domingo, 7 de setembro de 2014

GP da Itália: Comportados


Depois daquele entrevero envolvendo os dois postulantes ao título em Spa, esperava-se um algo a mais para com a disputa caseira da Mercedes. Mas como tinha dito no texto de ontem, Monza é uma pista pró Lewis exatamente pela característica veloz do traçado italiano. Por outro lado, os dois erros - ou seria um problema - de Rosberg facilitaram o trabalho de Hamilton. Porém, acredito, que a ultrapassagem do inglês fosse possível mais para frente, perto do fim do GP, já que ele estava tirando a diferença nos décimos.
Eles nos privaram de um bom duelo hoje em Monza, e ficará apenas a dúvida de como seria o comportamento de ambos frente a essa situação. E também da Mercedes, se iria intervir neste hipotético duelo.
Sobre a corrida
Não foi um GP interessante com relação a disputa da liderança, mas ao menos as lutas que tivemos da quarta posição para trás, ajudou a manter a atenção na corrida.
Destaques para a grande recuperação de Bottas e Ricciardo, que abriram caminho no pelotão com decisão e sem hesitar. Apenas Bottas é que teve trabalho com Magnussen, com este engrossando um pouco a disputa a ponto de se tocarem levemente na freada da primeira chicane, o que rendeu ao piloto da Mclaren um stop & go de cinco segundos. Para Ricciardo, que a exemplo de Bottas, havia largado muito mal, fez uma parte do GP bem apagada, mas que ressurgiu feito um raio ao subir de 11º para quinto nas últimas quinze voltas e com direito a uma ultrapassagem memorável sobre Vettel na freada para a chicane Roggia.
Ainda pelos lados da Red Bull, Vettel fez uma boa apresentação em Monza, mas novamente, assim como em Spa, percebi uma pequena queda seu rendimento.
A Mclaren esteve bem. Talvez a melhor corrida da equipe num todo, com seus dois pilotos disputando as posições constantemente. Magnussen, mais uma vez, mostrou boa performance frente a Button, mas confesso que o seu modo de defender a sua posição é demasiada agressiva. Isso pode causar um tremendo acidente dependendo, claro, de quem esteja no duelo.
A Williams confirmou a sua força e não fosse a péssima largada de Bottas, teríamos tido uma boa diputa pelo pódio com Massa. Este último, enfim, deu uma pausa no seus azares e pilotou tranquilamente para garantir um pódio que não vinha desde o GP da Espanha de 2013.
A Ferrari fez o que dela se esperava: nada. Seria impossível lutar contra carros mais potentes frente ao seu déficit de potência, numa pista que exige muito do motor. Alonso ainda mostrou algum serviço antes de sua parada de box. Mas veio abandonar por problemas no câmbio. Ficou para Raikkonen a primazia de garantir alguns pontos para a Rossa. Foi uma das piores apresentações da equipe em Monza nos últimos anos.
Daqui quinze dias teremos o GP de Cingapura, naquele traçado insosso de Marina Bay. Mas ao menos ela nos trará o interesse que é a batalha entre Rosberg e Hamilton. E os dois andam muito naquela pista.

sábado, 6 de setembro de 2014

Foto 391: A esquadra da BRM em Monza, 1971

O quarteto de Louis Stanley se aprontando para ir para a pista de Monza, para o GP da Itália de 1971. Abrindo os trabalhos, no BRM p160 #19 Howden Ganley e na fila, esperando a vez, Peter Gethin #18, Jo Siffert #20 e Helmut Marko #21.
Marko abandonou na volta 12 por problemas no motor; Jo Siffert terminou em nono, com duas voltas de desvantagem; Ganley fechou em quinto e Peter Gethin, na histórica batalha contra Peterson, Cevert, Hailwood e o próprio Ganley, acabou por vencer a sua única corrida na F1, naquela que foi a menor diferença da história da categoria numa chegada.

