quinta-feira, 19 de maio de 2016
Grandes Atuações: Olivier Panis - Monte Carlo, 1996
segunda-feira, 16 de maio de 2016
GP da Espanha: Revivendo 2014
Será dificil sabermos qual terá sido o conteúdo daquela reunião extraordinária que aconteceu no luxuoso motorhome da Mercedes, durante o GP da Espanha. Mas também não somos inocentes a ponto de imaginarmos que foi tudo flores, principalmente quando estiveram Lewis Hamilton, Nico Rosberg, Toto Wolf, Niki Lauda e outras pessoas do staff da equipe alemã. As coisas na tarde de ontem em Barcelona eram das mais tensas depois de mais um enrosco entre Lewis e Nico, que acabou limando ambos da prova um pouco mais de um quilometro após a largada. Enquanto que a maioria possa dizer que a culpa maior foi de Rosberg ou de Hamilton, só posso dizer que os dois fizeram o que deveria: se Lewis partiu para o ataque, Nico fez o natural que é se defender. O problema é que o tri-campeão foi muito confiante na manobra e não soube tirar o pé quando era preciso.
Mas esta colisão pode interferir bastante no desenrolar do campeonato. Toto Wolff pode até acenar com um acordo de cavalheiros, onde aquele que virar a primeira curva na frente, não poderá ser atacado pelas voltas seguintes. Mas também podemos ver um cenário parecido com o de 2014.
Sustento a idéia que a Mercedes, por ter o melhor carro do momento, possa se dar a luxo de punir seus pilotos. Se lembrarmos bem do festival de reclamações de Lewis após a classificação em Monte Carlo 2014, quado ele sugeriu que aquela escapada de Nico Rosberg na Mirabeau tinha sido suspeita, num momento que ele (Lewis) estava numa bela volta que poderia lhe dar a pole e mais uma atuação pifia do mesmo, as provas seguintes para ele foram das mais problemáticas fazendo-o largar de trás e tentar realizar recuperações sempre alucinantes.
Curiosamente a mesma queda de rendimento, num momento que parecia forte para caminhar para um inédito título, abateu sobre Rosberg no famoso entrevero de ambos no GP da Bélgica quando o alemão acabou tocando no pneus traseiro de Lewis quando este ultrapassava ele no final da reta Kemmel.
Nico passou a ter uma queda na performance, que culminou no rápido crescimento de Lewis já na prova de Monza. E ao final da temporada, Hamilton conquistaria seu segundo mundial e Rosberg amargaria a derrota junto de uma prova complicada em Abu Dhabi.
Não podemos dizer que o cenário possa se repetir neste 2016, mas para Rosberg, que está numa ótima fase, o importante é se safar de qualquer rusga com Hamilton.
A primeira vista acho que a Mercedes não tomará nenhuma atitude drástica. Apenas um belo puxão de orelhas em seus rebeldes pupilos.
Mas se o caldo entornar para as provas seguintes, certamente o modus operandi da equipe entrará em ação.
domingo, 15 de maio de 2016
GP da Espanha: O dia de Max
A verdade é que todas a dúvidas que pairavam no ar em relação ao desempenho o holandês, foram virando fumaça a cada olhada nas tabelas de tempo desde de sexta-feira, que quase culminou num terceiro lugar no grid, que logo foi superado por Ricciardo.
Na corrida um ritmo bem convincente, sem forçar a barra e nem fazer malabarismos, cumprindo a risca a estratégia feita pela Red Bull de esticar ao máximo seu segundo stint e colocar pneus médios, que foram levados até o fim e sempre com Raikkonen na sua cola, tentando aproximar-se sempre nas retas.
A grande vantagem de Max era o melhor aproveitamento do carro da Red Bull nos dois últimos trechos, que são os mais sinuosos: se ele perdia na grande reta para Kimi, conseguia uma distância que lhe dava certa segurança nos dois setores finais e tracionando melhor na saída do S, Raikkonen não conseguia sair colado para tentar o ataque no final da reta. Foi assim pelas últimas quinze voltas.
Max tornou-se o mais jovem a vencer um GP, assim como primeiro holandês a chegar no mais alto do pódio, confirmando o seu florescente talento. Para a Red Bull, foi a confirmação que a sua decisão foi a mais acertada: tirar Max da Toro Rosso e colocar na Red Bull, não era uma questão de punir Kvyat pelos acontecimentos em Sochi, mas sim preservar a sua jóia que já estava sendo cobiçada por Mercedes e Ferrari.
