Mostrando postagens com marcador Anos 1990. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Anos 1990. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Foto 1015: Stefan Johansson, Surfer's Paradise 1994

 

(Foto: .Stupix/ Flickr)

Stefan Johansson com o belo Penske PC22 Ilmor da Bettenhausen Motorsports durante o GP da Austrália em Surfer's Paradise, que foi a etapa e abertura da CART em 1994. Johansson terminou em quinto e a vitória foi de Michael Andretti que retornava a categoria - e além disso, marcou também a estreia da Reynard com vitória. 

Johansson esteve na CART por cinco temporadas (1992-1996), sendo quatro delas completas (1993-1996) - e todas pela equipe Bettenhausen. A melhor delas foi em 1994 quando ele conquistou 57 pontos e terminou na 11ª posição. 

O piloto sueco teve como melhor resultado final nas provas a terceira posição - que foi repetida por quatro vezes: foi terceiro em Detroit 1992 (logo na sua estreia) e repetiu o resultado ainda naquele ano em Vancouver; voltou a ser terceiro em Vancouver 1993; e conquistou seu último pódio em Nazareth 1995 ao fechar em terceiro. 

Nas 500 Milhas de Indianápolis ele teve três participações (1993, 1994 e 1995) e ficou em 11º na edição de 1993 como melhor resultado. 

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Vídeo: Ayrton Senna, GP da Itália 1991

 

(Foto: Motorsport Images)

O Grande Prêmio da Itália de 1991 foi a 12ª prova do mundial de Fórmula-1 daquele ano. 

O recorde de melhor média horária para a obtenção da pole quase foi pulverizado por Ayrton Senna com o Mclaren MP4/6 Honda, quando o piloto brasileiro cravou o tempo de 1’21’’114 ainda na sessão de sexta-feira com a média de 257.415 Km/h. 

A marca de Senna foi apenas 1,59 Km/h de média pior que o então recorde, que pertencia a Keke Rosberg quando o finlandês chegou aos 259,005 Km/h de média ao volante do Williams FW10 Honda Turbo na qualificação para o GP da Grã-Bretanha de 1985. 

 Na corrida, a vitória ficou para Nigel Mansell (Williams Renault) com Senna em segundo e Alain Prost (Ferrari) em terceiro.
 

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Foto 1011: Oscar Larrauri, 24 Horas de Le Mans 1990

 


Oscar Larrauri com o Porsche 962 da Repsol Brun Motorsport durante as 24 Horas de Le Mans de 1990. Ele dividiu o comando com o espanhol Jesus Pareja e com Walter Brun. Eles abandonaram na volta 355 quando a corrida já estava com 23 horas completadas e naquela altura a segunda colocação estava garantida, mas o motor Porsche não aguentou a maratona e estourou. 

Para Larrauri seria a oportunidade de repetir o seu melhor resultado em Sarthe, quando foi segundo na edição de 1986 pilotando pela mesma Brun Motorsport e tendo como companheiros Jesus Pareja e o francês Joël Gouhier num Porsche 962C. 

Larrauri disputou nove edições das 24 Horas de Le Mans e completou apenas três delas: sétimo em 1984 pela Brun com Massimo Sigala e Joël Gouhier; a já mencionada segunda posição de 1986; e a 10ª colocação em 1991 com Pareja e Brun. 

A última aparição de Larrauri remonta a 1994 quando ele pilotou uma Ferrari 348 GTC-LM da Ferrari Club Italia junto de Joël Gouhier e Fabio Mancini. O trio não completou a prova, abandonando na volta 23 com problemas na bomba de combustivel. 

Oscar Larrauri completa 67 anos hoje. 

terça-feira, 27 de julho de 2021

Foto 1002 - Philippe Alliot, Hungaroring 1994

 


Duas cenas incomuns: a primeira é a raríssima chuva que se fez presente no primeiro treino em Hungaroring em 1994, que abria os trabalhos daquele GP da Hungria, então 10ª etapa do campeonato da Fórmula-1. A outra remonta a presença de Philippe Alliot no comando do Mclaren MP4/9 Peugeot durante um Grande Prêmio. Ele estava na função de piloto de testes da equipe inglesa naquele ano e a oportunidade surgiu quando Mika Hakkinen tomou um gancho de um GP, após ser considerado culpado no acidente que envolveu outros carros logo na largada do GP da Alemanha. 