GP da Itália - Classificação - 13ª Etapa

Nenhuma surpresa com relação a obtenção da pole e primeira fila por parte da Mercedes, mas a única coisa que é de se destacar foi a diferença de Hamilton para Rosberg: na primeira tentativa, quatro décimos melhor e quando Nico tentou melhorar, baixou apenas um décimo. Contando que ambos tem carros iguais, fico bastante surpreso com a ótima volta alcançada por Lewis, mas isso é compreensível: a pista de Monza é um circuito que deixa o piloto inglês a vontade para mostrar do que é capaz. Afinal de contas, ele é o piloto mais veloz do grid há tempos.
A Williams confirmou bem o que se esperava dela ao tomar a segunda fila para os seus dois carros. Bottas e Massa estiveram muito bem, mas sem ameaçar a Mercedes em nenhum momento. A briga pelo último lugar do pódio será deles, pelo jeito.
Foi um bom trabalho da Mclaren nesta classificação ao colocar o seus carros na terceira fila, com Magnussen em quinto e Button sexto. Foi uma ótima surpresa e numa dessa, caso as Williams vacilem, poderão pensar num pódio.
Para o restante, Alonso, Vettel, Ricciardo e Perez, terão um trabalho extra para avançar no grid e vão depender bastante de uma boa estratégia para tentar algo de bom amanhã.

O que esperar da corrida
A vitória ficará para um dos prateados, e no meu modo de ver, devido aos últimos acontecimentos, Hamilton vai querer trucidar Rosberg. Será um duelo sensacional.
Para o restante, ficará as "migalhas" e nessa vejo que a Williams, com Bottas, deverá ficar com a terceira posição.

Grid de largada para o Grande Prêmio da Itália - 13ª Etapa



Pos
Piloto
Carro
Tempo
Dif
1
Lewis Hamilton
Mercedes
1m24.109s
-
2
Nico Rosberg
Mercedes
1m24.383s
0.274s
3
Valtteri Bottas
Williams/Mercedes
1m24.697s
0.588s
4
Felipe Massa
Williams/Mercedes
1m24.865s
0.756s
5
Kevin Magnussen
McLaren/Mercedes
1m25.314s
1.205s
6
Jenson Button
McLaren/Mercedes
1m25.379s
1.270s
7
Fernando Alonso
Ferrari
1m25.430s
1.321s
8
Sebastian Vettel
Red Bull/Renault
1m25.436s
1.327s
9
Daniel Ricciardo
Red Bull/Renault
1m25.709s
1.600s
10
Sergio Perez
Force India/Mercedes
1m25.944s
1.835s
11
Kimi Raikkonen
Ferrari
1m26.110s
-
12
Jean-Eric Vergne
Toro Rosso/Renault
1m26.157s
-
13
Nico Hulkenberg
Force India/Mercedes
1m26.279s
-
14
Adrian Sutil
Sauber/Ferrari
1m26.588s
-
15
Esteban Gutierrez
Sauber/Ferrari
1m26.692s
-
16
Pastor Maldonado
Lotus/Renault
1m27.520s
-
17
Romain Grosjean
Lotus/Renault
1m27.632s
-
18
Kamui Kobayashi
Caterham/Renault
1m27.671s
-
19
Jules Bianchi
Marussia/Ferrari
1m27.738s
-
20
Max Chilton
Marussia/Ferrari
1m28.247s
-
21
Daniil Kvyat*
Toro Rosso/Renault
1m26.070s
-
22
Marcus Ericsson
Caterham/Renault
1m28.562s
-


 *Daniil Kvyat foi punido com a perda de dez posições por troca de motor

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Vídeo: GP da Itália, 1967

Foi uma matéria feita pelos japas da Honda e que na época acabaram por ver a equipe de fábrica vencer o GP da Itália com John Surtees, chegando míseros dois décimos à frente de Jack Brabham.
Mas claro que a estrela do dia acabaria por ser Jim Clark com a sua apresentação de gala em Monza, no que foi um dos melhores desempenhos de um piloto na história da F1. Senão, a maior.

