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quarta-feira, 27 de março de 2013

Foto 183: Osterreichring

Clay Regazzoni, na sua bela Ferrari 312B2, puxando um pelotão formado por Emerson Fittipaldi, Denny Hulme e mais atrás Carlos Reutemann com Peter Revson na sua cola e Chris Amon no comando do Matra MS120D, durante o GP da Áustria de 1972 disputada no velho e mangnífico Zeltweg.
Regazzoni abandonou na volta 13 com problemas no sistema de combustível. A prova foi vencida Emerson, após um duelo com Jackie Stewart que terminou na sétima colocação. Denny Hulme e Revson completaram o pódio.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Foto 170: Kyalami, 1973

(Foto: Charger Le Mans/ Facebook)
A foto é dos pilotos durante (talvez) um briefing, antes do GP da África do Sul de 1973. Em pé: Peter Revson, Jackie Stewart, François Cevert, Jody Scheckter, Emerson Fittipaldi, Niki Lauda, José Carlos Pace, Andrea De Adamich, Clay Regazzoni e Jean Pierre Beltoise.
No chão: Denny Hulme - curtindo um descanso - George Follmer e Ronnie Peterson.
Stewart venceu a prova, seguido por Revson e Emerson.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Documentário: O ano da Lotus, 1973

Este documentário, entitulado como "If you're not winning... you're not trying" (Se você não está ganhando ... você não está tentando), mostra os passos da equipe comandada por Colin Chapman durante a temporada de 1973, onde eles defendiam o título de pilotos - com Emerson Fittipaldi - e o de Construtores contra a Tyrrell do Tio Ken e de Jackie Stewart. 
Apesar de ter sido uma temporada produtiva para a Lotus, que venceu sete GPs (quatro com Ronnie Peterson e três com Emerson), o título de pilotos acabou pendendo para a Tyrrell de Stewart. 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Foto 146: A última de Stewart

(Foto: Motorsport Golden Age)
Jackie Stewart liderando o GP da Alemanha de 1973 e sendo fielmente escoltado por François Cevert, em Nurburgring. Os dois fecharam em primeiro e segundo para a Tyrrell, nesta que foi a última vitória do "vesgo" na F1.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Foto 121: Zandvoort

Chris Amon e Jacky Ickx, durante o chuvoso GP da Holanda de 1968. Ickx terminou em quarto e Amon, que largou da pole, em sexto.
Jackie Stewart venceu a prova com a sua Matra MS10, seguido por Jean Pierre Beltoise e Pedro Rodriguez. 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Pilotos Olímpicos

Semana de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, o 30º da era moderna. E deixo com vocês um texto, publicado originalmente no blog Surto Olímpico, sobre os pilotos que estiveram nos Jogos Olímpicos de Verão e Inverno. 

Antes, durante ou depois de suas carreiras no automobilismo, em especial a Fórmula-1, estes pilotos tiveram outras atividades relacionadas com o maior evento esportivo do planeta: as Olimpíadas. Independentemente se fosse nos eventos de verão ou inverno, a velocidade esteve presente em suas atividades na festa maior do esporte. Portanto fique à vontade para conferir quem são e como foram suas participações:

Príncipe Bira – A sua carreira no automobilismo já era bem sucedida (tendo conquistado bons resultados na era dos Grand Prix e na F1) quando ele encerrou-a em 1955 após uma vitória no GP da Nova Zelândia. Quando voltou ao seu país natal, (Tailândia) passou a dedicar-se a outros hobbies e no período de 1956 ele foi convocado a representar a sua nação na Classe Star da Vela nas Olimpíadas de Melbourne. Em dupla com o compatriota Luang Pradiyat Navayudh, a sua participação não passou de um 12º lugar na classificação geral. Nos Jogos de Roma, 1960, ele voltou a competir na Classe Star, mas agora com a compania de Boonpuen Chomvith eles viriam a terminar na 19º posição de um total de 26 barcos. Para as Olimpíadas de Tóquio, em 1966, Bira continuou nas Velas, mas mudou para a Classe Dragão. Competindo com o barco “Linglom” e tendo como tripulantes a sua esposa Cheryl Heycock e Prateep Aeerob, o desempenho foi pífio: conseguiram apenas a 22ª colocação chegando à frente, apenas, do barco jamaicano. Em 72, nos Jogos de Munique, ele continou na Classe Dragão formando trio com a sua esposa e Paitane Chulgatupe tripulando o barco “Tempest”. Nessa mesma competição onde os Princípes da Espanha e Noruega participaram, Bira não teve melhor sorte e encerrou a disputa na 21ª colocação. Com fim do seu ciclo olímpico, o Princípe Tailandês ainda continou a competir no iatismo e em 1978, no Mundial de Iatismo, levou o título na Classe Fireball. Princípe Bira viria morrer em Londres, na véspera do Natal de 1985, mas os seus feitos no automobilismo e iatismo não foram esquecidos: o Circuito Internacional Bira, situado em Pattaya, foi inaugurado em 85 e o Bira Regatta Memorial foi criado em 1990.

