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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Vídeo: Adrian Sutil ao volante do Porsche 917/30

Ontem escrevi um breve texto sobre a vitoriosa passagem da Porsche no campeonato da Can-Am, no biênio 72/73, quando a fábrica de Weissach se associou com Roger Penske e faturou os campeonatos daquelas duas temporadas com George Follmer (1972) e Mark Donohue (1973) com os modelos 917/10 e 917/30, sendo que este último debitava 1.580cv de potência.
Na edição deste ano do Goodwood Festival of Speed, realizado no último fim de semana, Adrian Sutil, piloto da Force India na F1, teve a oportunidade de pilotar este canhão nas vielas do antigo circuito inglês. E a Porsche, no seu canal oficial no Youtube, postou esta volta do piloto alemão com o Porsche 917/30.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Foto 223: Duro de Matar

Vida dura para os concorrentes naquela época: a Porsche veio e dizimou os demais naqueles anos da Can-Am
(Foto: Porsche 917 The Legend/ Facebook)
Os primeiros anos da Can-Am, destinado à carros do Grupo 7 da FIA entre fim dos anos 60 e início dos 70, teve um domínio assombroso por parte da Mclaren com os seus lendários M6, M7, M8 e M20, que tiveram várias evoluções no decorrer dos cinco anos de domínio da marca fundada por Bruce Mclaren. A princípio, com uma intervenção ou outra da Lola com os seus T222, os campeonatos foram dominados amplamente pelo team anglo-neozelandês.
Com a mudança nos regulamentos, que baniram os carros com motores de 5.0L para a temporada de 1972 no Mundial de Carros Sport, a Porsche virou-se para a Can-Am naquele ano. Naquele campeonato o desenvolvimento dos bólidos era ilimitado e única coisa que a Porsche precisou foi trabalhar um 917 com as especificações regentes da época: um novo chassi descoberto (cabriolet) denominado 917/10  e motor turbo com 830cv de potência. Em parceria com Roger Penske, o carro estreou em 11 de junho de 1972 em Mosport tendo Mark Donohue ao volante. O piloto americano completou a prova na segunda posição, com as mesmas 80 voltas de Denny Hulme que estava no volante do Mclaren M20 Chevrolet. Um ótima estréia.
Mas o acidente de Donohue durante testes tirou-o de linha, forçando Roger Penske a chamar George Follmer para pilotar o Porsche. E ele não decepcionou: venceu cinco corridas e chegou a marca de 130 pontos, 65 a mais que o vice-campeão Denny Hulme e Milt Minter - que terminou empatado com o piloto neozelandês. A Mclaren tinha sido derrotada e o novo alvo, agora, seria a Porsche.
Para 1973 as mudanças no chassi levaram o carro a se chamar 917/30 e a potência do motor foi elevada para singelos 1.580cv, no que tornou-se o carro mais potente de sua época. O resultado de tudo isso foi um campeonato totalmente da marca alemã, vencendo todas as oito etapas e tendo como campeão Mark Donohue que venceu seis provas e chegou aos 139 pontos contra 62 de George Follmer, que estava no comando do Porsche 917/10 da Rinzler Motorracing Royal Crown.
Com a crise do petróleo naquela metade dos anos 70, a SCCA (Sports Car Club of America) optou por diminuir o tanque de combustível e isso levou a Penske a retirar o 917/30 daquele campeonato - exceto a prova de Mid-Ohio que teve a presença de Brian Redman com este Porsche do Team Penske, marcando a pole e terminando em segundo. Os demais Porsches que correram aquele último campeonato da Can-Am - a categoria só voltou em 1977 totalmente remodelada em sem as grandes fábricas - eram os 917/10 com motorização aspirada. O campeonato de 1974 foi dominado pelo Shadow DN4 Chevrolet de Jackie Oliver e George Follmer, com o campeonato ficando para Jackie.
Passados quase quarenta anos dessa parceria, os rumores indicam para uma nova associação de Roger Penske com a Porsche, visando usar o novo LMP1 da marca já em 2014.
Apesar de ser apenas rumores, seria legal ver esse duo novamente nas pistas.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Foto 21: IROC, 1975


Reunir os melhores Top Drivers do mundo para uma série de três provas. Essa era a proposta da David Lockton quando criou o IROC (International Race Of Champions) em 1974. Com carros idênticos para os pilotos participantes e um grupo de mecânicos para cuidar de todos eles, os pilotos tinham que usar de seus virtuosismos atrás dos volantes para superar uns aos outros. Na edição de 75, a segunda, o pequeno campeonato contou com feras da NASCAR (Richard Petty e Bobby Allison), da IndyCar (A.J. Foyt e Bobby Unser) da F1 (Emerson Fittipaldi e Jody Scheckter) e da F-5000 e CanAm (George Follmer e Brian Redman). Todos os pilotos tiveram a disposição os belos Camaros Z28 de 5.7 Litros. As pistas que receberam estas lendas foram a de Michigan e Riverside, por duas vezes. O título daquele ano ficou com Bobby Unser. A seguir ficam os resultados das três corridas:

IROC 1975- RESULTADOS

1ª ETAPA- MICHIGAN

1º- David Pearson- 40m 20s
2º- Bobby Allison
3º- A.J. Foyt
4º- Bob Parsons
5º- Emerson Fittipaldi
6º- Richard Petty
7º- Brian Redman
8º- Al Unser
9º- Mario Andretti
10º- Jody Scheckter
11º- James Hunt

2ª ETAPA- RIVERSIDE

1º- Bobby Unser
2º- A.J. Foyt
3º- Mario Andretti
4º- Emerson Fittipaldi
5º- Bob Parsons
6º- Richard Petty
7º- Jody Scheckter
8º- Brian Redman
9º- Al Unser
10º- David Pearson

3º ETAPA- RIVERSIDE

1º- Bobby Allison
2º- Al Unser
3º- A.J. Foyt
4º- Mario Andretti
5º- Bobby Unser
6º- James Hunt
7º- Brian Redman
8º- David Pearson
9º- Bob Parsons
10º- Jody Scheckter

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...