Mostrando postagens com marcador Kimi Raikkonen. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Kimi Raikkonen. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

O meu Grande Prêmio do Brasil, Por Ron Groo

A galera que já acompanha os inúmeros blogs sobre automobilismo espalhados pela rede, conhece bem a faceta bem humorada e sarcástica com qual Ron Groo conduz brilhantemente seus textos no Blig Groo.
E hoje ele relembra o GP de 2006, onde um certo alemão roubou a cena numa das melhores atuações de sua carreira.

Grande Prêmio do Brasil 2006




"Dois mil e Seis...

O ano do segundo título de Fernando Alonso e da primeira vitória de Felipe Massa em Interlagos.
Também foi o último Grande Prêmio do Brasil disputado por Michael Schumacher pela Ferrari, quando o alemão se aposentou pela primeira vez.

Foi seu último grande ato na categoria.
Havia chances matemáticas de que o alemão hepta campeão conseguisse sua oitava estrela no topo de seu capacete.

Eram pequenas, sim... O adversário era jovem, ambicioso, contava com uma equipe que trabalhava totalmente para si e era apadrinhado pela encarnação do capeta em pessoa, mas até o desfecho da corrida ninguém ousava dizer que era impossível.

Michael dependia de uma composição de resultados que consistia em ter que vencer a corrida e que o asturiano não marcasse pontos.

A coisa ficou ainda mais complicada quando no Q3 dos treinos de classificação o alemão ficou sem tempo.

Aparentemente nem ele e nem sua torcida pareceu se preocupar já que no Q2 o alemão havia marcado um tempo melhor até que o tempo oficial da pole posítion de seu companheiro de equipe, Felipe Massa.

Nem mesmo com Fernando Alonso largando na quarta posição e já na décima volta ser o terceiro colocado.

Michael que havia largado em décimo e no fim da primeira passagem pela reta oposta já havia feito duas ultrapassagens.

Mais algumas voltas e o alemão já era o quinto, mas um pneu furado o mandou para a última posição.

Fim das esperanças de título, mas começo do show.

Schumacher pilotou como um alucinado tirando de sua Ferrari tudo que poderia dar e um algo a mais.

Ultrapassou gente em todos os pontos da pista (lembrando que ainda não existia DRS) incluindo seu sucessor no time vermelho, Kimi Raikkonen, no fim da reta de largada de forma espetacular e – até certo ponto – humilhante assumindo a quarta posição nas ultimas voltas da prova.

Para coroar a apresentação, ainda fez a volta mais rápida da corrida. (1.12:162 no giro de número setenta)

O alemão se aposentou das pistas (esqueça seu comeback pela Mercedes, não conta) deixando nos fãs – dele e da categoria – um gosto de quero mais e a certeza de que aquele piloto contestado por muitos era um dos personagens mais importantes da F1 em sua era pós-romântica.

Todo o resto sobre ele é dor de cotovelo.

E deste mal não sofremos."

sábado, 7 de novembro de 2015

O meu Grande Prêmio do Brasil, Por Beatriz Lourenço

A Beatriz Lourenço é fã do Kimi Raikkonen e muito antes dele, de Mika Hakkinen. Não hesitei em chamá-la para escrever sobre o GP do Brasil mais marcante, pois sabia muito bem qual seria a escolha dela.
Pois bem, hoje quem comanda por aqui é a Senhorita Be!

Grande Prêmio do Brasil, 2007



"Quando o Paulo me convidou pra escrever um texto sobre minhas memórias do GP do Brasil eu adorei a ideia porque eu amo F1, amo escrever e sou fã do Kimi Raikkonen... E qualquer chance que eu tiver pra juntar as três coisas é uma ótima chance que eu não deixaria passar.

Tudo começou em 25 de setembro de 2005, o dia do GP do Brasil. 'Tava um tempo esquisito, uma tarde meio escura em São Paulo, e eu estava - como sempre - assistindo a corrida e torcendo pra chuva. Lembro que o Kimi estava disputando com o Alonso o título e lembro exatamente a minha raiva e tristeza quando o asturiano saiu campeão (naquela época o mais jovem campeão) e lembro desse dia em detalhes porque, logo depois da corrida, eu recebi o primeiro pedido de namoro da minha vida, de um moço que tinha decidido me pedir naquele dia porque queria que eu não ficasse triste depois da derrota do meu piloto predileto. Eu aceitei, é claro - o que fez a derrota ser deixada em segundo plano e aquele GP se tornar inesquecível.

Dois anos depois, em 2007, eu estava em ano de vestibular e tinha dado uma pausa no namoro com o moço do GP 2005 porque eu queria (precisava) passar na USP e estudar era a minha prioridade. Tinha terminado gostando do cara, correndo o maior risco da vida, e não estava nem um pouco feliz com isso. A temporada 2007 foi uma das melhores pra mim: O ano foi tão bom que até o Alonso, que eu DE-TES-TA-VA desde 2005, tinha se tornado uma figura menos odiável depois do surgimento do Hamilton. A McLaren era minha equipe predileta e eu não tinha engolido a ida do Kimi pra Maranello. 

