quarta-feira, 15 de junho de 2016

84ª 24 Horas de Le Mans: Na primeira classificação, deu Porsche

Não foi muito difícil a Porsche chegar a marca de 3'19"733 com o #2, ainda na primeira hora do primeiro treino classificatório. O #1 ficou logo atrás, com a Toyota aparecendo em terceiro com #6. O outro Toyota #5, fez o quarto tempo. A Audi, que andou bem no treino livre, teve o atraso no #8 por conta de problemas - provavelmente ainda proveniente da escapada que este teve no treino de hoje cedo, quando voltou lento para os boxes e de lá não voltou mais. O #8 treinou, mas com o ritmo bem mais lento que os carros híbridos, para depois se acertar no fim do treino e conquistar o quinto posto, deslocando o #7 para sexto. Apesar de não ter sido um treino animador, o ritmo apresentado por eles, especialmente o #8 no treino livre, é de considerar que voltem forte amanhã.
Na LMP2, a G-Drive fez o melhor tempo com o #26 com a marca de 3'36"605 que foi melhorada perto do fim do treino. Em segundo aparece o Alpine #35 da Baxi DC e em terceiro o Alpine #36 da Signatech.
Na LMGTE-PRO, a Ford deu troco ao colocar seu #68 em primeiro e de quebra fazer o recorde da classe com o tempo de 3'51"185, rebaixando o outro Ford GT #69 para segundo no fim do treino. Em terceiro aparece a Ferrari 488 GTE #51 da AF Corse.
Na LMGTE-AM, a Ferrari #61 da Clearwater Racing continuou com sua boa forma ao fazer o primeiro tempo com a marca de 3'56"827. A Aston Martin Racing posicionou o seu #98 em segundo e na terceira posição a Ferrari #55 da AF Corse.
Os últimos dois treinos classificatórios acontecerão amanhã, para a definição do grid de largada.

84ª 24 Horas de Le Mans: Porsche comanda os treinos livres

Foi uma boa batalha com a Audi que a Porsche proporcionou neste treino livre de 4 horas de duração, que terminou a pouco por conta de uma bandeira vermelha causada pelo Morgan Nissan #28 da Pegasus, que escapou e bateu na barreira de pneus da curva Ford.
A Porsche colocou seus dois 919 Hybrid na ponta da tabela da LMP1, com o #2 fazendo a melhor marca com 3'22''011, seguido pelo #1 (0''539). A Audi teve o R18 #8 como o melhor dos dois carros, ficando em terceiro, 0''938 atrás do Porsche #2, mas este esteve em boa performance chegando até mesmo a ficar na liderança do treino em algumas oportunidades, enquanto que o #7 ficou em sexto. A Toyota manteve-se com um ritmo bem próximo dos dois Porsches e do Audi #8 em alguns estágios, mas ficou com o melhor carro, o #6, em quarto e o #5 em quinto. Entre os LMP1 não híbridos, melhor para o Rebellion #12 que marcou o tempo de 3'28''036. O carro da By Kolles #4 teve um principio de incêndio e pouco participou do treino.
Na LMP2, melhor tempo para KCMG #47 com a marca de 3'39''133 tomando o primeiro lugar do Alpine Nissan da Signatech no final. A terceira colocação foi da Ligier #23 da Panis-Barthez.
Na LMGTE-PRO, a batalha promete ser bem justa. Apesar de Corvette, Aston Martin e Porsche não terem aparecido bem neste treino livre, Ferrari e Ford estiveram bem, com os carros da marca americana conseguindo em certo ponto do treino livre as três primeiras posições. Mas coube a Ferrari #51 da AF Corse fazer a melhor marca da classe, com o tempo de 3'53''833 seguido pela Ferrari #82 da Risi Competizione e com o Ford GT #68 da Ganassi em terceiro.
Na LMGTE-AM, a Ferrari dominou as três primeiras posições: o #61 da Clearwater Racing ficou em primeiro com o tempo de 3'57''543, com o #62 da Scuderia Corsa em segundo e o #83 da AF Corse em terceiro.
Logo mais, às 17 horas daqui, inicia o primeiro treino classificatório.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Foto 579: Passado e Presente


