sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Foto 614: MCL32

O suspense causado pela Mclaren na última hora, acabou tendo um desfecho que pode beirar - senão já beirou - a controvérsia, que é a mudança da nomenclatura de seus carros: sai o lendário MP4 para dar lugar ao MCL. Ou seja: o novo carro da equipe britânica se chamará MCL32.
É algo que divide, e muito, as opiniões: para os mais conservadores, a mudança representa uma falta de respeito para com aquele (leia-se Ron Dennis) que reergueu a equipe lá no início da década de 80, para transformá-la numa das mais vitoriosas e poderosas da história da F1. Para outros, que enxergam o marketing, a mudança é bem vinda, uma vez que agora com novos acionistas e sem a presença de Dennis, não faz mais sentido continuar com a aquela nomenclatura de outrora. Deste modo, até que eles tem razão: a Mclaren conseguiu mexer no vespeiro e está atraindo tanto a simpatia pelo novo nome, quanto a ira dos mais saudosistas. E até o lançamento do carro, datado para 24 de fevereiro, a discussão será longa sobre esta mudança. Mas quem garante que lá em 1980, quando Ron Dennis comprou a equipe que estava a passos largos da falência e adicionou a nomenclatura M o P4 de sua equipe, também não tenha gerado essa polêmica?
Esta mudança acaba por encerrar um ciclo importante da Mclaren com a famosa nomenclatura MP4, que vem desde 1981 com a criação do MP4/1 por John Barnard e que rendeu uma série de títulos iniciada com Niki Lauda em 1984 e indo até 1991 com Ayrton Senna, tendo apenas uma intromissão da Williams em 1987.
Por mais que gere toda essa polêmica, que este novo nome para os bólidos da equipe criada por Bruce Mclaren nos anos 60 e chefiada brilhantemente por Ron Dennis nas décadas de 80, 90 e 2000, venha a ser nova etapa de vitórias e títulos, como foi há 35 anos.
John Barnard, Teddy Meyer e Ron Dennis em 1981

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Foto 613: Pit-Stop

Não devia ser nada fácil...
O treino de pit-stop da equipe Mercedes em Nurburgring, 1936. O carro na foto é um W25 que foi utilizado por Manfred Von Brauschitsch - este carro ainda estava com as configurações da temporada de 1935, uma vez que Louis Chiron e Rudolf Caracciola usavam uma versão mais atualizada. Hermann Lang também usou uma W25 d temporada passada no ADAC Eifelrennen. Na prova, nenhum dos Mercedes obteve sucesso, sendo Lang o melhor posicionado ao terminar em quinto.
A vitória foi de Bernd Rosemeyer, com o Auto Union Type C.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Foto 612: Porsche Austria, Daytona 1970

Uma jóia... Gosto bastante deste layout do Porsche 917, onde existem algumas variações de cores como o vermelho (da primeira vitória em Le Mans), verde, amarelo...
Na foto, o Porsche 917K da Porsche Konstruktionen KG recebendo ajustes antes de entrar para a pista de Daytona, em 1970.
Kurt Ahrens Jr./ Vic Elford ficaram encarregados de conduzir o Porsche #3 nas 24 Horas de Daytona daquele ano. Apesar de marcarem a quarta colocação no grid, o duo não chegou ao fim abandonando na 337ª volta.
A vitória ficou com o Porsche 917K #2 de Leo Kinnunen/ Pedro Rodriguez/ Brian Redman.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Foto 611: Long Beach, 1976

Bela foto...Clay Regazzoni e sua Ferrari durante o fim de semana do GP inaugural de Long Beach, onde o piloto suíco cravou a pole, melhor volta e venceu, com mais de quarenta segundos de vantagem sobre Niki Lauda.
Foi a última vitória de Regazzoni pela Ferrari.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Foto 610: Enquanto isso, em Grove...

Do outro lado... E a Williams confirmou a continuidade de Felipe Massa na equipe, para ajudar o novato Lance Stroll no desenvolvimento do FW40 com as novas especificações que serão usadas nesta temporada.
Enfim, um retorno relâmpago.
E toda sorte ao Massa.

Foto 609: E pelo jeito...

Agora vai... E Valtteri Bottas todo sorridente - e não é para menos - ao lado do Mercedes, utilizado na temporada de 2014.
Sendo assim, o anúncio dele na equipe alemã deve ser para já.

sábado, 14 de janeiro de 2017

Vídeo: Etapa de Estoril - ITC 1995

A sétima e quarta etapas do ITC de 1995, disputado no circuito de Estoril. A narração é Edgar Mello Filho.
Divirtam-se!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Vídeo: A corrida dos Mercedes 190E em Nurburgring, 1984

Bom, essa dispensa comentários. A famosa prova de Nurburgring, onde Ayrton Senna destacou-se brilhantemente ao volante do Mercedes 190E.
Divirtam-se!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Foto 608: Suzuka, 1989

Gostei do guarda-chuva... Alain Prost e sua placa comemorativa pelo título de 1989, conquistado em Suzuka.
Enquanto ele distribuía sorrisos, o caos desenrolava a solto nos bastidores após a desclassificação de Senna.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Foto 607: Schumacher, 48

