam os resultados das três corridas:

IROC 1975- RESULTADOS

1ª ETAPA- MICHIGAN

1º- David Pearson- 40m 20s
2º- Bobby Allison
3º- A.J. Foyt
4º- Bob Parsons
5º- Emerson Fittipaldi
6º- Richard Petty
7º- Brian Redman
8º- Al Unser
9º- Mario Andretti
10º- Jody Scheckter
11º- James Hunt

2ª ETAPA- RIVERSIDE

1º- Bobby Unser
2º- A.J. Foyt
3º- Mario Andretti
4º- Emerson Fittipaldi
5º- Bob Parsons
6º- Richard Petty
7º- Jody Scheckter
8º- Brian Redman
9º- Al Unser
10º- David Pearson

3º ETAPA- RIVERSIDE

1º- Bobby Allison
2º- Al Unser
3º- A.J. Foyt
4º- Mario Andretti
5º- Bobby Unser
6º- James Hunt
7º- Brian Redman
8º- David Pearson
9º- Bob Parsons
10º- Jody Scheckter

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Audi, pela décima vez

Ao ver dois dos três Audis desaparecerem na frente com um ritmo forte, lembrei de imediato do desaire que sofrera a Peugeot ano passado. Mas a Audi não é a Peugeot, claro. Mesmo perdendo seus dois carros em acidentes pavorosos ainda no sábado, as forças concentraram-se sobre o carro número 2 pilotado pelo trio Marcel Fässler/ Benoit Tréluyer/ Andre Lotterer pelas 15 horas restantes. A luta contra a esquadra da Peugeot, em especial com o carro número 9 de Sebastian Bourdais/ Pedro Lamy/ Simon Pagenaud, foi sensacional. A diferença entre eles sempre foi de no máximo de quase uma volta de desvantagem. Nas últimas voltas a folga que conquistara sobre o Peugeot #9, despencara vertiginosamente mas mesmo assim Lotterer, que estava ao volante do Audi 2 no último turno, não baixou a guarda e continuou a acelerar a toda. Sim, foi uma última volta de total tensão. No box da Audi, Wolfgang Ulrich, chefe da equipe, não desgrudava os olhos da TV enquanto que do outro lado, Olivier Quesnel, chefe da Peugeot, também olhava nervosamente como se tentasse empurrar seu carro com o pensamento. Ao cruzar a linha de chegada, Lotterer deu à Audi a mais suada, e porque não dizer, mais sofrida vitória da fábrica em Le Mans. Os choros de Ulrich, expressando horas de estress junto de uma alegria incontrolável, contrastou com o choro quase compulsivo de Quesnel que mais uma vez perdera a corrida para a Audi pela quarta vez em cinco tentativas.

Para a Audi foi a décima vitória em 13 participações em Le Mans, mostrando o quanto é forte. Ter perdido os 1000km de Spa levou muitas pessoas a questionarem se realmente este carro poderia fazer frente aos Peugeots. Claro, o R18 TDi é um carro totalmente novo  frente o 908 que venceu as duas primeiras corridas em Sebring e Spa, mas a sua performance em Sarthe foi irretocável. Também foi interessante ver os dois "crash tests" a que eles foram submetidos com os acidentes de Mcnish na primeira hora de prova e de Rockenfeller na oitava. O protótipo coberto aguentou os acidentes e os pilotos saíram ilesos, para alívio do Dr. Ulrich. Horas depois do término da prova, descobriu-se que Lotterer andara a última volta com furo em um dos pneus. Sem dúvida, se isso não é sorte, sei lá o que é. Para a Peugeot, resta saborear, mais uma vez, o amargo da derrota. Se ano passado eles não tiveram nenhum tipo de pudor ao andar no limite extremo com todos os carros e perdê-los exatamente por causa disso, desta vez todos os carros chegaram ao fim mas nenhum deles foi páreo o suficiente para deter o único Audi restante na corrida. E esta derrota entra no hall de fracassos do automobilismo francês em sua história. Assim como a do ano passado, esta derrota é comparável as de 1914 (Mercedes), 1921 (Duesenberg) e 1923 (Sunbeam), quando as equipes francesas subestimaram seus concorrentes e vieram perder de modo vergonhoso. 
Foi mais uma 24 Horas de Le Mans que terminou com um espetáculo a parte do carros, como sempre. Também vale dizer que a última volta foi épica, com o Peugeot #9 a tentar de todo custo chegar no Audi #2 e fazer desta a mais tensa das últimas voltas desde a edição de 1969. A Audi saiu vencedora e ano que vem, claro, a Peugeot tentará vencê-la. E quem sabe, talvez, mais alguém entre nessa batalha para dividir as anteções. É esperar para ver. 
E aqui fica o meu agradecimento a esta grande prova: Merci Le Mans! D'ici à 2012    