A prova foi mais uma batalha de Michael Schumacher contra Damon Hill na disputa por aquele mundial, com o piloto alemão chegando a sua sétima conquista no ano e ampliando a sua diferença para Hill em 31 pontos (76x45). Essa diferença seria reduzida a 1 ponto nas três provas seguintes, com Schumacher sendo desqualificado em Spa e cumprindo o gancho de duas provas (Monza e Estoril) por conta da bandeira preta ignorada em Silverstone. O campeonato ganharia alguma emoção.

Apesar desta oportunidade única a bordo de um bom carro, Alliot não foi tão longe: fez o 14º tempo no grid e abandonou a prova na 21ª volta após um vazamento de água. Mas o francês estava satisfeito pela oportunidade que lhe foi concedida: “Em 1993, fiz o Paris-Dakar, as 24 horas de Le Mans e uma temporada de F1. Dirigir este McLaren-Peugeot é para mim foi uma conquista ”

Alliot ainda voltou a pilotar naquela temporada de 1994, mas desta vez pela Larousse na prova da Bélgica onde abandonou na volta 11 com problemas no motor Ford. 

Philippe Alliot completa 67 anos hoje.


terça-feira, 13 de julho de 2021

F1 Onboard Lap: Thierry Boutsen, Montreal 1990

 

(Foto: ericok/flickr)

A temporada de 1990 foi a oitava do belga Thierry Boutsen na Fórmula-1, que estreou na categoria no GP da Bélgica de 1983 pela Arrows.

Aquele ano de 1990 era o seu segundo pela Williams-Renault, onde ele ganhou seus dois primeiros GPs em 1989 nas corridas do Canadá e Austrália.

Em 1990 Boutsen venceria o GP da Hungria e encerraria o campeonato na sexta posição com 34 pontos.

No vídeo, a sua volta onboard no circuito Gilles Villeneuve na edição do GP do Canadá de 1990 – prova que ele acabou abandonando na volta 19 após um acidente com o Ligier de Nicola Larini.

Thierry Boutsen completa 64 anos hoje.

Foto 990: Jarno Trulli, GP da Alemanha 1997

 


Jarno Trulli durante o GP da Alemanha de 1997 a bordo do Prost JS45. Era a sua terceira prova pela equipe de Alain Prost, tendo estreado no GP da França em substituição a Olivier Panis que havia se acidentado durante o GP do Canadá. Trulli havia feito a primeira parte do mundial pela Minardi. 

Neste GP da Alemanha, então 10ª etapa do mundial, ele largou na 11ª posição e após o complemento da primeira volta já estava em sétimo logo atrás da Williams de Jacques Villeneuve. Por boa parte da prova os dois estiveram próximos, com o italiano sempre com 1 segundo ou menos de atraso para o canadense. Apenas na 23ª volta, por conta das paradas de boxes que iam à frente, Jarno chegou ocupar a terceira posição e voltaria para sétimo na volta 25 quando fez a sua parada de box e reiniciando a sua disputa com Villeneuve. 

Na volta 34 é que acontece o ataque de Jarno contra Jacques, quando ele ultrapassa o canadense que acaba rodando e ficando atolado na brita enquanto que italiano assumia o quinto posto. Trulli ainda teria a oportunidade de chegar em terceiro - ele subiria para quarto após o abandono de Giancarlo Fisichella - quando estava se aproximando de Mika Hakkinen, mas problemas nos freios acabaram deixando de lado essa oportunidade. 

Enquanto que Gerhard Berger reencontrava a vitória - que viria ser a última dele na Fórmula-1 -, com Michael Schumacher em segundo e Hakkinen em terceiro, Trulli marcava seus primeiros pontos na categoria com o quarto lugar conquistado. O jovem italiano explicaria mais tarde a seu ótimo desempenho no veloz circuito alemão: “Não estou surpreso”, diz Trulli, “Hockenheim sempre sorriu para mim na F3: ganhei seis vezes em 95 e 96! Esses pontos me permitem agradecer a Alain Prost por me dar a minha chance sem colocar nenhuma pressão sobre mim.” Com estes três pontos conquistados Jarno fechou o mundial na 15ª posição.