GP da Itália - Treinos Livres - 13ª Etapa

Nico Rosberg: “Parece que somos rápidos em uma volta, mas no long-run, os outros foram muito rápidos. Não me senti 100% confiante no carro, então não posso ficar feliz com hoje e tenho muito trabalho para fazer estar noite com os rapazes.
É realmente ótimo estar de volta a uma pista tão tradicional como Monza, com toda sua história. Estar aqui agora com esta rápida Flecha de Prata é muito especial para mim”

Lewis Hamilton: “Eu vou tentar entender o que Nico aprendeu na sessão dele e vou tentar aprender através daquela telemetria. Temos um estilo de pilotagem parecido. Há algumas diferenças, mas, em geral, é similar. Haverá pontos em que ele encontrou tempo e, em termos de acerto, o que eu não pude ganhar nesta sessão.
É sempre difícil, mas estou tranquilo quanto a isso porque não é a primeira vez que estive nessa situação, então eu me sinto capaz de lidar com isso. Os caras fizeram um bom trabalho para colocar o carro na pista. Eu me senti muito bem depois da primeira sessão. Fiz uma pequena mudança, saí, não tive muitas voltas, mas o carro estava bem acertado. Esperançosamente vamos ter a chance de trabalhar em mais algumas coisas amanhã”

Kimi Raikkonen: “Foi um dia muito agitado, mas positivo. Aproveitamos ao máximo cada minuto disponível nas duas sessões, tentando gerenciar tudo o que tínhamos no nosso programa.
Pela manhã, concentramo-nos em avaliar diferentes configurações, buscando o melhor nível de downforce. Então, à tarde, optamos por uma solução intermediária que pareceu produzir os melhores resultados nos dois compostos
A diferença entre os pneus médios e os pneus duros é mais ou menos o que esperávamos. Os mais macios se comportam bem, mas, em termos de dirigibilidade, não achei que os duros estavam ruins também”

Fernando Alonso: “No geral, estou feliz com o trabalho que fizemos no setup e nos pneus, especialmente, com o que fiz com bastante combustível. Perto do fim, nós estávamos preocupados se tínhamos um problema, mas, para eliminar qualquer dúvida, saímos para mais uma volta e tudo voltou ao normal”

Sebastian Vettel: “Eu me senti um pouco mais no comando do carro hoje.
A pista estava bem escorregadia. Neste ano, os carros têm pouca aderência e temos muito pouco downforce em Monza. Foi um bom dia para nós, não tivemos nenhum problema e fomos capazes de dar muitas voltas e testar algumas coisas. É importante chegar à sexta-feira à noite com tudo no lugar para poder melhorar para o resto do fim de semana.
Deve ter uma parada no domingo, mas veremos. Eu acho que alguns tiveram dificuldade para fazê-los trabalhar. Não há muita diferença entre os médios e os duros aqui. Acho que amanhã deve ser melhor, pois deve estar mais quente e a pista vai estar mais emborrachada”

Felipe Massa: “Acho que tudo funcionou muito bem, então foi um bom dia para a gente. Ainda tem algumas coisas para trabalhar para amanhã. Mas acho que foi um dia positivo e espero que a gente consiga ficar na luta aqui nesta pista.
Eu acho que amanhã Red Bull e Ferrari são as equipes que podem estar mais competitivas. E que podem estar na luta com a gente. Mas tomara que a gente consiga ficar na frente. Quanto à McLaren, pode ser. Mas é difícil entender a sexta-feira. Temos de esperar e ver.
A gente sempre tem uma tradição de usar a sexta-feira para entender o balanço do carro, pensando em entender o equilíbrio para a corrida. E desde a primeira corrida tem sido assim. Mas eu estou bastante confiante de que a gente pode melhorar amanhã e estar mais competitivo”

