sábado, 23 de julho de 2011

GP da Alemanha- Classificação- 10ª Etapa

Mark Webber passou as duas primeiras partes do treino classificatório timidamente abaixo dos três primeiros lugares do grid. Na Q3 ele foi o terceiro a sair para a pista e garantir seu tempo. Os demais, incluindo seu companheiro Vettel, tentaram bater a sua marca (1’30’’079), mas nenhum deles conseguiu. O pior é que Hamilton fez uma bela volta e no final fisgou a segunda posição no grid, jogando Sebastian para a terceira colocação. É a primeira vez desde o GP da Itália que Vettel não larga na primeira fila de uma corrida. Ao seu lado vem Alonso que, aparentemente, sofreu um pouco com o não aquecimento adequado dos pneus, mas quando esteve com pneus macios sempre teve bom desempenho. Massa fez um quinto tempo, ficando 0’’468 de diferença para o espanhol.
A princípio, com esta formação com que irão largar amanhã, acredito que teremos uma corrida no mínimo interessante mesmo que a chuva não venha. Webber largará pela terceira vez na pole, mas em nenhuma ocasião aproveitou-se dessa vantagem tanto que nem liderou uma volta se quer. Com Vettel largando logo atrás, ele terá uma oportunidade de tentar a vitória amanhã. Mas ao seu lado sairá Hamilton que fez uma ótima volta e saiu dessa disputa animado. A volta do difusor aquecido nesta prova melhorou bastante o desempenho do carro e isso ajudará o piloto britânico. Não é de estranhar que ele ataque com tudo Webber na largada, e isso será um ponto crucial na prova. Caso chova, arrisco nele para a vitória e no seco, principalmente na largada, tem que se preocupar com Vettel que vai largar num lugar mais limpo. Sebastian não ficou satisfeito, claro, com a sua classificação, mas ao menos ele tem esse trunfo de largará numa parte mais limpa. Permanecendo em terceiro após a largada, ou até caindo de posições, será legal ver a suas reações em tentar recuperá-las durante a corrida pois, como todos sabem, imagino, esse é o ponto fraco de Vettel em tentar ultrapassagens. Alonso, ao contrário de Silverstone, não o vejo com tantas possibilidades afinal o grande problema da Ferrari é aquecer os pneus e em Nurburgring o tem estado muito frio. E para piorar ainda tem a possibilidade de chuva, que aniquilaria de vez qualquer chance dele tentar algo. Seu otimismo em dizer que a possibilidade de vitória é de 25% para cada um dos quatros primeiros, no meu ver, é exagerado exatamente pelas circunstâncias que acabei de citar. A não ser que faça um sol de rachar amanhã no circuito alemão, aí si as suas chances aumentarão.
No mais, acredito que a corrida seja interessante com pista seca e na chuva uma loucura e tanto. Ainda mais se ela for e vir durante a prova, ficará ainda mais divertido.


GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DA ALEMANHA- 10ª ETAPA

1º Mark Webber (AUS/Red Bull): 1min30s079
2º Lewis Hamilton (ING/McLaren): 1min30s134
3º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull):1min30s216
4º Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min30s442
5º Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min30s910
6º Nico Rosberg (ALE/Mercedes): 1min31s263
7º Jenson Button (ING/McLaren): 1min31s288
8º Adrian Sutil (ALE/Force India):1min32s010
9º Vitaly Petrov (RUS/Lotus-Renault): 1min32s187
10º Michael Schumacher (ALE/Mercedes):1min32s482
11º Nick Heidfeld (ALE/Lotus-Renault): 1min32s215
12º Paul di Resta (ESC/Force India): 1min32s560
13º Pastor Maldonado (VEN/Williams): 1min32s635
14º Rubens Barrichello (BRA/Williams): 1mins33s043
15º Sergio Pérez (MEX/Sauber): 1min33s176
16º Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso): 1min33s546
17º Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso): 1min33s698
18º Kamui Kobayashi (JAP/Sauber): 1min33s786
19º Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus): 1mins35s599
20º Timo Glock (ALE/ Virgin): 1min36s400
21º Karun Chandhok (IND/Team Lotus): 1min36s422
22º Jérome D''Ambrosio (BEL/Virgin):1min36s641
23º Daniel Ricciardo (AUS/Hispania):1min37s036
24º Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania):1min37s011*
*Perdeu posições no grid por trocar a caixa de câmbio

