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domingo, 21 de abril de 2019

Foto 754: GP de Portugal, 1985







A segunda etapa do mundial de 1985 foi disputada em Estoril, no segundo GP de Portugal disputado em exatos seis  meses, onde o tempo fora bem diferente daquele ensolarado GP português que decidiu o mundial de 1984 à favor de Niki Lauda.
Num aguaceiro digno da versão biblica, Ayrton Senna chegou a sua primeira vitória na categoria após ter feito a pole pole position e com direito a fazer a melhor volta e liderar todas as voltas, isso sem contar na enorme vantagem que chegou para Michele Alboreto (Ferrari) com mais de um minuto de vantagem e para os demais com mais uma volta de vantagem. Foi de arrancar elogios e comparações com Jim Clark. Stefan Bellof foi outro que mais uma vez mostrou – ou confirmou apenas – a suas qualidades em pista molhada ao levar a Tyrrell Cosworth ao sexto lugar ao fazer praticamente toda corrida sem as asas dianteiras, que foram arrancadas num enrosco com Manfred Winkelhock na quinta volta. Eddie Cheever (Alfa Romeo), foi outro que teve uma grande apresentação em Estoril ao largar dos boxes e chegar ao oitavo lugar após nove voltas. Acabou abandonando na volta 36 (motor) quando estava em oitavo depois que fizera outra corrida de recupeção, já que teve de trocar uma vela.
Essa vitória de Senna representou a primeira de um Lotus projetado por Gerard Ducarouge, uma vez que o projetista francês assumira a prancheta da equipe inglesa em 1983; esse GP marcou a estréia de Stefan Johansson na Ferrari em substituição a René Arnoux, que foi despedido no intervalo do GP do Brasil e de Portugal.
Hoje completa 34 anos.

sábado, 14 de janeiro de 2017

Vídeo: Etapa de Estoril - ITC 1995

A sétima e quarta etapas do ITC de 1995, disputado no circuito de Estoril. A narração é Edgar Mello Filho.
Divirtam-se!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Foto 171: Schumacher e Barnard, Estoril 1995

(Foto: Ricardo Bromer/Facebook)
O começo de algo grandioso. Michael Schumacher conversa com John Barnard sobre as suas primeiras impressões da Ferrari 412T que estava a testar no Estoril, no final de 1995.
A parceria entre o então bi-campeão do mundo e um dos melhores projetistas das décadas de 80/90, rendeu três vitórias para o time de Maranello em 1996. Mas a falta de confiabilidade do F310 privou Michael de tentar o seu terceiro título mundial e no final daquela temporada John Barnard, que teve uma série de desentendimentos com a cúpula da equipe, saíria para chegada de Rory Byrne e Ross Brawn.
Seriam novos tempos na Ferrari.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O novato Ayrton Senna, por Brian Hart