A Red Bull não apenas "guardou" Max no "cofre", livrando-o de olhos alheios, como também já começou a lucrar com o jovem piloto.
Talvez uma nova história esteja começando.
Elio De Angelis, 30 anos atrás...
A última prova de De Angelis foi em Mônaco, quando abandonou com problemas no turbo |
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Vídeo: F1, 66 anos atrás
segunda-feira, 9 de maio de 2016
WEC: Quem ficar por último...
(Foto: fiawec) |
domingo, 8 de maio de 2016
sábado, 7 de maio de 2016
WEC: Os melhores momentos das três primeiras horas em Spa
A Audi também teve seus problemas, especialmente com o #7. Mas o #8 se manteve bem e herdou a liderança - que é dele neste exato momento - depois do abandono do Toyota #5.
Talvez tenha sido o grande azar do dia para os japoneses que começaram bem a corrida, lutando fortemente com os Audis. No momento que o Toyota #5 tinha condições de consolidar ainda mais a liderança, o motor abriu o bico. O Toyota #6 se envolveu em alguns incidentes e acabou abandonando a disputa.
No momento a prova se encontra em regime de SC, após o acidente de Stefan Mücke com o Ford GT #66 na Eau Rouge.
ATUALIZANDO: Neste momento o Audi #8, que liderava, acaba de entrar nos boxes. Ele ainda tem duas voltas de vantagem sobre o Porsche #2.
terça-feira, 3 de maio de 2016
Vídeo: Audi Quattro
Agora coloco um documentário contando um pouco sobre a sua estadia nos Rallys (Grupo B), nos EUA e na DTM.
Divirtam-se!
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Foto 569: Assombro
Richard Westbrook e Ryan Briscoe garantiram a primeira vitória para a Ford na WTSC |
Num ano que eles completarão 50 anos da fabulosa vitória nas 24 Horas de Le Mans de 1966, a notícia de uma conquista assim para os demais rivais só faz com que se esmerem mais em seus trabalhos. Afinal de contas, a grande prova será em um pouco mais de um mês.
Vídeo: Henri Toivonen, 30 anos atrás
Henri Toivonen foi um desses casos, onde seu sucesso arrebatador devido a uma pilotagem vistosa e altamente arrojada, fez uma combinação quase que perfeita com os selvagens carros do Grupo B dos anos 80 e que o transformou em um dos melhores da história. Uma pena que essa combinação também tenha sido fatal para ele e seu navegador, o americano Sergio Cresto, em maio de 1986 durante a disputa do Tour de Corse. Talvez o fato de estar fortemente gripado e mais um Lancia S4 quase que inguiável naquele rally, tenham sido fatores determinantes para o acidente.
A verdade é que ao mesmo tempo que morria um dos melhores rallyman da história, nascia a legenda. Henri Toivonen ainda é lembrado quando é perguntado de quem foi o melhor piloto de Rally de todos os tempos.
Abaixo um tributo feito por Antti Kalhola.
domingo, 1 de maio de 2016
GP da Rússia: Nenhuma novidade
O que teve de emoção, ficou reservada por duas, três voltas lançadas - uma vez que o SC ficou na pista para que peças fossem retiradas - após a sua reinicialização. Lutas por posições intermediárias, como a de Magnussen, Grosjean, Perez, Button e Sainz, acabaram roubando a cena, pois da dianteira da prova até o sexto colocado, Fernando Alonso, a diferença era confortável. Mais uma vez a prova russa não foi grande coisa, mas serviu para confirmar a fase explêndida que vem passando Rosberg desde o ano passado, ao vencer sua quarta prova nesta ano (100% de aproveitamento) e a sétima seguida, que o coloca ao lado de gigantes como Michael Schumacher e Alberto Ascari neste quesito. De se destacar os grandes trabalhos de Fernando Alonso, que soube escapar bem da confusão e já se postar na sétima posição e que avançaria para sexto após o abandono de Verstappen. Magnussen foi outro que trabalhou bem e travou bons duelos até chegar num belo sétimo lugar. Jenson Button também teve seu ponto garantido ao terminar em décimo, fazendo assim a Mclaren ter dois carros na casa dos pontos, coisa que não acontecia desde o GP da Hungria de 2015.
Mesmo que a Ferrari tenha levado alguns upgrades para esta prova, a Mercedes pareceu ainda mais forte, sendo que apenas deram uma "repaginada" no motor. E mesmo que consumam mais pneus, ainda conseguem abrir uma distância que os deixam confortáveis para arriscar mais.
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