Roberto Merhi: “Foi sim uma grande experiência. Pilotar um carro de F1 pela primeira vez é muito incrível, especialmente em uma pista rápida. Depois, eu pude usar toda a força e foi rápido, muito bom de andar.
Realmente, gostei muito disso tudo. Mas, para ser honesto, eu comecei bem cauteloso, por causa dos pneus e dos freios.
Eu não estava dando 100%, já que era importante não cometer um erro e também aprender o máximo possível com o carro. Freando e em alta velocidade, você não pode forçar, já que você não sabe como o carro vai se comportar, mas o importante era fazer voltas e aprender como funciona."
Resultado dos dois treinos livres para o Grande Prêmio da Itália - 13ª Etapa

Treino Livre 1:
1Nico RosbergMercedes1m26.225s- 41
2Lewis HamiltonMercedes1m26.286s- 0.061s 16
3Kimi RaikkonenFerrari1m26.331s- 0.106s 31
4Fernando AlonsoFerrari1m26.565s- 0.340s 26
5Valtteri BottasWilliams/Mercedes1m26.758s- 0.533s 34
6Jenson ButtonMcLaren/Mercedes1m26.762s- 0.537s 34
7Sebastian VettelRed Bull/Renault1m26.762s- 0.537s 27
8Kevin MagnussenMcLaren/Mercedes1m26.881s- 0.656s 44
9Felipe MassaWilliams/Mercedes1m26.935s- 0.710s 33
10Daniel RicciardoRed Bull/Renault1m26.992s- 0.767s 37
11Sergio PerezForce India/Mercedes1m27.079s- 0.854s 42
12Nico HulkenbergForce India/Mercedes1m27.227s- 1.002s 39
13Daniil KvyatToro Rosso/Renault1m27.476s- 1.251s 37
14Esteban GutierrezSauber/Ferrari1m27.840s- 1.615s 33
15Jean-Eric VergneToro Rosso/Renault1m27.929s- 1.704s 33
16Adrian SutilSauber/Ferrari1m28.029s- 1.804s 35
17Jules BianchiMarussia/Ferrari1m28.659s- 2.434s 34
18Pastor MaldonadoLotus/Renault1m28.700s- 2.475s 42
19Max ChiltonMarussia/Ferrari1m28.786s- 2.561s 29
20Romain GrosjeanLotus/Renault1m29.085s- 2.860s 29
21Kamui KobayashiCaterham/Renault1m29.178s- 2.953s 32
22Marcus EricssonCaterham/Renault1m29.275s- 3.050s 37

Treino Livre 2:
1Lewis HamiltonMercedes1m26.187s- 25
2Jenson ButtonMcLaren/Mercedes1m26.810s 0.623s 27
3Nico RosbergMercedes1m26.995s 0.808s 26
4Fernando AlonsoFerrari1m27.169s 0.982s 23
5Kevin MagnussenMcLaren/Mercedes1m27.228s 1.041s 30
6Sebastian VettelRed Bull/Renault1m27.271s 1.084s 27
7Kimi RaikkonenFerrari1m27.493s 1.306s 27
8Sergio PerezForce India/Mercedes1m27.687s 1.500s 13
9Daniil KvyatToro Rosso/Renault1m27.741s 1.554s 33
10Nico HulkenbergForce India/Mercedes1m28.112s 1.925s 23
11Esteban GutierrezSauber/Ferrari1m28.114s 1.927s 21
12Valtteri BottasWilliams/Mercedes1m28.148s 1.961s 20
13Felipe MassaWilliams/Mercedes1m28.150s 1.963s 21
14Jean-Eric VergneToro Rosso/Renault1m28.300s 2.113s 30
15Giedo van der GardeSauber/Ferrari1m28.429s 2.242s 19
16Daniel RicciardoRed Bull/Renault1m28.487s 2.300s 12
17Daniel JuncadellaForce India/Mercedes1m29.192s 3.005s 10
18Pastor MaldonadoLotus/Renault1m29.512s 3.325s 24
19Max ChiltonMarussia/Ferrari1m30.017s 3.830s 25
20Jules BianchiMarussia/Ferrari1m30.081s 3.894s 27
21Charles PicLotus/Renault1m30.125s 3.938s 23
22Roberto MerhiCaterham/Renault1m30.704s 4.517s 29
23Marcus EricssonCaterham/Renault1m30.948s 4.761s 16

