Temos que reconhecer que além do
seu talento indiscutível, Sebastian tem uma estrela altamente brilhante. A sua
mudança para uma Ferrari em reconstrução foi um ponto importante para a fase de
ambos, uma vez que os dois lados vinham de uma temporada onde os bons
resultados passaram bem longe. Vettel se adaptou rapidamente ao ambiente
ferrarista e assim, como nos tempos da Red Bull, passou a liderar o time com
todo entusiasmo e isso foi importante para esta fase de renovação italiana.
Suas três vitórias no ano foram o
ponto alto – ou melhor, o ponto fora da curva – numa temporada onde as coisas
estavam bem previsíveis e apenas alguns problemas é que poderíamos ter algo de
diferente. E foi nestes erros e problemas da Mercedes, que Vettel estava apenas
na espreita para aproveitar o momento certo de dar o bote. Essa temporada
serviu para (começar) dissipar as dúvidas frente ao seu real potencial, que
sempre foi posto em cheque devido os anos em que esteve a bordo do melhor carro
do grid – senão fosse numa temporada inteira, como em 2011 e 2013, ele tinha a
chance de um carro revigorado na segunda parte do mundial, como em 2012 – mas
este 2015 com uma Ferrari que, teve o segundo melhor carro, porém bem distante
da Mercedes, conseguiu incomodar e bem os carros prateados.
Sem dúvida, com uma Ferrari mais
próxima da Mercedes em 2016, as coisas podem brilhar ainda mais para e a
equipe, nesta que se desenha como a terceira renascença da mais popular equipe
da Fórmula-1.
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