Divina Galica – A inglesa que competiu na F1 nos anos 70, ficando mais conhecida por ter usado o famigerado número 13 nas corridas do que pelo seu desempenho, iniciou a sua vida esportiva através do esqui. Isso a levou a competir pela primeira vez nas Olímpiadas de Inverno de 1964, disputada na cidade austríaca de Insbruck. Essa edição dos jogos ficou marcada pelo fato de, exatamente na época do evento, a neve ter derretido e isso levou as autoridades locais a pedirem para o exército transportar neve e gelo para os locais das provas. Divina competiu no Slalom Gigante, onde obteve a 23ª posição. Em 1968, após um bom desempenho na Copa do Mundo de Downhill, onde conseguira a terceira colocação, a atleta inglesa partiu para os Jogos de Inverno de Grenoble (França) com esperança de conseguir repetir, ou até melhorar, o seu feito. Mas a sua apresentação foi apática e ela fechou em 32ª na geral. No Slalom teve melhor performance, ao conseguir terminar na oitava posição. No ano de 1972, nos Jogos de Sapporo, ainda pelo Slalom, conseguiu a sua melhor colocação ao terminar em sétimo. Dois anos depois ela partiu para as competições automobilísticas, onde se manteve atuando até 1990. Nas Olímpiadas de Barcelona, em 1992, ela retornou ao esqui participando de um evento de demonstração onde obteve a 19ª colocação entre 20 participantes. Em 1993, durante um torneio, ela atingiu a marca de 200,669 Km/h juntando-se, assim, à um grupo de 25 mulheres que conseguiram quebrar a barreira de 200 Km/h.
 Galica durante as Olímpiadas de Inverno de 1972, disputado na cidade japonesa de Sapporo.


Roberto Mieres – Filho de família rica, este argentino praticou vários esportes (como tênis, rugby e remo) antes de iniciar a sua vida automobilística em 1948. Após uma carreira de bons resultados correndo na Europa com seus compatriotas Fangio e Froilan Gonzalez, Mieres deixou o mundo das corridas em 1958 e começou a competir no iatismo. Classificou-se para as Olimpíadas de Roma de 1960 para competir na Classe Star. Nesta mesma prova, ele competiu com o ex-piloto e seu contemporâneo de F1, Príncipe Bira. Mieres conseguiu a 17ª colocação, duas posições à frente do tailandês. Foi a única participação dele em Olimpíadas.

Bernardus Pon – Após uma rápida aparição na F1, que durou apenas três voltas no GP da Holanda de 1961 quando voou para fora da pista com a sua Porsche, Bernardus Pon decidiu nunca mais correr de monopostos. Ele continuou no automobilismo, mas nas corridas de carros Sport onde conseguiu boas marcas. Em 1972, nos Jogos de Munique, Pon fez parte da equipe holandesa de tiro ao prato, junto com Eric Swinkels. O resultado de ambos na modalidade foi gritante: Bernardus conseguiu a 31ª colocação e Swinkels fechou em 35º. Swinkels teve sorte melhor quatro anos depois, quando foi medalha de prata em Montreal competindo na mesma modalidade. Bernardus Pon deixou de vez a vida no esporte, dedicando-se à distribuição de vinhos que leva o seu nome.

