quarta-feira, 27 de março de 2013

Foto 183: Osterreichring

Clay Regazzoni, na sua bela Ferrari 312B2, puxando um pelotão formado por Emerson Fittipaldi, Denny Hulme e mais atrás Carlos Reutemann com Peter Revson na sua cola e Chris Amon no comando do Matra MS120D, durante o GP da Áustria de 1972 disputada no velho e mangnífico Zeltweg.
Regazzoni abandonou na volta 13 com problemas no sistema de combustível. A prova foi vencida Emerson, após um duelo com Jackie Stewart que terminou na sétima colocação. Denny Hulme e Revson completaram o pódio.

terça-feira, 26 de março de 2013

Foto 182: Jags

Após algumas décadas afastada das competições de alto nível, a Jaguar voltou ao cenário automobilístico alinhando o seu protótipo XJR-5 nas provas da IMSA pela equipe Group 44. E este mesmo modelo foi para o grid das 24 Horas de Le Mans de 1984, ainda sob a batuta do Group 44.
Dois carros foram destinados à dois trios: o #40 ficou para Tony Adamowicz / John Watson / Claude Ballot-Léna e o #44 foi conduzido por Bob Tullius / Brian Redman / Doc Bundy. Os dois XJR-5 tinham motores aspirados de 6000cc e foram inscritos na categoria GTP, que ainda contava com a presença de um Porsche 962 e um March-Buick que eram turbocomprimidos.
Na corrida, nenhum dos dois chegou ao final: o #40 saiu na volta 212 após um acidente e o #44 abandonou na 291ª passagem, com problemas de câmbio. A prova foi vencida pelo Porsche 956B da New Man Joest Racing, que foi pilotado pelos mestres Henri Pescarolo e Klaus Ludwig.
Na foto que encabeça este post, o Jaguar XJR-5 #40 ocupando a 19ª posição com o Cougar C02-Ford #13 (Yves Courage / Michel Dubois / John Jellinek) na vigésima posição e logo atrás o Jaguar, o Porsche 956 de Richard Lloyd / René Metge / Nick Mason ocupando a 21ª colocação.
Este foi o início do plano ambicioso da Jaguar em tomar o World Sports Car do domínio absoluto da Porsche, que viria acontecer com os títulos nos anos de 1987, 88 e 91 além das duas vitórias em Le Mans (1988-90).