FOTOS:

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Grandes Atuações- Mika Hakkinen, Nurburgring 1998

Chegando ao final de uma temporada que deveria ter sido fácil, Hakkinen e a Mclaren estavam atordoados com a crescente da Ferrari na segunda parte do mundial de 98. Isso era preocupante, pois Mika havia marcado apenas 4 pontos nas ultimas três provas enquanto que Schumi vencera duas delas (Hungria e Itália). Ambos abandonaram em Spa: Hakkinen saiu da prova na segunda largada (após o histórico strike na descida da La Source) e Schumi abandonou na metade da corrida (no famoso acidente entre ele e Coulthard) quando era líder. No fim das contas Mika estava quatro pontos à frente de Michael na tabela de pontos. Uma diferença pífia frente aos 16 que ele tinha quando venceu no GP da Alemanha, dois meses antes. Quando a F1 deslocou-se até Nurburgring para a realização do GP de Luxemburgo, 15ª e penúltima etapa, o clima prometia ser chuvoso. Era a situação perfeita para a Ferrari e altamente desanimador para Mclaren.
No treino classificatório Schumacher marcou a pole e, para piorar o desespero da Mclaren, Irvine fez a segunda marca formando assim a primeira e única dobradinha da Ferrari no ano em grid daquele ano. Hakkinen aparecia em terceiro e agora, mais do nunca, teria que fazer algo de excepcional na corrida do dia seguinte.
No domingo o céu estava cinzento, mas a previsão de chuva era mínima. Talvez isso tenha animado o finlandês naquela manhã, pois acabou fazendo o melhor tempo no warm-up (1’20’’396) sendo 1’’119 mais veloz que Schumi. Er5a um diferença respeitável visto que neste treino os carros já andavam com a configuração a ser usada na corrida de logo mais. Já na corrida a largada foi sem problemas, mas na dianteira ia a outra a Ferrari, a de Irvine, que saíra melhor que Schumacher. Na chegada da chicane Veedol, o irlandês errou (ou deixou?) e Michael ultrapassou-o. O cenário era bom para a Scuderia: com Schumacher na frente, Irvine teria o trabalho de retardar o máximo que pudesse Hakkinen. Algo parecido como fizera com Villeneuve um ano antes no Japão. Curiosamente Michael não abriu grande vantagem e quando Mika passou Irvine na chicane, na 14ª volta, a diferença era de 7,7 segundos. Dez voltas depois a vantagem tinha despencado para 5,2 no momento exato que Schumi foi aos boxes pela primeira vez. Hakkinen, assim como Hill e Villeneuve no passado, tinha experimentado o desgosto de perder uma corrida para o alemão numa estratégia de box. Com Michael voltando 16;3 segundos atrás, Mika mandou ver e virou voltas extremamente velozes. Quatro voltas após a parada do ferrarista, foi vez do finlandês fazer o seu pit. Tinha um ar de suspense, pois Mclaren, nesse quesito, sempre tomou uma sova da Ferrari. Mas o dia era dos prateados e Mclaren fez um pit stop irretocável e entregou Hakkinen na ponta da corrida com Michael colado no câmbio do belo MP4- 13. Pelas 11 voltas seguintes Mika agüentou firme pressão exercida por Schumacher, não fraquejando em momento algum. Na passagem 47 Michael parou e na seguinte foi à vez de Hakkinen. As colocações se mantiveram e o piloto da Mclaren aumentou a vantagem até os 5 segundos para vencer a corrida de modo magistral.
Enquanto que Schumacher e a Ferrari reclamavam dos pneus Goodyear e procuravam achar alguma solução para a corrida de Suzuka, Hakkinen e Mclaren festejavam e saiam fortalecidos daquela batalha de nervos que fora a corrida em Nurburgring. Mais do que nunca, Mika mostrou que, além da sua indiscutível velocidade, ele era a antítese dos outros pilotos: quanto mais a pressão aumentava, mais ele melhorava. E vimos isso na corrida do Japão de 1999, mas isso é um papo para um outro dia.
Mika Hakkinen era um piloto de decisões, de grandes decisões.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O mestre Sid Mosca

