Enquanto que Carlos Reutemann caminhava para uma polêmica vitória no GP do Brasil de 1981 com a Williams, Watson e Surer duelavam pela quinta posição. O piloto irlandês acabou rodando algumas voltas depois e terminou em oitavo. Marc Surer levou sua Ensign ao quarto lugar.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
domingo, 1 de abril de 2012
Foto 73: Irmandade italiana
A equipe Quadrifoglio: Giuseppe Campari, Enzo Ferrari (chefe da Scuderia Ferrari, que era a equipe oficial da Alfa Romeo), Tazio Nuvolari e Baconin Borzacchini horas antes do GP da Itália, disputado em 7 de setembro de 1930.
Borzacchini foi o melhor dos Alfas, ao terminar em terceiro. Os outros dois abandonaram a corrida por problemas de pneus, mas Nuvolari deixou a sua marca ao fazer a melhor volta. A prova foi vencida por Achille Varzi, que foi seguido por Ernesto Maserati fazendo, assim, a dobradinha da Maserati.
Campari e Borzacchini perderiam a vida em Monza, três anos mais tarde, num acidente que envolveu ambos. Junto deles faleceu, também, o Conde polonês Stanislav Czaikowisk, que bateu no mesmo local que tirara a vida dos dois pilotos italianos minutos antes.
Borzacchini foi o melhor dos Alfas, ao terminar em terceiro. Os outros dois abandonaram a corrida por problemas de pneus, mas Nuvolari deixou a sua marca ao fazer a melhor volta. A prova foi vencida por Achille Varzi, que foi seguido por Ernesto Maserati fazendo, assim, a dobradinha da Maserati.
Campari e Borzacchini perderiam a vida em Monza, três anos mais tarde, num acidente que envolveu ambos. Junto deles faleceu, também, o Conde polonês Stanislav Czaikowisk, que bateu no mesmo local que tirara a vida dos dois pilotos italianos minutos antes.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Vídeo: A Fórmula-1 dos anos 60
Documentário que mostra a "adolescência" da F1 nos anos 60 que foi, na minha opinião, a mais elegante e simples destas seis décadas de existência.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Grande Prêmio da Malásia - Corrida - 2ª Etapa
O líder: Alonso comemorando a sua sensacional vitória em Sepang. Foto: Getty Images |
Para o ferrarista mais ardoroso, aquele que sofre mesmo quando a rossa está na frente, foi difícil ver como que Alonso penou para levar aquele F2012 à um quinto lugar em Melbourne. E ao ver os treinos em Sepang, desde a sexta, era pra não ter nenhuma esperança. Nem de pódio. Tratando-se do GP da Malásia, onde o tempo é instável e a chuva pode aparecer a qualquer momento, talvez a chance de ao menos um pódio era pensável. Mas não seria nada fácil: Fernando havia posicionado sua Ferrari na nona colocação (que depois viria a ser oitavo, devido a punição de Raikkonen) e, caso pensasse em algo melhor, teria que lutar contra a Mercedes de Rosberg e a Lotus de Grosjean. Isso sem contar que seria impossível tentar algo contra os Red Bulls, Mclaren e a Mercedes de Schumacher, que ocupavam as cinco primeiras posições. Ou seja, Alonso teria que contentar-se, no máximo, com uma sexta posição. E olhe lá.
Como disse, a Malásia com seu tempo inconstante pode reservar surpresas: após oito voltas, a bandeira vermelha foi acionada e interrompendo a corrida após algumas voltas sob regime de Safety Car. "Bundões!", falariam a maioria. Mas tem que ser dito que isso é uma norma que a F1 adotou desde a prova da Bélgica de 1998. Quem tiver uma boa memória lembrará que os pilotos pediram para que a largada fosse dada com o SC, o que foi rejeitado pelos caras da FIA entendo que não era preciso. Sim, talvez eles pensassem da mesma forma chamando-os em pensamento "que maricas, tantos outros enfrentaram situações piores e saíram vivos!". Ok, mas após o famoso strike na descida após a La Source, os dirigentes perceberam que os pilotos tinham razão e passaram a escutá-los mais. Confesso que já os chamei de bundões e medrosos por isto, mas revi a minha opinião e acho válido que, caso as condições sejam as piores possíveis, largada tem que ser feita com o SC à frente do pelotão.