Início de 1984, testes coletivos das equipes de Fórmula-1. O local? Jacarepaguá. Sim, o velho circuito carioca, que hoje se encontra em fase de demolição por conta das mentes brilhantes que regem a nossa política social e esportiva, teve dias de ouro. Era normal as equipes de F1 deslocarem-se da Europa fugindo do rigoroso inverno, para aproveitar o calor da cidade maravilhosa para por em testes os novos equipamentos que seriam usados no início de cada temporada. Foi algo muito normal na década de 80.
Voltando ao ano de 1984, Ayrton Senna era o mais novo piloto brasileiro a tentar a sorte na cruel arena que é a F1. Ele participou daqueles dias de testes em Jacarepaguá a serviço da equipe que estrearia dali alguns dias, naquele mesmo circuito: a Toleman. Brian Hart, preparador do Hart Turbo que equipava os carros do times inglês, escreveu um texto sobre as impressões que teve do jovem Senna após aqueles dias na pista carioca: “Até o momento, Senna tem sido muito bom e analítico, mas ainda lhe faltam experiência e resistência física. Na terça-feira, após algumas voltas de aquecimento, foi muito rápido já na quarta ou quinta volta.”
Brian havia tocado num ponto muito importante: a preparação física de Ayrton era precária e isso pôde ser comprovado na sua segunda prova o GP da África do Sul em Kyalami: “Em Kyalami, uma combinação de altitude e alta temperatura o deixaram completamente exausto. Tivemos de levá-lo para o centro médico depois da corrida. Subitamente, percebemos quão jovem e fisicamente fraco Senna era.” Depois deste “apagão” que ele teve em Kyalami, Ayrton procurou o preparador físico Nuno Cobra, que transformou o brasileiro em um atleta de alta performance.
Mas fora este problema, que seria resolvido no decorrer do ano, Hart sabia bem das potencialidades que Senna possuía e por isso ele defendia que o novo carro da Toleman teria que ser muito bom, caso a equipe quisesse contar com seus serviços durante aquele ano: “Senna é brilhante e, se quisermos mantê-lo, teremos de fazer o modelo 184 (novo carro da Toleman, que não estava pronto) melhor e mais potente. Quando começar a fase européia do campeonato, o talento de Ayrton será aparente e as demais equipes não encontrarão dificuldades para arrumar dinheiro e pagar a multa de quebra de contrato dele conosco.”
E Hart estava certo: Senna mostrou suas credenciais no chuvoso GP de Mônaco, ao terminar em segundo e foi ao pódio mais outras duas vezes em Brands Hatch e Estoril. Fechou em décimo com 13 pontos. Mas o brasileiro cumpriu o seu contrato com a Toleman (apesar de ter assinado com a Lotus por debaixo dos panos, o que causou um mal-estar na equipe de Alex Hawkdridge que o suspendeu do GP da Itália) e em 1985 seguiu seu caminho, indo correr pela Lotus.
Senna, à caminho dos primeiros pontos em Kyalami e de um apagão físico pós-prova


 Fonte: F1 Racing (Junho de 1999)

sexta-feira, 23 de março de 2012

Vídeo: Documentário dos testes da Williams, em novembro de 1992

Foi a grande época dos carros eletrônicos e a Williams estava na frente dessa vanguarda. O documentário, produzido pela BBC, é sobre o dia a dia na fábrica até os primeiros testes na pista do Estoril em novembro de 1992. Inicialmente com o FW15, que fora campeão com Mansell naquele ano e depois com o novo bólido que seria usado na temporada de 1993: o FW15C. 


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Alguns circuitos nestes 60 anos de F1

Em 2008 Nick Heidfeld deu duas voltas no lendário Nurburgring com o carro da Sauber BMW, numa demonstração da grande fábrica para o público local. Foram belas imagens que fizeram os mais antigos lembrarem-se dos tempos em que a F1 corria por lá, e quando o velho autódromo recebia as mais importantes corridas no seu traçado original. Mas o vídeo também serviu para mostrar que, por mais que adoramos estes traçados desafiadores, infelizmente eles não cabem mais na filosofia da atual F1 que é de segurança total. Uma prova no velho Nurburgring seria excitante, mas imaginem um acidente ali, em uma das muitas curvas cegas do circuito? Certamente o resultado seria desastroso.
Rindt na Eau Rouge, 1970

A desafiadora Masta Kink

A Eau Rouge nos dias atuais

Os circuitos antigos eram desafiadores e perigosos e isso atraía muito, tanto os pilotos, como o público, fotógrafos. Correr em Nurburgring, Rouen, Silverstone, Zandvoort e em outros tantos circuitos eram extramente prazeroso e desafiador. Mas novas opções de circuitos, como o da Bugatti em Le Mans, não eram bem vindas. Esta pista construída no interior do famoso traçado das 24 Horas de Le Mans, não sobreviveu às críticas lançadas pelos pilotos em 1966 por causa do seu layout um tanto sem graça. A pista nunca mais voltou para a categoria, porém aquele modelo de traçado seguro com grandes áreas de escape era o modelo a ser seguido pelo autódromo do futuro.
Montjuich era maravilhoso, mas...

Jerez era insuportável e entediante. Mas ao menos nos deu a chance de ver um duelo dos bons entre Senna e Mansell em 1986... 

... e quase a sensação da morte, com o violento acidente de Martin Donnelly em 1990.

