quarta-feira, 10 de junho de 2015

24 Horas de Le Mans: Pole provisória para a Porsche e quebra de recorde

(Foto: fiawec.com)
Se a Porsche, com o #17, já havia feito um bom tempo no treino livre, esqueçam: a marca feita pelo #18 da Porsche, com Neel Jani ainda no início das atividades, simplesmente quebrou o recorde para os LMP1 em Sarthe que resistia desde 2008: naquele ano Stéphane Sarrazin, com o Peugeot 908 HDi FAP, cravou 3'18''513 para a obtenção da pole. Neel Jani reduziu a pó essa marca ao fazer 3'16''887. Uma monstruosidade de tempo numa altura em que a FIA e a ACO estudam seriamente reduzir as velocidades dos LMP1 para 2016.
Além desse tempo espetacular de Jani, a Porsche ainda posicionou seus outros dois carros em terceiro e quarto, com o #17 ficando oito décimos e o #19 a dois segundos e quatro atrás. Nem mesmo os outros dois "irmãos gêmeos" foram páreo para o #18.
O resto ficou para trinca da Audi que posicionou o #8 em quarto, seguido pelo #7 e #9. A melhor marca do #8 foi 2.9 segundos pior que o pole provisório.
Quem terá que remar bastante é a Toyota, que teve seus carros ficando em sétimo e oitavo com o #2 e #1. Ambos ficaram mais de seis segundos atrás do melhor tempo.
A Rebellion ficou com a nona e décima posições (#12 e #13), enquanto que a Nissan teve um carro na 12ª colocação (#23), outro em 21º (#22) e o #21 em 31º.
Na LMP2, melhor tempo para o #47 da KCMG com a marca de 3'38''032, seguido pelo #41 da Greaves Motorsport e o #38 da Jota Sport.
Na LMGTE-PRO, o Aston Martin #99 ficou em primeiro ao marcar 3'54'928, seguido pela Ferrari #51 da AF Corse e do Aston Martin #97.
Na LMGTE-AM, a Aston Martin também deu as cartas ao fazer o melhor tempo com o #98: 4'14''297. A Ferrari #83 da AF Corse ficou em segundo e o terceiro lugar para a Ferrari #72 da SMP Racing.
Os treinos continuam amanhã, com as duas sessões de classificação sendo realizadas às 14 horas (19 h em Le Mans) e 17 horas (22 horas em Le Mans). E o tempo deve ser bem instável.

24 Horas de Le Mans: A Porsche dita o ritmo

O Porsche #17 conduzido por Brendon Hartley/ Mark Webber/ Timo Bernhard foram os melhores na primeira sessão de treinos livres em Le Mans cravando o tempo de 3'21"362, cerca de quatro décimos melhor que o tempo feito por Nakajima na obtenção da pole ano passado. É uma idéia bem clara que os tempos podem cair durante a classificação.
A segunda posição foi do Audi #8 (Lucas Di Grassi, Loic Duval, Oliver Jarvis), com uma desvantagem de 0''588. Em terceiro e quarto fecharam os demais Porsches, #18 e #19, seguidos pelos Audis #7 e #9. Os Toyota ficaram longe cerca de três segundos e quatro décimos, no caso do #1. O #2 da fábrica japonesa ficou quatro segundos atrás e fechou em oitavo.
Os Nissans tiveram uma melhora bem tímida: o melhor deles, o #21, marcou um tempo dezoito segundos pior que o Porsche. Os outros Nissans, #23 e #22, terminaram com 19 segundos de atraso.
Entre os LMP2, a melhor marca foi do #47 da KCMG com o tempo de 3'39''897, 1.4 segundos melhor que o Ligier #34 da OAK Racing.
Na LMGTE-PRO, melhor marca para o Aston Martin #99 com 3'55''895. Foi seguido pelo Corvette #64 e o Aston Martin #97.
Na LMGTE-AM, o Aston Martin #98 é quem ficou com o melhor tempo ao fazer 3'58''783.
Daqui a pouco inicia o primeiro classificatório.  

terça-feira, 9 de junho de 2015

Vídeo: Os 30 anos da Toyota em Le Mans

Vídeo bem legal da Toyota onde é mostrado a evolução dos protótipos da marca desde a sua primeira participação em 1985, com o modelo 85C, até os dias atuais com o TS040 Hybrid.
A Toyota teve boas oportunidades de vencer em Le Mans, como em 1998, 1999 e 2014, onde problemas acabaram aparecendo e tirando a equipe de combate.
Este ano as coisas parecem bem complicadas para que a marca nipônica se torne a segunda fábrica japonesa a vencer as 24 Horas de Le Mans.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Foto 519: Um GP anormal

Os senhores da prova: enquanto que Massa arrancava uma ultrapassagem na marra contra Ericsson...