Alfonso de Portago – O famoso piloto espanhol teve bons desempenhos em vários esportes: natação, pólo de campo, esgrima e steeplechaser (corrida de obstáculos com cavalo). Neste último, ele conseguiu um título francês e competiu no Grand National, disputado no hipódromo de Aintree. Apesar de uma boa carreira no automobilismo, iniciada em 1953 quando correu a Carrera Panamericana, de Portago teve tempo para competir nos Jogos de Inverno de 1956 disputado em Cortina D’Ampezo, na Itália. Esta competição deveria ter sido realizada em 1944 nesta mesma cidade, mas por conta da Segunda Guerra Mundial, o evento não pode ser realizado. De Portago, junto de Vicente Sartorius y Cabeza de Vaca, Marqués de Mariño, Gonzalo Taboada e Luis Muñoz formaram a primeira equipe espanhola de Bobsleigh para competir. Os resultados foram bons, por sinal: no Bobsleigh de dupla, formado com Marqués de Mariño, De Portago ficou muito próximo de uma medalha de bronze quando terminou em quarto lugar, à 0.16 segundos do terceiro colocado. No quarteto do Bobsleigh, eles fecharam em nono. Após esta experiência, Alfonso voltou-se para o automobilismo, sua grande paixão. Um ano depois, ele encontraria a morte durante as Mille Miglia.
 De Portago e Mariño em Cortina D'Ampezo, 1956. Chegaram perto do bronze no Bobsleigh


Robin Widdows – Este inglês participou de duas Olímpiadas de Inverno, competindo no Bobsleigh. Em 1964, em Insbruck, ele fez parte do quarteto britânico dirigido por William McCowen. Eles terminaram a competição na 13ª colocação. Neste mesmo ano, Robin teve a sua primeira aparição no automobilismo e em 1966, já competia na F-3. Já em 1968, nas Olímpiadas de Grenoble, Widdows voltou à competir no Bobsleigh para quatro pessoas e sob o comando de Tony Nash, obtiveram a oitava posição na geral. Depois dessa experiêcia no Bobsleigh, Widdows foi convidado pelo Team Cooper para disputar o GP da Grã-Bretanha daquele ano em Brands-Hatch. Depois de ter largado na 18ª posição, a sua corrida durou apenas 34 voltas, quando teve uma falha na ingnição. Foi a sua única participação na F1.
 A equipe Britânica que competiu nos Jogos de Inverno de Insbruck, 1964

Outro piloto também teve uma oportunidade de ir à uma Olímpiada. Jackie Stewart, antes de começar a sua brilhante carreira no automobilismo, foi campeão britânico de tiro ao prato em 1957 e em 1960 tentou uma vaga na equipe britânica da modalidade que disputaria os Jogos de Roma. Ele não conseguiu qualificação e a partir daquele ano ingressou no mundo das corridas. No vídeo clipe “Faster” de George Harrison, Stewart aparece rapidamente em duas imagens onde ele pratica este esporte.
Atualmente é Alex Zanardi que está se preparando para as Paraolímpiadas de Londres. O piloto italiano, que perdeu as pernas em um acidente na pista de Lauzitzring em 2001, foi campeão italiano, vice-campeão mundial e recentemente ganhou a maratona da Nova York, todas na modalidade hand cycling.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Foto 99: Silverstone, 1971

O ensolarado GP da Grã-Bretanha de 1971. Na foto, Jack Ickx aparece liderando um pelotão formado por Emerson Fittipaldi, Ronnie Peterson, Tim Schenken, Denny Hulme e Reine Wisell. Jackie Stewart venceu a prova, seguido por Peterson e Fittipaldi. Ickx e Hulme abandonaram por problemas no motor; Schenken terminou em 12º e Wisell, que correu com o Lotus 56B Turbina, abandonou na volta 57.

sábado, 19 de maio de 2012

Documentário: François Cevert

Entitulado como "François Cevert: O destino de um Princípe", este documentário conta a história da breve carreira do piloto francês desde a F-2, onde conheceu Jackie Stewart numa prova em Crystal Palace, passando pela Tyrrell, onde foi companheiro do escocês, até a sua morte em Watkins Glen 1973.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Foto 70: Champanhe

Não sei em qual prova isso aconteceu, mas ao que parece Jackie Stewart espoucou a champanhe na boca e engasgou. Fora o que caiu nos olhos.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O último verão de Jochen Rindt

