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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Foto 332: Kyalami, 1968

John Surtees e sua bela Honda RA300 puxando um pelotão formado por Graham Hill (Lotus-Ford 49), Chris Amon (Ferrari 312/67), Dan Gurney (AAR Eagle-Weslake mkI), Andrea de Adamich e Jacky Ickx (Ferrari 312/67) e Denny Hulme (McLaren-BRM M5A), durante o GP da África do Sul de 1968 primeira etapa daquele mundial.
Essa prova significou algumas mudanças para alguns pilotos e equipes nessa foto: foi a última vez que a Lotus usou a sua clássica cor em verde britânico e amarelo, colocando já para a prova de Jarama - segunda etapa - as cores dos cigarros da Gold Leaf; a Mclaren terminou ali a sua parceria com a BRM, usando, também à partir de Jarama, os Ford Cosworth. Para Andrea De Adamich esta foi a primeira e última corrida corrida pela Ferrari na F1. Ele continuaria a serviço da "Rossa" apenas na F2.
Com relação a prova, Surtees terminou em sétimo, Hill foi segundo; Amon quarto; Hulme quinto. Gurney, Ickx e De Adamich, abandonaram.
A vitória foi de Jim Clark. Aliás, última vitória e corrida de Clark na F1.

terça-feira, 9 de julho de 2013

F1 Battles: Ronnie Peterson vs Patrick Depailler, Kyalami 1978

E que chegada estes dois senhores proporcionaram para o público naquela volta final em Kyalami durante o GP da África do Sul de 1978, terceira etapa daquele mundial.
Aparentemente Patrick Depailler já estava com a vitória no bolso, mas algum problema na primeira curva - uma possível saída de frente do Tyrrell - acabou dando à Ronnie Peterson a chance que precisava para atacar o piloto francês ferozmente nas curvas seguintes e efetuar a ultrapassagem nos "Esses" e conquistar uma bela vitória para a ele e a Lotus.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

F1 Battles: Elio De Angelis vs Nigel Mansell vs John Watson - GP da África do Sul 1981

Apesar da briga entre FISA e a FOCA ter limado essa corrida do calendário, devido uma discussão pela mudança da data, as equipes leais à FOCA alinharam seus carros com minissaias deslizantes (proibidas pela FISA) e disputaram aquele GP sul-africano debaixo de chuva.
Por mais que a corrida não tenha servido para nada, a batalha entre Elio De Angelis, Nigel Mansell e John Watson pela liderança da corrida foi maravilhosa. A vitória foi de Carlos Reutemann, com Piquet em segundo e De Angelis em terceiro. Watson foi quinto e Mansell décimo.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Foto 120: Estréia

Jody Scheckter e Gilles Villeneuve descendo juntos a reta de Kyalami, durante o GP da África do Sul de 1979. Foi a prova que marcou a estréia do 312T4 que acabou vencendo aquela corrida pelas mãos de Villeneuve e tendo Scheckter na segunda colocação, fazendo assim a primeira dobradinha ferrarista no ano.
O GP sul-africano também marcou a primeira pole de um carro com motor Turbo: Jean Pierre Jabouille fez a primeira marca nos treinos para a Renault, mas abandonou a corrida com problemas de motor.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Qual foi seu primeiro GP de F1?

Sebastian Vettel, durante à uma entrevista ao jornal espanhol "Marca", relembrou a primeira vez em que assistiu um GP de F1 na vida: "Lembro da primeira corrida que vi na TV, que foi a única que Ayrton Senna venceu no Brasil. Não me lembro muito bem porque era muito pequeno. O câmbio quebrou, ele ficou sem uma marcha durante toda a corrida. Mas ganhou e acabou dilacerado. Estava destruído no pódio, não podia segurar nem o troféu".
GP da África do Sul, 1985 e...
GP do Brasil, 2003
A declaração de Vettel me fez lembrar do meu primeiro GP que assisti de casa. Foi o GP da África do Sul, Kyalami, de 1985 que tive a oportunidade de ver uma corrida de F1 pela primeira vez. Das imagens em preto e branco daquela prova de 85, só guardo, com muito carinho, de uma Lotus preta saindo do box e descendo a reta dos boxes à toda velocidade. Não sei exatamente se era De Angelis ou Senna que estava ao volante, mas cena não sai da minha memória. Já a minha primira corrida in loco foi o GP do Brasil de 2003, quando trabalhei como bandeirinha. E pra minha sorte estava na curva do sol, onde se deu o estacionamento de carros batidos após aquaplanarem no "rio" que atravessava a curva.
E você leitor, que sempre passa neste humilde blog todos dias, qual foi seu primeiro GP de F1?