GP do Canadá- Corrida- 7ª Etapa

A carreira de Button na F1 sempre foi pautada por apresentações conservadoras, por sempre focar seu desempenho na preservação do equipamento frente e isso sempre fez dele um dos pilotos mais regulares da categoria. Por mais que já tenha um punhado de vitórias e um título mundial no currículo, a sua única atuação empolgante, no meu ver, foi a na sua primeira vitória na Hungria em 2006 pela extinta Honda. Ele saíra da 14ª posição e escalou o pelotão numa prova marcada por uma rara chuva no circuito húngaro, para vencer espetacularmente seu primeiro GP na F1. Ontem, em Montreal, as condições eram piores que em Hungaroring porém a sua posição de largada era melhor. Mas por causa de algumas circunstâncias, Button acabou por fazer uma prova de velocidade pura e na raça.
Inicialmente não apostava na Mclaren para vencer em Montreal. Em nenhum dos dois prateados. Hamilton ainda poderia fazer algo por ser sempre genial naquele circuito, afinal ele vencera duas vezes lá e de modo dominante. Button teria que fazer uma daquelas provas clássicas, trabalhando para economizar borracha e tentar atacar no final. Mas Jenson fugiu a esta regra. Bateu rodas com Hamilton e Alonso, tirando ambos da prova, trocou de pneus cinco vezes, tomou um Drive & Through, subiu e desceu na classificação durante as duas partes da prova e estava no encalço de Webber e um soberbo Schumi que lutavam pela terceira posição nas últimas 10 voltas. Superou Webber após um erro deste e partiu com tudo para ganhar a posição de Schumi. Os dois lutaram por uma volta e o Button passou o velho Michael na reta oposta. Faltava Vettel. Mas isso não impediria a Button de alcançá-lo. Mais uma vez ele tirou toda a diferença que o separavam, que estava na casa dos 5 segundos e com 3 voltas para o fim estava na cola do Red Bull. Vettel pareceu, por algum instante reagir, mas quando pensavámos que tudo estava decidido, Vettel sai fora do trilho na curva 9 e escorrega. Button assume a liderança na última volta e o box da Mclaren explode como em gritos e aplausos. Jenson leva seu Mclaren à vitória numa das melhores atuações individuais dos últimos tempos. E isso marca muito, pois como, disse, ele é um piloto mais comedido na sua pilotagem, sem forçar o carro. Mas antes dessa em Montreal, ele já havia feito uma performance genual em Montmeló ao andar 31 voltas com pneu macio e rodar tempos iguais ou abaixo de pilotos que estavam com pneus novos.
Sobre os demais fiquei extremamente feliz ao ver Kobayashi entre os primeiros após o reinicio da corrida. Ele estava muito avontade naquela segunda posição, e por alguns momentos, enquanto a pista estava molhada/húmida, ele estava a afazer tempos iguais ou melhores que Vettel. Naturalmente, com a pista secando, ele foi superado por Schumi, Webber, Button, Petrov e mais tarde, na última volta, por Massa. Mas de todo modo, foi uma atuação brilhante. Michael também fez lembrar seu melhores momentos quando,por várias voltas, fez o melhor tempo. Andou em segundo e até poderia discutir a liderança com Vettel, mas assim como Kobayashi, seu Mercedes perdeu terreno quando a pista secou e assim teve que suportar a pressão de Webber e mais tarde de Button. Este último passou-o com tranquilidade e mais tarde Webber também conseguiu a ultrapassagem, deixando-o na quarta posição. Sinceramente, merecia pódio. Sobre Hamilton, mais uma vez, ele acabou por se afobar ao tentar passar Button num lugar complicado e acabou sendo expremido no mudo pelo seu companheiro. Dessa vez isento-o da culpa, assim como no incidente com Webber após a largada. Mas a maré anda contra ele ultimamente. Massa apareceu bem na foto em Montreal. Andou bem e até poderia sonhar com algo melhor, mas sua afobação ao tentar passar uma Hispania acabou botando tudo a perder já que rodou em seguida ao sair da trilha na tentativa de passar a carroça hispanica. Fechou em sexto, passando por Kobayashi na linha de chegada. Barrichello fez o que pode e fechou na nona colocação.
E assim foi o GP do Canadá. Havia uma grande expectativa sobre essa corrida e ela não nos decepcionou. Por mais que ela tenha demorado 4 horas para terminar, devido sua paralização por causa da lagoa que formara em alguns pontos do circuito, quando voltou, após a relargada com o sempre discutível safety car a comboiar o pelotão, a turma se entregou de corpo e alma a competição travando ótimos duelos e lances inesquecíveis. E para nosso deleite vimos uma atuação de mestre de Jenson Button.
Uma pista que leva o nome de Gilles Villeneuve tem que nos brindar com provas fantásticas. A de ontem foi mais do que isso, foi antológica. Grande Montreal...

