E como todos sabem, anteontem foi o dia que Zanardi deu umas voltas com a BMW M3 em Nurburgring. E o pessoal gravou estes momentos.
sábado, 10 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Vídeo: As 24 Horas de Le Mans, 1969
Essa foi a corrida que inspirou Steve Mcqueen na produção do seu épico "Le Mans", 1971. As últimas voltas de um duelo visceral entre o Ford GT40 #6 de Jacky Ickx/ JackieOliver contra o Porsche 908 #64 de Hans Hermann/ Gerard Larousse pela vitória naquela prova, é o momento maior daquela edição onde Ickx e Hermann trocaram de posições por inúmeras vezes nas últimas horas até que o belga vencesse a batalha e levasse as 24 Horas de Le Mans.
Foi a última vez que a prova teve a sua largada em estilo "Le Mans".
Foi a última vez que a prova teve a sua largada em estilo "Le Mans".
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
DTM: O teste de Zanardi pela BMW
(Foto: Motorsport.com) |
Dois meses após a sua conquista histórica na Paralímpiadas, foi possível ver Zanardi de volta aas pistas. Mas dessa vez seu handcycle foi deixado de lado e Alex subiu num BMW M3 da DTM para matar a saudades do carros de competição. O teste foi um duplo presente, para ele e a BMW: para o o italiano foi um presente pelas suas conquistas em Londres, mais precisamente na pista de Brands Hatch que acolheu as provas de bicicletas adaptadas na Paralímpiadas de Londres. Já para os alemães da BMW, o teste foi parte das comemorações pelos 40 anos da divisão de provas da marca, a BMW Motorsports.
Para que este teste acontecesse o BMW M3 da DTM, modelo que foi campeão no ano de regresso da marca pelas mãos de Bruno Spengler, sofreu modificações para que Zanardi pudesse pilotá-lo: os pedais de acelerador e embreagem foram removidos, enquanto que o de freio foi deslocado para a direita facilitando a frenagem da perna direita - que é um pouco mais extensa que a esquerda. O acelerador e freio foram para o volante, junto das borboletas para troca de marchas. Alex elogiou o trabalho feito pelo pessoal da marca: "Foi um desafio para modificar o carro e atender as minhas necessidades e eu estou surpreso quão rapidamente os engenheiros da BMW Motorsport conseguiram completar as modificações necessárias."
(Foto: Motorsport.com) |
Zanardi ainda foi indagado se poderia vir a correr na DTM no próximo ano. Nesse ponto ele foi cauteloso, principalmente devido a sua idade e o carro que foi usado no teste: "Eu ainda tenho paixão pelas corridas. No entanto, eu não tenho certeza se o nosso carro de demonstração será nada mais do que isso e o nível no DTM pode, eventualmente, vir a ser alto demais para alguém da minha idade." Zanardi está com 46 anos.
Jens Marquadt, diretor da BMW Motorsports, ficou feliz pelo teste de Zanardi e destacou o tempo de casa do piloto italiano e o desafio deste em conduzir o BM modificado: "Estou muito contente por temos tido sucesso nesta aventura com Alex. Durante anos, ele tem sido um valioso membro da família BMW Motorsport e é um grande exemplo para todos nós. Apesar de sua deficiência, ele se enfrenta cada desafio com grande otimismo e passa todos os testes com louvor.Como vimos hoje, o desafio de conduzir a complexidade técnica BMW M3 DTM também provou não ser obstáculo para ele."
Mais uma vez foi bom ver Zanardi testando um carro de corridas. Não sei os tempos de volta dele, mas acredito que tenham sido bons. Alex é o tipo de cara que entra nestes desafios para mostrar a ele, e todos aos seu redor, que ainda é capaz.
(Foto: Motorsport.com) |
Fonte: Autosport.com
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Vídeo: Indy 500, 1950
Viajar um pouco na história? Indy 500 de 1950, que contou pontos para o Mundial de Fórmula-1 daquele ano. Vitória de Johnnie Parsons.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
GP de Abu Dhabi – Kimi no controle. Vettel mantém a vantagem.
As voltas que Kimi Raikkonen passou encaixotado no câmbio do
Red Bull de Vettel, no GP do Bahrein, davam indícios que o Lotus era um bom
carro e que o finlandês tinha retornado em grande forma. Passaram-se os meses,
alguns outros pódios, e ele voltou a discutir uma vitória, agora contra
Hamilton no GP da Hungria. O inglês venceu, assim como fizera Sebastian no GP
barenita, e Kimi amargou mais uma segunda colocação. No seu território
predileto, Spa-Francorchamps, as chances eram boas, mas se depararam com uma
McLaren extremamente rápida e confiável de Button. Ele ficou em terceiro. Depois
a Lotus passou por um período de declínio técnico, e tanto ele, quanto Grosjean
sofreram com o carro. Os pódios estavam distantes e a chance de vencer, ainda
mais.
