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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Foto 460: A última benção

(Foto: Luc Ghys)
O último momento de Ricardo Rodriguez e seu pai, Dom Pedro Natalio Rodriguez Quijada, antes que o jovem mexicano partisse para a pista de Magdalena Mixhuca onde foi realizado o primeiro Grande Prêmio do México, em 1962 e que não contou pontos para o mundial daquele ano.
O Lotus 24 Climax, da equipe de Rob Walker, teve a suspensão traseira direita quebrada exatamente no momento que Ricardo contornava a Peraltada. Com a quebra, o Lotus foi projetado contra o guard-rail e ele teve morte imediata.
O garoto que está na foto é Alejandro Rodriguez, o caçula dos quatro filhos. Ele morreu em 2009, aos 55 anos por problemas renais.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Foto 124: Ricardo Rodriguez, 50 anos atrás

(Foto: carlosghys.com)

(Foto: Divulgação)

Pedro e Ricardo Rodriguez
(Foto: Motorsport Retro)
Numa época de senhores, ele se destacou rapidamente e para muitos ele chegaria ao topo em breve. Ricardo Rodriguez tinha uma carreira meteórica: havia começado a pilotar aos 14 anos com motos; aos 15 já pilotava carros Sport, estreando com Riverside a bordo de Porsche Spyder RS e depois viria a ganhar o Tourist Trophy em Nassau. Um ano antes tentou uma vaga nas 24 Horas de Le Mans, que foi prontamente recusada - talvez pela sua pouca idade (14 anos). Não desistiu e em 1959 ele debutou na corrida dividindo um OSCA com seu irmão mais velho, Pedro. Eles não completaram a corrida, mas Ricardo voltou em 1960 e foi ao pódio (2º) depois de dividir o volante do Ferrari 250 TR da equipe NART com André Pilette.
A Ferrari lhe confiou um carro para o GP da Itália de 1961 e rapidamente se colocou na primeira fila, ao lado de Wolfgang Von Trips. A prova que viria a ser fatídica, devida a morte de Von Trips, foi também um cartão de visitas do jovem mexicano que duelou por muitas voltas com Phil Hill e Richie Ginther - seus companheiros de Ferrari - pela liderança da prova. Infelizmente um problema o tirou da prova.
Mas ele continou na Ferrari para 1962 pilotando na F1 e Mundial de Sports Car: venceu a Targa Florio com os belgas Oliver Gendebien e Willy Mairesse. Na F1, marou seus primeiros pontos ao chegar em quarto no GP da Bélgica e foi sexto na Alemanha.
Na corrida extra-oficial que foi disputada no México, na pista de Mixhuca Magdalena, a Ferrari não enviou sua equipe, mas autorizou que Ricardo corresse. O jovem mexicano, então com 20 anos, assinou um contrato para disputar aquela corrida pela equipe de Rob Walker, que utilizava os Lotus. Infelizmente o jovem mexicando nem chegou a disputar a corrida em sua cidade natal: a suspensão do Lotus quebrou na rápida Peraltada e seu carro foi de encontro ao muro, matando-o instantaneamente.

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