segunda-feira, 25 de março de 2013

GP da Malásia - Corrida - 2ª Etapa

Aqui você não passa: Webber e Vettel no momento mais tenso do GP da Malásia
(Foto: formula1.com)
Quando Vettel apontou na reta dos boxes para receber a bandeira quadriculada e vencer o seu primeiro GP nesta temporada (27ª da carreira), algumas coisas costumeiras que sempre acontecem nas suas vitórias, haviam ficado de lado: a festa que é normalmente feita via rádio, quase nem existiu e os inúmeros cumprimentos e sorrisos deram lugar a caras totalmente amarradas e tensas. Mark Webber passou em segundo e não passou rente ao muro dos boxes, o que normalmente acontece quando o trabalho é bem feito: ele passara a metros de distância.
No parque fechado Sebastian ainda ensaiou um festejo, mas a recepção pelos membros da Red Bull que ali estavam foi fria. E tudo tornou-se ainda mais tenso quando os dois companheiros de equipe encontraram-se na ante-sala do pódio, com Webber sentado num canto e Vettel do outro, conversando seriamente com Adrian Newey. Os rostos, com expressão totalmente carrancuda, traduziam uma insatisfação, principalmente pelo lado do australiano e a breve conversa entre Vettel e Mark foi ríspida. No pódio, a festa da champanhe ficou restrita ao vencedor Sebastian e o terceiro colocado Hamilton, com Webber a "festejar" sozinho e sair pela direita. Vettel ainda o procurou, puxando-o para coneversar, mas a tensão ainda era latente entre os dois. Na conferência de imprensa, o caldo azedou de vez quando Webber indicou que "Vettel fez suas próprias decisões e será protegido, como já é comum". O ataque maciço de Sebastian sobre Webber, na luta pela primeira posição em Sepang, abriu uma ferida que parecia cicatrizada há quase três anos.
A ultrapassagem que Sebastian fizera em Webber fez uma boa parte da galera vibrar e gritar aos quatro cantos que é "Assim que se faz, Ferrari", no que se diz respeito a deixar os companheiros de equipe duelarem na pista como se não houvesse um amanhã. A espremida no muro que Webber deu em Sebastian lembrou muito ao de Senna contra Prost no GP de Portugal de 1988 e o de Schumacher contra Barrichello na Hungria em 2010. O problema é que Mark se sentiu traído, uma vez que Horner pediu aos dois para que baixassem a rotação dos motores e preservassem os pneus. Webber fez sua parte, mas Vettel ignorou a ordem e partiu como cão raivoso para cima de Mark, quando o australiano deixou os boxes após a sua última parada de box. As duas voltas que se seguiram foi de uma disputa visceral, que de fato foi emocionante para quem assistia, tensa para os homens da Red Bull e rancorosa para o duo da equipe rubro taurina. Quando Vettel tentou a ultrapassagem no meio da reta dos boxes e Mark o espremeu contra o muro, foi possível ver a cara de susto de Adrian Newey nos boxes. Certamente aquilo foi de gelar a espinha e algumas curvas depois, Vettel conseguiu a ultrapassagem após um bela manobra por fora. O dedo médio que Webber mostrou após este, foi a prova da insastifação do australiano com o que havia acontecido.
Pelo que foi dito por Webber, Horner e depois Vettel, é que o piloto alemão estava ciente do pedido feito por Christian no último pit-stop de seus pilotos e que o combinado havia sido tratado antes do início da corrida. O problema é que Vettel talvez pensasse que estivesse na frente de Mark no estágio final da corrida, ou então, em alguma parte dessa. Desse modo, que faria o jogo e ficaria pianinho, seria Mark. Tanto que a reclamação de Sebastian num ponto da corrida, onde ele era acossado por Hamilton, dizendo que ele estava mais rápido que Webber, mostra que o piloto alemão sabia do que poderia acontecer. É de se lembrar que Vettel tinha um jogo de pneus macios novinhos, economizados durante o treino classifcatório, portanto eles seriam usados no final do GP - como acabou acontecendo -  e ele poderia imprimir seu ritmo caso acontecesse alguma anormalidade. Mas como Webber foi mais veloz do que ele em boa parte do GP, a sua cartada estava na última parada do australiano e por muito pouco ele não conseguira tomar a posição de Mark nos boxes. Como não aconteceu e ele com um bom ritmo, tratou de seguir seu instinto e atacar o companheiro de equipe, que estava fazendo o combinado. Por isso que Mark ficou furioso ao final do GP.
Sebastian tem o mesmo instinto de pilotos do naipe de Senna, Schumacher, Alonso e tanto outros que precisam da vitória. Talvez não fosse a sua intensão de jogar sujo contra Marka, mas se havia algo combinado e ele topou, deveria ter tentado tomar a posição com a parada de Webber no último pit-stop. A sua gana pela vitória saiu caro e aquela ferida cicatrizada depois do episódio do GP da Turquia de 2010, foi reaberta.