Nem as vitórias do Kimi na Austrália, na França, na Inglaterra e em Spa tinham diminuido meu ranço - embora eu, no fundo, considerasse um grande avanço se comparado a temporada 2006 (Mercedes, NUNCA te perdoarei!).

No GP da China, quando o Hamilton fez aquela lambança. eu subi a plaquinha do "Eu acredito" e tava na maior expectativa pro GP do Brasil de 2007.
E ele chegou.

21 de outubro, um domingão que era uma pausa entre dois vestibulares e começou com uma mensagem de "vamos nos ver depois da corrida?" do ex-namorado. Falei que só ia sair de casa se o Kimi ganhasse e ele debochou, dizendo que eu ia perder o vestibular porque jamais sairia. E fui pra corrida.
Massa na pole, Lewis em segundo, Alonso em quarto atrás do Kimi... E todo mundo apostando que o título ficaria com alguém dos prateados. E tudo levava a crer que sim já que a combinação do Kimi era a mais difícil das três (tinha que ganhar e torcer pro Alonso não chegar em segundo e pro Hamilton não chegar entre os cinco).

Na última parada nos boxes o Kimi assumiu a ponta e ficou lá até o fim, contando com uma boa dose de sorte (e a minha torcida) pra se tornar campeão Mundial da temporada 2007 por UM PONTO de diferença pro Alonso e pro Hamilton, que terminaram empatados com 109 pontos.

Terminei aquele dia vestindo vermelho, na rua, comemorando e jurando amor eterno à Ferrari, ao Kimi e ao ex-namorado, que se tornou namorado de novo aquele dia e pelos próximos 3 anos.
Dessas três paixões a única que dura até hoje é a do Kimi. Já a Ferrari e o (novamente e em definitivo) ex-namorado... Bem... O que comentar, não é mesmo?

Vamos focar no GP do Brasil que esse ano, mesmo sendo só pra cumprir tabela, tem tudo pra ser uma prova emocionante JUSTAMENTE POR ISSO.

E fiquem de olho nos finlandeses disputando o quarto lugar do mundial, hein? O Bo77as já andou dizendo por aí que não vai deixar barato as duas últimas corridas. Vale a pena separar a pipoca e sentar a bunda na frente da TV (ou ver in loco, se você é do tipo que vê in loco)."

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

O meu Grande Prêmio do Brasil, Por Diego Trindade

Diego Trindade assina os textos no Blog do Trindade e por um bom período, foi o editor chefe da saudosa Revista Speed.

Hoje é ele que quem comandas as ações aqui, ao falar um pouco do GP do Brasil de 2006.

Grande Prêmio do Brasil 2006




"Nunca fui ao autódromo para acompanhar a um Grande Prêmio. Este ano, mais uma vez, havia esboçado uma possível ida ao GP do Brasil; porém, nada feito. Percebi que precisava ter me organizado um pouco mais cedo e contar com mais dinheiro, digamos que $$$$.

Em 2013 eu havia ganho um ingresso da patrocinadora da Sauber para assistir ao GP. Não me desfazendo, mas era o setor G e não cobriam as despesas com viagem e hospedagem. A verdade é que a empresa não conseguiu me enviar os ingressos a tempo para a corrida. Um atendente me ligou dizendo: “Diego, o ingresso está em minhas mãos. Se enviarmos para você, não chegará a tempo. O que eu faço?”. A minha vontade era de responde: “Coloque fogo!”.

O título de 2013 já havia sido decidido em favor de Sebastian Vettel e a corrida nem foi tão emocionante assim. Não perdi muita coisa.

Mas o GP de alguns anos antes, em específico 2006, esse sim, esse foi emocionante.
Felipe Massa havia ganho uma vaga de titular ao lado do heptacampeão Schumacher. O então garoto teria de aprender muito e colaborar no que fosse com o alemão. Em especial no 35º GP do Brasil, Felipe Massa poderia ter tido um papel importante na disputa, quase decida, do título daquele ano. Isso porque Schumacher se encontrava 10 pontos atrás de Alonso na última corrida.

Assim que os carros saíram dos boxes no Q3 da qualificação, Schumacher teve um problema em sua Ferrari. Não recordo ao certo o que era, fiz questão de não procurar. Lembo-me que durante a qualificação, estava junto com um amigo meu, naquilo que seria o “sótão” da casa de seu avó. Estávamos jogando algum game de 64 bits; Atari, se não me falha a memória. Por algum motivo, sabe-se lá qual, eu torcia desenfreadamente para o Barrichello, enquanto o Léo, meu amigo, torcia de mesmo modo para o Massa. Se tivéssemos apostado, Léo teria ganho.