... Sebastian Vettel travava um rápido, mas intenso duelo com Fernando Alonso.
Tem sido normal assistirmos as últimas corridas em Montreal e depararmos com provas totalmente caóticas e de resultados definidos quase que nas últimas voltas. Ora isso acontecia por uma estratégia bem feita pela equipe e piloto, deixando para atacar apenas na parte final, ou até por condições climáticas que mudavam a todo o momento. Os altos desgastes dos pneus também contribuíram bastante nos últimos anos para tivéssemos provas bem doidas, principalmente após a adoção dos Pirelli. Chegamos a ver alguns GPs do Canadá em que os pilotos começavam a parar para o pit-stop ainda nas primeiras voltas, coisa de três, cinco voltas após a largada. E sempre que isso acontecia, era sinal que teríamos uma prova bem imprevisível. A corrida de ontem foi “anormal” para os padrões de GPs canadianos que acostumamos a ver, mas ainda sim foi uma boa prova.
Sebastian Vettel e Felipe Massa salvaram a corrida exatamente por terem largado lá de trás e consequentemente, com dois carros bem superiores aos que iam à frente, a esperança é que fizessem o que era de se esperar. E conseguiram: Sebastian e Felipe terminaram respectivamente em quinto e sexto depois de travarem boas disputas para conseguir chegar a essas colocações. Enquanto que Vettel teve trabalho para ultrapassar Alonso e Hulkenberg, Massa ralou para tentar superar Ericsson ainda no início da prova. Mas mostrando uma velocidade um pouco maior que o brasileiro – e aparentemente uma estratégia mais eficaz – deu à Vettel a oportunidade de terminar à frente após ter largado em 18º. Juntando o desempenho deles mais os de Bottas e Raikkonen, podemos dizer que foi o primeiro embate real entre a Ferrari e Williams na temporada onde o resultado desta vez pendeu para o lado da equipe britânica com Valtteri conseguindo quebrar pela primeira vez no ano, a sequência de pódios que tinha apenas reunido os dois pilotos da Mercedes e um da Ferrari até aqui. O erro de Kimi Raikkonen após uma de suas paradas acabou dando ao seu compatriota a chance de subir para terceiro e ficar ali até o fim.
Em relação às Mercedes, uma prova solitária que viu Hamilton cravar mais uma conquista neste ano e abrandar uma possível ameaça por conta de Rosberg, que andou próximo dele durante toda a corrida e que se intensificou na última parte. Mas a reservas guardadas por Lewis e mais os problemas de freios de Nico, ajudaram a afastar qualquer possibilidade de ataque por conta do alemão. E fica cada vez mais que claro que, apesar da Ferrari ter mostrado uma melhora em Montreal com a evolução do motor, a Mercedes ainda tem a resposta em seguida.

A eterna história em ter que economizar combustível e pneus mais duradouros, talvez tenham sido os grandes “vilões” para tornar este GP do Canadá o mais “anormal” das últimas edições. Mas não foi uma corrida de todo mal.   

sábado, 6 de junho de 2015

GP do Canadá - Classificação - 7ª Etapa

Sem dúvida este treino classificatório foi mais interessante pelo que aconteceu com personagens que poderiam lutar pelo "resto", do que saber quem poderia ameaçar o domínio ainda mais amplo da Mercedes em Montreal.
Os problemas enfrentados por Sebastian Vettel e Felipe Massa, coincidentemente por ordem de falta de potência nos motores, acabaram tirando deles a chance de duelar pelo que restou aos demais na classificação. E olhando bem a tabela de tempos, com Raikkonen e Bottas monopolizando a segunda fila, fica claro que teria sido interessante tê-los no Q3 lutando acirradamente.
As Mercedes fizeram o que era de se esperar. A luta entre Hamilton e Rosberg pela pole até que foi tranquila, sendo que o piloto alemão, pelo que foi dito via rádio na volta para o box após o treino, foi um "lixo" o trabalho (como o próprio definiu). Certamente deve ter errado na sua última volta, assim como acontecera em Monte Carlo duas semanas atrás. A diferença entre as duas Silver Arrows foi de três décimos, enquanto que para a Ferrari de Raikkonen foi de seis.
O que me agradou foi a forma apresentada até aqui pela Lotus com os seus dois carros. Desde ontem que Grosjean e Maldonado se colocavam tranquilamente entre os cinco primeiros e com bons tempos, perdendo por pouco para as Ferraris. E na qualificação, onde Romain e Pastor sairão na terceira fila, a desvantagem para Bottas (4º) foi de nove centésimos e para Raikkonen de um décimo - contando a partir do tempo obtido por Grosjean. As Force India também estiveram em boa jornada, com Hulkenberg fazendo o sétimo tempo e Perez o décimo. A Red Bull, com Kvyat e Ricciardo, fechou com oitava e nona colocações respectivamente.