Infelizmente, nestes meus 9 anos que estou envolvido com automobilismo, não tive a chance, de ao menos, conhecer Sid Mosca pessoalmente. Lembro-me vagamente de uma matéria, ainda nos anos 90, que a Rede Globo fez com ele sobre a pintura no capacete de Ayrton Senna, a mais famosa delas e desde então passei a conhecer que era o mestre nesta arte de desenhar tão belos capacetes. Nesta madrugada ele nos deixou, aos 74 anos de idade após ter travado uma luta incessante contra um cancêr na bexiga. Na foto acima três das suas criações que mais conhecidas no mundo do automobilismo, os capacetes de Emerson Fittipaldi, Nélson Piquet e Ayrton Senna. Os três campeões mundiais usaram os cascos pintados por Sid, numa época em que o capacete era a segunda face, ou vezes, a primeira de um piloto. Agora Deus o chamou e ele vai pintar capacetes por lá. Valeu Sid!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Grande Prêmio de Dallas, 1984- Vídeo

Eis a prova de Dallas de 1984, disputado em 8 de julho. A prova foi vencida por Keke Rosberg, seguido por René Arnoux e Elio de Angelis. A corrida ficou mais conhecida pelo forte calor em que foi disputada naquele dia e por isso o horário da prova fora adiantado para as 11 da manhã. O asfalto, que já não era grande coisa, acabou por ser destruido após a corrida dos carros da Can Am. Com a pista a desintegrar-se, até cogitaram seu cancelamento que não acabou não acontecendo. Para completar o final de semana um tanto conturbado, Mansell, que largara na pole, acabou por completar a corrida empurrado sua Lotus Renault até a linha de chegada para garantir o sexto lugar desmaiando logo em seguida. Foi a última aparição da F1 naquele lugar.

sábado, 16 de julho de 2011

Foto 27: Jackie Stewart, Crystal Palace F2 1970

Nos bons tempos da F2, vários pilotos de F1 participavam das corridas. Em Crystal Palace não era diferente. Entitulado como London Trophy, esta corrida trazia a nata do automobilismo europeu tornando-se, junto do Gran Premio della Loteria de Monza e do GP do ADAC disputado em Nurburgring, uma das mais importantes da temporada. Na corrida de 1970 Jackie Stewart, a bordo de um Brabham BT30 do Team John Coombs Racing Organisation, aniquilou seus concorrentes ao marcar a pole, vencer e marcar a melhor volta. Clay Regazzoni e Emerson Fittipaldi completaram o pódio dessa prova. 

terça-feira, 12 de julho de 2011

Foto 26: Peterson e Cevert

A foto é de Anderstorp, com Ronnie Peterson formando a primeira fila com François Cevert para o GP da Suécia de 1973. Pode-se dizer que esta foi uma fila dos "segundos pilotos", pois eles largaram exatamente à frente de seus companheiros Jackie Stewart e Emerson Fittipaldi que sairam em terceiro e quarto, respectivamente. A vitória ficou com Denny Hulme, que largou da sexta posição. Peterson e Cervert completaram em segundo e terceiro; Stewart foi quinto e Emerson abandonou na volta 76 com problemas de câmbio. 
Foi a única vez que o sueco e o françês dividiram uma primeira fila numa prova da F1. 