A Ford levou os três GT40 MK II que fecharam a trinca para a marca em sua primeira vitória em Sarthe, há 50 anos. Os três carros foram alinhados no grid de largada nesta tarde com os rejuvenescidos Ford GT, que estarão para as 24 Horas deste fim de semana para tentar, cinco décadas depois, repetir os feitos de seus "irmãos" mais velhos.
A prova de 1966 foi vencida pelo duo neozelandês Bruce Mclaren/ Chris Amon (#2), seguidos por Ken Miles/ Denny Hulme (#1) e por Ronnie Bucknum/ Dick Hutcherson (#5), que estava com o Ford GT40 da equipe Holman&Wood/ Wissex Wire Corp.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Foto 578: Homenagem

Bela homenagem essa de Brendon Hartley, piloto da Porsche no WEC pela LMP1, para dois dos pilotos que abriram os caminhos do automobilismo europeu para a Nova Zelândia: Bruce Mclaren e Chris Amon são dois dos melhores pilotos da década de 60 e 70 do automobilismo mundial. Enquanto que Bruce ganhava corridas na F1 e fazia história ao criar uma das equipes mais icônicas do esporte a motor no mundo, a Mclaren, Amon teve serviços muito bem prestados na F1 - apesar de nunca ter ganho uma prova em carater oficial - e também nos sports car, um território onde ele sentia-se mais à vontade. E estes dois foram responsáveis ao colocarem a Ford no mapa das vencedoras de Le Mans há exatos 50 anos, quando venceram com o mítico Ford GT40.
E aproveitando o momento, Hartley resolveu mandar estilizar a parte superior do seu casco com as cores do capacete de Amon (azul e vermelho, com a faixa branca ao meio) e as fotos de Bruce e Amon de cada lado, com elas em cinza que remete a cor do capacete usado por Mclaren.
Uma bela homenagem daquele que representa a nova geração dos pilotos "kiwis" em Sarthe.

Foto 577: Descontraindo

E é bom descontrair um pouco antes de subir no carro e encarar um fim de semana intenso como estas 24 Horas de Le Mans, do próximo fim de semana.
E os "Toyota Boys" pegaram sua bicicletas e foram curvar, ao melhor estilo das provas de moto. E Anthony Davidson, o que vai a frente, parece bem confiante...

Foto 576: Ricardo Paletti, 34 anos atrás

Ricardo e sua Osella FA1C durante o fim de semana do GP do Canadá de 1982. Hoje completa 34 anos do seu desaparecimento, exatamente nesta prova em Montreal.

domingo, 12 de junho de 2016

GP do Canadá: Erradamente calculado

A forma com a qual Sebastian Vettel esteve hoje em Montreal, nos fez lembrar do velho Seb que aterrorizava e comandava os mundiais do início da desta década com uma tocada veloz e segura. As mudanças que a Ferrari levou para este GP do Canadá, lhe deu a oportunidade de arriscar um ataque maciço ao domínio da Mercedes e por muito pouco não deu certo: largou feito um foguete para assumir a ponta e teve um ritmo convincente para manter uma distância de um pouco mais de um segundo para Lewis, até que as paradas de box começassem a resolver o assunto.
Mesmo trocando para pneus supermacios e mantendo a velocidade intacta, Vettel conseguiu diminuir bem a diferença para Hamilton e quando este foi para a sua única parada - já que ele estava perdendo terreno para Sebastian -, o piloto alemão esteve na liderança e com uma margem que variava entre os nove e dez segundos. A obrigatoriedade em usar o pneus macios, acabou momentaneamente com as chances de Vettel, que foram reativadas quando seu ritmo era fortissímo e chegou a casa do 4.4 segundos, o que dava uma esperança de Sebastian conseguir uma épica vitória em Montreal. Mas os erros de Vettel - pelo fato de andar no limite extremo - e as rápidas respostas de um inteligente Hamilton, que souber gerenciar um pneu macio que durou incriveis 46 voltas sem mostrar desgaste, acabaram matando essa possibilidade. E no fim, Hamilton chegou a sua segunda vitória no ano e de forma consecutiva.
Para Sebastian, resta amargar uma terceira derrota onde tinha grandes chances de vencer. Melbourne e Barcelona foram os outros dois locais onde a vitória estava na mão e a estratégia da Ferrari acabou atrapalhando. Mas ele encarou o resultado com otimismo, uma vez que as novidades parecem ter surtido efeito.
Ainda precisamos avaliar bem os efeitos que essa melhora da Ferrari em Montreal possa refletir nas provas seguintes. Sabemos bem que a Ferrari tem ótimas informações dos três tipos de pneus macios e eles sabem usar muito bem isso. Portanto saber como vai ser o desempenho em temperaturas mais altas, será uma boa para vermos em que pé está a Ferrari.
A primeira vista, estão no caminho certo.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...