segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Foto 555: Mais criatividade, por favor...
O March 751/4 em Silverstone, 1975 |
Apesar de as regras para 2017 mostrarem que os carros da
Fórmula-1 possam voltar a sua forma de 19 anos atrás - com pneus e carros mais
largos - ainda sim temos nossas dúvidas se isso será o suficiente para a
categoria ganhe em competitividade, o que poderia trazer de volta o interesse
do público para a competição.
Ainda vejo que a solução inicial para que as coisas se
restabeleçam – ou que comecem a restabelecer em médio prazo – seria a liberdade
para a criação nos carros. Um regulamento engessado como o da F-1, onde o projetista precisa
seguir a linha estética imposta pela FIA, sem poder criar algo revolucionário, deixa
os carros com ligeiras mudanças que só podem ser percebidas por aquele fanático
torcedor ou até mesmo por um engenheiro. As coisas andam tão iguais, que se
pintassem os carros de branco, certamente teríamos dificuldade em saber de qual
equipe é.
Uma época boa - onde as descobertas eram quase que diárias
na categoria - foi a década de 70: a cada corrida uma novidade era apresentada,
até mesmo por equipes que não lutassem diretamente pela vitória – como o caso
do March 751/4 que encabeça esta postagem, onde Robin Herd, então projetista da
equipe, usou duas “bandejas” na parte de trás do carro para melhor usar o fluxo
de ar que as rodas traseiras expeliam. Podem ter achado uma bizarrice, assim
como também devem ter achado naquela época, mas o fato mesmo é que naqueles
anos isso era altamente comum. Regulamento mais aberto, deixava o espaço para a
criatividade, mesmo que não surtisse efeito algum. No caso deste March, Vitorio
Brambilla utilizou essa novidade em Silverstone – GP da Grã-Bretanha, 1975 – e
o resultado não foi de todo mal: largou em quinto e terminou em sexto. Outro
exemplo claro de inovação - devido a essa liberdade de criação – é a Tyrrell
P34 de seis rodas de Derek Gardner, que foi criada exatamente para diminuir o
arrasto na dianteira do carro com a adoção de quatro rodas de dez polegadas
cada. Apesar de sua vida longa – duas temporadas e apenas uma vitória na
Suécia, 1976 com a direito à dobradinha – o P34 foi deixado de lado, mas sem
dúvida é um dos carros mais comentados da história da categoria exatamente por
conta de seu aspecto único.
Dar aos atuais projetistas da F1 a chance de criar novos conceitos
para os carros atuais seria uma saída e tanto. Não deixá-los apenas com a
chance de hora ou outra encontrar raríssimas brechas no regulamento, onde
conseguem dar uma sobrevida para uma simples construção do carro,
transformando-o num bólido diferente dos demais, trará mais uma vez a
oportunidade para que os fãs vejam carros inteiramente novos e diferentes de seus
irmãos, com conceitos caros ou baratos que possam elevar a competição ao um
nível altíssimo como nos anos 70/80.
É apenas um livre devaneio, apesar de saber bem que a
categoria está longe de seguir tal idéia.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
Foto 554: Easy Rider Jacky Ickx
Belo relógio que a Tag Heuer lançou nos anos 70 - mais precisamente entre 1971 e 1972 - que levava o nome de Jacky Ickx. A linha Easy Rider também levava o nome Leonidas, uma antiga fábrica de relógios suíços que foi adquirida pela Tag nos anos 60.
O Easy Rider foi criado para confrontar a invasão dos relógios japoneses naquela época.
O Easy Rider foi criado para confrontar a invasão dos relógios japoneses naquela época.
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Video: Oito grandes corridas
Se formassem um calendário nos dias atuais, certamente seria do mais alto gabarito. Provas como as extintas Gordon Bennett, Vanderbilt Cup, Mille Miglia junto de outras que ainda estão presentes nos dias atuais como a Tourist Trophy na Ilha de Man, Rally de Monte Carlo, 500 Milhas de Indianápolis, Grande Prêmio de Mônaco e 24 Horas de Le Mans, contribuem para boa parte da história do automobilismo mundial.
O pessoal do British Pathé tratou de elencá-las neste vídeo.
O pessoal do British Pathé tratou de elencá-las neste vídeo.
sábado, 2 de janeiro de 2016
Foto 553: 1996
Nada mais apropriado que abrir a primeira postagem de 2016 com a foto dos pilotos que monopolizaram a F1 de 20 anos atrás: Jacques Villeneuve e Damon Hill lutaram palmo a palmo pelo mundial de 1996, vencendo 12 corridas para a Williams naquele ano (7 para Hill e 5 para Villeneuve) e o campeonato ficando para Damon na prova final em Suzuka, na sua terceira tentativa.
Para Jacques, a glória veio em 1997 após derrotar Michael Schumacher.
Para Jacques, a glória veio em 1997 após derrotar Michael Schumacher.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Foto 552: Alfas
O esquadrão da Alfa Romeo nas 24 Horas de Daytona, 1968: as três Alfas Romeo T33/2 de Udo Schütz & Nino Vaccarella (20), Mario Casoni, Giampiero Biscaldi & Teodoro Zeccoli (22) & Mario Andretti & Lucien Bianchi (23) - da classe Prototipos -; e na classe Turismo o Giulia Sprint GTA #24 de Leo Cella, Teodoro Zeccoli & Giampiero Biscaldi e o outro Giulia Sprint GTA - da equipe privada da Meyers Construction - #64 de Taylor Del Russo, Bob Pratt, Bruce Meyers & Brad Booker.
Os três Alfas Romeo T33/2 terminaram a prova, fechando em quinto, sexto e sétimo (#20, #22 e #23), enquanto que as outras duas Alfas Romeo Giulia Sprint GTA fecharam em 19º e 20º (#64 e #24).
Ainda existiam outras duas Alfas T33/2: enquanto que Enrico Pinto/ Spartaco Dini (#25) abandonaram na volta 235, o #21 de Nanni Galli/ Ignazio Giunti acabou nem largando após um acidente durante os treinos.
A vitória nas 24 Horas de Daytona de 1968 foi do Porsche 907 LH #54 de Vic Elford/ Jochen Neerpasch/ Rolf Stommelen/ Jo Siffert/ Hans Hermann.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Foto 551: Recauchutado
O Porsche 936C da Belga Team - Joest Racing de Jean Michel-Martin/ Philippe Martin/ Bob Wollek durante as 24 Horas de Le Mans de 1982. Abandonaram na 22 hora, por conta de uma avaria no motor.
O Porsche 936C da equipe Joest era nada mais que o velho 936 que venceu as 24 Horas de Le Mans em três oportunidades (76, 77 e 81). Equipes tradicionais, como a própria Joest, e a Kremer, que eram clientes da Porsche, ainda não teriam a sua disposição o novo 956 que seria usado no ano de 1982 pela Porsche e apenas para 1983 é que o novo carro estaria disponível para as equipes privadas.
Sendo assim, as duas equipes trataram de adequar o 936 para o novo regulamento do Grupo C que se iniciava em 1982. Cada equipe trabalhou um novo bodyshape, sendo que o da Joest foi nominado de 936C e o da Kremer de CK5 01.
Para 1983 as duas equipes receberam os novos Porsche 956.
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