Jarno Trulli completa hoje 47 anos.

domingo, 4 de julho de 2021

Foto 984: Jan Magnussen, Laguna Seca 1996

 


O jovem Jan Magnussen a bordo do Penske Mercedes da Hogan Penske Racing durante a etapa de Laguna Seca, a última etapa do campeonato da CART de 1996.

Magnussen foi escalado pela Penske para substituir Paul Tracy na prova de Mid-Ohio, já que o canadense havia machucado a sexta vértebra em Michigan. O caminho de Magnussen para ocupar o lugar de Tracy naquela prova foi ajudado pela Mercedes, uma vez que o dinamarquês fazia parte do Mercedes-Benz Junior Team - e por coincidência ele havia estreado na Fórmula-1 em 1995 também em substituição a Mika Hakkinen na McLaren. 

Na época Roger Penske comentou sobre a chegada do jovem Jan a equipe: "Desde os incidentes no Marlboro 500, tivemos tempo de nos reunir como uma equipe e formular um plano para seguir em frente. Temos a sorte de ter alguém do calibre de Jan para preencher para os nossos pilotos (Tracy e Emerson Fittipaldi). Jan tem uma vasta experiência em circuitos e estamos ansiosos por trabalhar com ele até ao final da temporada. ".

Jan estreou em Mid-Ohio largando na 18ª posição e terminando na 14ª posição, com duas voltas de atraso para o vitorioso Alex Zanardi, que na época já iniciava a sua caminhada para dominar a categoria pelos próximos anos. 

Em seguida, Magnussen seguiu para a equipe Hogan onde ficou no lugar de Emerson Fittipaldi que iniciava a sua recuperação do terrível acidente de Michigan - que mais tarde selaria de vez a sua aposentadoria da CART. Jan fez uma boa qualificação em Road America ao fazer o décimo tempo, mas a sua prova não duraria muitas curvas ao ficar atolado na brita logo após a largada; em Vancouver fez o 19º no grid, mas abandonou na volta 48 após um principio de incêndio.

O seu melhor resultado na ocasião remonta ao GP de Laguna Seca, onde terminou em oitavo após largar em 16º. 

Magnussen voltaria à CART em 1999 pela Patrick Racing ao fazer sete provas (Detroit, Mid-Ohio, Chicago, Vancouver, Laguna Seca, Houston e Queensland). Seu melhor resultado nestas provas foi apenas em Vancouver ao terminar na sétima colocação. 

Jan Magnussen completa 48 anos hoje. 

domingo, 13 de junho de 2021

Foto 966: Naoki Hattori, CART 1999

 


Uma tentativa frustrante... Na foto, Naoki Hattori numa das etapas em que esteve a serviço da Walker Racing na temporada de 1999 da CART. 

Naoki foi contratado pela equipe de Derrick Walker para aquela temporada formando dupla com Gil De Ferran. Anteriormente, ele havia feito duas temporadas na Indy Lights pelo Team Green (1997 e 1998) obtendo bons resultados - principalmente na segunda temporada, onde conseguiu três pódios (Long Beach [3º], Toronto [2º] e Trois-Rivières [3º]). Naoki fechou a primeira temporada em 16º com 32 pontos, enquanto que na segunda temporada ele ficou na décima posição com 66 pontos.

Na CART, Naoki estreou no oval de Homestead, em Miami, marcando o 12º lugar no grid. Mas a sua prova nem chegou a iniciar, já que na largada ele se envolveu num acidente com Al Unser Jr., com os dois indo para o muro - Raul Boesel acabou sendo pego pelos destroços e abandonou também. Hattori teve uma das pernas quebrada e ficou um bom tempo de fora para se recuperar, voltando na etapa de Detroit (13ª do campeonato) onde largou em 26º e completou a prova na 16ª posição. Seu melhor resultado foi em Laguna Seca, onde terminou na 14ª posição. 

Um pouco antes de ingressar na Indycar, Hattori teve uma passagem na Fórmula-1 em 1991 pela Coloni - onde não passou das pré-qualificações no Japão e Austrália; conquistou a vitória nas 24 Horas de Spa-Francorchamps junto de Andres Olofsson e David Brabham pilotando um Nissan Skyline GT-R; e teve um vice-campeonato na Fórmula Nippon em 1996 - ele foi vice novamente em 2001. 

Hoje Naoki Hattori chega aos 55 anos. 