A corrida

O desempenho dos Red Bulls no calor malaio foi de certa forma boa, mas isso não quer dizer que terão vida totalmente fácil. Seus dois pilotos dominaram a corrida, mas tiveram a constante presença do duo da Mercedes em seu encalço em todo certame, com Hamilton e Rosberg a perseguí-los de muito perto. Parecia que, depois do abandono prematuro de Alonso, as coisas seriam mais tranquilas para a Red Bull, mas não foram. Os pneus ainda sofreram com o alto desgaste e isso indica que equipe rubro taurina ainda terá muito que fazer para entedê-los melhor. A Lotus ainda aparenta ser a equipe que tem o melhor aproveitamento neste sentido e só não conseguiram nada melhor nesta corrida, devido a erros de Raikkonen e duelos do finlandês contra Hulkenberg e de Grosjean vs Pérez, que queira ou não acabam atrasando um desenvolvimento natural da equipe durante um GP. Os pilotos Lotus fizeram três paradas contra quatro dos que chegaram à sua frente, e isso dá uma idéia de que, caso consigam largar mais à frene, poderão lutar constantemente pela vitória.
A Mercedes apresentou um bom ritmo nesta corrida e só não ameaçou mais veemente a Red Bull, porque Hamilton teve que poupar combustível no final da prova e isso gerou um mal estar na equipe quando Nico Rosberg quis passar Lewis e a equipe (leia-se Ross Brawn) não liberou a ultrapassagem. Levando-se em conta que dois carros da Red Bull estavam no modo "econômico" (no caso, apenas um deles), Rosberg poderia tentar um ataque naquelas últimas dez voltas. Mas foi animador o bom trabalho da equipe nesta segunda etapa.
A Ferrari perdeu Alonso ainda no começo após um estúpido erro da equipe e do piloto, quando este já estava com a asa dianteira quebrada após um toque em Vettel na largada. Mandaram ele continuar e depois acabou esta destroçada em plena reta dos boxes, travando o trem dianteiro e forçando Fernando abanadonar a prova. Com Felipe em pista, a equipe pouco fez e apenas no final do GP é que o piloto brasileiro fez algo, ao atacar Grosjean, Hulkenberg e Raikkonen e garantir um quinto lugar. Na Mclaren, as coisas continuam de mal a pior: até que Button fez uma boa corrida, ao ficar em quinto por um bom tempo, mas a equipe achou melhor jogá-lo para o fundo do pelotão quando o pneu dianteiro direito não foi apertado em um dos seus pit-stops. Pérez ainda salvou uns pontinhos com a nona colocação.
A principal guerra que ainda é das equipes para entender melhor os pneus Pirelli, ainda continuará pelas próximas etapas, mas o assunto decorrente será o duelo interno da Red Bull. Sebastian terá que batalhar contra os rivais externos, como Alonso, Raikkonen e Hamilton e agora terá em Webber um piloto que poderá engrossar qualquer em qualquer duelo.
O mundial de 2013 começou pra valer.

Resultado Final - Grande Prêmio da Malásia - Autódromo de Sepang - Kuala Lumpur - 56 Voltas - 24/03/2013

1: Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)
2: Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 4s2
3: Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - a 12s1
4: Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 12s6
5: Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 25s6
6: Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 35s5
7: Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 48s4
8: Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) - a 53s0
9: Sergio Perez (MEX/McLaren) - a 72s3
10: Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 87s1
11: Valtteri Bottas (FIN/Williams) - a 88s6
12: Esteban Gutierrez (MEX/Sauber) – a 1 volta
13: Jules Bianchi (FRA/Marussia) - a 1 volta
14: Charles Pic (FRA/Caterham) - a 1 volta
15: Giedo van der Garde (HOL/Caterham) - a 1 volta
16: Max Chilton (GBR/Marussia) – a 2 voltas

Não completaram:
Jenson Button (GBR/McLaren)
Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso)
Pastor Maldonado (VEN/Williams)
Adrian Sutil (ALE/Force India)
Paul di Resta (GBR/Force India)
Fernando Alonso (ESP/Ferrari)

quarta-feira, 20 de março de 2013

Foto 181: 1000Km de Monza, 1970

O duelo que monopolizava as atenções no Mundial de Marcas do início dos anos 70. Aqui a Ferrari 512 S Spyder #3 (Spa Ferrari SEFAC) do trio Ignazio Giunti/ Nino Vaccarella/ Chris Amon na cola do Porsche 917K #7 (J.W. Automotive Engineering) de Pedro Rodriguez/ Leo Kinnunen durante os 1000Km de Monza, quarta etapa do Mundial de Marcas de 1970.
A dupla da Porsche venceu o desafio frente ao trio Ferrarista, com uma vantagem de 1min e 26s após 174 voltas completadas. Na terceira colocação ficou a outra Ferrari 512 S #2 da dupla John Surtees/ Peter Schetty.
Chris Amon ainda fez turno numa outra Ferrari 512 S de #1, onde formou dupla com Arturo Merzario e veio a terminar na quarta colocação.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Foto 180: Monferrato

