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domingo, 16 de agosto de 2020

GP da Espanha – Sem sustos

Hamilton durante o final de semana em Barcelona
(Foto: Mercedes/ Twitter)

É claro que a vitória de Max Verstappen no GP dos 70 anos da Fórmula 1 deu uma animada e automaticamente abriu uma possibilidade de que o GP da Espanha pudesse ter algo na mesma linha, principalmente quando foi verificado que a prova espanhola seria com forte calor. As simulações que foram feitas nos treinos livres de sexta-feira indicavam que Verstappen tinha uma ligeira vantagem sobre as Mercedes no uso dos pneus macios e médios, o que aumentava ainda mais a possibilidade de um desafio como o da corrida anterior. Apesar de toda essa expectativa, devemos lembrar que a Mercedes estará sempre pronta para um contra ataque após uma derrota como aquela em Silverstone.

O apagar das luzes vermelhas acabaram revelando um cenário já bem conhecido por todos, mas com o detalhe apresentado por Hamilton que procurou poupar os pneus macios e controlar qualquer ataque por parte de Max Verstappen, que fez um boa largada e pulou para segundo. Para Bottas, que não teve uma boa partida, lhe restou procurar lutar com Stroll para recuperar, ao menos, o terceiro lugar.

A estratégia pareceu funcionar bem quando a diferença, que estava em torno 1 segundo a 1 segundo e meio, começou aumentar um pouco antes da décima volta elevando a diferença até os seis segundos entre Hamilton e Max. Se a esperança era de que os Mercedes tivessem problemas de pneus, foi o holandês quem teve os primeiros sinais de desgaste e precisou parar nos boxes para colocar os pneus médios. Mesmo com Lewis parando algumas voltas depois, ele conseguiu voltar com quatro segundos de vantagem sobre Max, onde a diferença chegou descer paras os três segundos e meio e depois voltou aumentar. Esse aumento na diferença ficaria ainda maior mesmo após o segundo pit-stop, quando Hamilton passou para vencer com 24 segundos sobre Verstappen. Porém é preciso dizer que o holandês não teve incomodo por parte de Bottas, que passou toda a corrida em terceiro e mesmo quando parecia ter chances, após colocar pneus macios, não conseguiu se aproximar de Max. Para Hamilton, que venceu seu 88º GP, essa corrida lhe deu a liderança absoluta de pódios ao chegar a marca de 156 e passar Michael Schumacher. Uma bela volta por cima após o desastroso GP de 70º aniversário d categoria.

Como de costume, a corrida em Barcelona não nos deu grandes emoções. Alguns duelos no meio do pelotão, como o de Norris vs Leclerc e Sainz vs Albon, deu uma breve animada, mas não o suficiente para sair do normal marasmo que este circuito. Até mesmo uma possível chuva, que esteve nos arredores do circuito – e que chegou a chover há cerca de 1km do local do autódromo – não chegou, o que poderia ajudar bastante no ganho de alguma emoção.

Este GP foi mais um calvário na epopeia que tem sido a relação conturbada entre Vettel e Ferrari, onde o piloto alemão não conseguiu passar para o Q3, mas na corrida conseguiu maximizar o que teve em suas mãos para poder salvar um heroico sétimo lugar após a Ferrari deixá-lo na pista com pneus macios por 36 voltas – ele largou e fez o primeiro stint de 30 voltas com os médios. Apesar de tudo, foi uma ótima apresentação de Sebastian. Charles Leclerc acabou abandonando com problemas, após seu motor parar de funcionar na chicane e fazê-lo rodar. Conseguiu ir para os boxes, onde acabou sendo o único piloto a abandonar hoje.

A Fórmula-1 voltará no GP da Bélgica, que será realizado no dia 30 de agosto, com a esperança de que seja bem melhor do que este GP espanhol.


Um comentário:

  1. Foi uma vitória bem tranquila do Hamilton, que o deixa também numa posição tranquila na liderança do campeonato.
    Quando muitos esperavam que este ano o Bottas pudesse dar alguma luta ao Hamilton, esta-se a ver precisamente o contrário e o finlandês parece que não tem argumentos para contrariar a boa forma do britânico.

    Abraço

    visitem: https://estrelasf1.blogspot.com/

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