O que esperar da corrida?

Olhando a formação deste grid, fica claro que a possível escalada de Vettel durante o GP será uma das atrações de amanhã e isso vale também para Felipe Massa que costuma ter um bom ritmo em Montreal. Da terceira posição para trás, também desenha-se um bom cenário para disputas intensas principalmente pelo que apresentou a Lotus. Se os dois pilotos da equipe britânica não fizerem besteira, terão uma boa chance de colecionar bons pontos amanhã.
Em relação à Mercedes, apenas um problema mecânico é que pode pará-los. E isso aconteceu ano passado quando os dois carros apresentaram problemas de freio. E isso é um alerta para a equipe campeã.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

GP do Canadá - Treinos Livres - 7ª Etapa

Lewis Hamilton: “Eu me sinto bem neste fim de semana. Bem no carro, o mesmo da última corrida. E também nos long-runs. Espero que consiga continuar assim e conseguir o que estou mirando.”


Sebastian Vettel: "Eles são rápidos, nós sabemos. Qualquer outra coisa diferente disso seria uma surpresa. Mas não sabemos o que todos estão fazendo, combustível e essas coisas, então temos que tomar cuidado.
Tudo parece estar funcionando como esperado, mas precisamos melhorar ainda e vamos usar a noite para isso"


Kimi Raikkonen: “Tudo funcionou como esperávamos, tudo bem. Mudamos nosso programa um pouco por causa da chuva, mas tudo bem. Não andamos tanto hoje, mas vou tentar melhorar as coisas e ver onde estaremos amanhã. Ainda há trabalho para ser feito com os pneus, mas é mais fácil aqui do que em Mônaco”.


Nico Rosberg: "Aprendemos muito, com certeza. Andamos com pouco combustível e o pneu macio, difícil de aquecer os pneus. A Ferrari está perto. Ainda não falei com os meus engenheiros, então não sei quão perto estão, e eles sabem quanto combustível, pneus eles têm, o que diz muito mais do que os tempos.
O tempo vai ficar seco no resto do fim de semana, então vai ficar mais fácil"


Pastor Maldonado: “Estou feliz com hoje. Nós não conseguimos fazer a volta que eu queria esta manhã, mas o carro pareceu bom na parte seca da segunda sessão. Nós tivemos um bom ritmo nas retas e o carro também está trabalhando bem no setor mais lento. Acho que podemos fazer um progresso extra amanhã e podemos ter um fim de semana forte”


Valtteri Bottas: “A chuva comprometeu o TL2 para todos, mas sabíamos que seria assim, então trabalhamos mais no fim do TL1 mais do que o normal. Fiz um stint longo com muito combustível, então pegamos informações dos freios, motor e temperatura dos pneus, além do equilíbrio do carro. Hoje foi tão competitivo como qualquer outra sexta-feira do ano, então devemos ter uma performance similar à de Barcelona”



domingo, 31 de maio de 2015

Vídeo: Indy 500 1965

E hoje completa 50 anos da vitória de Jim Clark e Lotus em Indianápolis, que deixou os americanos incrédulos após presenciarem a conquista de um carro de motor central contra os seus monstros de motor dianteiro - que já começava a perder espaço para os pequeninos carros.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Foto 518: Genial, Montoya!