Por volta de 2010, quando completou-se 40 anos da sua morte, foi lançado na Alemanha um documentário sobre a carreira de Jochen Rindt. Nunca vi o tal filme, mas soube que era muito bom mostrando imagens amadoras dos GPs que ele disputou na F1, Mundial de Marcas e categorias menores. Depoimentos de sua esposa Nina, Helmut Marko, Jackie Stewart e outro estiveram neste documentário.
Hoje, numa das minhas incurssões no Youtube, achei este filme sobre a carreira de Rindt com imagens raras cedidas por Nina Rindt. Neste filme, entitulado de "Jochen Rindts Letzer Sommer" Jacky Ickx, Bernie Ecclestone, Herbie Blash, Niki Lauda, Jackie Stewart e outros, falam sobre a carreira do piloto austríaco. Uma equipe de engenharia de Darmstadt  reproduziu, em 3D, o acidente que vitimou Jochen e esta animação está presente no filme.
Algum leitor sabe me dizer se foi este o documentário que foi lançado em 2010?
Fiquem a vontade para comentar.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

F1 Battles: Jochen Rindt vs Jackie Stewart, GP da Grã-Bretanha, 1969

O duelo magistral entre dois pilotos de estilos diferentes: Rindt, com a sua tocada impressionantemente selvagem contrastando com a suavidade de Stewart, naquela que foi a melhor disputa da temporada.
Stewart venceu a corrida e Rindt chegou apenas em quarto, com uma volta de atraso. Mas a cena do Lotus e do Matra dançando a cada entrada e saída de curva, é de hipnotizar.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Foto 38: Jim Clark, Spa 1965

Jim Clark mergulhando para iniciar a subida da Eau Rouge, em 1965 com a sua Lotus 33. Ele venceria a prova, seguido por Jackie Stewart (BRM) e Bruce Mclaren (Cooper).

sábado, 16 de julho de 2011

Foto 27: Jackie Stewart, Crystal Palace F2 1970

Nos bons tempos da F2, vários pilotos de F1 participavam das corridas. Em Crystal Palace não era diferente. Entitulado como London Trophy, esta corrida trazia a nata do automobilismo europeu tornando-se, junto do Gran Premio della Loteria de Monza e do GP do ADAC disputado em Nurburgring, uma das mais importantes da temporada. Na corrida de 1970 Jackie Stewart, a bordo de um Brabham BT30 do Team John Coombs Racing Organisation, aniquilou seus concorrentes ao marcar a pole, vencer e marcar a melhor volta. Clay Regazzoni e Emerson Fittipaldi completaram o pódio dessa prova. 

terça-feira, 12 de julho de 2011

Foto 26: Peterson e Cevert

A foto é de Anderstorp, com Ronnie Peterson formando a primeira fila com François Cevert para o GP da Suécia de 1973. Pode-se dizer que esta foi uma fila dos "segundos pilotos", pois eles largaram exatamente à frente de seus companheiros Jackie Stewart e Emerson Fittipaldi que sairam em terceiro e quarto, respectivamente. A vitória ficou com Denny Hulme, que largou da sexta posição. Peterson e Cervert completaram em segundo e terceiro; Stewart foi quinto e Emerson abandonou na volta 76 com problemas de câmbio. 
Foi a única vez que o sueco e o françês dividiram uma primeira fila numa prova da F1. 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Foto 24: Slipstreamer

As retas de Monza proporcionavam algo especial para os pilotos, que era utilizar, em sua totalidade, o vácuo por toda extensão da pista italiana. Um conjunto de carros formando uma coluna para aproveitarem-se do vácuo, era popularmente chamado de Slipstreamer, algo como deslizar pelo vácuo. Na foto acima, tirada durante o GP da Itália de 1970, temos uma idéia do que é isto com Jackie Oliver liderando o pelotão, seguido por Clay Regazzoni, Jackie Stewart, Jacky Ickx, Denny Hulme, Rolf Stommelen e François Cevert. Esta foi  a prova em que Reggazoni conseguiu seu triunfo, 24 horas após a morte de Jochen Rindt.