Garotas da F1- GP da Grã Bretanha





Em alguns momentos o vento estava forte em Silverstone, neste último final de semana...

segunda-feira, 11 de julho de 2011

GP da Grã Bretanha- Corrida- 9ª Etapa

Alonso tinha lutado freneticamente pela vitória nas últimas corridas, mas por azares, ou algo mais, elas lhe escaparam: em Mônaco perseguiu Vettel nas últimas voltas ameaçando-o perigosamente até que uma bandeira vermelha arruinou uma possível chance de ultrapassagem; em Montreal bateu rodas com Rosberg e ficou de fora quando tinham alguma hipótese e nas ruas de Valência duelou com Webber que o atrasou numa possível batalha contra Vettel pela liderança da corrida. Em Silverstone, teoricamente, as suas chances estavam minimizadas: o fato de ter que usar os pneus duros, que tinham ficado de fora das três corridas anteriores, colocaria um freio em qualquer pretensão do espanhol. Mas o cenário foi diferente quando a corrida teve seu início, com pista molhada e a sorte sorriu para Fernando.
O pit-stop desastroso da Red Bull de Vettel aliado ao fato de não ter sido preciso o uso do pneu duro, ajudou bastante Alonso que esteve num tarde de velocidade pura com sua Ferrari. Discutir se Vettel teria alcançado-o, é uma outra história. Ele teve um breve duelo com Hamilton pela segunda posição, com o piloto inglês a defender-se como podia dos ataques. Sebastian mostrou certo nervosismo com essa situação de ter que atacar e por um momento lhe pediram calma, já que o alemão havia atravessado em duas curvas. Sebastian acabou por conquistar a posição nos boxes, mas teve que agüentar o assédio de Webber, que estava em melhor forma nas últimas voltas. Mas a Red Bull interveio e disse ao australiano para manter a distância. Isso não soou bem e Mark acabou não gostando, mas Horner tratou de defender a atitude ao dizer que corriam risco de se tocarem e acabar jogando pontos preciosos no lixo. É discutível essa atitude, mas por um lado Christian tem razão afinal a lição que eles aprenderam na corrida da Turquia do ano passado ainda deve soar forte para aqueles lados. Mais atrás outro belo duelo, e com toques, foi a disputa de Hamilton com Massa para a definição da quarta colocação. O inglês levou a melhor sobre o brasileiro que mostrou alguma raça, enfim, nessa disputa.
A Ferrari levou algumas mudanças para Silverstone e, aparentemente, surtiram algum efeito. Mas o não uso dos pneus duros camuflou isso e não nos deu a real idéia do quanto melhoraram. A proibição dos difusores soprados nesta etapa prejudicou muito mais a Mclaren do que a Red Bull, já que em condições normais, Hamilton não foi tão competitivo e Button parecia estar numa situação um pouco melhor quando o pneu dianteiro direito mal colocado arruinou sua prova forçando seu abandono. Já a Red Bull, se perdeu algo, foi muito pouco. Teve um bom desempenho nos treinos e na corrida venceria caso não tivessem errado com Vettel.
Em Nurburgring, daqui duas semanas, as coisas serão diferentes. Os até então proibidos difusores soprados, ou aquecidos, como queiram, voltarão numa decisão estranha por parte da FERRARI e Sauber que voltaram atrás em suas decisões de não apoiar o uso desta na prova britânica. Será um ganho a mais para a Red Bull e para Mclaren, que sofreu bastante neste fim de semana. Para a Ferrari resta o entusiasmo ganho com a vitória de ontem e com o uso de pneus médios e macios para a corrida alemã, sugere-se que ainda estarão no páreo pela vitória.
Será interessante a prova em solo de Vettel.
As Red Bulls pareciam caminhar para mais uma vitória, em especial com Vettel. Mas o erro nos boxes tirou-lhe essa oportunidade


Kobayashi e Maldonado travaram um bom duelo por meia volta durante a corrida. O japonês venceu a batalha, mas abandonou em seguida por problemas mecânicos. Maldonado completou a na 14ª colocação


Mais um dia ruim para Hamilton que chegou a ter alguma chance de vitória nesta corrida. Com a pista secando, o seu Mclaren não estava no nível de Ferrari e Red Bull e assim acabou sucumbindo as pressões de Vettel e Webber, despencando para quarto. Economizando combustível, teve que travar uma batalha e tanto com Massa nas últimas curvas para garantir a quarta posição.