Monza, Monte Carlo, Spa Francorchamps e Silverstone são as únicas pistas ainda remanescentes desde a abertura do mundial, mas também tiveram que passar por algumas plásticas para sobreviver na categoria. Monza, conhecida por sua velocidade assombrosa, teve seu desenho original alterado em 1972 com a introdução de três chicanes por entender que as velocidades ali atingidas eram vertiginosas e perigosas. Com certeza o recorde de volta e média horária da prova em 71 acendeu a luz vermelha para a CSI tomar as devidas precauções com os trenzinhos formados pelos carros nas longas retas da pista italiana. Mais ou menos, como o caso de Monza, Silverstone também teve uma chicane cortando a maravilhosa Woodcote, que era feita com pé cravado. Mas a introdução desta chicane deixou a curva mansa, mas não menos desafiadora. Era legal ver os carros saltando ao beliscar as zebras desta chicane, mas também poderia causar um acidente e tanto como aconteceu em 81 quando Gilles Villeneuve saltou e aterrissou com o pneu de sua Ferrari furado, causando uma confusão danada para quem vinha atrás. Silverstone ainda passou por mais reformas nos anos 90, que deixaram a pista mais lenta e agora, recentemente, em 2010, passando a usar o traçado National, que fica na parte interna da pista eliminando a curva Bridge. Monte Carlo continua com o desenho quase fiel ao original, de 1928, ano da primeira prova realizada lá, porém não existe mais a curva do gasômetro (atual Rascasse e Anthony Nohges), a veloz chicane do porto e a antiga reta de chegada que ficava logo após a curva da Tabacaria, hoje cortada pelos esses da Piscina. Por mais que se discuta sobre o fato de não haver ultrapassagens, é ainda um belo lugar que ainda conserva toda a áurea do automobilismo de outrora. Quanto a Spa-Fraconcorchamps, este sofreu a o boicote de 1969 liderado por Jackie Stewart pelo fato do circuito de mais de 13Km não oferecer um pingo de segurança. Jackie sabia do que estava falando. Em 66 quase morreu ao derrapar na pista molhada indo bater numa casa, que ficava ao lado do traçado. Foi salvo antes que o carro pudesse pegar fogo. Spa tinha o layout do circuito perfeito: era formado genuinamente por estradas e eram poucas curvas. Se você se encanta atualmente com a Eau Rouge, a Masta Straight e Kink eram ainda mais hipnotizantes e letais. Masta Straight era feita de pé embaixo, porém com um aumento gradativo na dificuldade de curvá-la e ao chegar à Masta Kink a dificuldade aumentava ainda mais por ser um "S" feito de cano cheio. As condições metereológicas também variavam muito, como acontece até hoje. Podia estar seco um trecho e você mergulhar numa parede d'água mais à frente. Foi numa dessas que Jackie sofreu seu acidente em Spa. Arame farpado, colocado por fazendeiros ao redor de seus terrenos, eram tão comuns como os fardos de feno ladeando o circuito de Mônaco. Alan Stacey teve a cabeça arrancada quando seu Lotus passou por debaixo de uma dessas cercas, em 1961. Seguindo o exemplo de Nurburgring, Spa foi remodelada e em 1983 voltou a fazer parte do calendário da F1. Mesmo perdendo metade do traçado original, os engenheiros fizeram um ótimo trabalho deixando-a muito técnica.
O boicote à prova em Spa de 1969, abriu um caminho até então ignorado pelos pilotos que era a falta de segurança. Na cabeça deles, o que era totalmente comum, o acidente que aconteceu com o outro não iria acontecer com ele. Mais ou menos assim pensava Jackie Stewart antes do seu quase acidente fatal em Spa. Foi uma luta incessante que acabou surtindo algum efeito com a chegada de pistas mais seguras, como Nivelles e Zolder (que substituiram Spa), Interlagos, Anderstorp, Paul Ricard, apenas para citar algumas. Foram pistas que apareceram nos anos 70 já com a idéia de segurança bem visível a todos. Mas apenas Interlagos e Paul Ricard sobreviveram. Nivelles foi odiada pelos pilotos e mais tarde limpada do mapa. Zolder e Anderstorp ainda existem, porém não fazem mais parte do calendário da categoria, sediando apenas provas de categorias menores.
Falando em Paul Ricard, foi uma pena este circuito cair fora da F1. Mas os interesses políticos na França em levar a prova a um lugar distante com apenas uma via de acesso, sepultaram o belo circuito à beira da praia. Magny-Cours entrou no seu lugar em 1991 e o que tinha de bom, apenas, era o seu asfalto liso, sem nenhuma ondulação. De resto, era um estorvo e isso piorava se houvesse um engarrafamento ou até mesmo greve dos caminhoneiros, que parou a França nos anos 90. Paul Ricard, vira e meche, tem seu nome dito para voltar a receber a F1 no futuro. Até seria fácil, pois Bernie Ecclestone é o dono do circuito. Mas até agora nada e a França continua sem o seu GP desde 2009. E olha que o país cedeu para a F1 ótimas pistas no passado como Reims, Clermont Ferrand (lindíssimo circuito), Rouen e Dijon Prenois.
 