Fotos de um momento espetacular na carreira de um cara que largou a F1 para seguir o seu próprio instinto, sabendo o que seria melhor para ele e família. Ainda tenho uma opinião de que ele deveria ter ido direto para a Indycar do que a NASCAR, mas como piloto de carro vive uma vida de desafios, lá se foi Montoya tentar a sorte num território tão bruto e cruel quanto a categoria que ele havia passado.
A sua volta ano passado para os monopostos tinha sido festejada, assim como a vitória em Pocono. Momento especial, mas este 2015 lhe reservava algo melhor: não bastasse a liderança isolada no campeonato, ainda teve essa coroação em Indianápolis após contratempos que o relegaram para o fundo do pelotão - como o toque com Simona de Silvestro, que danificou a parte traseira do seu carro, e uma passagem nos boxes no momento que este estava fechado para o trabalho de pit-stops, fazendo com que tivesse de dar outra volta e vir para os reparos. E o mais importante: não tomar nenhuma volta, o que arruinaria o seu trabalho todo.
A paciência em escalar o pelotão e se recolocar na briga a partir da segunda metade da prova, foi crucial. Travou duelos importantes com os Ganassi e também com seus parceiros de Penske - Will Power e Simon Pagenaud - e foi agressivo, ao passar com uma das rodas na grama para retomar a posição de Scott Dixon que até então era o favorito quase que disparado para vencer em Indianápolis, devido a sua performance quase que irretocável. As últimas voltas foram viscerais: enquanto que Dixon caía fora da disputa após descer para quarto, logo atrás de um impressionante Charlie Kimball, Power e Montoya se entregavam a duelo espetacular que se decidiu após Juan Pablo conseguir se adiantar a um retardatário que saía dos boxes naquelas derradeiras voltas, conseguindo atrasar um pouco o avanço de Will. Montoya conseguia vencer a Indy 500 pela segunda vez, quinze anos depois da sua primeira conquista pela Ganassi em 2000, quebrando um recorde que era de A.J.Foyt do maior período entre um vitória e outra no Brickyard (1967-1977).
Para Juan Pablo Montoya foi um dia especial, do mesmo modo que para a sua família. E todo esse esforço que foi feito pelo próprio Juan Pablo em deixar a Europa e voltar aos Estados Unidos e dar sequência à sua carreira num lugar mais tranquilo, pode ser coroado ao final da temporada da Indycar.
E estaremos torcendo, claro!

Foto 517: Um erro, mil julgamentos

Max ainda vai levar muita paulada nesta sua estadia na F1, principalmente por causa da sua idade e qualquer coisa que faça, será motivo de julgamentos intermináveis.
O acidente de ontem, para mim, foi mais um caso de acontecimento de corrida do que imprudência. Se você é um piloto arrojado, certamente tentará passar por aquela brecha que se abrira. Verstappen talvez tenha sido pego de surpresa com a freada de Grosjean para a Saint Devote e por isso acabou acertando a traseira do Lotus que continuou no GP.
Mas acho que apoiar apenas na idade do garoto, acaba sendo apenas um pretexto para colocar a indignação por este ter chegado tão jovem à Fórmula-1. E mesmo que tivesse chegado com vinte, vinte cinco anos, teria que aprender da maneira mais dura que é errando.
Como já dizia Juan Manuel Fangio, "Ninguém nasce sabendo. Todos nós aprendemos com o tempo".