RESULTADO FINAL
Grande Prêmio da Grã Bretanha- Circuito de Silverstone
52 voltas- 9ª Etapa- 10/7/2011


1º) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1h28min41s194
2º) Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 16s511
3º) Mark Webber (AUS)/Red Bull) - a 16s947
4º) Lewis Hamilton (ING/McLaren) - a 28s986
5º) Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 29s010
6º) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1min00s665
7º) Sergio Perez (MEX/Sauber) - a 1min05s590
8º) Nick Heidfeld (ALE/Renault) - a 1min15s542
9º) Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1min17s912
10º) Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a 1min19s108
11º) Adrian Sutil (Force India) - a 1min19s712
12º) Vitaly Petrov (RUS/Renault) - a 1min20s600
13º) Rubens Barrichello (BRA/Williams) - a uma volta
14º) Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a uma volta
15º) Paul di Resta (ESC/Force India) - a uma volta
16º) Timo Glock (ALE/Virgin) - a duas voltas
17º) Jerome D'Ambrosio (BEL/Virgin) - a duas voltas
18º) Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) - a duas voltas
19º) Daniel Ricciardo (AUS/Hispania) - a três voltas

Não completaram

Jenson Button (ING/McLaren)
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber)
Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso)
Jarno Trulli (ITA/Lotus)
Heikki Kovalainen (FIN/Lotus)

FOTOS: REUTERS; ITV.COM

sábado, 9 de julho de 2011

GP da Grã Bretanha- Classificação- 9ª Etapa

O resultado do treino de hoje, comparado aos outros deste ano, não surpreende. Por mais que Webber tenha sidomais dominante que Vettel (no que se constitui numa ela surpresa, claro), o que mais destaco é a proximidade da Ferrari para com os carros da Red Bull. Alonso marcou o terceiro tempo e ficou apenas 0''117 décimos de Webber enquanto que Massa, que completa a segunda fila da Ferrari, ficou à 0''725 do pole. Sim para o barasileiro ainda é uma distância de tanto, mas para Fernando as coisas podem paracer um tanto mais fáceis para amanha. É sabido que a Ferrari tem um ritmo melhor em corrida e o fato de estar perto dos carros rubro taurinos pode ajudar bastante. Uma boa largada de Alonso e e Massa, que ora e outra tem feito boas saídas, pode complicar a vida em especial de Vettel. Isso para Webber seria um presente, pois ele poderá abrir uma boa vantagem e assim conseguir sua primeira vitória no ano e tentar incomodar o até então inabalável Vettel.
Enquanto que a prova de amanhã poderá ser uma discussão à parte por Red Bull e Ferrari, a Mclaren parece ter despencado ainda mais neste treino. Button sai em quinto, enquanto que Hamilton não conseguiu um bom tranalho e ficou apenas em décimo. Pelo que parece não é um bom fim de semana para eles, mas ambos pegaram em suas últimas tentivas um pouco de pista molhada na saída da curva Chapel arruinando, assim, a tentativa de melhorarem suas posições. O bom é que pelo menos Silverstone tem bons pontos de ultrapassagem e assim terão alguma chance.
A perspectiva para a corrida de amanhã é que o tempo seja instável, como tem sido neste últimos 2 dias de treinos. Sendo assim, a prova virará uma grande bagunça.

GRID DE LARGADA- GRANDE PRÊMIO DA GRÃ BRETANHA- 9ª ETAPA

1º) Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min30s399
2º) Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min30s431
3º) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min30s516
4º) Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min31s124
5º) Jenson Button (ING/McLaren) - 1min31s898
6º) Paul di Resta (ESC/Force India) - 1min31s929
7º) Pastor Maldonado (VEN/Williams) - 1min31s933
8º) Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1min32s128
9º) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min32s209
10º) Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1min32s376

Q2
11º) Adrian Sutil (Force India) - 1min32s617
12º) Sergio Perez (MEX/Sauber) - 1min32s624
13º) Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1min32s656
14º) Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1min32s734
15º) Rubens Barrichello (BRA/Williams) - 1min33s119
16º) Nick Heidfeld (ALE/Renault) - 1min33s805
17º) Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - 1min34s821

Q1
18º) Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1min35s245
19º) Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1min35s749
20º) Timo Glock (ALE/Virgin) - 1min36s203
21º) Jarno Trulli (ITA/Lotus) - 1min36s456
22º) Jerome D'Ambrosio (BEL/Virgin) - 1min37s154
23º) Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) - 1min37s484
24º) Daniel Ricciardo (AUS/Hispania) - 1min38s059