A verdade é que durante todo esse tempo acompanhando a carreira do Massa na Ferrari, poucas vezes vi ele andar como naquela corrida. Não pela disputa ou pela competitividade, mas sim pelo domínio exercido. Ok, naquela altura do final de semana a concorrência não era muito forte, mas o controle que Massa exerceu foi excepcional.

Até então, poucas vezes eu havia visto um brasileiro vencer uma corrida; uma com o Massa, GP da Turquia, e umas duas com o Barrichello. Imginem ver um brasileiro vencer em casa, 13 anos depois do grandioso Senna? Sem contar que dois anos antes havia visto a tentativa frustrada de Barrichelo.


A corrida foi marcante. Não houve grandes duelos entre os pilotos, porém dois se destacaram: a dupla da Ferrari. Schumaher em sua última grande oportunidade da carreira, deu um show sem igual; desde a largada, até mesmo no “toque” com Fisichella, ele vindo passando todo mundo lá de trás e… o mais legal: a ultrapassagem onde foi espremido por Raikkonen no “S do Senna” a três voltas do fim.

O outro, claro, foi Felipe Massa. O brasileiro “só” venceu a corrida de ponta a ponta. Após a bandeirada, pegou a bandeira brasileira e fez a “volta da vitória”; foi para emocionar qualquer um.
Para fechar a conta, pódio com vitória do Brasil, Hino Nacional e macacão verde a amarelo.

Menção Honrosa: GP do Brasil de 2008
Eu admito. A tensão foi maior durante a corrida de decisão do título de 2008. Convenhamos, já havia visto um brasileiro vencer em casa dois anos antes. Imaginem agora: ver um brasileiro vencer a corrida de casa, na chuva, e ainda levar o título mundial depois de 17 anos? Esse teria sido o melhor GP do Brasil de todos se não tivesse acontecido o que aconteceu 20 segundo após Massa ter cruzado a linha de chegada ."

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O meu Grande Prêmio do Brasil, Por Rubem Ferresi Jr.

De hoje até o sábado do GP do Brasil estarei postando alguns textos sobre o evento, que acontece desde 1972 - com a prova extra-oficial - até os dias de hoje de forma ininterrupta, fazendo com que a prova daqui seja uma das mais tradicionais da Fórmula-1 perdendo apenas para Itália, Grã-Bretanha, Alemanha, Espanha, Mônaco e Bélgica. Pedi para alguns camaradas escreverem suas impressões dos GPs do Brasil que mais marcaram em suas vidas, independente se estivessem na sala de casa, na arquibancada ou até mesmo trabalhando no evento.

E o primeiro a escrever por aqui é o meu amigo Rubem Ferresi, com quem trabalhei na equipe de sinalização Speed Fever de 2002 até 2009. Rubem trabalha no GP desde 1998 e este ano estará na sua 15ª participação.

Portanto, com a palavra, Rubem Ferresi:


GP do Brasil, 2007

Kimi Raikkonen durante o fim de semana do GP do Brasil, onde veio a coroar-se campeão do mundo
(Foto: Rubem Ferresi)

"A pedido do meu grande amigo Paulo Abreu, a Barsa do automobilismo mundial, pediu para que eu descrevesse sobre o meu GP Brasil preferido. Difícil falar depois de tantos GP’s na pista... desde 1998. E cada um com uma história mais interessante que a outra. GPs com chuva, como em 2003 e 2012, acidentados como 2006, tranquilos demais como 2011, os zerinhos no final de 2013, etc. Mas um que sempre vem a mente foi o GP de 2007, onde as atenções estavam para a disputa do título entre Fernando Alonso, o novato Lewis Hamilton, e o ferrarista Kimi Raikkonen. Uma disputa tripla, ao vivo! 

Na sexta-feira, dia dos primeiros treinos livres, foram com chuva. Apesar disso, os treinos foram tranquilos, sem maiores incidentes. No sábado, com muito calor, Felipe Massa voou com sua Ferrari e conquistou a pole position. As McLaren’s pareciam que estavam “escondendo” o jogo para o domingo. 
E o publico vibrou com a pole do brasileiro ferrarista. Mas no domingo... que calor! Jamais ví Interlagos daquela forma! Na hora da largada, temperatura ambiente beirando os 40º, e a pista quase nos 60º! Na largada o estreante Lewis Hamilton mostra o peso de ser novato, e com um erro logo na primeira volta, e voltas depois com seu carro lento passeando pela pista (lembro quando ele passou pelo meu posto balançando a cabeça) logo foi alijado da disputa. E quando todos achavam que o título seria do Fernando Alonso, a Ferrari fez mais um dos seus famosos “jogo de equipe”, e deu ao finlandês o seu primeiro (e até agora único) título da F1. 

E foi um momento raro vermos Kimi Raikkonen sorrindo no podium, e após andando pelo paddock. Este foi o ultimo GP com a galera “das antigas” na Sinalização, onde só voltamos a nos encontrar em 2011."