quarta-feira, 23 de março de 2011

GP da Austrália, 1999

Assim como em 1998 a Mclaren Mercedes estava no topo da tabela de tempos em Melbourne. Hakkinen e Coulthard haviam dominado as sessões de treinos, mas sempre com sombra de Michael Schumacher para deixar alerta a equipe de Woking. Na briga pelo segundo escalão a Stewart Racing aparecia com um bom carro que entregue à Barrichello e Herbert, tinham conseguido bons resultados nos testes de pré-temporada e isso dava ao velho Jackie Stewart a esperança da sua equipe conseguir fazer um papel muito melhor que o de 98.
O grid de largada para o GP australiano contava com as duas Mclarens na frente, Schumacher em terceiro e Barrichello com um ótimo quarto lugar para a Stewart. De quebra Herbert colocou o carro branco em quinto. Mas o pesadelo das quebras, que assolaram a equipe desde sua estréia em 97, voltou e de uma vez os dois motores Ford de Rubens e Johnny estouraram ao mesmo tempo quando já estavam alinhados para a largada. Com apenas um carro reserva à disposição, Herbert ficou de fora da corrida e Barrichello prosseguiu tendo que largar dos boxes.
Nova volta de apresentação, mas agora os azarados da vez são Hakkinen e Schumi que tem problemas na arrancada. O finlandês ainda conseguiu sair e voltar para pole antes que o último carro fizesse a primeira curva, enquanto que o alemão teve que largar em último. Aliás, Schumi estava azarado por inteiro nesta prova. O problema de arranque voltou na largada e ele se atrasou saindo da última posição e no decorrer da corrida, teve um pneu furado e um bico quebrado. Hakkinen ainda liderou a corrida por 21 voltas até abandonar com problemas no acelerador.
Enquanto que os azares eliminavam a concorrência, Irvine parecia imaculado com uma pilotagem firme e segura e sendo o único piloto Ferrari com condições de garantir a vitória, a equipe passou a lhe dar total atenção. Com isso Irvine assegurou a liderança mesmo com a aproximação perigosa de Frentzen (que fazia seu debut na equipe Jordan) para garantir sua primeira vitória na F1. Barrichello recuperou-se dos contratempos que teve durante a prova inteira e fechou em quinto.
A prova da Austrália foi apenas um retrato do que viria a ser aquela temporada: confusa e surpreendente.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Foto 8: Uma carona para Jackie Stewart

Talvez por alguma avaria no seu Tyrrell durante um dos treinos para o GP da Bélgica de 1970, Jackie Stewart não pensou duas vezes e pulou na Brabham alugada de Derek Bell para conseguir chegar o mais rápido possível nos boxes. Mas na prova a sorte não lhe sorriu e o motor Cosworth o deixou na mão na volta 14. Derek Bell também não finalizou a corrida, abandonando na primeira volta com problemas no câmbio. A vitória foi de Pedro Rodriguez, com BRM, nesta que foi a última visita da F1 à Spa-Francorchamps na década de 70. 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Foto 6: Luz, câmera e... Tyrrell na pista!




Por mais que não tenha sido pioneira no uso de câmeras em carros de corridas (para uso próprio), a Tyrrell foi a que mais usou desta tecnologia nos anos 70 para avaliar o comportamento dos seus carros. Era normal em alguns GPs a equipe de Ken Tyrrell montar a parafernália por cima, dos lados, traseira e frente do carro para mostrar a funcionalidade destes bólidos.
Inicialmente foi com Jackie Stewart ainda em 71 durante os treinos para o GP de Mônaco depois estenderam o uso para a sua jóia, a P34, que ficava totalmente descoberta mostrando os trabalhos das suspensões dianteiras onde se encontravam as 4 rodas de dez polegadas cada e o trabalho de Patrick Depailler em segurar a máquina criada pelo já falecido Derek Gardner.  
A foto que ilustra este post é de Jackie Stewart andando com a Tyrrell 008 em Mônaco no ano de 1978, gravando mais um vídeo para a enorme coleção da saudosa equipe do Tio Ken.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Afinal, quem é o melhor?

