Fardos de feno, sacos de areia, traçado montado em um belo local e... corrida. A Fórmula-1 visitando Portugal pela segunda vez na história, desta vez nas ruas de Monsanto Parque. Stirling Moss, com a sua Cooper, venceu a prova.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
GP do Canadá - Corrida - 7ª Etapa
Lewis não vencia desde o GP de Abu Dhabi do ano passado. Agora ele é o sétimo vencedor do ano e líder isolado do mundial. (Foto: AP) |
Esqueça das últimas 60 voltas. Aquelas onde Hamilton, Alonso
e Vettel, na maioria delas, ficaram medindo os passos um do outro com
diferenças mínimas no cronômetro. Não que tenha sido chato, ao contrário: foi
interessante porque nenhum deles conseguiu abrir uma vantagem maior que quatro
segundos, e por isso este trio manteve-se vivo o suficiente para tentar a
vitória em Montreal.
Lewis parecia o mais tranqüilo: tinha uma diferença de quase
três segundos para Alonso na passagem número 51, mas ele foi para os boxes
trocar os pneus, não que estes estivessem desgastados, mas arriscar ficar com
eles para as últimas voltas poderia por em risco uma vitória quase certa.
Fernando e Vettel ficaram na pista, um marcando o outro. Se ele for aos boxes,
também irei. Tinha uma diferença de sete pontos em jogo naquele momento. Mas, e
os pneus dos dois? Agüentaria até o final? Alonso havia feito a sua troca para
macios na volta 19 e Vettel, para o mesmo composto, na volta 16. E os dois, até
aquele momento, tinham um bom desempenho com aquele jogo de pneus. Era
impressionante, pois Montreal tem uma fama de consumir muito os pneus e freios.
Quem deu mostras de que aqueles pneus eram resistentes, foi Felipe Massa que os
trocou na volta 14 e estava em quinto naquela parte final de corrida, com um
ritmo satisfatório. Ou seja, a Ferrari tinha dado o pulo do gato até aquele
momento. Mas Felipe perdeu rendimento faltando doze voltas para o fim e
derrepente, despencou de quinto para oitavo num piscar de olhos. Os pneus
macios tinham ido para o ralo e agora ele precisava fazer uma parada urgente,
faltando dez voltas para o término. Um sinal que a Ferrari não quis captar e
apostou que não aconteceria o mesmo com Alonso. O problema é que Hamilton
estava com menos de dez segundos de desvantagem para Fernando, e seus tempos de
voltas rodavam em torno de um segundo a um segundo e meio. A vitória para o
inglês era possível.
Com o ritmo de Alonso e Vettel despencando, Hamilton passou
pelo alemão faltando seis voltas, momento em que Sebastian
aproveitou para ir aos boxes, e Lewis apertou o passo e duelou com Alonso por
meia volta até conseguir efetuar a ultrapassagem na reta após o hairpin. McLaren
na frente, enfim, e Lewis abriu caminho para a sua primeira vitória no ano.
Fernando ainda tentou tourear o seu Ferrari nas últimas quatro voltas, mas os
pneus, altamente desgastados, não tinham a mínima aderência e isso permitiu a
aproximação rápida de Grosjean e Pérez que o ultrapassaram com facilidade.
Vettel, que havia feito sua parada a seis voltas do fim, estava destruindo a
volta mais rápida em cada passagem e pôde, também, passar Alonso com
tranquilidade na freada para o grampo. Foram dez voltas finais de cortar a
respiração.
A Ferrari sobrepujou o fato de aquela pista detonar pneus,
acreditando que os macios resistiriam até o final. Não é à toa que Massa, na
sexta, chegou a dizer que era possível fazer a prova inteira com apenas uma
parada de box. Por um momento isso até pareceu possível, pois Alonso diminuiu o
ritmo para poupar borracha, apertando a velocidade em alguns momentos para não
distanciar-se totalmente de Hamilton. Apesar de Alonso dizer que eles correram
para vencer, o erro em Montreal foi totalmente do time, incluindo o próprio,
que apostou em algo suicida. A entrada de Massa nos boxes, faltando dez voltas
para o fim com os pneus em frangalhos, foi uma mensagem bem clara ao time.