Voltando à corrida, após esta interrupção, pode-se ver um Alonso escalar o pelotão como é de seu costume, sem baixar os braços em nem se dar por vencido. A sua parada nos boxes para mudar de pneus de chuva para intermediários, seguindo o até então intocável líder Hamilton, fez lembrar os tempos da Ferrari de Michael Schumacher e sua trupe, com a equipe a devolver o espanhol na frente do piloto inglês.
Confesso que dali em diante esperava um ataque de Hamilton sobre o piloto espanhol, mas isso veio de quem menos se esperava: Sergio Perez com a Sauber, numa tocada precisa e brilhante, encontrava-se em segundo e estava pronto para começar a perseguir Fernando. O resto daquela tarde nublada foi de um disputa entre Alonso, carregando o piano desafinado da Ferrari, e Perez, levando uma Sauber bem concebida à uma segunda posição impensável.
Enquanto a pista esteve molhada, Fernando comandou as ações mantendo o jovem mexicano a uma distância segura, mas quando a pista passou a secar foi Perez quem passou a ser mais rápido e isso deixou a Ferrari em xeque com relação a liderança do espanhol e a Sauber exultante em pensar que poderiam vencer seu primeiro GP. Mesmo após a troca de pneus intermediários para os de pista seca, Alonso não teve refresco e Perez, em poucas voltas, tirou uma diferença que estava na casa dos sete segundos. Com o Sauber na cola da Ferrari era de se esperar que Sergio atacasse a qualquer momento, mas a sorte de Alonso, ou a impaciência do engenheiro da Sauber que falava feito uma matraca nos ouvidos de Perez, deu à Ferrari o respiro que precisa faltando quatro voltas para o fim, quando o mexicano escapou na penúltima curva do circuito fazendo com que a diferença de menos de 1 segundo, fosse para seis. Com isso, Alonso pode caminhar mais tranquilo para a sua magistral vitória em Sepang com o rápido Perez em segundo e o terceiro lugar ficando para o surpreendente regular Hamilton, que parece estar pensando mais no campeonato do que no momento em si. E digo: isso é louvável.
Foi uma conquista mágica, como a maioria classificou ontem nos textos que eu li. Para mim, Fernando acabou tirando um peso das costas que só iria aumentar conforme o Mundial fosse passando, de levar a Ferrari à uma vitória que todos sabiam que seria improvável nesta temporada devido o carro que tem. Agora poderá correr mais tranquilamente, sem esta pressão de ter que dar ao menos uma vitória para a Scuderia. E ela veio, de modo heróico e fabuloso.
Schumacher erroscou-se com Grosjean após a largada e despencou na classificação, mas salvou um ponto no final. Foto: Reuters |
E a equipe Lotus serviu, em nome de Kimi Raikkonen, sorvetes para a imprensa. O piloto finlandês terminou em quinto, após mais uma bela apresentação. Foto: Motorsport Retro |
Grande Prêmio da Malásia - 2ª Etapa
Circuito de Sepang - 56 voltas
25/03/2012
2 - Sergio Perez (MEX/Sauber) - a 2s263
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - a 14s591
4 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 17s688
5 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 29s456
6 - Bruno Senna (BRA/Williams) - a 37s667
7 - Paul Di Resta (ESC/Force India) - a 44s412
8 - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 46s985
9 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India) - a 47s892
10 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 49s996
11 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 1min15s527
12 - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - a 1min16s800
13 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1min18s500
14 - Jenson Button (ING/McLaren) - a 1min19s700
15 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1min39s300
16 - Vitaly Petrov (RUS/Caterham) - a 1 volta
17 - Timo Glock (ALE/Marussia) - a 1 volta
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham) - a 1 volta
19 - Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 2 voltas
20 - Charles Pic (FRA/Marussia) - a 2 voltas
21 - Narain Karthikeyan (IND/Hispania) - a 2 voltas
22 - Pedro de la Rosa (ESP/Hispania) - a 2 voltas
Não completaram:
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber)
Romain Grosjean (FRA/Lotus)
sábado, 24 de março de 2012
Grande Prêmio da Malásia - Classificação - 2ª Etapa
Hamilton garantiu a sua segunda pole consecutiva FOTO: Getty Images |
Por outro lado o domínio apresentado em Melbourne, com os Mclarens a colocar mais de meio segundo sobre os demais, não se repetiu neste treino. De Lewis para Rosberg, que largará em sétimo, a diferença foi de 0''442 e isso sugere que a prova possa ser bem interessante, uma vez que o desempenho em prova dos prateados de Woking não é tão formidável assim. Schumacher e Webber, que aparecem em terceiro e quarto, ficaram à menos de três décimos do duo da Mclaren, mostrando que poderiam ter brigado, ao menos, pela segunda posição. Isso até aconteceu quando Jenson superou Schumacher disputa do segundo posto.