Este assunto de "quem é o melhor de todos" é um tanto cansativo e chato. Se você lembrar das discussões ferrenhas, que de tempos em tempos reaparece sobre quem foi melhore Senna ou Schumacher certamente você se irritará e sairá do recinto, pois cada um tem seu ponto de vista e vai defender com unhas e dentes o seu piloto predileto. Confesso que já participei e muito destas discussões e a conclusão que se chega ao final destes bate-bocas é nenhuma, ficando tudo como está sem saber quem realmente é o melhor. O problema é quando tentam comparar pilotos de eras diferentes, onde carros, pistas, adversários eram totalmente distintos. Não vejo cabimento algum quando, por exemplo, colocam para "defrontar-se" Fangio vs Schumacher ou Clark vs Senna.
O melhor modo de saber quem é o melhor de todos é quando as forças são medidas em situações iguais: pista, condições de pilotagem e, talvez, carros iguais. Com esses quesitos presentes é fácil saber quem é melhor. Baseando-se nisso, Jackie Stewart, um dos melhores destes 60 anos da F1, elogiou muito o atual grid da categoria e também Vettel, Hamilton, Alonso, Kubica e Button para revista Autosport: "Vettel é um jovem piloto, tem 23 anos. Eu me lembro quando tinha 23 anos, que foi quando comecei a correr. Eu tinha 23, e ele é campeão mundial com 23. Mark Webber tem 34. Sei que quando eu estava com 34 era um homem melhor do que aos 23, por isso acho que há muito mais por vir de Sebastian. Kubica pode ser campeão do mundo um dia. Também temos Jenson, que pilota da forma mais suave e mais limpa que qualquer outro piloto, e Lewis, que é, provavelmente, o melhor piloto do grupo. E o melhor equipado ainda é Alonso. Você tem um grupo de pessoas extremamente qualificadas".
Respeito o que Jackie disse. Mas não vejo Hamilton como o melhor do grupo, apesar de achá-lo o mais espetacular de todos em termos de arrojo e coragem. Ele é um lutador nato, daqueles que nuncam baixam a guarda diante de uma luta. É fácil de você encontrar grandes momentos onde ele esteve a lutar incansavelmente. Nurburgring 2007, Itália 2008, Bélgica 2008, apenas para citar alguns. Mas por esse excesso de auto-confiaça, ele cometeu erros absurdos que lhe custaram, pelo menos, um título certo que era o de 2007. Acredito também que ele é um piloto que está formado. Todo esse furor no seu estilo de pilotagem já era visto nas categorias menores e, principalmente, na GP2 de 2006 onde ele fez corridas sensacionais.
Já Sebastian Vettel, o vejo como um piloto em formação crescente. Talvez o que mais o afete é a falta de concentração em situações complicadas, como as que se deu no meio desta temporada quando Webber, com um grau de concentração muito maior, o dominou e o fez andar além do que podia vindo a cometer erros pavorosos como na Inglaterra e na Bélgica, principalmente. Mas as últimas corridas, onde ele arrancou para o título, mostraram que ele, totalmente focado, sem perturbação alguma, consegue os resultados com total facilidade. Sabendo controlar essa concentração, concerteza poderá a vir a ser o melhor de todos. Mais ou menos, nisso ele me lembra um pouco o Senna.
Sobre Alonso, é chover no molhado quando se fala nele. Por mais que tenha um caráter duvidoso, é um fora de série e mesmo que esteja com um carro aquém das suas expectativas, é lutador. No meu modo de ver é o melhor do momento, sem discussão alguma mesmo vindo a ser um vilão. Um piloto para ser campeão não pode ser bonzinho. Senna era assim, Schumacher idem e Alonso aprendeu bem a lição com os dois mestres. Dividir a equipe com espanhol pode ser um suicídio ou a glória, como bem mostrou Hamilton em 2007 quando colocou o espanhol no bolso.
Apenas para concluir, Hamilton é o showman da F1 (ao lado do Kobayashi, não se esqueça), Vettel é um piloto em formação que ainda vai melhorar muito e já tem um título nas costas e Alonso é o melhor da turma, apesar de sempre estar envolvido nas maiores polêmicas das últimas 4 temporadas.
É o que penso sobre eles.







sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Minha opinião sobre o terceiro carro para as equipes de F1