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Grandes Atuações – Kimi Raikkonen, Suzuka 2005


O inicio de carreira de Kimi Raikkonen na Fórmula-1 foi dos mais comentados da história da categoria até aquele começo de década: um piloto com apenas algumas dezenas de corridas em monopostos poderia tomar partido dos já brutais carros da F1 em 2001? As respostas começaram aparecer no teste que ele fez em Mugello pela Sauber e os seus resultados foram os melhores possíveis, a ponto da FIA lhe conceder uma licença especial para a sua estréia na categoria em 2001 pela equipe de Peter Sauber.
Após um período de rápida aprendizagem naquele carro azul da equipe suíça, Raikkonen foi alçado a piloto titular na McLaren exatamente no lugar de seu conterrâneo bi-campeão mundial Mika Hakkinen. Assim como fizera na Sauber, Kimi mostrou do que sabia e rapidamente dominou o quase decano David Coulthard e só não conquistou a sua primeira vitória naquela temporada porque escorregou no óleo deixado por Allan Mcnish na freada para hairpin em Magny-Cours, quando liderava o GP francês com uma pequena diferença para Michael Schumacher que veio a vencer a corrida e cravar o seu quinto título mundial. Conquistaria a sua primeira vitória em Sepang, 2003 e naquele mesmo ano, por muito pouco, não levou o título que foi ceifado por causa das inúmeras quebras assim como acontecera em 2004, com um problemático MP4-19 que precisou ser revisado algumas vezes devido a sua fragilidade que foi acusada nos testes de resistência da FIA, forçando o uso de uma versão B deste carro. A sua vitória em Spa naquele ano, acabou por salvar a temporada da McLaren. 2005 poderia ter sido o ano da desforra para Raikkonen, não fosse os inúmeros problemas no motor Mercedes que arrancaram dele algumas possibilidades de vitórias, mas azares extras, como em Nurburgring, também ajudaram a tirar dele essa chance. Por mais que aquela temporada tenha sido decepcionante no plano da confiabilidade, esta serviu para confirmar o grande talento de Kimi Raikkonen a bordo de um carro de corrida e a etapa de Suzuka, a penúltima prova daquele ano, celebrou a grande velocidade do finlandês.
Naturalmente como acontecia nos tempos em que Adelaide sediava o final do campeonato e com este já definido, Suzuka recebeu a penúltima corrida daquele ano com um ar amistoso. Com pilotos mais relaxados, a tendência é que tivéssemos uma prova mais animada, desamarrada daquela tensão natural pela decisão de um mundial de pilotos como acontecera semanas atrás em Interlagos. O mais novo campeão do mundo, Fernando Alonso, já acenava que voltaria à velha forma de sempre depois de ter feito as últimas corridas apenas para colecionar os pontos que o levariam ao primeiro campeonato de sua carreira. Mesmo com toda essa animação, ainda havia um campeonato em jogo: o mundial de construtores estava em aberto, com a McLaren a liderar a tabela com apenas dois pontos de vantagem sobre a Renault (164x162). Isso significaria que, apesar dos pilotos das duas equipes estarem mais à vontade, ainda teriam algo para conquistar para seus respectivos times. Com a aproximação de um tufão nas redondezas de Suzuka – o que levantou a hipótese de possível cancelamento da classificação – o treino que definiu o grid de largada viu uma formação bem atípica: enquanto que Toyota e Honda formavam uma primeira fila em seu território – pole para Ralf Schumacher e segunda posição para Jenson Button –,os figurões pegaram chuva exatamente na suas voltas lançadas – naquela época, cada piloto tinha direito a uma volta lançada para obter a sua melhor marca, sendo que o primeiro a classificar era o último colocado da prova anterior e assim seguia até o último piloto, exatamente o vencedor do último GP – e viu um fundo de grid formado por Michael Schumacher (14º), Fernando Alonso (16º), Kimi Raikkonen (17º) e Juan Pablo Montoya (18º). Kimi ainda teve o agravante de ter o motor quebrado na sua volta veloz, o que obrigou a troca deste, mas sem que tomasse punição.
