"A F1 aportou em Le Castelet abrindo a temporada européia com a realização do GP da França e como de costume, a Renault se preparou com esmero para a sua corrida caseira: Alain Prost e Eddie Cheever foram absolutos na tomada de tempos e fizeram a dobradinha para a fábrica com total folga para com os rivais. A prova em si foi um passeio solitário de Prost pelo belo circuito de Paul Ricard e em nenhum momento teve oposição a sua liderança. No entanto da segunda posição para baixo a disputa foi ferrenha: Nelson Piquet, que largara em sexto, conseguiu ganhar posições até chegar em Cheever e ultrapassar o piloto estadunidense na briga pela segunda colocação, e essa posição foi ratificada quando Eddie teve problemas na sua parada de box e Piquet não sofreu mais nenhuma ameaça. Nas quatro primeiras posições, carros equipados com motores Turbo mostraram, enfim, a sua força. Mas é impossível não deixar de destacar o brilhante trabalho do duo da Williams: Rosberg mais uma vez foi genial ao sair de uma posição intermediária e subir o pelotão com toda garra até conseguir um impensável quinto lugar e Laffite, que saiu em 19º - três posições abaixo de Keke – e marcar presença mais uma vez na casa dos pontos, desta vez com um sexto lugar. Patrick Tambay, com a Ferrari, ficou em quarto. Com a segunda colocação no GP francês, Piquet reassumia liderança do mundial com 15 pontos; Lauda era segundo com 10; Watson e Prost estavam empatados com 9 na terceira posição; Laffite era quinto com 7 e Tambay assumia a sexta colocação com 5."
Texto extraído do Especial sobre o Bicampeonato de Nelson Piquet
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