A vista da reta de largada e boxes da pista de Monferrato.
(Foto: Arturo Merzario Internacional Club/ Facebook)
E também existe o esquecimento para com os autódromos lá pelos lados do velho continente. A foto acima retrata a antiga reta do circuito de Monferrato, localizado na região de Piemonte, província de Alessandria, ao norte da Itália. A pista tinha 2.460m de extensão e um projeto de expansão, que teria um aumento entre 3.500m e 4.400m, nunca saiu do papel devido a reclamação da vizinhança por causa do barulho. Deste modo a pista foi fechada ao final de 1976 e teve uma breve possibilidade de reabertura em 1981, que nunca foi concretizada.
A pista foi inaugurada em 19 de março de 1973 quando a pista recebeu provas da F3 italiana e uma prova de Escort. Mas antes desses eventos, Arturo Merzario, com uma Ferrari 312B, deu algumas voltas estabelecendo o recorde de 1'01''1 numa média de 144,950Km/h.
(Foto: Google Maps)

Grande Prêmio da Austrália 2013 - Corrida - 1ª Etapa


Dois pit-stops, velocidade pura e pneus conservados. Assim Raikkonen saiu de sétimo para vencer a prova de
abertura do 64º Mundial de Fórmula-1 em Melbourne.
(Foto: Getty Images)

A sétima colocação conquistada por Kimi Raikkonen durante a classificação que aconteceu pela manhã, devido o temporal que abateu sobre o Albert Park forçando a sua realização horas antes da corrida, pouco indicava do que o finlandês poderia fazer a bordo de sua Lotus Renault. Isso porque as atenções estavam voltadas para Sebastian Vettel que havia dominado todos os estágios dos treinos livres – exceto o terceiro que foi disputado em pista molhada e que teve Grosjean como o mais rápido – e que no classificatório havia destroçado o tempo de volta, desbancando assim a Mercedes de Nico Rosberg que aparecia como uma rival a altura do tri-campeão na luta pela pole. Por outro lado, o desafio ainda vinha pelo lado da Mercedes e da Ferrari que posicionaram seus carros entre os seis primeiros. Com relação à Lotus, pouco se sabia do que eram capazes e a equipe estava mais para uma mera coadjuvante do que uma favorita em potencial.
Se Vettel fez uma boa largada ao virar a primeira curva na ponta do pelotão, Massa foi ainda melhor ao sair de quarto para segundo aproveitando-se da péssima largada de Webber e atacando sem piedade Hamilton. Alonso foi outro que teve uma boa largada ao subir para terceiro, acompanhando a brecha aberta por Felipe. Hamilton era quarto e já era acossado por Kimi, que também ganhara duas posições nesta largada e que em poucas voltas seria superado pelo finlandês na curva Ascari, numa bela manobra de Raikkonen passando-o por fora. Tinha sido uma partida brilhante de Vettel, Massa, Alonso e Raikkonen.
A prova teve seu interesse ainda no início com uma batalha aberta entre Felipe e Alonso pela segunda colocação, mas ainda sem deixar que Vettel abrisse grande vantagem. E o que se viu foi Massa aproximando-se de Sebastian com certo perigo a ponto de ameaçar a liderança do alemão, apesar de não atacá-lo em nenhum momento. Com Mark Webber abrindo as sessões de pit-stop prematuramente na sexta volta, deixou bem claro que os pneus super macios estavam se desgastando de forma absurda e isso foi fácil de ver na altura da volta 7 ou 8, quando uma das câmeras focou um dos pontos do circuito um volume absurdo da “farofa” que estes haviam deixado. Rapidamente os quatro primeiros também foram aos boxes de forma intercalada. Hamilton, Sutil e Rosberg passaram a liderar, com Vettel, Massa, Alonso e Raikkonen em seguida. Em poucas voltas foi à vez do duo da Mercedes parar e Sutil assumir a ponta da corrida.
Adrian Sutil, que voltou do seu exílio após o caso de agressão que o afastou da F1 por um ano, mostrou uma classe acima da média ao andar consistemente na liderança e mantendo uma boa diferença para Vettel, que ainda tinha no seu encalço Massa. A segunda sessão de pit-stops também foi aberta por Webber e entre os primeiros foi Alonso quem adiantou a sua parada, indo ao contrário do que fizera na primeira vez, quando parou logo depois de Massa. Isso foi muito lucrativo para o espanhol, pois com essa parada ele conseguiu tomar as posições de Sutil e Vettel que pararam juntos. Sebastian superaria Sutil pouco tempo depois e isso o ajudaria a não deixar Fernando escapar. Massa foi o mais prejudicado, pois parou quatro voltas depois que Alonso e perdendo duas posições e foi neste momento que Raikkonen assumia a liderança.
Kimi usou integralmente seus pneus médios, tanto que o seu stint foi de 25 voltas – ele fizera sua primeira parada na volta nove – e conseguiu construir uma vantagem que lhe deu todo o conforto para continuar bem após as paradas de box de seus rivais diretos, que optaram por um terceiro pit-stop.
Mais uma vez Sutil fez frente a Alonso e Vettel, mas não suportou a pressão deles. Quando foi aos boxes para a sua última parada, colocando pneus super macios, pensava-se que o piloto alemão pudesse voltar ainda melhor e tentar um ataque aos quatro primeiros, mas o que se viu foi um alto desgaste dos pneus do Force India em poucas voltas que o jogaram para a sétima colocação após ser ultrapassado por Hamilton e Webber. Mas mesmo com este contratempo, a atuação de Sutil neste seu retorno foi brilhante.
Ainda sobre a dianteira da corrida, Alonso passou a cravar voltas extremamente velozes tentando uma aproximação à Raikkonen. Mas o piloto finlandês tinha uma reserva e conseguiu virar voltas ainda melhores, que beiravam, ou passavam de um segundo de diferença com relação a Fernando. Os pneus do Lotus estavam em melhores condições e isso deu a Kimi uma vantagem considerável para que fizesse uma série de voltas velozes e se distanciasse do piloto da Ferrari e garantisse a sua segunda vitória neste seu retorno à F1.
O temor da maioria, que já indicava uma vitória fácil da Red Bull de Vettel, foi dissipada quando os rubros taurinos não apresentaram um bom rendimento com estes pneus e o próprio Sebastian havia alertado que na corrida toda aquela vantagem apresentada nos treinos, não seria traduzido na corrida. E enquanto a o resto quebrava a cabeça com pneus, a Lotus, com Raikkonen, conseguia extrair o máximo deles sem destruí-los em pouco tempo.
Ainda é cedo, mas parece que a Lotus já tem um trunfo nas mãos.  