Uma olhada rápida na formação das dez primeiras posições indicava que Giancarlo Fisichella seria o favorito para a prova, afinal de contas os grandes adversários estavam saindo do fundo do grid e ultrapassar em Suzuka nunca foi uma grande facilidade. Isso ficou ainda mais claro quando o italiano da Renault conseguiu uma saída bem melhor que Button e virou a primeira curva em segundo, já na cola de Ralf Schumacher. Mais atrás, Takuma Sato e Rubens Barrichello escapam para fora da pista, mas conseguem retornar. Enquanto que Schumacher, Alonso e Raikkonen avançam o pelotão, Montoya se vê fora da pista até encontrar a barreira de pneus, após uma dura disputa com Jacques Villeneuve que vendeu caro a posição. Isso forçou a entrada do Safety Car para a remoção do McLaren do colombiano e essa manobra de Villeneuve lhe rendeu 25 segundos de acréscimo no seu tempo total como punição. Com a prova reiniciada, Alonso tentou uma ultrapassagem sobre Christian Klien na freada da chicane, mas ele acabara cortando. Devolveu a posição, mas na freada para a curva 1 ele retomou a posição. Para os comissários a manobra ainda estava errada e entraram em comunicação com a equipe francesa para que o espanhol devolvesse a posição ao piloto rubro-taurino. Essa manobra lhe custou segundos preciosos que fariam falta no final, mas algumas curvas depois, enfim, Fernando conseguia superar o austríaco sem contratempos.
Enquanto que iniciava a primeira rodada de pit-stops que deixaria Fisichella na liderança, um embate interessante acontecia no meio do pelotão entre Schumi, Alonso e Raikkonen: algumas voltas de estudos procurando o local certo para a tal manobra, Fernando efetuou uma das melhores ultrapassagens da temporada e uma das melhores da história, ao atacar Michael por fora na veloz e traiçoeira 130R. Apesar de todo esse esforço, o atual campeão teve que ir aos boxes e dessa vez a batalha ficaria entre Raikkonen e Schumi, mas o finlandês não conseguiria a ultrapassagem antes do seu primeiro pit-stop. Após a parada dos dois, voltando à frente de Alonso, Kimi conseguiu a manobra e agora estava no encalço de Webber e Button, enquanto que Alonso começava a sua investida sobre Michael, que resultaria em outra ultrapassagem, mas desta vez na curva 1. A opção por duas paradas de Alonso o forçou a fazer outro pit-stop na volta 36, deixando o caminho aberto para a retomada de Schumacher.  Fisichella, que estava 20 segundos à frente, também foi aos boxes, despencando para quarto na classificação logo atrás de Webber, Button e Raikkonen.
O bote final: Raikkonen começa o movimento para a grande manobra sobre Fisichella
Apesar de uma diferença larga que poderia ter dado a Fisichella a chance de vencer a prova em Suzuka, as possibilidades começaram a mudar quando Webber e Button pararam nos boxes e deixaram caminho aberto para Raikkonen efetuar uma boa série de voltas – entre elas a melhor da corrida, com o tempo de 1’31’’540 – e tentar pegar Giancarlo nas voltas seguintes. Quando Kimi voltou de seu pit-stop, toda aquela diferença de mais de vinte segundos que o separava de Fisichella havia despencado para um pouco mais de cinco segundos. Uma atuação que só por si já valeria o dia, mas Raikkonen queria mais... As últimas oito voltas foram vertiginosas, com o italiano tentando como podia distanciar-se do perigo prateado que se aproximava cada vez mais. Enquanto esse jogo de gato e rato acontecia na frente, Alonso continuava a sua escalada: após superar Schumi pela terceira vez na corrida, tinha deixado Coulthard para trás e agora buscava incansavelmente Webber e Button que foram superados impiedosamente pelo espanhol, que chegara ao terceiro posto após uma grande corrida. O desperdício de tempo nas devoluções de posições para Klien atrasaram-no bastante.
Ganhando cerca de um segundo por volta sobre Fisichella, Raikkonen tinha o italiano na sua alça de mira faltando três voltas para o fim. Apesar de defender-se bem de algumas investidas do finlandês, o desfecho foi favorável ao piloto da McLaren: conseguindo grudar no vácuo do Renault, Kimi teve a sua passagem bloqueada por Fisichella que lhe fechara a parte de dentro da grande reta, mas Raikkonen conseguiu levar o carro para esquerda e arriscar a manobra por fora na freada da curva 1. Certamente foi de cortar a respiração e Raikkonen estava à frente de Giancarlo naquela volta final e o finlandês tratou de continuar na mesma tocada para vencer por uma margem de 1’6 segundos sobre Fisichella. A saudação dos membros da McLaren e das pessoas que ali estava no parque fechado foi estrondosa.
Foi a sétima vitória dele no campeonato e a nona na carreira, e que acabou por ser a sua última pela McLaren. Mas certamente foi a melhor de sua carreira, num dos melhores GPs da década passada.  


