terça-feira, 31 de março de 2020

Foto 857: GP de Mônaco, 1965

Daquelas imagens sensacionais. O antigo túnel de Monte Carlo durante a edição do GP de Mônaco de 1965.
Na ocasião a corrida foi dominada por Graham Hill com BRM, que fez o Hat Trick ao conquistar a Pole, Melhor Volta e Vitória. Na segunda colocação apareceu Lorenzo Bandini com a Ferrari, com Jackie Stewart (BRM) em terceiro - neste que foi o primeiro pódio do piloto escocês na Fórmula 1.
A vitória de Hill consistiu na sua terceira conquista consecutiva no Principado.

segunda-feira, 30 de março de 2020

Foto 856: Keke Rosberg, GP de Québec 1977


Até o muro servia para ganhar tempo. Na foto, Keke Rosberg indo além dos limites da pista e dando aquela beliscada no muro com o Chevron B39  da equipe Fred Opert Racing durante o GP de Québec válido pelo campeonato da F-Atlantic de 1977. Neste que foi o último GP da temporada - de um total de sete e mais o GP de Trois Rivières que não contou pontos para o campeonato - Keke largou em segundo e terminou em 12o, com quatro voltas de atraso para o vencedor Gilles Villeneuve.
Keke venceu a etapa de Westwood e terminou na quarta colocação do campeonato com 82 pontos. Gilles Villeneuve foi o campeão com 114 pontos e três vitórias.

Foto 855: Piquet e Emerson, Long Beach 1980


Um momento para lá de histórico. Talvez um enredo de filme não fosse tão preciso quanto aquele desfecho do GP de Long Beach de 1980, onde o velho saudou o novo numa troca de guarda que fez o automobilismo brasileiro retomar o fôlego que parecia se esvair nos últimos anos.
A vitória de Nelson Piquet, a primeira dele na Fórmula 1, foi o início de uma caminhada que daria as credenciais ao jovem carioca para que pudesse enfrentar a sua primeira batalha por um título, que acabaria não vindo naquele 1980 - que ficou para Alan Jones com a Williams -, mas que viria de forma brilhante doze meses depois. Para Emerson Fittipaldi, o homem que havia mostrado para os brasileiros o caminhos das pedras na Fórmula 1, foi sua última alegria e também da sua equipe Fittipaldi ao terminar em terceiro - a segunda colocação foi de Ricardo Patrese. O gesto de levantar o braço de Nelson naquele pódio foi icônico, exatamente por tudo que aconteceria nos anos seguintes devido a aposentadoria de Emerson na categoria e pelo sucesso que esperava Nelson. Apesar de um momento feliz para a história dos pilotos brasileiros, aquele dia em Long Beach marcou a carreira de um dos pilotos mais populares da categoria nos anos 70: Clay Regazzoni sofreu um acidente que o deixou paraplégico, forçando sua retirada da Fórmula 1 de forma melancólica.
Enquanto que para Nelson Piquet foi o  início de uma saga que lhe traria três títulos mundiais pelos próximos anos, para Emerson foi o último suspiro, tendo que reencontrar o sucesso exatamente lá nos EUA alguns anos depois, desafiando os grandes da IndyCar... E vencendo.
Hoje completa 40 anos deste grande dia em Long Beach.

sábado, 28 de março de 2020

Foto 854: Nurburgring 1952


Os Mercedes 300SL Spyder na linha de frente em Nurburgring. Na foto, Karl Kling #24 puxa o pelotão seguido por Hermann Lang #21, Fritz Riess #22.
A corrida teve um total de 11 participantes, com a Mercedes alinhando quatro 300SL Spyder que ficaram sob os cuidados de Karl Kling, Hermann Lang, Frietz Riess e Theo Helfich. A Gordini entrou com um T15S oficial para Robert Manzon, enquanto que o restante dos inscritos foi de forma particular: Varnö Hollming alinhou um Jaguar XK120; Robert Nelleman foi com um Allard J2; Jean Lucas inscreveu um Ferrari 212, enquanto que Piero Carini seguiu o exemplo ao correr com um Ferrari 340 America; Alfred Hitchings foi de Healey Silverstone; e Jean Blanc inscreveu um Talbot Lago T26GS.
A prova foi dominada amplamente pela Mercedes, que colocou seus quatro carros nas quatro primeiras posições, com a vitória ficando para o veterano Hermann Lang com 1.9 segundos de vantagem sobre Kling. A terceira posição ficou para Fritz Riess, com Theo Helfich em quarto. Alfred Hitchings terminou em quinto, com o Healey Silverstone.
O Grosser Jubilaumspreis von Nurburgring foi realizado em 3 de agosto de 1952 para comemorar os 25 anos da inauguração do circuito de Nurburgring. Na mesma data foi realizado o GP da Alemanha, então sexta etapa do Mundial de Fórmula 1, que contou com a vitória de Alberto Ascari que também serviu para coroa-lo campeão do mundo daquela temporada.