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

As asas móveis, 1969

As asas nos carros de F1 apareceram em Spa 1968 e se alastraram como uma praga. Qualquer construtor consciente dos benefícios daquela engenhoca, não pensaria duas vezes ao colocá-la nos seus carros. Isso foi muito bem vindo quando Chris Amon desceu da sua Ferrari em Spa após o primeiro e treino, sorrindo e contando como era fácil contornar as curvas com aquele novo acessório. Digo acessório, porque a asa era montada apenas no carro e não fazia parte do conjunto total do bólido como é hoje.
As asas tiveram seu primeiro experimento ainda nos anos 20, quando Fritz Von Opel os instalou no seu carro para uma prova. Nos anos 60 foi a vez de Jim Hall experimentá-los no seu Chaparral. Por se tratar de uma peça construída com matérias nem tão resistentes, Jim teve alguns contratempos como asas que quebraram em algumas oportunidades. Com o passar do tempo e conhecendo bem a funcionalidade desta, ele achou o ponto certo de construção e posicionamento das asas. Essa redescoberta de Jim Hall chegou à F1 em 68 e em 69 todas as equipes já utilizavam as asas. O problema era o posicionamento destas e os projetistas acreditavam que quanto mais alta fosse a asa, mais o carro ganhava em aderência. Colin Chapman foi um dos primeiros a elevar as asas, tirando-as do ar sujo que saía dos escapes e do motor. Pegando ar limpo, melhoraria sua eficiência. Chapman instalou um quarto pedal para que seus pilotos pudessem mudar a inclinação da asa conforme a sua necessidade.


A sequencia de fotos do acidente de Hill e Rindt em Montjuich, O austríaco levou a pior ao sair com fraturas nas pernas, tórax e rosto


Mas estas asas já haviam causado um susto a Jack Brabham, quando este teve asa traseira desintegrada durante o GP da África do Sul e um ano antes Jackie Oliver também bateu em Rouen devido a uma quebra dessas. Mas em Montjuich, durante o GP da Espanha, as coisas iriam mudar drasticamente. Na terceira volta a asa do Lotus de Graham Hill quebrou ao passar em um pequeno salto do circuito de rua. Hill saiu sem ferimentos, mas o mesmo não pode dizer de Rindt, seu companheiro de Lotus, que teve o mesmo problema no mesmo local que Hill batera uma volta antes. O austríaco bateu forte e ficou preso em meio às ferragens com o rosto todo ensaguentado. Para completar à tarde de azares, Ickx também teve a asa do seu Brabham desintegrada durante a prova, mas sem conseqüências para o piloto belga. As asas não tinham agüentado a forte pressão aerodinâmica e tinha cedido ao meio.
A CSI viu que as coisas não iam bem e brecou o uso das asas ainda durante os treinos para o GP de Mônaco, pegando as equipes de surpresa. Por mais estas protestassem contra a medida, a CSI não voltou atrás e continuou de pé firme prometendo às equipes que as asas voltariam já no GP da Holanda, mas com novas medidas de posicionamento.
Agora os tempos são outros, com materiais mais resistentes e um regulamento feito somente para o uso destas. Por mais que o uso dessas novas asas móveis possa representar uma falsidade durante as ultrapassagens, ao menos elas não vão apresentar as cenas que destruição e sustos como em 1969. Pelo menos assim nós esperamos.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Foto 3: O distante olhar de Tom Pryce

A foto é de Tom Pryce, parado nos boxes de Kyalami (GP da África do Sul 1977), ouvindo algumas instruções dos técnicos da Shadow que estreava seu DN-8 com a nova pintura branca da tabaqueira Ambrosio, deixando o preto já marcante da UOP. Um olhar perdido para a direita, apenas ouvindo os comentários. É um tanto triste ver essa foto e imaginar que dias mais tarde, ou até mais mesmo horas depois, o piloto galês estaria morto. Aliás, uma morte estúpida, diga-se de passagem.

As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...