Kimi partiu da quarta colocação e teve a oportunidade de
assumir o segundo posto quando Webber largou mal, mais uma vez. Isso
possibilitou que não perdesse Hamilton de vista. Mas Lewis não estava tão inspirado
quanto fora na classificação: as voltas iniciais foram difíceis e o inglês
acabou errando em uma das chicanes do circuito. Prontamente Raikkonen estava no
seu encalço, mas cuidadosamente resguardado. Hamilton reclamava dos pneus que
não estavam aquecendo adequadamente e talvez por isso, não conseguisse imprimir
o mesmo ritmo do sábado. O pior veio depois: o McLaren de Hamilton taxiou
lentamente para a grama e deixou o caminho aberto para Raikkonen. O pescador de
combustível traiu Lewis e sua chance de vencer em Yas Marina,
esfumaçou-se. Kimi, enfim, estava no controle. E assim foi até o final da
prova. Cravou voltas extremamente velozes, o suficiente para deixar Alonso o
mais longe possível e poupar os pneus quando quisesse, e também para voltar à
frente de Vettel, que vinha de uma magistral prova de recuperação, depois de
seu pit-stop. As voltas finais, com Fernando diminuindo a diferença de modo
perigoso, não abalaram Raikkonen que continuou na sua tocada a até receber a
quadriculada.
A prova de Abu Dhabi foi boa de certa forma. A tensão que
tomou durante todo o GP, com a expectativa de uma recuperação assombrosa de
Vettel – que aconteceu – mas entremeada de armadilhas por estar partindo do
fundo e mais Fernando Alonso, que partiu pra cima de seus adversários em
ultrapassagens arriscadas, deu uma animada numa corrida fadada a ser sonolenta.
A entrada do Safety Car por duas vezes, devido os acidentes de Rosberg e
Karthikeyan e Perez com Grosjean e Webber, também foi providencial para dar a
corrida o interesse que teve. De longe, foi a melhor corrida naquele local
insosso.
Se Kimi foi o mais festejado do dia, Vettel foi o homem da
corrida. Largou dos boxes, teve uma avaria, pequena, na asa dianteira que foi
discutida se trocariam ou não e na primeira parada de box, a trocaram; cravou
voltas velozes, duelou com Grosjean e por certo momento, teve hipóteses de vencer
em Yas Marina. Mas
teve que parar uma segunda vez e o duelo com Button, pela quarta colocação, o
atrasou bastante. Mesmo assim, ele foi brilhante numa tarde de grandes
pilotagens dele, Kimi e Alonso.
Os prejuízos que poderiam ser desastrosos para Sebastian
Vettel depois da sua penalização no sábado, forçando-o largar dos boxes, foram
minimizados com uma pilotagem vistosa e que serviu para calar a boca dos
críticos. Ele saiu de Abu Dhabi com dez pontos de vantagem sobre Alonso, que
mais uma vez foi lutador, nunca deixando cair a guarda e fazendo ultrapassagens
arriscadas como em Webber e mais tarde em Maldonado. Salvou
uma segunda colocação que lhe dá um respiro para a corrida de Austin, prova que
será uma verdadeira incógnita e onde Vettel pode sagrar-se, pela terceira vez
consecutiva, Tri-campeão do mundo.
sábado, 3 de novembro de 2012
GP de Abu-Dhabi - Classificação - 18ª Etapa
Dominante: sexta pole de Lewis no ano e favorito disparado para vencer em Yas Marina (Foto: Getty Images) |
Por outro lado as atenções não estarão voltadas para a primeira fila, mas sim para a terceira e a 24º posição: Alonso conseguiu a sétima posição no grid, o que já estava um tanto complicado para ele, pois teria que passar por Button, Raikkonen e Maldonado para tentar chegar próximo de Vettel no fim. Mas um problema no sistema de combustível - ou seria um erro de cálculo? - no RB8 de Sebastian Vettel, o forçou a parar no final do Q3 e voltar à pé para os boxes. Carro recolhido e uma série de especulações - como problema de câmbio e no alternador do motor Renault - foram ditos, até que a notícia do combustível foi anunciado após quatro horas de espera - momento em que Herbie Blash e Charlie Whiting saíram para jantar. Vettel partirá da última colocação e uma corrida que estava fadada a ser sonolenta, passou a ganhar ares de tensão.
Olhando friamente o grid, não há como indicar um domínio absoluto de Hamilton nessa corrida. Ele esteve perto de vencê-la em 2009, mas abandonou; 2010 chegou na cola de Vettel e ano passado venceu com tranquilidade. Portanto é de esperar que ele suma na frente. Webber também deverá fazer uma corrida solitária em segundo, mas tem que tomar todo cuidado com Maldonado que sairá em terceiro após a punição de Vettel. Raikkonen ficará na espreita e Button terá um Alonso que, certamente, fará uma largada agressiva, como tem sido seu costume nas últimas provas. Vettel deverá partir dos boxes, o que miniminiza as chances de encontrar HRTs e Marussias pela frente logo ao virar da primeira curva, o que poderia causar algum acidente. Tendo duas zonas de DRS e um carro veloz, ele conseguirá chegar na zona de pontos amanhã. Mas por outro lado será uma corrida de paciência para o atual Bi-campeão.