sábado, 3 de outubro de 2015

F1 Battles: Juan Pablo Montoya vs Kimi Raikkonen vs Michael Schumacher - Magny-Cours 2002

A corrida que garantiu a Michael Schumacher o seu quinto titulo mundial, mas antes disso ele teve que suar o macacão para superar os dois super novatos que já faziam das suas naquela época: Juan Pablo Montoya e Kimi Raikkonen valorizaram bastante aquela corrida histórica, dando uma canseira em Schumacher ao mostrar que se tivessem carros ao nível da Ferrari do alemão, certamente as coisas seriam bem mais apertadas.
Montoya fechou a prova em quarto, enquanto que Raikkonen parecia que venceria o seu primeiro GP na F1 quando escorregou no óleo deixado pelo Toyota de Allan Mcnish e entregou a primeira colocação para Schumi, que venceu a prova. O pódio foi completado por David Coulthard

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Foto 537: Um pódio simbólico

Há exatos dez anos o GP do Brasil era realizado em Interlagos e que sediava pela primeira vez na sua história, a possibilidade de um piloto sagrar-se campeão do mundo. Engraçado que hoje o tempo aqui em São Paulo está bem parecido com o daquela ocasião: nublado, abafado e com chuvas em alguns locais. Naquele dia, pela manhã, a chuva havia caído de  forma moderada, mas na hora da largada a pista estava bem seca, com pequenos pontos ainda úmidos.
O desfecho daquela edição do GP do Brasil acabou por coroar Fernando Alonso, que conquistava o seu primeiro mundial e tornara-se o mais jovem até então a vencer o campeonato, desbancando uma marca que era de Emerson Fittipaldi que durava 32 anos. Completaram o pódio, Juan Pablo Montoya - que vencera a prova - e Kimi Raikkonen em segundo, que lutava diretamente contra Alonso pelo título daquele ano. Um pódio formado por três caras que tinham muito a oferecer e a conquistar na Fórmula-1 pelos anos seguintes.
Não há como negar que olhando naquela época, qualquer um poderia dizer que os três poderiam dominar a categoria mesmo com a presença de Schumacher: velocidade pura e crua, habilidade nas mais diversas condições e extremamente arrojados, fazia daquele trio que estreara em 2001 um dos mais promissores para o futuro. Mas os caminhos foram  ficando tortuosos: se Fernando Alonso voltaria ao final de 2006, no mesmo Interlagos, para selar o seu segundo mundial derrubando nada mais que Michael Schumacher, Kimi Raikkonen teve que amargar um ano dificil na Mclaren naquele ano para apossar do lugar de Michael na Ferrari em 2007, para enfim chegar ao seu primeiro e único título na categoria. Já Montoya, com seu jeito explosivo, entrou em rota de colisão com os homens da Mclaren (leia-se Ron Dennis) e deixou a equipe no meio do campeonato daquele ano para voltar aos EUA e correr na NASCAR em empanturrar-se de fast foods e churrascos.
A verdade é que a carreira dos três passaram - ou ainda passam - por momentos nada animadores, mas talvez apenas Juan Pablo Montoya é quem ainda tenha motivos para sorrir: voltou aos monopostos ano passado pela Indycar na Penske e este ano esteve muito perto de vencer o campeonato, que perdera no final para Scott Dixon. Mas ainda sim conseguiu mais uma Indy 500 para a sua carreira, algo que não conquistava desde 2000. Kimi Raikkonen teve suas aventuras no Rally após a sua breve aposentadoria na F1, mas ao voltar em 2012 pela Lotus, mostrou que ainda estava com os reflexos em dia ao fazer ótimas apresentações naquele ano e em 2013. O seu retorno à Ferrari em 2014 talvez não tenha sido das melhores escolhas e não tem sido nem sobra do velho Raikkonen de outros tempos. O temperamento dificil de Fernando Alonso o privou de uma continuidade na Mclaren, onde ele abriu fogo contra o time de Ron Dennis, e sua volta para a Renault em 2008 serviu apenas de trampolin para que conseguisse a tão sonhada vaga na Ferrari à partir de 2010. Apesar de exibições marcantes no carro vermelho e com possibilidades claras de vencer os mundiais de 2010 e 2012, Alonso e a Ferrari nunca estiveram em grande sintonia e ambos os lados só ouvia mais farpas do que elogios. Os seus dias na Mclaren, atualmente, não rendem boas perspectivas.
A verdade é que estes três pilotos aproveitaram como puderam os seus bons momentos na categoria, mas passados dez anos parece que, enquanto um vive um bom momento do outro lado do Atlântico, a linha final da carreira dos outros dois parece chegar ao fim, mas de toda a forma foram grandes naquela época. 

domingo, 21 de junho de 2015

Crash: Kimi Raikkonen e Fernando Alonso, Red Bull Ring 2015

E neste vídeo amador, fica claro a perda de controle de Raikkonen praticamente em linha reta e o azar (mais um) de Alonso, ao tentar passar o finlandês no local onde acabou por ser acertado.
A imagem é impressionante e ainda bem que os danos foram apenas materiais para os dois decanos da categoria.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

F1 Pré-Temporada: Um pouco do quarto dia de testes no Bahrein

Um vídeo onde mostra alguns lances do quarto dia de testes na pista Sakhir, na segunda rodada da Pré-Temporada da F1. Além de poder conferir com mais atenção ao barulho dos motores - que não é tão mal assim como -, a beleza dos carros em movimento também pôde ser vista. Sem dúvida o visual do Mercedes W05 é o mais decente.
No final do vídeo ainda podemos ver a panca de Kimi Raikkonen e a sua entrevista, junto de Nico Rosberg.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Foto 301: Um ponto