Resultado Final - Grande Prêmio da Austrália - Circuito de Albert Park (Melbourne) - 1ª Etapa - 17/03/2013


1. Kimi Raikkonen (FIN/Lotus): 1h30min03s225
2. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): +12s451
3. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull): +22s346
4. Felipe Massa (BRA/Ferrari): +33s577
5. Lewis Hamilton (ING/Mercedes): +45s561
6. Mark Webber (AUS/Red Bull): +46s800
7. Adrian Sutil (ALE/Force India): +65s068
8. Paul di Resta (ESC/Force India): +68s449
9. Jenson Button (ING/McLaren): +81s630
10. Romain Grosjean (FRA/Lotus): +82s759
11. Sergio Pérez (MEX/McLaren): +83s367
12. Jean-Éric Vergne (FRA/Toro Rosso): +83s857
13. Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber): +1 volta
14. Valtteri Bottas (FIN/Williams): +1 volta
15. Jules Bianchi (FRA/Marussia): +1 volta
16. Charles Pic (FRA/Caterham): +2 voltas
17. Max Chilton (ING/Marussia): +2 voltas
18. Giedo van der Garde (HOL/Caterham): +2 voltas


Abandonaram
Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso)
Nico Rosberg (ALE/Mercedes)
Pastor Maldonado (VEN/Williams)


Não largou
Nico Hulkenberg (ALE/Sauber)

     

sábado, 16 de março de 2013

Vídeo: Classificação para o GP da Austrália... de 1986

Campeonato de 1986 chegava ao seu final com a luta intensa entre os "Williams Boys", Nigel Mansell e Nelson Piquet, contra o "Le Professeur" Alain Prost a bordo de sua Mclaren para a disputa da derradeira corrida daquele ano: o GP da Austrália.
O treino classificatório foi dominado pelo duo da Williams, com Mansell a conquistar a pole com a marca de 1'18''403 contra 1'18''714 de Piquet. Senna fez o terceiro tempo e Prost aparecia em quarto.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...