Talvez a vitória tenha escapado por pura soberba.
Por outro lado não tem como não elogiar a corrida que
Hamilton fez no Canadá. Teve paciência durante os duelos e efetuou-os bem na
reta onde era permitido o uso do DRS, e aparentemente, conseguiu poupar bem os
pneus. Se a McLaren errou feio com ele em outras provas, esta beirou a
perfeição dando ao inglês a chance de tornar-se o sétimo vencedor diferente em
sete corridas. Grosjean e Pérez subiram ao pódio com performances elogiáveis na
tarde, com o francês a andar bem durante toda a corrida entre os dez e Pérez
poupando pneus, que é a sua especialidade, por mais de 40 voltas.
Massa apresentou um início de corrida forte, atacando Rosberg
em todas as curvas, mas após efetuar a ultrapassagem e estar na caça de Webber,
rodou na saída da primeira curva, despencando de quinto para 12º. Apesar de ter
mostrado uma boa velocidade e de estar ocupando a quinta posição a dez voltas
do fim, os pneus não agüentaram mais o forçou a para nos boxes, jogando-o para
décimo. Mas para quem estava penando no meio do pelotão a duas corridas atrás,
essa recuperação mostrada já em Mônaco, já é um lucro e tanto. Bruno foi mal.
Passou toda a prova disputando posições entre a 15ª e 17ª e sofreu um bocado
com os pneus, principalmente os traseiros e fechou em décimo sétimo. Button foi
outro que andou muito mal por lá e acabou em 16º.
Mais uma vez Montreal nos presenteou com uma maravilhosa
corrida, precisamente as últimas 10 voltas, e deu à Hamilton a oportunidade de
vencer em um local que é especial para ele. Foi lá, em 2007, que vencera a sua
primeira corrida. E dessa vez ele venceu mais uma vez, tornando-se o sétimo
vencedor diferente e a liderança do campeonato no bolso. Valência é a próxima parada.
Pista chata, diga-se, mas que pode dar uma chance a Ferrari de tentar mais uma
vitória por tratar-se de um circuito de rua de baixa para média velocidade. E
os vermelhos não são bons de reta. Isso pode ajudar.
A largada foi tranquila, com Vettel a sustentar a liderança, que foi tomada por Hamilton na 15ª passagem (Foto: Reuters) |
(Foto: Reuters) |
Massa fez uma boa largada e estava em quinto, alcançando Webber quando rodou. Recuperou-se, chegou andar em quinto e fechou em décimo no final. (Foto: Reuters) |
Vettel teve uma chance de vencer, mas trocou de pneus tarde num momento em que Hamilton já estava longe. Ao menos ficou à frente de Alonso no final. (Foto: Getty Images) |
Grande Prêmio do
Canadá
Circuito Gilles
Villeneuve – Montreal
70 voltas – 7ª Etapa
– 10/6/2012
2: Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 2s513
3: Sergio Pérez (MEX/Sauber) - a 5s260
4: Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 7s295
5: Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 13s411
6: Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 13s842
7: Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 15s085
8: Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 15s567
9: Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - a 24s432
10: Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 25s272
11: Paul Di Resta (ESC/Force India) - a 37s693
12: Nico Hulkenberg (ALE/Force India) - a 46s236
13: Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 47s052
14: Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - 1min04s475
15: Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a uma volta
16: Jenson Button (ING/McLaren) - a uma volta
17: Bruno Senna (BRA/Williams) - a uma volta
18: Heikki Kovalainen (FIN/Caterham) - a uma volta
19: Vitaly Petrov (RUS/Caterham) - a uma volta
20: Charles Pic (FRA/Marussia) - a duas voltas
Não completaram:
Timo Glock (ALE/Marussia) - a 13 voltas/problema mecânico
Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 36 voltas/problema na asa móvel
Pedro de la Rosa (ESP/Hispania) - a 45 voltas/problema mecânico
Narain Karthikeyan (IND/Hispania) - a 47 voltas/problema mecânico
sábado, 9 de junho de 2012
GP do Canadá - Classificação - 7ª Etapa
Hamilton é um baita piloto e quando se corre em Montreal, ele melhora ainda mais a sua performance. Ele havia dominado com total folga as duas primeiras sessões de treinos livres na sexta. Era fácil apontá-lo como possível pole. Eu, por exemplo, apostava nele. Mas Vettel foi brilhante no terceiro treino e credenciou-se para a luta da pole. O Q3 definiu a parada à favor de Sebastian: 1'13''784. Bang! Hamilton nãofoi tão constante em todas as fases do calssificatório, mas apareceu bem no final ao roubar de Alonso uma quase garantida segunda colocação. Em quarto aparece Webber, ficando assim os quatro primeiros colocados do mundial distribuídos nas duas primeiras filas para o GP canadense. Massa fez mais um bom treino ao se classificar em sexto, sua melhor posição de largada até aqui. Bruno não foi tão bem e marcou apenas o 16º tempo, mas aposta numa única parada para a corrida. Se levar em conta que tem um bom ritmo, pode pensar em pontos.