quinta-feira, 26 de março de 2020

Foto 853: Elio de Angelis, GP da Itália 1985

(Foto: Grand Prix Internacional)

O duo negro. Elio De Angelis liderando Ayrton Senna durante o GP da Itália de 1985. Naquele GP o italiano terminou em sexto, enquanto o piloto brasileiro fechou em terceiro numa corrida vencida por Alain Prost com Mclaren.
O ano de 1985 foi o último de Elio De Angelis pela Lotus, numa temporada que ele foi derrotado no duelo do grid (13x3); teve uma vitória (San Marino); conseguiu três pódios; uma pole (Canadá); e marcou 33 pontos - chegando na casa dos pontos nas sete primeiras corridas - fechando o campeonato na quinta posição.
Após cinco temporadas de serviços a Lotus, De Angelis partiu para a Brabham em 1986.
O piloto italiano completaria hoje 62 anos.

Foto 852: Martin Donnelly, Mônaco 1990


Martin Donnelly contornando a Lowes, durante o GP de Mônaco de 1990.
Na ocasião o piloto irlandês conseguiu uma boa qualificação, ao colocar o Lotus na 11a posição enquanto que Derek Warwick ficou em 13o. Infelizmente a corrida para Donnelly não durou muito, já que abandonou na volta 6 por problemas de câmbio quando ocupava a décima posição. Porém o duelo entre Donnelly e Warwick nas classificações em 1990 foi bem equilibrado: até a prova de Estoril Warwick vencia por 7x6, até que veio o infeliz GP da Espanha.
Martin Donnelly completa hoje 56 anos.


Foto 851: Didier Pironi, GP da Grã-Bretanha 1980



Didier Pironi com o seu Ligier JS11 no final de semana do GP da Grã-Bretanha em Brands Hatch, então oitava etapa do campeonato de 1980.
Foi uma etapa que podia muito bem ter sido totalmente da Ligier, que fechou a primeira fila com Pironi na pole e Jacques Laffite em segundo. O inicio tinha sido muito promissor com Didier liderando bem a as primeiras 18 voltas, mas um furo num dos pneus acabou por atrasar o então líder obrigando-o a ir aos boxes. A liderança passou para Laffite, que ficaria da 19ª passagem até a 30ª quando abandonou após estouro do pneu. Alan Jones assumiu a liderança até passar para vencer o GP britânico, enquanto que Pironi fez uma excepcional prova de recuperação até abandonar quando estava em quinto – mais uma vez por conta de problemas nos pneus. Mais trade descobriram que os furos nos pneus eram provenientes de problemas nos aros.
Hoje Didier Pironi completaria 68 anos.

Foto 850: Lella Lombardi, Campeonato Europeu de Turismo 1982

(Foto: Autosprint)

Lella Lombardi com o Alfa Romeo GTV 6 durante uma das etapas do Campeonato Europeu de Turismo ou Grupo A, como queiram, no ano de 1982.
Naquela temporada Lella esteve a serviço da equipe Luigi Team na divisão 2, destinada a carros de 1600cc a 2500cc. Das 11 etapas disputadas naquele ano, Lella venceu três - 500km de Donington e 500km de Pergusa em parceria com Anna Cambiaghi e o RAC Tourist Trophy em Silverstone, quando dividiu o Alfa com Tonny Palma. Na classificação final, Lella terminou na oitava posição do campeonato com 111 pontos. Umberto Grano, que esteve a serviço da BMW na divisão 3 (carros de 2500cc), foi o campeão com 193 pontos.  Além da segunda e terceira divisões, existia a primeira divisão para carros de 1000cc até 1600cc.
Lella Lombardi faria hoje 79 anos.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Foto 849: GP do Brasil, Interlagos 1990