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Foto 955: Michael Doohan, Nations Grand Prix 1990

 

(Foto:Professional Sport/ Getty Images)

O grande Michael Doohan em ação no Grande Prêmio das Nações (GP da Itália) com a Honda NSR500, onde ele terminaria na terceira posição, com a vitória ficando para Wayne Rainey e a segunda posição para Kevin Schwantz. O GP, que foi realizado na pista de Misano, foi a quarta etapa do Mundial de 500cc de 1990.

Era a segunda temporada de Doohan na 500cc após ter feito sua estréia em 1989 pela Rothmans Honda/HRC onde fez dupla com seu compatriota Wayne Gardner. Na ocasião, Michael terminou o campeonato na 9ª posição com 81 pontos e um pódio, conquistado no GP da Alemanha em Hockenheim. Ele ainda conseguiria outra posição entre os cinco primeiros, ao fechar em quarto no GP do Brasil realizado em Goiânia. 

Voltando a 1990, Doohan conseguiu a primeira vitória nas 500cc no GP da Hungria, penúltimo GP da temporada, que era o primeiro realizado em solo húngaro. Michael fez a pole, mas a sua largada não foi das melhores e o fez cair para quinto, atrás de um pelotão liderado por Wayne Rainey, Eddie Lawson, Kevin Schwantz e Wayne Gardner. 

Michael Doohan consegue alcançá-los, passando por Gardner, Schwantz até chegar em Lawson, que comete um erro após ser ultrapassado pelo australiano. Michael continua em grande ritmo até chegar em Rainey e ultrapassá-lo para assumir a liderança - pouco tempo depois, a Yamaha de Rainey acaba quebrando, nesta que foi a primeira quebra do recém coroado campeão. Doohan apenas administrou a vantagem para vencer a sua primeira corrida nas 500cc com mais de 25 segundos de vantagem sobre Lawson e 54 segundos sobre Schwantz. 

Michael Doohan completa 56 anos hoje.

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Foto 954: Jan Lammers, Volvo 850, BTCC 1994

 


O já experiente Jan Lammers se equilibrando em duas rodas com o icônico Volvo 850 da equipe Tom Walkinshaw, durante uma das etapas da temporada de 1994 do BTCC. 

Lammers já era um velho conhecido de Tom Walkinshaw, tendo corrido para ele na época do World Sportscar Championship. Foi nessa época que Jan conseguiu os melhores resultados da carreira ao vencer duas edições das 24 Horas de Le Mans (1988 e 1990), as 24 Horas de Daytona de 1990 e levar o vice-campeonato mundial no WSC em 1987 - em parceria com John Watson -, enquanto que Raul Boesel ficava com o título daquele ano. 

O piloto holandês foi chamado por Walkinshaw para pilotar os novos Volvo 850 na temporada de 1994 e Lammers teve Rickard Rydell como companheiro naquele ano. A TWR (Tom Walkinshaw Racing) partiu com dois carros, sendo o #14 para Lammers e o #15 para Rydell. Porém, o holandês não teve boas impressões com o robusto carro sueco, que mais tarde viraria entre os fãs do BTCC e da marca de Gotemburgo, um dos grandes icônes do carros de turismo: “A primeira vez que dirigi o carro na garagem da propriedade de Tom, não tive um bom pressentimento sobre isso. E quando saí dos boxes pela primeira vez em Snetterton e mudei da primeira para a segunda, fiquei tão feliz que só assinei por um ano! ”. Realmente as coisas não foram das melhores naquele ano de estréia do 850: Lammers teve como melhor posição naquela temporada um quinto lugar na segunda prova da rodada dupla em Brands Hatch (11ª Etapa). Rydell teve um quinto lugar em Oulton Park (5ª Etapa) e um quinto lugar na primeira corrida da rodada dupla em Knockhill (9ª Etapa) como melhores resultados. Rydell fechou aquele campeonato em 14º com 27 pontos, logo à frente de Lammers que marcou apenas 18 pontos. 

Este campeonato do BTCC marcou a estréia da Alfa Romeo com o lendário Alfa 155 e automaticamente deu a Gabrielle Tarquini a possibilidade de disputar o título, com o desempenho impressionante do carro italiano que já mostrava as suas qualidades. Apesar das controvérsias em torno das asas montadas nos carros italianos, com reclamações vindas das demais equipes, onde aconteceu até mesmo a saída da Alfa Romeo da etapa de Oulton Park em forma de protesto, as asas foram permitidas, mas com um ângulo mais baixo - o que não mudou em tanto a performance do carro. Tarquini venceu o campeonato com 298 pontos contra 222 de Alain Menu, que pilotava um Renault Laguna. 