Foto 516: Cavando a própria crise

As lições do ano anterior não parecem ter sortido efeito na Mercedes. Para quem tem uma memória muito boa, lembra-se perfeitamente das rusgas entre Hamilton e Rosberg que foram cessadas com longas reuniões de onde sempre se ouvia que "aquilo não voltaria acontecer". A famosa manobra de Nico na Mirabeau, um erro que até hoje gera opiniões distintas - e que vai atravessar os anos, afinal de contas ninguém sabe se foi erro ou de propósito - e o entrevero dos dois no final da Kemmel, que forçou a saída de Hamilton e onde o relacionamento de dois caras que se conheciam desde a infância, naufragou inteiramente. Naquela ocasião, Lewis saiu fortalecido de toda aquela encrenca e isso foi fundamental para que ele chegasse ao seu segundo título mundial, dominando amplamente Rosberg que parecia perdido naquela fase final do mundial.
O acontecimento de ontem em Monte Carlo poderiam muito bem ter sido contornado com um não de Hamilton para o chamado que recebeu para a troca de pneus no fim da corrida. Lewis tinha em torno de onze segundos quando o Safety Car foi acionado após o acidente de Verstappen e Grosjean, e até então não havia nada à respeito aos seus pneus se estavam desgastados. Fiquei surpreso quando vi o piloto inglês trocando os pneus e pelos cálculos seria impossível ele voltar à frente de Nico e Sebastian, principalmente porque o tempo total na parada de box em Mônaco era de 25 segundos em média. Ou seja, não precisaria ser um matemático de primeira linha em saber que não daria tempo de voltar na primeira colocação. E depois, num duplo desespero por conta do próprio piloto e Mercedes, ficou a dúvida se ele teria voltado na frente de Vettel e que foi logo rechaçada com repetições da FOM na hora em que saíra dos boxes com Sebastian seguindo logo à frente. E como todos sabem, passar em Monte Carlo não é fácil e mesmo com pneus novinhos ele ficou encaixotado atrás da Ferrari e ainda tinha de se cuidar para não perder a terceira colacação para Ricciardo que estava em grande forma.
Os erros em Monte Carlo foram de ambas as partes. Não dá para salvar a pele dos caras da Mercedes, assim como a de Hamilton e ele, com uma experiência de quase dez temporadas e dois mundiais na conta, deveria ter ignorado a ordem e ter aguentado o tranco naquelas últimas voltas. Se brincar, conseguiria até mesmo abrir uma vantagem que o deixaria em paz com relação à Rosberg. Este último, aliás, venceu pela terceira vez no Principado e de forma consecutiva, igualando à Graham Hill, Alain Prost e Ayrton Senna. Para quem estava praticamente dominado pelo companheiro no mundial, estas duas últimas provas foram revitalizantes para ele.
A Mercedes precisa corrigir estes pequenos erros. Foi assim que perdeu em Sepang para Vettel e Ferrari e numa dessas, se Rosberg quebra ou bate, poderia ter jogado o trabalho de um fim de semana todo pelo ralo. Apesar de ainda terem o melhor carro, a Ferrari não está tão longe e se os dois pilotos se deflagrarem numa batalha sem fim, Sebastian e Ferrari estarão à espreita para pegar a taça no fim do ano.  

sábado, 23 de maio de 2015

GP de Mônaco - Classificação - 6ª Etapa

(Foto: autosport.com)
Assim como tem sido nos treinos classificatórios desde o ano passado, a única dúvida é saber qual dos dois pilotos da Mercedes é que sairá na pole. Tanto Hamilton, quanto Rosberg, apresentaram ritmos bem fortes desde os treinos livres e nem mesmo a ótima volta de Vettel, que lhe garantiu a primeira colocação na terceira prática, assombrou os prateados. A verdade é que Rosberg é quem apareceu com um bom passo nas duas primeiras partes do classificatório, dando a entender que poderia engrossar a batalha contra Lewis.  Por outro lado, Nico acabou errando no fina da Q2 ao passar reto na Saint Devote e talvez isso tenha minado suas chances, pois quando estava na luta pela primeira colocação no Q3, cometeu o mesmo erro e ficou distante de uma possível disputa. Isso facilitou bastante a vida de Hamilton, que já havia feito uma volta    excepcional e apenas administrara na sua última passagem ao melhorar mais dois décimos.
Sebastian Vettel fez o que pôde e colocou a Ferrari na terceira colocação, mas a sua corrida terá que ser de bastante atenção: a presença da Red Bull com Ricciardo e Kvyat logo em seguida, pode ser um indício de trabalho pesado para o alemão. Os carros rubro-taurinos tem feito um bom trabalho até aqui e a marca alcançada por eles é menor que quatro décimos do tempo feito por Sebastian (Daniel ficou à quase dois décimos e Kvyat à três). O duelo pelo pódio será muito interessante amanhã.
Os dois pilotos da Toro Rosso também foram bem e pelo que fizeram nos treinos desde a quinta, são desempenhos que merecem bastante atenção. Assim como Perez, que sai em sétimo, que fizera um bom trabalho até aqui levando a Force India ao Top-10. Os Mclaren esperavam uma jornada melhor, mas Button ficou em 11º - posição herdada com a punição dada a Grosjean, que perdeu 5 posições - e Alonso, que deixou o treino ainda no inicio do Q2 com problemas, ficou em 16º, mas sairá em 15 - também beneficiado com a punição de Roman.
Para os "Felipes", o treino não foi dos melhores: Massa sairá em 13º - neste que foi o pior treino da Williams no ano, já que Bottas foi limado logo na primeira parte - e Nasr em 15º, fazendo o que pode com um carro sem atualização.

O que esperar da corrida

Como sempre, dependerá muito da largada. Mas acredito que Lewis sairá vencedor amanhã e com Vettel logo em seguida. Os dois erros de Rosberg podem comprometer a sua pilotagem - entendendo que talvez esteja ansioso por tentar superar seu companheiro -, mas não podemos descartar de modo algum um cara que pilotou impecavelmente e venceu em Monte Carlo nos últimos dois anos.    