A classificação de Kimi Raikkonen para o GP de Mônaco de 2007 tinha sido desastrosa: uma batida nos "esses" da Piscina havia danificado a suspensão dianteira direita, o que deixo-o de fora do Q3 conquistando apenas a 16ª colocação.
A Mclaren com o seu duo Alonso-Hamilton dominou a prova sem qualquer tipo de problema ou incomodo, mas Raikkonen, se beneficiando da estratégia da Ferrari e de algumas desistências a sua frente, conseguiu um oitavo lugar que lhe garantiu um ponto.
Ao final da temporada, naquela magistral prova em Interlagos, aquele esforço em Monte Carlo teria ainda mais valor.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Prost tem razão

O texto abaixo foi extraído do site Total Race, publicado hoje a tarde:

A F-1 mudou, mas habilidade é a mesma da minha época, diz Prost

Crédito da foto: James Moy
Tetracampeão dos anos 1980 e 1990 lembra que hoje há mais eletrônica, mas não acha que isso substitui o talento
‘Na época do Senna era campeão quem tinha mais talento, agora é só o carro’. Que fã brasileiro da categoria nunca ouviu uma frase desta? Mas um dos grandes personagens daqueles tempos, o tetracampeão Alain Prost, não concorda. Para o francês, tudo é difícil de ser comparado, menos a necessidade de habilidade por parte dos pilotos.
“Eles nunca conviveram com acidentes, com o risco, e isso gera uma mentalidade diferente. A maneira como eles trabalham agora com os carros e as equipes é obviamente distinto, é muito mais eletrônico, muito mais organizado, e não dá para comparar. Mas a habilidade, a perícia, o talento ainda estão lá. E temos uma boa geração de pilotos”, defende o francês.
Prost também destaca a juventude dos novos pilotos, que amadurecem já ganhando corridas e títulos.
“Eles mudaram, mas é normal. A sociedade mudou, assim como a maneira como eles começam. Olhe para Sebastian, ele será tetracampeão nesta temporada, com 26 anos. Eu venci minha primeira corrida com 26 anos, não dá para comparar, é uma geração diferente.”
- See more at: http://www.totalrace.com.br/site/noticia/2013/09/a-f-1-mudou-mas-habilidade-e-a-mesma-da-minha-epoca-diz-prost#sthash.jGNq6JwK.dpuf


Normalmente não uso um texto completo de site ou blog, mas neste caso achei interessante reproduzir na sua totalidade.
Já há algum tempo que tenho uma opinião formada sobre essa história de que "os caras de antigamente que eram bons... os de hoje não são tudo isso". Agora pouco escrevi um comentário no grupo Oversteering, no Facebook, e que reproduzo aqui. É a minha opinião, claro, e respeito quem discordar de mim:
"Foi bom o Prost falar isso. Certa vez me vi no meio de um discussão exatamente sobre os pilotos de hoje não serem tão competitivos dos que de antigamente. Eu, há muito tempo atrás, antes de criar o blog, também achava que os caras de hoje não seriam páreo para os pilotos das antigas exatamente por achar que hoje a coisa é uma "boiada" perto do que era na época dos turbos, por exemplo.
Mas depois eu pesquisando mais a fundo a história, percebei que piloto de corridas é piloto de corridas. Não importa qual carro ele esteja pilotando, mas ele fará o trabalho dele e poderá tirar o máximo do seu bólido, Pode ser que em certa categoria ele não consiga fazer nada de especial, mas em outras ele sobressaia fantasticamente. Um exemplo bom é o Sebastian Bourdais que detonava todos na ChampCar e quando veio pra F1 tomou uma sova do Vettel. 
E outro cara que onde pilota é sensacional, é o Sebastien Loeb. Não importa qual carro ele estará conduzindo, mas sempre ficará entre os primeiros (vide GT Series, algumas incursões em Le Mans e testes na F1). Para mim, é o melhor piloto do mundo na atualidade.
Portanto os caras de hoje da F1, Vettel, Alonso, Hamilton, Raikkonen, no meu ver, não devem nada aos caras do passado. São ótimos pilotos e certamente fariam frente aos grandes drivers do passado."