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Pole Lap: Michael Schumacher - Ímola, 1996

A atmosfera em Ímola estava à toda. Desde os tempos da dupla Prost- Mansell que os tiffosi não tinham um motivo tão forte para torcer pela "rossa". A presença de Michael Schumacehr no belo F310 inflou os italianos, mas todos sabiam que superar as Williams Renault de Damon Hill e Jacques Villeneuve exigiria algo a mais do atual bi-campeão do mundo.
A classificação foi dominada pelo duo da Williams, com Hill liderando Villeneuve distanciados por 0''115 centésimos. Schumcher aparecia em terceiro, com 0''181 de desvantagem para Hill. Até aí um resultado e tanto, já que a diferença não era tão enorme. Nos minutos finais tanto Damon, quanto Jacques, tentaram melhorar seus tempos, mas as marcas de ambos foram altas. Ainda faltava Michael, que havia saído dos pits faltando menos de 3 minutos para o fim do treino. Tirando o que o podia de seu carro, Schumacher fez a melhor das suas poles ao superar a Williams de Hill por 0''215 (1'26''890). Damon tentou algo no final, mas acabou por ficar em segundo, com Villeneuve em terceiro.
Talvez, por um esforço ao atacar as zebras para conseguir melhorar o seu tempo, Schumacher teve uma quebra na suspensão traseira esquerda de sua Ferrari na segunda perna da Tamburello. Mas a pole estava feita, a primeira dele no comando de uma Ferrari e na frente de uma torcida fanática que comemorava como se fosse um título. Schumacher acabara de virar ídolo. E com estilo.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Quando a FIA atrapalha

Toda modalidade esportiva que se preze tem que ter uma entidade honesta. Sei que hoje em dia isso é luxo, e isso podemos ver perfeitamente com CBF aqui no Brasil que vira e mexe faz das suas artimanhas para ajudar um clube ali, outro acolá, direitos de transmissão para uma só TV, amistosos de araque e por aí vai. A FIA ultimamente, mais precisamente desde a última década, tem mudado de modo vertiginoso as regras da F1 como crianças que mudam tudo numa brincadeira a fim de ferrar o melhor do resto. E isso vem detonando ainda mais a categoria nestes últimos. A proibição do difusor assoprado para a prova de Silverstone é apenas mais das palhaçadas que a entidade tem feito nestes tempos, em que a procura por várias ultrapassagens para garantir o show tem sido absurda. 
Mudar o regulamento no meio de temporada ou para o próximo ano, é do feitio deles e não vem de hoje. Não precisamos voltar muito no tempo para vermos isso. Em 2009, sob o domínio avassalador dos carros da BrawnGP, a FIA aceitou as reclamações das demais equipes e proibiu o difusor duplo que tinha pegado todos com as calças na mão num momento que a categoria estava em fase de transição, com as equipes se acostumando aos novos compostos slick e com carros mais limpos, sem aquele monte de apêndices aerodinâmicos. Outro exemplo conhecido foi o de 78, quando Gordon Murray desafiou o gênio Chapman e colocou na pista o Brabham BT46 "Fan-Car". Para o desespero de Colin Niki Lauda truscidou suas Lotus em Anderstorp e quando parecia que a F1 tinha encontrado um novo caminho para o efeito-solo, a Brabham levou um soco no estômago ao saber que seu carro estava proibido pelo simples fato de ser inseguro. A reclamação de Chapman junto a CSI tinha surtido efeito e assim sua cria, o Lotus 79, reinaria sozinho pelo resto da temporada. Outras proibições, como o carro de quatro motrizes da Williams de 83 e os freios mágicos da Mclaren de 1998, foram outras onde a FIA meteu o bedelho e procurou tirar o doce da boca de seus criadores em detrimento a reclamações à boca pequena. Sim, essas idéias de ferrar a concorrência não sairia da cabeça somente dos comandantes da entidade. Qualquer equipe que se sinta lesada, ora por ter sido copiada ou por se sentir atrás da outra que está vencendo (leia-se imcompetente), vai reclamar e muito. E nesse caso, com a proibição deste difusor assoprado, não foi diferente.
 O Brabham BT46 sofreu com a proibição após a sua estréia espetacular no GP da Suécia de 78...
 ... e a Williams também sentiu na pele com as mudanças para 94, após seus Fw14B e Fw15 (acima) terem brilhado em 92 e 93 com toda eletrônica disponível