As Ferraris estiveram bem em Montreal, mas o resultado podia ser melhor caso Alonso não ficasse de fora da corrida após um toque com Button e Massa ter errado quando dobrava uma Hispania. Os pneus macios e super macios foram decisivos para o bom comportamento dos carros neste final de semana
Kobayashi perseguindo Vettel antes da interrupção. Por pouco o piloto japonês não consegue o seu melhor resultado na F1
Pouca água, não?

 Hamilton mais uma vez ficou de fora por arriscar tanto. Mas não culpo ele nos dois incidentes com Webber e Button
Schumi parecia ter voltado aos seus dias de glória, mas foi só a pista secar que o Mercedes caiu de performance. Mas com uma atuação dessas pode dar um ânimo para o velho multi-campeão, que pareciaum tanto apagado nas últimas provas.

RESULTADO FINAL
Grande Prêmio do Canadá- Circuito Gilles Villeneuve
Montreal- 70 voltas- 12/6/2011


1. Jenson Button (ING/McLaren): 70 voltas em 1h23min50s995
2. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull): a 2s709
3. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault): a 13s828
4. Michael Schumacher (ALE/Mercedes): a 14s219
5. Vitaly Petrov (RUS/Renault): a 20s395
6. Felipe Massa (BRA/Ferrari): a 33s225
7. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari: a 33s270
8. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso: a 35s964
9. Rubens Barrichello (BRA/Williams): a 45s100
10. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso): a 47s
11. Nico Rosberg (ALE/Mercedes): a 50s400
12. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber): a 1:03s600
13. Vitantonio Liuzzi (ITA/HRT): a 1 volta
14. Narain Karthikeyan (IND/HRT): a 1 volta
15. Jerome D'Ambrosio (BEL/Virgin): a 1 volta
16. Timo Glock (ALE/Virgin): a 1 volta
17. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault): a 1 volta
18. Paul Di Resta (ING/Force India): a 3 voltas

Não completaram:
Pastor Maldonado (VEN/Williams)
Nick Heidfeld (ALE/Renault)
Adrian Sutil (ALE/Force India)
Fernando Alonso (ESP/Ferrari)
Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault)
Lewis Hamilton (ING/McLaren)

FOTOS: FRANCE PRESS; GETTY IMAGES; AP

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