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

F1: O confronto da velha geração



Kimi Raikkonen e Fernando Alonso. Fernando Alonso e Kimi Raikkonen. Não importa a ordem dos nomes, mas hoje estes dois senhores, que já estão na casa dos 30 anos, são dois superstars da Fórmula-1. Enquanto que Fernando acumula dois mundiais e uma série de polêmicas em seu cartel, Kimi tem no seu currículo um mundial, algumas aventuras pelo mundo do motorsport após a sua retirada em 2009 e frases e atitudes com o seu modo peculiar de “não estar nem aí” que angariou fãs pelos cantos que a categoria passou. Dois modos de vida bem diferentes que estarão frente a frente na próxima temporada a serviço da Ferrari, e que podem muito bem formar a melhor dupla da categoria ou até mesmo a mais explosiva, em todos os sentidos.
A presença de Raikkonen na Ferrari para a próxima temporada acaba sendo uma resposta forte de Montezemolo a rebeldia de Fernando Alonso, que tem batido de frente constantemente com a parte técnica da Ferrari nas últimas corridas devido ao baixo desempenho do carro vermelho. Talvez Luca pudesse ter fechado com Hulkenberg – que não teria sido de todo mal -, mas a vinda de alguém do mesmo naipe de Fernando e que conhece bem aquele ambiente explosivo da Ferrari – apesar de ser totalmente oposto da natureza de Raikkonen – elevará o nível de performance da equipe. Mas para isso os dois precisarão de um bom carro, que possa atender a todas as necessidades dos dois ótimos pilotos que a casa de Maranello terá a sua disposição em 2014. E ainda com a vinda de James Allison e, talvez, da presença de Rory Byrne, que comandarão as pranchetas, a equipe pode ter um revival dos tempos da “Era Schumacher”.
Mas, e o duelo entre os pilotos? Como será? Apesar dos comandantes da Ferrari não pensarem nisso – na verdade já estão evitando imaginar esse confronto, diga-se – acredito que será algo bem parelho. Não imagino que nem Alonso e Raikkonen terão desempenhos tão acima um do outro. É claro que em uma situação e outra, ambos conseguirão suplantar o desempenho do outro, mas isso acontecerá de forma esporádica. Fernando pode muito bem dar uma sova em Raikkonen em Barcelona e depois o finlandês devolver em dobro quando os dois estiverem em Spa, ou até mesmo um final de semana muito parelho em Suzuka, por exemplo. São apenas suposições, mas a minha principal impressão é que Raikkonen seja mais veloz que Alonso nas classificações e que Fernando consiga igualar as forças durante as corridas. Apesar de rápido, as qualificações de Alonso nunca me chamaram a atenção, ao contrário das corridas, onde a sua performance sempre foi notável principalmente quando esteve em situações critícas. Já Kimi sempre foi formidável nas classificações, principalmente nos seus tempos de McLaren onde ele extraía o máximo dos carros. Coulthard, Montoya e De La Rosa sabem contar muito bem como eram aquelas voltas canhão de Raikkonen durante a sua estadia na McLaren. Nas corridas não há nada do que reclamar da sua velocidade que até hoje, mesmo tendo ficado de fora da F1 por duas temporadas, continuou intacta. Apenas nas classificações é que percebi uma pequena queda no seu rendimento, tanto que possibilitou Grosjean largar à sua frente em algumas etapas. No entanto, nas corridas, Kimi superou o francês até com certa facilidade. E olha que Romain é rápido... porém atrapalhado. Vendo dessa forma, o duelo entre os dois pode ser bem acirrado sem que a balança penda para um dos lados.   
E a Ferrari, estaria preparada para uma batalha nos moldes Senna-Prost? Não está, mas por outro lado só acontecerá um embate deste molde se as coisas fugirem totalmente do seu controle. E outra: Fernando Alonso conhece bem Kimi Raikkonen, até mais que nós pensamos. Os dois já se enfrentaram nos tempos do Kart, quando Alonso ficou em terceiro no Mundial da categoria disputado em 1995 e Kimi se saiu como campeão. E exatos dez anos depois, eles se enfrentariam pela disputa pelo mundial de F1, que acabou ficando com o espanhol. Além de se conhecerem bem, existe um respeito recíproco por ambas as partes, exatamente por esta convivência e duelos anteriores. Fernando tem a personalidade forte e vibrante, como a de qualquer outro latino, enquanto que Raikkonen prefere ficar fora de qualquer discussão ou polêmica, mas quando está na pista é tão lutador e bravo quanto o espanhol. Serão bons duelos.
A verdade é que este duo estará pronto para desafiar a Red Bull e Mercedes na nova era que a F1 iniciará a partir de 2014, com a adoção dos motores Turbo. Todo o terreno que a Ferrari perdeu nestes anos e que foram de total domínio da Red Bull e Sebastian Vettel, será trabalhado arduamente com a presença destes dois pilotos e mais a equipe técnica que está se reforçando com presença de James Allison e agora da recente contratação de Dirk de Beer, que era chefe de aerodinâmica da Lotus.
A “Rossa” deu um passo importante, enfim, para poder encarar o poderio da Red Bull ano que vem. E não serão mais aceites as desculpas de que o carro não está lá grande coisa.
Alonso e Kimi, Kimi e Alonso... não importa: a Ferrari está muito bem servida para 2014.

Foto 1039 - Bernd Rosemeyer, Roosevelt Raceway 1937

  (Foto: Adam Gawliczek)  Um momento de descontração antes do embate dos europeus vs americanos pela 13ª edição da Vanderbilt Cup, realizada...