Newey soltou os cachorros ao dizer que pode ter sido a Ferrari que fez a cabeça da FIA a ponto desta chegar a proibir o uso da peça. E Adrian sabe do que está falando, pois, como ele mesmo afirmou o RB6 foi construído totalmente em função deste artifício e como todos nós sabemos, também, que a Scuderia e um monte de outras equipes trabalhou pesado para copiar e tentar aperfeiçoar esta peça. A concordo com Newey quando ele diz que tudo isso está acontecendo pelo fato da Ferrari não ter conseguido sucesso com a cópia. Ele também apontou a Mclaren como uma das reclamaram, mas no meu ver o time de Woking não tem muito que reclamar, pois foram o que fizeram a melhor cópia e conseguiram desbancar a Red Bull por duas vezes. E essa queda de rendimento nas últimas etapas é especialmente, no meu ver, por causa dos pneus. O fato de Newey ter falado mais da Ferrari também é um ranso de que vem desde 93, quando a FIA proibiu toda eletrônica para a temporada de 94 por pedido dos italianos que não conseguiram, em momento algum, se acertar com toda aquela modernidade. O resultado de tudo isso foram os vários acidentes causados por carros quase inguiáveis na temporada de 94, incluindo as duas mortes do negro 1º de maio em Ímola. E a Ferrari sempre teve passe livre na FIA para fazer o que bem entendesse como destaquei neste texto, escrito em setembro de 2010, sobre a absolvição da Ferrari no caso do GP da Alemanha.
Outro medo que ronda é de que os carros possam ficar instáveis em entrada de curvas tornando-os perigosos, como destacou Webber. Pode até acontecer, mas nisso eu acredito muito pouco e é muito mais um pessimismo por parte dos pilotos do que qualquer outra coisa. 
A pista de Silverstone será o palco de uma possível transformação no mundial deste ano, mas também pode ser motivo de chacotas caso a Red Bull saia vencedora do GP inglês. Sinceramente, essa é a minha vontade.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Foto 25: Copse

Após a reforma de 1990, que deixou a pista totalmente modificada para a temporada de 91, o circuito de Silverstone perdeu um pouco do seu encanto. As velozes Maggots, Chapel, Stowe, Club e Abbey haviam se juntado a desafiante Woodcote e ficado mais "mansas" para aplacar e enorme velocidade dos eletrônicos F1 do inícío dos anos 90. A única que não sofreu, praticamente mudança alguma, foi a Copse. Uma curva simples, feita para a direita em 6ª marcha. A beleza dessa curva esta na foto acima, tirada em 1972 durante uma prova do BTCC (British Touring Cars Championship) onde os carros ( Works Capri ,Kent Capri, Mini Cooper e um Ford Escort) contornam-a praticamente engatados.  

terça-feira, 5 de julho de 2011

Foto 24: Slipstreamer

As retas de Monza proporcionavam algo especial para os pilotos, que era utilizar, em sua totalidade, o vácuo por toda extensão da pista italiana. Um conjunto de carros formando uma coluna para aproveitarem-se do vácuo, era popularmente chamado de Slipstreamer, algo como deslizar pelo vácuo. Na foto acima, tirada durante o GP da Itália de 1970, temos uma idéia do que é isto com Jackie Oliver liderando o pelotão, seguido por Clay Regazzoni, Jackie Stewart, Jacky Ickx, Denny Hulme, Rolf Stommelen e François Cevert. Esta foi  a prova em que Reggazoni conseguiu seu triunfo, 24 horas após a morte de Jochen Rindt.

Foto 1039 - Bernd Rosemeyer, Roosevelt Raceway 1937

  (Foto: Adam Gawliczek)  Um momento de descontração antes do embate dos europeus vs americanos pela 13ª edição da Vanderbilt Cup, realizada...