Paul Ricard era um lugar genial para a F1, com boas provas e a Mistral Straight sendo a grande vedete da pista...



 
... mas os interesses politicos deixaram ela de lado para dar chance à Magny Cours, à partir de 1991

Aqui no Brasil, Interlagos é o único que tem condições reais de receber a F1, mas suas instalações são antigas e o paddock apertadíssimo. Jacarepaguá era outra boa opção, isso se os políticos do Rio não tivessem mutilado-a em prol aos jogos Pan-americanos e Olimpíadas de 2016. Daqui alguns anos, o resto da pista, deixarão de existir de vez. Uma pena. Um pouco mais abaixo, a Argentina também deixou de sediar provas da F1 por falta de dinheiro, mas a pista de Oscar Galvez não era mais tão interessante assim quando retornou em 1995 ficando até 98 sem empolgar ninguém. Atualmente os "hermanos" tem o circuito de San Luís que é simplesmente genial, feito à beira mar lembra um pouco o de Bathurst, na Austrália, e é muito seletivo. Ah, e a beleza do local coloca a pista de Abu Dhabi e Cingapura no bolso. Bom, isso não é tão difícil, convenhamos. Ímola também era sensacional, mas os eventos de 1994 desfiguraram a rápida Tamburello e a Villeneuve.
Atualmente as pistas, em geral, estão providas de chicanes e áreas de escape extremamente extensas. A caixa de brita quase não existe mais em lugar algum, o que deixa o piloto mais avontade para tirar o máximo de seu carro. Caso erre, o asfalto no lugar das velhas britas, o salvarão. Isso foi muito importante, por exemplo, com Hamilton quando quase bateu rodas com Alonso em Interlagos, na decisão de 2007. Ele escapou na curva do lago e se tivesse brita, teria encalhado. Talvez fosse melhor ter acontecido isso, pois acabou passando uma baita vergonha ao apertar o neutral ao passar na mesma curva e dar adeus de vez, às suas já remotas chances de título. Circuito que é um bom exemplo em áreas de escapes é o se Sepang, na Malásia. Extensas e com britas em boa parte, desacelera o carro caso este saia direto. Mas também não há como se sentir atraído quando os carros contornam curvas rápidas com os guard rails bem perto. Suzuka ainda nos proporciona isso quando os carros fazem aquelas sessões de Esses quase de pé embaixo.
As curvas velozes também mudaram um pouco, mas ainda oferecem algum perigo. Na F1 estas curvas foram caçadas como bruxas e sinceramente, hoje existem apenas duas: Eau Rouge em Spa e a 130R em Suzuka. A Eau Rouge já foi mais discutida e até ameaçada e ser cortada por uma chicane. Isso acabou acontecendo em 94 na febre de segurança que se espalhou após o 1º de maio. A chicane foi instalada no pé da curva a fim de diminuir a velocidade altíssima que alcançaria ao chegar ao topo. Fora isso, sempre foi o grande desafio da F1 moderna para ver quem poderia fazê-la de pé cravado. Nunca mencionaram quem conseguiu o tal feito, mas digo que alguns acidentes naquele ponto foram assustadores: Zanardi em 93; Jacques Villeneuve 98 e 99; Ricardo Zonta 99 foram os mais famosos. Ainda sim, principalmente nos acidente de Villeneuve e Zonta, os muros estavam mais longe. Zanardi não teve a mesma sorte e por pouco não morreu ao seu carro bater forte no guard rail interno para depois, rodopiando, ir parar do outro lado. Bellof, em 1985, durante os 1000Km de Spa perdeu a vida ao bater de frente no muro de concreto no início da curva.