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Vídeo: Indy 500 1993

A edição 77ª das 500 Milhas de Indianápolis, realizada em 30 de maio de 1993 e que marcou a segunda vitória de Emerson Fittipaldi no Brickyard e que pode ser lida aqui.

GP de Mônaco - Treinos Livres - 6ª Etapa



Lewis Hamilton: “Ótimo. Foi um bom dia até agora. Aqui é questão de entrar no ritmo o mais tempo possível e tem que ser bem específico com as mudanças de acerto que faz. Não são muitas. Hoje o equilíbrio não estava longe do ideal, então estávamos só mudando pequenas coisas para ganhar performance. Ainda tem o que melhorar, mas estou feliz.
A primeira sessão foi realmente positiva, muito boa mesmo. E essa última também.
Eu dei uma volta na chuva. As linhas brancas, que foram pintadas de preto, estão mais escorregadias do que nunca. A tinta preta que colocaram ficou mais lisa que a branca. Ainda é a pista mais difícil de andar no molhado.
De qualquer forma, estou feliz com o acerto, mas há coisa que posso melhorar em cima disso e também na pista”.


Nico Rosberg: “Não foi o dia perfeito hoje, especialmente com esse tempo. Ninguém viu a chuva chegando, senão teriam colocado supermacios logo, então fomos pegos de surpresa. Mas deu para ver que o carro é rápido.
Tenho de ir melhorando na quinta, no sábado e então arrebentar na classificação.
Estamos confiantes de que vai, porque fizemos no ano passado e nada é diferente. É mais uma questão de acertar o carro e fazer uma boa classificação”.


Sebastian Vettel: “Nós esperamos descobrir no domingo. Até lá, obviamente, é difícil prever. No entanto, acho que devemos estar próximos aqui outra vez, embora, obviamente, é a natureza da pista e todos estão um pouco mais próximos. Não acho que possamos pegar Mônaco como referência, mas, claro, acho que estamos mais próximos.
É o que é e é o mesmo para todos. Obviamente, quando chove e nós sabemos que a previsão é melhor para os próximos dias, nós não tendemos a rodar, mas acho que o carro parecia ok. Nós não rodamos muito nessa manhã — e fizemos uma saída de tarde —, mas parece estar ok. Obviamente, teremos de esperar para ver no sábado.
Claro que estava bem escorregadio — escorregadio demais para realmente aproveitar bastante, mas acho que foi útil completar algumas voltas no início. Não tem muito sentido em fazer mais já que, obviamente, nós não temos pneus ilimitados então, se chover outra vez, podemos precisar deles.
Para ser honesto, não perdemos muita coisa. Nós queríamos testar algumas coisas na segunda saída e aí fazer um long-run, mas ninguém conseguiu fazer isso. É uma pena não ter ideia do pneu supermacio, mas acho que vamos ver no sábado”.


Max Verstappen: “Foi um bom dia. Procurei ir de forma gradual no primeiro treino porque tudo era novo para mim, mas eu me senti muito bem no carro de forma imediata. Isso me deu muita confiança, e terminar o treino da manhã em segundo me fez sentir ótimo.
Na parte da tarde, foi uma pena porque choveu e não pudemos completar tantas voltas como queríamos, mas, ainda assim, terminar em sétimo não é ruim, então estou muito feliz com meu primeiro dia guiando aqui em Mônaco”.


Felipe Massa: “Eu acho que não foi um grande dia. Andamos muito na primeira sessão, mas não muito na segunda por causa da chuva. Não testamos o supermacio, então é uma ‘meia’ compreensão do carro.
Eu acho que o único problema que tivemos hoje foi para aquecer os macios. Não andamos com o supermacio, espero que possa ser melhor para o nosso carro e que esteja mais quente também”.


Felipe Nasr: "Não foi um dia fácil para nós. Pela manhã, foi difícil fazer os pneus dianteiros funcionarem de forma adequada. Isso foi influenciado pelas baixas temperaturas e também pela falta de downforce. No TL2, fizemos algumas voltas antes de a chuva começar.
Nós identificamos que a nossa principal limitação no momento é falta de tração. Precisamos melhorar isso para sábado".

Foto 1039 - Bernd Rosemeyer, Roosevelt Raceway 1937

  (Foto: Adam Gawliczek)  Um momento de descontração antes do embate dos europeus vs americanos pela 13ª edição da Vanderbilt Cup, realizada...