Jan Lammers completa 65 anos hoje.    

terça-feira, 1 de junho de 2021

Foto 952: Martin Brundle, Silverstone 1991

 

Martin Brundle à frente do Sauber Mercedes de Karl Wendlinger/ Michael Schumacher
em Silverstone 1991

A carreira de Martin Brundle é muito mais associada a sua passagem na Fórmula-1 do que qualquer outra categoria, mas o piloto inglês, neste intervalo na categoria, teve seus momentos de brilhantismo no mundo dos Sportscar. Ele venceu o World Sportscar Championship de 1988 pela Jaguar com o comando de seu velho conhecido Tom Walkinshaw, que já havia lhe dado oportunidades no Campeonato Europeu de Carros de Turismo em 1983. Naquele mesmo ano, Brundle ainda juntaria ao seu futuro título mundial a vitória nas 24 de Daytona válida pela IMSA e passariam-se mais dois anos até que ele conseguisse pela Jaguar, pilotando o modelo XJR-12 com John Nielsen e Price Cobb, a vitória nas 24 Horas de Le Mans de 1990

Em 1991 Brundle estava a serviço da Brabham na Fórmula-1 quando foi chamado pela Jaguar para disputar as três primeiras etapas do Mundial de Sportscar (WSC) pela Jaguar. Na prova de abertura, para a disputa dos 430km de Suzuka (Fuji Film Cup), Brundle dividiu o comando do XJR-14 com Teo Fabi, mas abandonaram a prova com 4 voltas após uma pane elétrica. Nos 430Km de Monza (Trofeo Fillippo Caracciolo) ele estava inscrito nos dois Jaguares que foram pilotados por Derek Warwick (#3) e Teo Fabi (#4). Nesta etapa ele venceu em dupla com Warwick e ficou em segundo com Fabi, mas por conta das regras da época, onde o piloto que andasse em dois carros na mesma etapa não marcaria pontos, o inglês saiu zerado desta etapa italiana. A próxima corrida eram os 430Km de Silverstone (Trofeu Castrol BRDC Empire).

Para essa etapa ele foi inscrito novamente nos dois carros, tanto que ele acabou marcando a pole com o #4 que também era de Teo Fabi, mas na corrida ele acabou largando com o #3 de Derek Warwick e foi com este carro onde ele enfrentou problemas e teve que fazer uma prova de recuperação, onde o próprio Brundle destaca como a melhor de sua carreira. 

Os problemas começaram poucos metros após a largada, quando a terceira marcha do Jaguar #3 não entrava mais. Para piorar, logo na segunda volta, o cabo do acelerador também quebrou e isso obrigou o campeão de 1988 a ir prematuramente aos boxes para reparos que duraram cerca de seis voltas. Com o #3 problemático, a Jaguar acabou colocando Warwick no carro de Teo Fabi - o que causaria a não pontuação do britânico naquela etapa após uma série de idas e vindas nas divulgações do resultado final, a ponto da Jaguar entrar até mesmo com recurso para reaver os pontos de Warwick e que acabou dando em nada. 

Com o carro arrumado, Martin Brundle partiu para uma grande prova de recuperação: "Depois disso, saí e dirigi loucamente, passando carros à esquerda, à direita e ao centro." relembra Brundle, que ficaria ainda mais furioso quando viu que todo seu esforço após uma hora e meia andando no limite o levara apenas ao 14º lugar. Nesta tentativa de recuperação, Brundle estabeleceu o recorde para a categoria em Silverstone com a marca de 1'29''372 - o ritmo de Martin foi tão impressionante que das suas 79 voltas apenas quatro foram mais lentas que o mais veloz estabelecido por um carro não Jaguar (Michael Schumacher, com o Sauber C291 Mercedes Benz, fez a marca em 1'33''798). 

