A maior preocupação de Rindt com relação aos Lotus eram a sua resistência. Não é à toa que bateu de frente várias vezes com Colin Chapman questionando o mago sobre essa sua preocupação. Rindt tinha razão em preocupar-se: tinha sentido na pele a fragilidade do monocoque do Lotus 49, ao ficar prensado na ferragens após o acidente em Montjuich Park, 1969. Na foto acima, retratada no boxes de Jarama, durante o fim de semana do GP da Espanha de 1970, Jochen e Chapman conversam enquanto que o inglês observa a suspensão traseira direita da sua jóia, o Lotus 72.
Jochen não completou a prova por problemas na ingnição, vindo abandonar na volta 9. Ele ainda sagrou-se campeão daquela temporada, mesmo depois de morto. Se estivesse vivo completaria, hoje, 69 anos. Parabéns a um dos mestres do contra-esterço.
Certa vez eu assisti um documentário em que um piloto, não me lembro qual, disse que a Lotus era uma carro feito para ser rápido, e tudo o que ele tinha que durar era uma corrida, não importava se iria desmanchar ao final. Tantas mortes através delas são até certo ponto devido a isso...
ResponderExcluirImpressionante. A vantagem do sujeito era tão grande, que foi campeão até depois de morto!
ResponderExcluirPois é, Nessa foto da pra ver com perfeição, a perfeição daqueles V8 e seus canecos( do tamanho de um copo de chope)..
ResponderExcluirAqueles canecos não despejavam potencia pro motor, ele derrubavam de uma vez toda hora que o da direita era precionado.
Dai o apelido do cara, rei do contra-esterço...
Um dos ultimos grandes campeões da era de gala da F-1
Bem lembrado Paulão...
Gp to