Como é habitual termos corridas caóticas em Montreal, é de se esperar uma prova movimentada. Mas uma coisa pode atrapalhar que é uma possível estratégia de apenas uma parada de box. É estranho pensar nessa possibilidade, afinal nos últimos dois anos as paradas de box aconteceram antes da corrida atingir dez voltas.
Favoritos? A príncipio Vettel tem uma boa chance saindo da pole, uma vez que ultrapassar naquela pista não seja tão fácil assim, mas confesso que aposto em Hamilton para a vitória em Montreal.
Foi a 32ª pole da carreira de Vettel. A segunda no ano (Foto: AP) |
GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DO CANADÁ - 7ª ETAPA
1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault) - 1min13s784
2. Lewis Hamilton (GBR/McLaren-Mercedes) - 1min14s087
3. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min14s151
4. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault) - 1min14s346
5. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min14s411
6. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min14s465
7. Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) - 1min14s645
8. Paul di Resta (GBR/Force India-Mercedes) - 1min14s705
9. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1min14s812
10. Jenson Button (GBR/McLaren-Mercedes) - 1min15s182
11. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1min14s688
12. Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault) - 1min14s734
13. Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - 1min14s748
14. Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso-Ferrari) - 1min15s078
15. Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1min15s156
16. Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) - 1min15s170
17. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault) - 1min15s231
18. Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) - 1min16s263
19. Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) - 1min16s482
20. Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso-Ferrari) - 1min16s602
21. Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) - 1min17s492
22. Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) - 1min17s901
23. Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth) - 1min18s255
24. Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) - 1min18s330
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Foto 89: Benetton
Nelson Piquet conduzindo o belo Benetton B189B em Interlagos, ano que a F1 voltou a pista paulistana. Piquet largou em 13º e fechou a corrida em sexto, com uma volta de atraso para o vencedor Alain Prost.
Foi a última corrida deste modelo sendo substituído pelo B190 na prova seguinte, em Ímola.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Pole Lap: Mark Blundell, 24 Horas de Le Mans 1990
Em um dos raros vídeos de Pole Position para as 24 Horas de Le Mans, Mark Blundell conduz o Nissan R90CK #24 para a conquista da pole naquela que foi a 58ª Edição da famosa prova. Blundell fez o tempo de 3'27''020, cerca de 236.450Km/h de média.
Formando trio com Julian Bailey e Gianfranco Brancatelli, eles viriam a abandonar a prova na 11ª hora por problemas de transmissão. A vitória na geral ficou por conta do trio John Nielsen/ Price Cobb/ Martin Brundle, que estavam ao volante de um Jaguar XJR-12 do Team Silk Cut Jaguar.
terça-feira, 5 de junho de 2012
E a Revista Speed já está no ar
Idealizada por Diego Trindade, em pareria com o site PodiumGP, e contando com a colaboração do Paulo Alexandre Teixeira do Blog Continental Circus, Bruno Mendonça, Daniel Machado e eu, a mais nova revista eletrônica dedicada ao automobilismo já está disponível desde hoje: a Revista Speed.