Martin Brundle conseguiu escalar o pelotão e fechar em terceiro, com quatro voltas de desvantagem para seus companheiros Teo Fabi/ Derek Warwick que venceram de ponta a ponta, e com três de atraso para a jovem dupla da Sauber Mercedes formada por Karl Wendlinger/ Michael Schumacher. Outro fato que impressionou foi que Brundle não esperava fazer toda a prova, que teve uma duração de 2 horas e 12 minutos, no comando do carro. Ele relembra o fato: "Terminei em terceiro, mas não bebi no carro porque não esperava dirigir mais do que 45 minutos e estava exausto.". Isso acabou lhe rendendo uma pergunta durante a conferência de imprensa, quando lhe perguntaram sobre o "quanto tinha sido dificil pilotar por toda corrida?", e de imediato, o homem que ainda era um aspirante e que em dentro de poucos meses mudaria para a Fórmula-1, Michael Schumacher, virou impressionado e completou a pergunta para Brundle "Você pilotou a corrida inteira?", o que arrancou risos de Martin Brundle. 

O piloto inglês não pilotou mais naquele campeonato do World Sportscar e o seu lugar foi ocupado por David Brabham para o resto do mundial a partir da etapa de Nurburgring. Brundle voltou-se para o Mundial de Fórmula-1, onde salvou dois pontos com Brabham em Suzuka. 

Hoje Martin Brundle completa 62 anos.

segunda-feira, 31 de maio de 2021

Foto 951: Andrea De Cesaris, Monte Carlo 1994

 


O veterano Andrea De Cesaris com o Jordan 194 Hart durante o final de semana do GP de Mônaco de 1994. Ele acabaria por garantir um ótimo quarto lugar. 

De Cesaris substituiu Eddie Irvine na equipe Jordan por duas corridas naquela ocasião após o irlandês pegar um gancho de três provas (no GP do Pacifico Aguri Suzuki foi o substituto) por ter sido considerado culpado no acidente que envolveu ele, Jos Verstappen e Martin Brundle no GP do Brasil. O italiano apareceu no fatidico GP de San Marino e qualificou em 21º e abandonou na volta 50. 

Em Mônaco ele o 14º tempo, ficando a frente de Rubens Barrichello que retornava ao cockpit do Jordan após a sua ausência em Ímola. Alguns pilotos que iam a sua frente tiveram os mais variados problemas e acabaram abandonando e/ou caíssem na classificação e isso permitiu que o italiano chegasse ao quarto lugar voltasse a marcar depois de quase um ano e meio - a última vez tinha sido no GP do Japão de 1992, quando ele também terminou em quarto com a Tyrrell. 

Andrea De Cesaris acabou indo para a Sauber em substituição ao convalescente Karl Wendlinger, que se acidentara em Mônaco. O italiano ficou na equipe do GP do Canadá até o GP da Europa, em Jerez, e neste período ele salvou um ponto no GP da França e abandonou nas demais. Foi a última aparição do folclórico italiano na Fórmula-1. 

Hoje De Cesaris completaria 62 anos. 

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Foto 925: Stefano Modena, Mônaco 1991


Na foto, Stefano Modena no trecho final do Casino com a Tyrrell 020 Honda no final de semana do Grande Prêmio de Mônaco de 1991. Foi um final de semana quase de glória para o piloto italiano na ocasião, quando chegou a lutar pela pole position contra Ayrton Senna. Ele ficou em segundo, com 0.465 décimos de atraso para o brasileiro, que ficou com a pole. 

Na corrida, Stefano ficou na segunda posição por 42 voltas até que o motor Honda estourasse na saída do túnel e lavando todo aquele trecho em descida que antecede a chicane do porto. Azar de Ricardo Patrese, que perseguia de perto Stefano e acabou escorregando no óleo e bateu. Foi uma grande dose de azar para Modena, que havia ficado em terceiro na edição de 1989 quando pilotava pela Brabham e que desta vez teria a chance de pegar outro pódio caso o motor Honda não o deixasse na mão.

Para o resto da corrida, Ayrton Senna chegou a sua quarta vitória consecutiva na temporada e a quarta no Principado. Na luta pela segunda posição, Nigel Mansell chegou ficou logo atrás após ultrapassar Alain Prost na freada para a chicane do porto e, assim, conseguiu marcar seus primeiros pontos na temporada de 1991. Em terceiro ficou Alain Prost. 

Stefano Modena completa hoje 58 anos.

Foto 1039 - Bernd Rosemeyer, Roosevelt Raceway 1937

  (Foto: Adam Gawliczek)  Um momento de descontração antes do embate dos europeus vs americanos pela 13ª edição da Vanderbilt Cup, realizada...