"Com um circuito totalmente remodelado, tendo saído dos seus originais 7.960 metros para 4.325 metros, a Fórmula-1 voltava a Interlagos após um intervalo de dez anos. Ayrton Senna, para delírio da torcida, marcou a pole e Berger fechou a primeira fila para a McLaren. As outras duas filas seriam de “gêmeos”: Thierry Boutsen e Ricardo Patrese conquistaram a segunda fila para a Williams, enquanto que Mansell e Prost fecharam a terceira para a Ferrari. Nelson Piquet, já sentindo o carro antigo da Benetton não dava combate aos mais evoluídos, marcou o 13º tempo – Nannini também não passou da 15ª posição, confirmando a baixa performance do antigo B189. Os outros brasileiros não tiveram grande sorte: enquanto que Moreno ficou nas pré-qualificações, Gugelmin – e igualmente Capelli – fez o que pôde, mas acabou ficando de fora da corrida ao marcar o 30º tempo.
Com uma largada segura e precisa, Ayrton parecia estar rumo a sua primeira vitória em solo brasileiro, mas um erro de tempo entre ele e Nakajima pôs tudo a perder quando o brasileiro tentou pôr uma volta no piloto da Tyrrell no Bico de Pato. O toque entre eles acabou quebrando o bico do McLaren, forçando uma ida de Senna aos boxes e automaticamente abrir mão da vitória. Melhor para Prost, que até então não tinha mais hipóteses de vitória e com um presente deste caindo em seu colo – vindo de seu maior rival e dentro da casa deste – era apenas levar o carro tranquilamente até a bandeira – se bem que dores em um dos pés e um barulho estranho o fez abrandar o ritmo, mas não o suficiente para Berger alcançá-lo. O austríaco ficou em segundo, com Senna – que marcou a melhor volta após a sua parada forçada – em terceiro, Mansell em quarto, Boutsen – que teve até chances de vencer, se não fosse problema de freios que ocasionaram um incidente nos boxes forçando uma troca do bico do Williams que o jogaram de segundo para 11º - em quinto e Piquet – que também fizera ótima prova de recuperação – em sexto."

Hoje completa trinta anos do retorno da Fórmula 1 para Interlagos, que recebera a categoria pela última vez em 1980

sábado, 21 de março de 2020

Foto 848: Ayrton Senna, Jyllandsring 1982

(Foto: Keith Sutton)

Uma das minhas fotos preferidas. Ayrton Senna comemorando a vitória e título do Campeonato Europeu de Fórmula Ford 2000 de 1982 na pista de Jyllandsring (Dinamarca).
Das nove etapas do certame europeu, Senna venceu 6 provas (Donington, Zandvoort, Hockenheim, Zeltweg, Jyllandsring e Mondello Park). Foi o pole em oito etapas e fez a melhor volta em seis. Ao final do ano ainda seria coroado campeão britânico de F-Ford 2000, sempre com o Van Diemen RF82.
Hoje o grande piloto completaria 60 anos.

sexta-feira, 20 de março de 2020

Foto 847: Robert Benoist, GP da França 1927


A caminho da segunda vitória. Robert Benoist e o seu Delage 15 S8 durante o GP da França de 1927, disputado em Montlhéry. 
Era esperado um duelo entre os Delage e Bugatti, mas esta última acabou por se retirar antes da corrida. Apenas sete competidores estiveram presentes no grid de largada: os Delage de Robert Benoist, Edmond Bourlier e André Morel; os Talbot de Albert Divo, Grover Williams/ Jules Moriceau e Louis Wagner. O sétimo carro era do inglês George Eyston que alinhou um Halford.
Apesar dos poucos carros, as primeiras voltas foram intensas com o duelo entre Divo e Benoist, mas o Talbot de Albert acabou não aguentando os problemas que se acumulavam e isso forçou o seu abandono na volta 23 com a quebra do compressor. O caminho ficou livre para Benoist vencer pela segunda vez o GP francês (vencera em 1925 pela Delage, na ocasião onde dividiu o carro com Albert Divo), completando as 48 voltas em 4 horas e 45 minutos. Bourlier e Morel completaram a trinca da Delage. 
Robert Benoist completaria hoje 125 anos.