Luca de Montezemolo expressou, novamente, sua vontade em colocar um terceiro carro na pista a partir de 2013, ano em que as novas regras da F1 estarão valendo. E esse papo de três carros é antigo. Desde o início da década passada que ele defende essa tese, argumentando que isso aumentaria a competitividade na categoria. Mas sabe-se que essa sua idéia, é mais para eliminar equipes que não tenham condições suficientes para estar na F1, como foi comprovado neste ano. O terceiro carro que ele pretende pôr em pista para 2013, não seria totalmente da Ferrari. O carro ficaria sobe o controle de um dos dois principais teams dos EUA: Penske ou Ganassi.
Essa idéia de três carros surgiu em 1996, ano de domínio amplo da Williams Renault e de tempos em tempos, reaparece sendo defendida ferrenhamente por Montezemolo. Alguns empecilhos podem melar mais uma vez, este sonho do presidente da Ferrari. Como todos sabem as regras para 2013 são exatamente para cortar custos e um mais carro na pista não valeria a pena, e tudo que se economizou com os outros iria para este. Isso sem contar, claro, no aumento de pessoas para cuidar deste carro extra. O outro passo é convencer a FOTA e Frank Williams. Este último já declarou não ser a favor de um terceiro carro, por não achar justo desenvolver um bom carro e cedê-lo para uma outra equipe. Já as equipes Ganassi e Penske, ambas têm seus envolvimentos na Indy e NASCAR (onde são rivais em ambas) e os investimentos para 2011, principalmente na Indy, têm sido pesados para os dois teams que disputam ano a ano a supremacia da categoria. E por outro lado, acho pouco provável que queiram se aventurar na F1.
Já por outro lado, acredito que a venda de chassis das equipes grandes para os times médios e estreantes possa ser uma boa saída, possibilitando estas equipes a se erguerem e se firmarem com mais facilidade na categoria. Essa prática era muito usada nos anos 50, 60 e 70, onde Ferrari, Maserati, Cooper, Lotus, Brabham, Mclaren, March, Tyrrell, entre outras vendiam seus chassis para equipes privadas. Nos anos 70 era mais fácil ainda. Você tendo dinheiro suficiente para comprar um bom chassi (um March 701, não era o melhor, mas era o mais disponível e acredito, barato), um lote de motores Cosworth, pneus da Goodyear, Dunlop ou Firestone, uma equipe com mias ou menos 15 pessoas e um bom piloto no volante, certamente sua temporada poderia ser satisfatória. Foi assim, em 1970, que Ken Tyrrell, após uma associação vitoriosa com a Matra, começou sua escalada de sucesso na F1. Iniciou a temporada com um March 701- Ford Cosworth para no GP da Itália estrear seu próprio carro, o Tyrrell 001. Ao volante estava simplesmente o genial Jackie Stewart. Associando-se ao desenvolvimento dos pneus por Stewart junto a Dunlop e os ótimos chassis construídos por Derek Gardner, Tyrrell teve o gosto de mais dois títulos de pilotos com Jackie (71-73) além do de construtores em 71.
Hoje os tempos são outros, claro. Além das equipes venderem os chassis, tinha um motor de série que era barato e muito eficiente. O Cosworth custava em média 12 mil dólares em 70. Para se ter uma idéia, Ken Tyrrel encomendou três propulsores à fábrica de Keith Duckworth, gastando apenas 36 mil dólares. Hoje você não compraria nem os cilindros do motor com esse dinheiro.
Outra boa saída, também, é investir numa equipe satélite como faz a Red Bull com a Toro Rosso desde 2006. Com um chassi idêntico, mas com motores e mecânica diferente, esta equipe até conseguiu suplantar a equipe "mãe" na temporada de 2008 quando Vettel levou a equipe à vitória no GP da Itália. Aliás, ai está um exemplo a ser seguido pelas equipes que tem centro de formação de jovens talentos, como é o caso da Red Bull, e colocar uma equipe satélite para deixar mais fácil o ingresso destes garotos à F1. Vettel foi um caso que deu certo. Em outros tempos a Ligier também se utilizou dos chassis dos Benettons entre 96 e 97, conseguindo bons resultados.
Acho que tudo é apenas uma questão de tempo, mas não acredito que essa idéia do Montezemolo vá em frente. Mas defendo a venda de chassis, que podem ser da temporada passada, por exemplo, mas isso daria a equipe que estivesse usando-o uma oportunidade de conseguir algo melhor.

 
O Tyrrell March de Jackie Stewart em 1970
O Ligier de Panis com chassi do Benetton em 1996
 E o Toro Rosso de Vettel com o chassi idêntico ao da Red Bull em 2008

Foto 1039 - Bernd Rosemeyer, Roosevelt Raceway 1937

  (Foto: Adam Gawliczek)  Um momento de descontração antes do embate dos europeus vs americanos pela 13ª edição da Vanderbilt Cup, realizada...