São 50 páginas dedicadas à F1, em especial a Frank Williams, contando a história da carreira de um dos mais persistentes e queridos donos de equipe da categoria. A revista ainda tem belas matérias, como o equilibradissímo mundial deste ano que é comparado ao de 1983 escrito por Bruno Mendoça, o glamour de Mônaco por Diego Trindade, a coluna de Paulo Alexandre Teixeira que assina uma coluna sobre o filme "Rush" e também a história de Frank Williams e de sua equipe na F1. Daniel Machado assina o artigo onde ele analisa uma série de outros pilotos que podem "beliscar" vitórias neste ano na F1. E eu assino o texto onde conto, principalmente, o caminho até a sua primeira vitória em Silverstone 1979.
Quero agradecer imensamente ao Diego Trindade por ter me feito este convite de escrever para a sua revista, e estar junto de grandes pessoas nesta edição de número 0 da Speed. É sinal que os resultados de quase três anos de vida deste espaço estão a aparecer. Aqui fica meu muito obrigado.
Os links do blog da revista e da edição 0:
Blog Revista Speed: http://speedrevista.wordpress.com/
Revista Speed: http://www.youblisher.com/p/350295-Speed-0-Junho-2012/
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Foto 88: Emparelhados
A largada para as 24 Horas de Le Mans de 1966. De baixo para cima: Ford MK II #1 de Ken Miles/ Denny Hulme (Shelby American Inc.); Ford MK II #8 de Sir. John Witmore/ Frank Gardner (Alan Mann Racing); Ferrari 330 P3 #20 de Ludovico Scarfiotti/ Mike Parkes (Spa Ferrari SEFAC); Chaparral 2D #9 de Phil Hill/ Jo Bonnier (Chaparral Cars); Ferrari 365 P2 "White Elephante" #18 de Masten Gregory/ Bob Bondurant (North American Racing Team). Mais atrás o Ford MK II #2 de Bruce Mclaren/ Chris Amon (Shelby American Inc.) que veio a vencer aquela edição.
O Ford #1 terminou em segundo; O #8 abandonou com problemas na embreagem; Ferrari #20 abandonou devido um acidente; Chaparral #9 também abandonou por problemas mecânicos, assim como o Ferrari #18 que teve problemas com a transmissão.
Foto 87: Opel
O Opel RAK.3 em uma de suas tentativas de quebra de recorde de velocidade sobre trilhos, na cidade alemã de Celle em 1928. Apesar de ter conseguido um bom tempo de 290Km/h na primeira corrida destinada a dez veículos (denominados foguetes), este protótipo veio a sair dos trilhos e desintegrar-se após uma acidente na segunda prova para 24 foguetes. O passageiro do veículo: um gato.
domingo, 3 de junho de 2012
Roy Salvadori (1922-2012)
Salvadori com o Aston Martin em Zandvoort, 1959: abandono na terceira volta |
A vitória de Carrol Shelby e Roy Salvadori em Le Mans, 1959 |
Roy Salvadori, que competiu na Fórmula 1 entre 1952 e 1962, obtendo como melhor resultado um segundo lugar no GP da Alemanha de 1958, faleceu hoje com a idade de 90 anos. Foi um dos melhores pilotos britânicos (ele é filho de pais italianos), mas teve um carreira ofuscada na F1 pelos seus compatriotas Mike Hawthorn, Tony Brooks e Stirling Moss. Só veio confirmar sua grande capacidade em 1958, quando foi quarto no mundial de pilotos.
Em 1959 conseguiu o seu melhor resultado no automobilismo, ao vencer as 24 Horas de Le Mans ao lado de Carrol Shelby, que coincidentemente faleceu há algumas semanas, pilotando um Aston Martin BBR1/300. Ele também foi um dos responsáveis pelo projeto do Ford GT40, que dominou Le Mans na segunda metade dos anos 60. Trabalhou com gente do calibre de Jochen Rindt, Bruce Mclaren, Pedro Rodriguez, John Surtees e Ron Dennis, quando este ainda era um mecânico na Brabham. Era amigo de longa data de Bernie Ecclestone, para quem pilotou quando este era dono do Team Connaught em 1957.