A 130R em Suzuka também é fascinante e um tanto menos perigosa quanto a Eau Rouge. Mas isso não sugere que o piloto vá fazê-la sem o mínimo cuidado. Ela é feita de pé cravado girando levemente o volante para a esquerda, mas se colocar uns dos pneus pra fora do traçado pegando sujeira ou entrar de modo errado, é muro na certa. Mais ou menos assim foi o que aconteceu com Allan Mcnish na classificação de 2002, quando o inglês escapou com tudo e a sua Toyota simplesmente atravessou o guard rail. Ele não sofreu nada, mas não pode participar da corrida no domingo. E assim como a Eau Rouge, o piloto tem que ser corajoso para efetuar uma manobra ali. Alonso o fez com perfeição ao pegar Schumacher por fora em 2005.
Nos anos 2000 a F1 visitou novos lugares em busca de novos horizontes, deixando um pouco a Europa que estava à caça da publicidade de cigarros que com o tempo, desapareceu da F1, menos a Marlboro, que ainda apóia a Ferrari sem expor seu nome, mas disfarçada como código de barras. Malásia, China, Bahrein, Cingapura, Abu Dhabi, Turquia e Coréia todos eles feitos por Hermann Tilke, sã exemplos de como a F1 está hoje mais interessada no dinheiro do que na qualidade das pistas. De todas essas, excluo apenas a da Turquia que foi o único acerto de Tilke. É uma boa pista com trechos velozes e a curva 8 que, tendo três pernas, leva o piloto a um grande desafio ao contorná-la. As outras pistas, juntando todas, não formam uma que preste. E o problema pode aumentar nos próximos anos, quando a F1 vai visitar pela primeira vez a Índia em 2011, Rússia em 2014 e tentar conquistar os EUA de novo em 2013 com a pista que será feita em Austin.
Sobre os EUA, não é de hoje que a F1 tenta, em vão, conquistá-los. Isso até ocorreu entre os anos 60 e 80, quando a categoria se estabeleceu em Watkins Glen e depois em Long Beach. Glen ficou de fora a partir de 1981 por estar já ultrapassado e os proprietários não terem dinheiro para fazer as reformas pedidas pela FISA. Long Beach foi dinheiro, afinal Ecclestone queria mais e Chris Pook, então organizador da prova não quis liberar mais dinheiro ameaçando o velho de Bernie se caso pedisse mais dinheiro, ele acertaria com a CART. O que se deu, no final, foi que a F1 ficou sem sua casa e passou a vaguear pelos EUA sem um lugar certo. Dallas, Phoenix, Detroit passaram pelo calendário sem entusiasmar. Quando as coisas poderiam dar certo, com um remendo de Monza com Hungaroring feita no Indianápolis Motor Spedway, a F1, na sua guerra de pneus, deu um tiro no próprio pé ao realizar a famosa prova de 2005 com apenas 6 carros. Realizou a prova de 2006 e de lá para cá, nunca mais foi realizada. É um tanto tontos, afinal os EUA possuem ótimas pistas, como o Road America, Road Atlanta, e a fabulosa Laguna Seca que poderiam, e muito bem, sediar uma prova do campeonato mundial. No meu ver, seria um sucesso.
A F1 continuará pelos próximos anos a sair cada vez mais da Europa. E isso, infelizmente, nos privará cada vez mais de vermos ótimas pistas, como Estoril, Brands Hatch entre outras ficarem de fora por opções menos interessantes e mais longe para público, pilotos e equipes. É a nova era da F1.


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