Raikkonen fez um treino primoroso e sairia em quinto se não fosse a troca de câmbio que lhe custou cinco posições, jogando-o para décimo. Grosjean sai em sexto e, salvo problemas, a Lotus pode colocar seus dois carros na casa dos pontos. Perez fez o nono tempo e está logo atrás de Alonso, que deu apenas uma volta para garantir o oitavo tempo. Segundo ele, era o que dava para tirar do carro da Ferrari naquele momento. Vettel sairá em quinto, mas é preciso observá-lo nesta corrida com atenção: ele é o único dos dez primeiros que largará com pneus duros, já que o próprio disse que não tinha ficado à vontade com o desempenho do carro com pneus médios durante o Q2, optando pelos duros no Q3. Mesmo com o alto desgaste que é previsto para amanhã, será interessante ver quando que o alemão irá fazer sua parada de box para colocar os médios, e nessa altura os pilotos da dianteira estarão usando os duros. Daí veremos se é ou não um blefe por sua parte.
Os brasileiros foram medianos: Massa garantiu o 12º tempo, com cerca de quatro décimos de desvantagem para Alonso. Bem melhor do que tomar mais de 1 segundo, como aconteceu semana passada na Austrália. Bruno vai partir do 13º posto, duas posições depois de seu compenheiro Maldonado. Assim como Felipe, ele conseguiu diminuir a diferença para o seu parceiro ficando à 2 décimos.
Com o tempo que é habitualmente instável por aquelas bandas, o GP malaio deve interessante por causa, também, dos pneus. Quem souber poupá-los estará próximo de vencer por lá. E com isso Button já sai com uma pequena vantagem para amanhã.
GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DA MALÁSIA - 2ª ETAPA
1: Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1min36s219
2: Jenson Button (ING/McLaren) - 1min36s368
3: Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1min36s391
4: Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min36s461
5: Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min36s634
6: Romain Grosjean (FRA/Lotus) - 1min36s658
7: Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min36s664
8: Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min37s566
9: Sergio Perez (MEX/Sauber) - 1min37s698
10: Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - 1min36s461*
11: Pastor Maldonado (VEN/Williams) - 1min37s589
12: Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min37s731
13: Bruno Senna (BRA/Williams) - 1min37s841
14: Paul di Resta (ESC/Force India) - 1min37s877
15: Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - 1min37s883
16: Nico Hulkenberg (ALE/Force India) - 1min37s890
17: Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1min38s069
18: Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - 1min39s077
19: Heikki Kovalainen (FIN/Caterham) - 1min39s306
20: Vitaly Petrov (RUS/Caterham) - 1min39s567
21: Timo Glock (ALE/Marussia) - 1min40s903
22: Charles Pic (FRA/Marussia) - 1min41s250
23: Pedro de la Rosa (ESP/Hispania) - 1min42s924
24: Narain Karthikeyan (IND/Hispania) - 1min43s655
*Punido em cinco posições por trocar o câmbio
sexta-feira, 23 de março de 2012
Vídeo: Documentário dos testes da Williams, em novembro de 1992
Foi a grande época dos carros eletrônicos e a Williams estava na frente dessa vanguarda. O documentário, produzido pela BBC, é sobre o dia a dia na fábrica até os primeiros testes na pista do Estoril em novembro de 1992. Inicialmente com o FW15, que fora campeão com Mansell naquele ano e depois com o novo bólido que seria usado na temporada de 1993: o FW15C.
Assinar:
Postagens (Atom)
Foto 1042 - Uma imagem simbólica
Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...
-
- Cadillac #2 em trabalho de box; voltou em nono com Aitken no comando - A linha de frente da LMP2 (#37, #22 e #183) realizando suas paradas...
-
Daqui algumas horas familias e amigos estaram reunidos para mais uma virada de ano. Hora de lembrar das coisas boas ou más que passaram nest...
-
- Toyota #7 roda e retorna na chicane Dunlop. Lopez vinha na casa dos 32 segundos atrás do Ferrari #50 de Nicholas Nielsen, mas viu a difere...