Vídeo: 24 Horas de Le Mans, 1991
Enquanto que os olhos estavam voltados para o duelo entre os Jaguares XJR-12 contra Mercedes C11, a Mazda, com os seus lendários 787B com motor Wanker, subiam na classificação para conquistar uma vitória marcante em Sarthe, tornando-se a primeira, e única até aqui, fábrica japonesa a triunfar nas 24 Horas de Le Mans. O trio formado por Johnny Herbert/ Wolker Weidler/ Bertrand Gachot venceram a prova a bordo do Mazda 787B #55 com duas voltas de vantagem sobre o Jaguar XJR-12 #35 de David Jones/ Raul Boesel/ Michel Ferté. Em terceiro completou o outro Jaguar XJR-12 #34 de Teo Fabi/ Bob Wollek/ Kenny Achenson.
O melhor dos Mercedes C11 fechou em quinto com o trio Michael Schumacher/ Karl Wendlinger/ Fritz Kreutzpointer. Abaixo, o vídeo com os highlights da prova:
Crashes: F-Renault 2.0 e F-Renault 3.5, Spa Francorchamps
Na etapa belga do europeu do World Series by Renault, alguns acidentes impressionantes nas duas principais categorias do evento devido a chuva forte que cai no circuito de Spa-Francorchamps. No primeiro três carros da Fórmula Renault 2.0 se acidentam no meio da reta "Kemmel", sendo que um deles é do brasileiro Victor Franzoni:
No segundo acidente, já na categoria Fórmula Renault 3.5, Richie Stanaway bateu na traseira do carro de Carlos Huertas e veio a decolar na reta "Kemmel", mesmo local do triplo acidente de horas antes da F-Renault 2.0. Apesar de plasticamente impressionantes, os pilotos nada sofreram com estes acidentes:
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Vídeo: A última vitória da Ferrari em Le Mans, 1965
Foi a última vitória da Ferrari nas 24 Horas de Le Mans, com domínio absoluto da marca com três carros nas três primeiras posições: o North American Racing Team, a NART, levou a vitória com o modelo 250LM #21 pilotado pelo trio Masten Gregory, Jochen Rindt e Ed Hugus (este último, apesar de ter sido inscrito oficialmente como terceiro piloto, não chegou a correr a prova); outra 250LM #26, do Team Pierre Dumay, terminou em segundo Pierre Dumay e Gustave Gosselin; em terceiro ficou o Ferrari 275GTB da Ecurie Francorchamps, pilotado por Willy Mairesse e Jean Blaton.
Foto 86: Os Porsches em Le Mans, 1970
Os Porsches 917 K e 917LH em ação durante as 24 Horas de Le Mans de 1970. Em primeiro plano, o Porsche 917LH #25 (Porsche KG Salzburg) pilotado por Vic Elford e Kurt Ahreins Jr saindo da "Tertre Rouge" para ingressar na "Mulsanne", seguido pelo Alfa Romeo 33/3 de Nanni Gali e Rolf Stommelen. Na segunda foto, uma disputa "caseira" com o outro Porsche 917K #21 (J.W. Automotive Engineering Ltda) de Pedro Rodriguez e Leo Kinnunen no mesmo local. Ambos Porsches não completaram a prova: o #25 abandonou na 18ª hora por problemas no motor; o #21 abandonou ainda no início da prova, na 4ª hora, também por problemas no motor.
A vitória foi do Team Porsche KG Salzburg, com o #23 de Hans Herrmann e Richard Attwood, seguido por outros dois Porsches da Martini International Racing Team: o 917LH #3 de Gerard Larousse e Willi Kauhsen e o 908LH de Rudi Lins e Helmut Marko completando o pódio.
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