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quinta-feira, 13 de maio de 2021

Foto 927: Paddy Driver, Kyalami 1974


O sul-africano Paddy Driver a frente de Emerson Fittipaldi no final de semana do GP da África do Sul de 1974. Paddy, que estava com o Lotus 72 da Team Gunston, largou na 26ª posição e abandonou na sexta volta com problemas na embreagem. Essa foi a sua segunda aparição na Fórmula-1, tendo feito a primeira tentativa em 1963 com Lotus 24 inscrito pela Selby Auto Spares, mas não conseguindo a qualificação. 

Paddy era piloto oriundo das motos, tendo competido entre 1958 e 1965. Neste último ano é que teve seu melhor resultado num campeonato ao ficar em terceiro na tabela de pilotos das 500cc, marcando 26 pontos - o título ficou para Mike Hailwood (48 pontos) e a segunda colocação para Giacomo Agostini
(38 pontos), que eram pilotos da MV Agusta. Paddy Driver pilotava um Macthless. 

Paddy Driver competiu no Campeonato Sul-Africano de Fórmula-1 e naquele mesmo de 1974, com o Lotus 72 do Team Gunston, ele terminaria em terceiro. O título da temporada ficou para Dave Charlton com Mclaren M23.

Hoje Paddy Driver completa 86 anos.  

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Foto 917: Ken Tyrrell e Desiré Wilson, Kyalami 1981

 


A conversa entre Ken Tyrrell e Desiré Wilson, que pilotou pela Tyrrell no GP da África do Sul de 1981 que não contou pontos para aquele mundial. 

Este GP sul-africano deveria ser a prova de abertura do mundial, mas uma batalha em mudar a corrida de data - e que não foi aceita pelos organizadores - resultou na mudança de etapa oficial para extra-oficial, mas com a permanência da data para 7 de fevereiro. Isso acabou entrando para os longos capítulos da luta entre FISA vs FOCA, onde as equipes apoiadoras da FOCA (Brabham, Williams, Fittipaldi, Arrows, Tyrrell, Lotus, Mclaren, ATS, Ensign, March e Theodore) compareceram a etapa, enquanto que as que estavam do lado da FISA (Alfa Romeo, Ferrari, Ligier, Osella e Renault) boicotaram o evento. 

A prova foi disputada sob o regulamento de Fórmula Livre, e isso deu as equipes participantes a oportunidade de ainda usar as saias deslizantes que estavam banidas para aquele ano. A prova teve a pole position ficando para Nelson Piquet (Brabham) com a marca de 1'12''78 e a vitória ficando para Carlos Reutemann (Williams), com Piquet em segundo e Elio De Angelis (Lotus) em terceiro.

Para Desiré Wilson, que largou em 16ª de dezenove carros, a sua prova durou 51 voltas abandonando por conta de um acidente. O outro Tyrrell, pilotado por Eddie Cheever, terminou em sétimo. 

Sobre a temporada da Tyrrell, a equipe fechou aquele ano na 10ª posição dos construtores com 10 pontos. 

Hoje Ken Tyrrell completaria 97 anos. 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O novato Ayrton Senna, por Brian Hart

Início de 1984, testes coletivos das equipes de Fórmula-1. O local? Jacarepaguá. Sim, o velho circuito carioca, que hoje se encontra em fase de demolição por conta das mentes brilhantes que regem a nossa política social e esportiva, teve dias de ouro. Era normal as equipes de F1 deslocarem-se da Europa fugindo do rigoroso inverno, para aproveitar o calor da cidade maravilhosa para por em testes os novos equipamentos que seriam usados no início de cada temporada. Foi algo muito normal na década de 80.
Voltando ao ano de 1984, Ayrton Senna era o mais novo piloto brasileiro a tentar a sorte na cruel arena que é a F1. Ele participou daqueles dias de testes em Jacarepaguá a serviço da equipe que estrearia dali alguns dias, naquele mesmo circuito: a Toleman. Brian Hart, preparador do Hart Turbo que equipava os carros do times inglês, escreveu um texto sobre as impressões que teve do jovem Senna após aqueles dias na pista carioca: “Até o momento, Senna tem sido muito bom e analítico, mas ainda lhe faltam experiência e resistência física. Na terça-feira, após algumas voltas de aquecimento, foi muito rápido já na quarta ou quinta volta.”
Brian havia tocado num ponto muito importante: a preparação física de Ayrton era precária e isso pôde ser comprovado na sua segunda prova o GP da África do Sul em Kyalami: “Em Kyalami, uma combinação de altitude e alta temperatura o deixaram completamente exausto. Tivemos de levá-lo para o centro médico depois da corrida. Subitamente, percebemos quão jovem e fisicamente fraco Senna era.” Depois deste “apagão” que ele teve em Kyalami, Ayrton procurou o preparador físico Nuno Cobra, que transformou o brasileiro em um atleta de alta performance.
Mas fora este problema, que seria resolvido no decorrer do ano, Hart sabia bem das potencialidades que Senna possuía e por isso ele defendia que o novo carro da Toleman teria que ser muito bom, caso a equipe quisesse contar com seus serviços durante aquele ano: “Senna é brilhante e, se quisermos mantê-lo, teremos de fazer o modelo 184 (novo carro da Toleman, que não estava pronto) melhor e mais potente. Quando começar a fase européia do campeonato, o talento de Ayrton será aparente e as demais equipes não encontrarão dificuldades para arrumar dinheiro e pagar a multa de quebra de contrato dele conosco.”
E Hart estava certo: Senna mostrou suas credenciais no chuvoso GP de Mônaco, ao terminar em segundo e foi ao pódio mais outras duas vezes em Brands Hatch e Estoril. Fechou em décimo com 13 pontos. Mas o brasileiro cumpriu o seu contrato com a Toleman (apesar de ter assinado com a Lotus por debaixo dos panos, o que causou um mal-estar na equipe de Alex Hawkdridge que o suspendeu do GP da Itália) e em 1985 seguiu seu caminho, indo correr pela Lotus.
Senna, à caminho dos primeiros pontos em Kyalami e de um apagão físico pós-prova


 Fonte: F1 Racing (Junho de 1999)

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