O ano de 1980 foi complicado para a Ferrari (marcara apenas 6 pontos com
Villeneuve em todo campeonato) e para o ano de 81 deixara a cargo do
Dr. Harvey Postlethwaite a construção do modelo 126CK, mas este era um
trabalho a longo prazo já que o ano alvo da equipe era o de 1982. O
126CK não era tão rápido e apesar de ter uma potência absurdamente
poderosa de seu V6 turbo, o chassi não conseguia aproveitar toda essa
vantagem. Por isso Villeneuve e Pironi tinham que se virar contra carros
menos potentes, porém espertos, de Williams, Mclaren, Lotus e Brabham
todos usuários dos Ford-Cosworth.
As 5 primeiras etapas daquele campeonato tiveram 3 vitórias das Williams
de Jones e Reutemann e 2 da Brabham de Piquet. A sexta etapa, o GP de
Mônaco, tinha sido vencida por Villeneuve.
O GP da Espanha foi disputado no travado circuito de Jarama próximo a
Madrid. A pole ficou com Jacques Laffite (Ligier JS17- Matra), mas na
largada este caiu para 11º enquanto Jones e Reutemann assumiam as duas
primeiras
Mas Jones acabou errando e caiu para a 16ª posição e Villeneuve assumiu a
primeira posição com Reutemann à pressioná-lo.
posições. E Villeneuve? Bom, este fez a sétima colocação nos treinos e na corrida colocou em pratica sua "largada-foguete" pulando para a terceira posição após a largada. Na segunda volta Reutemann foi ultrapassado por Gilles, mas este ao assumir a segunda posição verificou que Jones estava longe e aumentava cada vez mais a distância. A conquista do primeiro lugar parecia pouco provável.
posições. E Villeneuve? Bom, este fez a sétima colocação nos treinos e na corrida colocou em pratica sua "largada-foguete" pulando para a terceira posição após a largada. Na segunda volta Reutemann foi ultrapassado por Gilles, mas este ao assumir a segunda posição verificou que Jones estava longe e aumentava cada vez mais a distância. A conquista do primeiro lugar parecia pouco provável.
O canadense começou a
ter problemas na sua Ferrari, que inicialmente era com o acelerador e
depois os pneus também estavam desgastados. Os seus perseguidores
ficaram mais próximos. Com Reutemann na segunda posição e mais tarde
Laffite, que se recuperava da má largada, ultrapassara o piloto da
Willliams e agora era o novo segundo colocado da prova e estava colado
no câmbio de Villeneuve. John Watson (Mclaren MP4-1-Ford) também
ultrapassa Reutemann e entra na brincadeira assumindo o terceiro posto.
Villeneuve tinha dificuldades extremas no miolo do circuito, porém, na
reta, aproveitava a potência do motor turbo para aumentar a diferença
para os demais e isso eliminava o risco de Laffite conseguir o vácuo.
Assim foi o resto da prova, com os outros atacando e Villeneuve fazendo
milagres para defender a sua posição. Gilles venceu a corrida com uma
diferença de 1,24 segundos para Elio de Angelis (Lotus 87-Ford) que
chegou na quinta posição, o que mostra o quanto foi fabulosa essa
corrida e atuação de Villeneuve.
Foi a última vitória de Villeneuve naquela temporada e também da sua
carreira. A Espanha também sediou seu último GP e os espanhóis voltariam
a ver corridas da categoria somente em 1986 no novo circuito construído
em Jerez. A Ferrari voltou ao pódio somente na corrida do Canadá, onde
Gilles terminou em 3º após outra grande exibição.
Alguém já imaginou como teria sido um duelo de Villeneuve contra Senna nessa corrida, tal como se deu contra Mansell 3 anos depois em Jerez de la Frontera,quando Senna venceu por 14 milésimos de segundo, e mesmo naquela corrida em Mônaco, com o inglês na Williams sentindo o cheiro da caixa de marchas do carro de Senna até a linha de chegada?
ResponderExcluirTeriam batido? Pois é, dois arrojados e competentes no mesmo local é como tentar ocupar 2 corpos no mesmo tempo e espaço...
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