Vettel e o RB8 no final do Q3: 150ml custaram a terceira colocação no grid. Partirá de 24º. (Foto: Getty Images) |
Grid de Largada para o Grande Prêmio de Abu-Dhabi - 18ª Etapa
1. Lewis Hamilton (GBR) - McLaren-Mercedes - 1min40s630
2. Mark Webber (AUS) - Red Bull-Renault - 1min40s978
3. Pastor Maldonado (VEN) - Williams-Renault - 1min41s226
4. Kimi Raikkonen (FIN) - Lotus-Renault - 1min41s260
5. Jenson Button (GBR) - McLaren-Mercedes - 1min41s290
6. Fernando Alonso (ESP) - Ferrari - 1min41s582
7. Nico Rosberg (ALE) - Mercedes - 1min41s603
8. Felipe Massa (BRA) - Ferrari - 1min41s723
9. Romain Grosjean (FRA) - Lotus-Renault - 1min41s778
10. Nico Hulkenberg (ALE) - Force India-Mercedes - 1min42s019
11. Sergio Pérez (MEX) - Sauber-Ferrari - 1min42s084
12. Paul di Resta (GBR) - Force India- Mercedes - 1min42s218
13. Michael Schumacher (ALE) - Mercedes - 1min42s289
14. Bruno Senna (BRA) - Williams-Renault - 1min42s330
15. Kamui Kobayashi (JAP) - Sauber-Ferrari - 1min42s606
16. Daniel Ricciardo (AUS) - Toro Rosso-Ferrari - 1min42s765
17. Jean-Éric Vergne (FRA) - Toro Rosso-Ferrari - 1min44s058
18. Heikki Kovalainen (FIN) - Caterham-Renault - 1min45s280
19. Charles Pic (FRA) - Marussia-Cosworth - 1min45s426
20. Timo Glock (ALE) - Marussia-Cosworth - 1min45s480
21. Vitaly Petrov (RUS) - Caterham-Renault - 1min45s489
22. Pedro de la Rosa (ESP) - HRT-Cosworth - 1min45s766
23. Narain Karthikeyan (IND) - HRT-Cosworth - 1min46s382
*24. Sebastian Vettel (ALE) - Red Bull-Renault - 1min41s073
*Punido pela FIA por ter menos de um litro de gasolina no tanque.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Foto 124: Ricardo Rodriguez, 50 anos atrás
(Foto: carlosghys.com) |
(Foto: Divulgação) |
Pedro e Ricardo Rodriguez (Foto: Motorsport Retro) |
A Ferrari lhe confiou um carro para o GP da Itália de 1961 e rapidamente se colocou na primeira fila, ao lado de Wolfgang Von Trips. A prova que viria a ser fatídica, devida a morte de Von Trips, foi também um cartão de visitas do jovem mexicano que duelou por muitas voltas com Phil Hill e Richie Ginther - seus companheiros de Ferrari - pela liderança da prova. Infelizmente um problema o tirou da prova.
Mas ele continou na Ferrari para 1962 pilotando na F1 e Mundial de Sports Car: venceu a Targa Florio com os belgas Oliver Gendebien e Willy Mairesse. Na F1, marou seus primeiros pontos ao chegar em quarto no GP da Bélgica e foi sexto na Alemanha.
Na corrida extra-oficial que foi disputada no México, na pista de Mixhuca Magdalena, a Ferrari não enviou sua equipe, mas autorizou que Ricardo corresse. O jovem mexicano, então com 20 anos, assinou um contrato para disputar aquela corrida pela equipe de Rob Walker, que utilizava os Lotus. Infelizmente o jovem mexicando nem chegou a disputar a corrida em sua cidade natal: a suspensão do Lotus quebrou na rápida Peraltada e seu carro foi de encontro ao muro, matando-o instantaneamente.
Assinar:
Postagens (Atom)
Foto 1042 - Uma imagem simbólica
Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...
-
- Cadillac #2 em trabalho de box; voltou em nono com Aitken no comando - A linha de frente da LMP2 (#37, #22 e #183) realizando suas paradas...
-
Daqui algumas horas familias e amigos estaram reunidos para mais uma virada de ano. Hora de lembrar das coisas boas ou más que passaram nest...
-
- Toyota #7 roda e retorna na chicane Dunlop. Lopez vinha na casa dos 32 segundos atrás do Ferrari #50 de Nicholas Nielsen, mas viu a difere...