Vai uma 7Up? Michael Schumacher no seu início na F1, com as cores da Jordan e da 7Up numa provável campanha publicitária da marca de refrigerantes.
Hoje o grande piloto alemão completa 48 anos.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Foto 606: Nassau Speed Week

A foto que encabeça o post,o primeiro deste ano de 2017, é de alguns Fuscas durante o Nassau Speed Week de 1963. O evento foi criado em 1954 e foi até 1966 tendo como vencedores pilotos bem conhecidos do público, como Stirling Moss, Dan Gurney, A.J. Foyt, Innes Ireland e Roger Penske. Masten Gregory foi o primeiro vencedor do evento, ao conquistar a edição de 1954 com uma Ferrari.
As primeiras edições eram realizadas num aeroporto de Nassau (Bahamas) e depois foi levado para uma pista de 8km,no interior. A prova era realizada sempre em dezembro e sobreviveu até 1966, quando faltou verba para dar sequência ao evento.
Desde 2011 é realizado o Bahamas Speed Week Revival em praias locais.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Foto 605: Watson e Piquet - Watkins Glen 1979

"Vai uma carona aí, Piquet?" Nelson não hesitou em pegar uma carona no Mclaren de John Watson, durante o fim de semana do GP dos EUA disputado em Watkins Glen.
Piquet - que largou em segundo neste GP - abandonou na 53ª volta após problemas de câmbio; Watson terminou em sexto.
A vitória foi de Gilles Villeneuve.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Foto 604: Uma sábia decisão

O anúncio da retirada de Nico Rosberg da F1, acabou tendo um efeito tão forte quanto uma bomba atômica. Afinal de contas, o filho de Keke Rosberg acabara de ser campeão mundial e com apenas 31 anos anunciar aposentadoria da categoria, causa espanto em todos aqueles que acompanham a F1 e a sua carreira num todo.
Apesar de ter ficado impressionado com a decisão de Nico, entendo a sua colocação: não deve ter sido fácil para ele estas três temporadas em que esteve cabeça a cabeça com Lewis na luta pelo título. Batalhar contra uma talento nato como Hamilton, cuja carreira se confunde com a de Nico - afinal são contemporâneos desde o kart - não é trabalho fácil para ninguém. Qualquer um teria sucumbido a esta grande batalha logo no primeiro round, contando a partir do momento que ambos estiveram com o melhor carro em mãos (2014). A velha amizade, cultivada desde o kart, foi se dissipando conforme os dois jovens iam conquistando as vitórias e automaticamente a ambição em chegar ao olimpo, que é o de campeão mundial. Não é segredo algum que sempre houve um encantamento da Mercedes por Lewis: um piloto veloz, habilidoso, com dom natural de mudar as condições de provas que o destacaram desde o tempo de Mclaren. Para Rosberg, o tempo de casa e sua dedicação eram a chave, mas lutar contra toda uma situação que na maioria das vezes parecia pender para o lado de Lewis, fazia com que Nico precisasse subir o seu nível: foi assim em 2014, num momento que parecia ser dele até a prova de Spa e o famoso toque após a largada. Depois disso, a sua temporada foi ladeira abaixo e Nico teve que contentar-se em ver Hamilton campeão. Pior: 2015 foi mais difícil ainda e por mais que ele tenha pensado que poderia derrotar seu companheiro naquela temporada, Rosberg foi aniquilado faltando antes do fim do campeonato ao ver Hamilton sagrar-se campeão em Austin. A atitude de Hamilton, ainda extasiado pela conquista, ao jogar o boné para um combalido Nico na ante-sala para o pódio, ligou a chave interna no piloto alemão. E assim iniciava uma virada nas atitudes de Rosberg para derrotar Lewis: constantemente mais veloz, Nico mostrou nas provas finais de 2015 uma atitude que foi bem vista em 2016, marcando Hamilton em todas as provas e batendo rodas quandp era preciso (Áustria foi um bom exemplo). Rosberg deixou de ser aquele piloto burocrático, o boa praça, e mostrar que também sabia jogar pesado e acelerar forte. Quando percebeu que não precisava mais vencer para conquistar seu mundial, foi inteligente ao não correr riscos (aquele dilúvio em Interlagos foi um bom exemplo) e precisou de sangue frio para suportar o jogo de Lewis em Yas Marina. Colocando tudo isso na conta, pesa bastante na hora de decidir algo, como foi o seu caso. É claro que alguns irão chamá-lo de covarde, bundão, mas para quê continuar tentando algo que estava em sua pauta de vida? Por isso acredito que fez o certo.
Ter conquistado o seu sonho de garoto também ajuda. Venceu e provou ser um dos melhores top drivers de seu tempo. Pode não ter o mesmo arrojo de Lewis, a bravura de um Alonso ou a velocidade de um Vettel, mas Nico conseguiu elevar ao máximo tudo que aprendeu em seus tempos de Williams, o convívio com Michael Schumacher e os anos de chumbo com Lewis. E tudo isso foi usado neste 2016 para que ele conquistasse esse título tão sonhado.
Agora é hora de Nico desempenhar o seu melhor papel, que é de pai de família.

Foto 1039 - Bernd Rosemeyer, Roosevelt Raceway 1937

  (Foto: Adam Gawliczek)  Um momento de descontração antes do embate dos europeus vs americanos pela 13ª edição da Vanderbilt Cup, realizada...