quarta-feira, 18 de março de 2020

Foto 846: José Carlos Pace, GP da França 1974


José Carlos Pace com o Brabham BT42-3 da Hexagon Racing, durante os treinos para o GP da França de 1974 disputado em Dijon-Prenois. Infelizmente o piloto brasileiro não conseguiu qualificar-se para o GP, por causa de problemas no motor Ford.
Foi a primeira corrida de Pace após ter  saído da Surtees, onde correu até o GP da Suécia que acabou por abandonar após uma escapada. A falta de organização da equipe de John Surtees e o baixo rendimento do TS16 foram os fatores decisivos para a saído do brasileiro naquele ano de 74 - o Team Surtees ainda perderia o patrocínio principal antes do término do campeonato.
Depois da não qualificação para a corrida em Dijon-Prenois, Pace tomou partido do segundo carro da equipe oficial da Brabham em substituição a Rikky Von Opel, indo formar o time dos "Carlos" com Reutemann na equipe chefiada por Bernie Ecclestone.
Hoje completa 43 anos da morte de Pace e Marivaldo Fernandes, após um acidente aéreo na Serra da Cantareira.

sábado, 14 de março de 2020

Foto 845: Schkee DB1, Can-Am 1977



Um inicio promissor, mas que ficou apenas nisso. O Schkee DB1 durante a prova de abertura da Can-Am em Mont Tremblant 1977 quando a categoria retomava suas ações após duas temporadas de recesso, mas agora com o regulamento de single seater ao serem baseados em carros da F-5000 – principalmente os Lola T332 e T332C. Naquela primeira corrida o Shkee DB1, pilotado por Tom Klausler, foi absoluto ao largar da pole, fazer a melhor volta e vencer.
Apesar da sua aparência exótica, o Schkee DB1, projetado por Bob McKee sob encomenda de Doug Schulz – daí o nome Schkee, com as iniciais do sobrenome Schulz e as finais do sobrenome McKee – mostrou ter bom rendimento, tanto que Klausler voltou a marcar a pole na prova seguinte em Laguna Seca, mas problema na bomba de combustível impossibilitou a sua participação na corrida. Aliás, problemas mecânicos atormentaram a equipe que isso foi um fator importante para o não sucesso deles durante a temporada, apesar de boas qualificações em algumas provas como o segundo lugar no grid de Watkins Glen (abandonou  por problemas  no diferencial com Klausler e um outro Schkee foi inscrito para Doug Schulz que acabou não competindo); fez o terceiro tempo em Road America e abandonou após um acidente; quarto no grid de Mid-Ohio onde voltou abandonar por danos na carroceria; em Mosport marcou o sétimo tempo e abandonou por problemas numa das válvulas; nas demais provas que o Schkee competiu, acabou abandonando por problemas mecânicos ou por acidente. Das nove etapas daquele campeonato, o Schkee DB1 esteve presente em sete e falharam nas etapas de Trois-Rivières e Sears Point. Além da vitória em Mont Tremblant, o outro melhor resultado foi o nono lugar em Riverside.
Para 1978 o carro ficou sob os cuidados da equipe Tom Spalding Racing, de Tom Spalding. Mais uma vez o carro se revelou muito bom em voltas lançadas, mas os resultados não foram os melhores. Na dez etapas daquele ano, o carro competiu em oito – falhando em Mid-Ohio e Trois-Rivières – e teve dois sétimos lugares – Charlotte e Riverside – como melhores resultados – em Riverside o Schkee DB1 apareceu na cor branca e com modificações na carroceria, sendo a principal a adição de uma asa na dianteira.
O carro foi vendido posteriormente para Dick Dejarld que utilizou o Schkee DB1 em provas da SCCA no inicio dos anos 80.
O carro vencedor da prova de Mont Tremblant de 1977 estava a venda no final de 2019 por 249 mil dólares.

Foto 1039 - Bernd Rosemeyer, Roosevelt Raceway 1937

  (Foto: Adam Gawliczek)  Um momento de descontração antes do embate dos europeus vs americanos pela 13ª edição da Vanderbilt Cup, realizada...