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Foto 390: Bancada

Fangio (#18) e Moss (#16) conduzindo as jóias da Mercedes, os W196 em sua versão para pistas velozes, numa das bancadas do lendário oval de Monza durante o GP da Itália de 1955.
Estes carros, que foram utilizados apenas por Fangio e Moss nesta etapa - Piero Taruffi e Karl Kling utilizaram a carroceria com rodas descobertas -, apresentaram problemas durante os treinos ao levantar a dianteira. O problema foi solucionado com a criação de apêndices que forçavam a dianteira contra o solo, mesmo quando estivesse em alta velocidade.
A corrida foi um duelo a parte entre Fangio e Moss, até que o inglês abandonasse na volta 27 por problemas no motor.
Fangio venceu, seguido por Taruffi e Eugenio Castellotti com a Ferrari.
Aquela ocasião marcou a última corrida da Mercedes na F1.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Foto 389: Black Day

A famosa decolagem de Emerson Fittipaldi com o seu Lotus durante os treinos para o GP da Itália de 1970, quando foi abrir passagem para Jack Brabham e acertou o Ferrari de Ignazio Giunti que estava começando a contornar a Parabólica. O carro vôou para fora da pista, após atravessar a área de escape, indo cair nas árvores. Milagrosamente não sofreu nada, porém o carro, que era de Rindt e que Emerson estava "amaciando", ficou destruído.
No sábado Rindt, em posse do carro que seria de Fittipaldi, veio a falecer quando acidentou-se após um problema nos travões quando foi frear para a tomada da Parabólica.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Foto 388: E se...

Em mais um ano que é lembrado do seu desaparecimento - o 29º -, é impossível não fazer uma reflexão do que teria sido de Stefan Bellof no automobilismo, em especial na F1, onde a sua carreira começava a alçar vôos mais altos.
 
Stefan é mais daqueles que teve a vida interrompida abruptamente no certo momento em que ela aflorava aos olhos dos homens do motorsport e fãs. Assim como outros pilotos do naipe de Roger Williamson, Tony Brise, Tom Pryce, Gunnar Nilsson, Gilles Villeneuve, Lorenzo Bandini e outros tantos, o falecimento precoce fez com que todos que o admiravam pensar o que poderia ter alcançado. Teria vencido corridas, duelado contra os grandes daquela época e até mesmo chegado a títulos.

Tomando partido de que ele pudesse já correr pela Ferrari em 1986 e do que a equipe italiana fez nos anos seguintes, creio que Bellof teria ganho corridas, mas dificilmente teria chances reais de títulos devido a instabilidade técnica da Ferrari - o que é historicamente normal naqueles lados. 

Mas ao mesmo tempo teria conquistado os Tiffosi - e até mesmo os não torcedores da Ferrari - devido a sua pilotagem agressiva e vistosa, o que faria os torcedores adotarem-no como o "novo" Gilles Villeneuve. E isso também teria conquistado o velho Commendatore, que tinha apreço por pilotos destemidos como aqueles de épocas heróicas de Nuvolari, Varzi, Moll... Talvez Bellof, caso extendesse a sua relação com a Ferrari, poderia ter discutido o título de 1990. Quem sabe...

Se não conseguisse o sucesso na F1, no Endurance teria sido um dos reis - como ele era antes e durante a sua estadia na F1 - e poderia ter colecionado mais vitórias e títulos.
 
A verdade é que onde Bellof tivesse corrido, teria feito sucesso. E certamente teria sido um dos gigantes da história do motorsport.
Mas infelizmente ficaremos apenas com essas hipóteses para sempre.

Foto 1039 - Bernd Rosemeyer, Roosevelt Raceway 1937

  (Foto: Adam Gawliczek)  Um momento de descontração antes do embate dos europeus vs americanos pela 13ª edição da Vanderbilt Cup, realizada...