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sábado, 8 de outubro de 2011

GP do Japão - Classificação - 15ª Etapa

O domínio apresentado pelas Mclarens desde os treinos livres, havia se estendido até o classificatório. Salvo uma volta perfeita de Kobayashi, que fizera o melhor tempo no Q1, as Hamilton e Button dominaram as ações na Q2 e na Q3 parecia que a pole, enfim, sairia das mãos de Vettel. Era estranho, pois Sebastian não ficara entre os dois mais rápidos em nenhumas das duas partes e isso denunciava uma possível pole de um dos carros cromados. Mas Vettel deixou para o final para mostrar aos demais quem é o novo rei das poles, ao marcar o tempo de 1’30’’446 e desbancar o duo da Mclaren, em especial Button, que havia sido o mais rápido nas três sessões de treinos livres. Ainda assim foi por um “pelinho”, pois Sebastian garantiu a primeira posição por 9 milésimos de segundo sobre Jenson. Hamilton, que aparentava ficar com a pole à poucos minutos do fim, teve que contentar-se com a terceira posição e sua cara ao final do treino, na hora da pesagem, denunciava o desgosto por tal desempenho. Massa sai em quarto numa volta, que segundo ele, foi perfeita e sai pela 3 vez neste ano à frente de Alonso, que não teve um bom ritmo neste classificatório. Outro que não fez um bom trabalho e cada vez mais fica além da sobra do companheiro, é Webber. De forma apática, marcou apenas o sexto tempo. Da sétima posição para trás ninguém treinou e Kobayashi ficou com o sétimo tempo, seguido por Schumacher, Senna e Petrov. Barrichello marcou o 13º tempo e sai à frente de Maldonado, que largará em 14º.
Aposta para a corrida? Vettel, claro! Ele completou um bom stint na sexta com tanque cheio e foi o mais rápido do que os rivais, inclusive sobre as Mclarens, chegando a ser 1 segundo mais veloz. Significa que, caso não haja surpresas na largada, como um Button, Hamilton ou até mesmo um Massa pulando à frente, a briga será intensa da segunda posição para baixo porque a vitória estará no bolso de Vettel e com um bônus: o Bi-Campeonato assegurado.

GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DO JAPÃO - 15ª ETAPA

Q3
1 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull): 1min30s446
2 - Jenson Button (ING/McLaren) : 1min30s475
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) : 1min30s617
4 - Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min30s804
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min30s886
6 - Mark Webber (AUS/Red Bull): 1min31s156
7 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber): sem tempo*
8 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes): sem tempo*
9 - Bruno Senna (BRA/Lotus Renault): sem tempo*
10 - Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault): sem tempo*

Q2
11 - Adrian Sutil (ALE/Force India): 1min32s463
12 - Paul di Resta (ESC/Force India): 1min32s746
13 - Rubens Barrichello (BRA/Williams): 1min33s079
14 - Pastor Maldonado (VEN/Williams): 1min33s224
15 - Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso): 1min33s227
16 - Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso): 1min33s427
17 - Sérgio Perez (MEX/Sauber): sem tempo

Q1
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus): 1min35s454
19 - Jarno Trulli (ITA/Team Lotus): 1min35s514
20 - Jerome D'Ambrosio (BEL/Virgin): 1min36s439
21 - Timo Glock (ALE/Virgin): 1min36s507
22 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania): 1min37s846
23 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes): sem tempo
24 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania): sem tempo

* Os quatro pilotos não marcaram voltas no Q3; após o treino, a FIA explicou que Kobayashi largaria em sétimo por pelo menos ter ido à pista antes de abortar seu giro. Os demais não saíram da garagem e suas posições foram definidas pelos números de seus carros. 

FOTO: EFE

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Domínio? Ora, sempre tivemos

Nos últimos tempos tenho lido e ouvido muito sobre a chatice que o campeonato deste ano tornou-se pelo fato de Vettel estar dominando desde o início. Claro, entendo todos e até concordo que, pelos valores que temos no grid, o campeonato deveria ser um dos mais disputados dos últimos tempos. Mas olhando clinicamente, sempre tivemos esse tipo de domínio quando um carro muito bem construído, com o balanceamento correto, um motor potente e resistente, que não exija tanto dos pneus e que deixe o piloto à vontade em qualquer pista que passe sempre e, juntando isso a um piloto em boa forma e num momento espetacular, os resultados vieram de forma simples e avassaladora. E isso é que vem acontecendo com Vettel e a equipe Red Bull.
Temos uma mania – e eu me incluo nisso - de sempre achar que a categoria no passado era melhor porque tinham os melhores pilotos e porque estes eram corajosos, e por isso a F1 era muito interessante. Essa idéia, claro, sempre foi alimentada porque lemos ou vimos (e vemos) muitos vídeos onde enaltecem ótimas batalhas entre os pilotos do passado e também pelo fato de sempre acreditarmos que estes, não todos, mas uns aqui e outro ali, sempre compensavam a desvantagem de mecânica dos carros no braço. Ok! tivemos algumas exceções como Gilles Villeneuve, por exemplo: em 1980, quando a 312T5 era talvez um dos piores carros do grid (Scheckter, campeão de 79, nem chegou a marcar pontos naquele ano), Gilles fez mágica ao conseguir arrecadar meros 6 pontos com aquela carroça frente ao domínio dos Williams FW07, Renaults-Turbo e Brabhans. E também vale ressaltar que em 81, com a 126CK, ele também fez milagres para conseguir andar perto destes mesmos carros que mencionei agora pouco. Fora isso e algumas condições extraordinárias, foram pouco aqueles que conseguiram fazer algo no braço. Hamilton, quando não faz das suas, é um desses caras que posso incluir nesta lista, como ele mostrou de forma agressiva com as suas 2 vitórias em 2009 nos GPs da Hungria e de Singapura. Sua Mclaren, naquele momento, estava um tanto abaixo da Brawn GP e da Red Bull. Alonso é outro que luta constantemente. A sua segunda passagem na Renault entre 2008-09 comprova bem isso. Salvo a sua vitória arrumada em Singapura, o espanhol havia conseguido levar o pífio Renault do meio do pelotão para a linha de frente dos últimos 6 GPs daquele ano. De quebra, sem maracutaia, ele venceu o GP do Japão e ainda subiu no pódio em Interlagos. Ah, e ainda teve a recuperação da Ferrari no ano passado que ele conduziu de forma magistral, quando, por um erro de estratégia, não tirou o título de Vettel em Abu Dhabi. Este ano não pode repetir o tal desempenho.
Assim como hoje que vemos Vettel largar e desaparecer na frente, chegando com 15, 20, 30 segundos de vantagem sobre o segundo, era uma pratica normal quando o mundial começou. A Alfa Romeo, com os seus 158, detonaram todos os concorrentes na temporada de estréia da F1 em 1950 vencendo, com exceção da Indy 500 que contava pontos (mas que raramente tinha alguma equipe de F1 disputando), todas as provas disputadas em solo europeu. A Alfa só teve alguma oposição em 51 quando a Ferrari incomodou a equipe do trevo de quatro folhas, que mesmo assim foi campeã. Por falar em Ferrari, imagino como foi monótono assistir as nove vitórias seguidas de Ascari entre 52 e 53 de um total de 11! Ou até mesmo o passeio das Mercedes de Fangio e Moss entre 54 e 55, onde a equipe venceu 9 GPs dos 11 disputados desde a sua entrada na corrida de Reims, 4ª etapa do mundial de 54. E ainda tivemos Jim Clark não dando chances a ninguém nas temporadas em que foi campeão, ao vencer 7 corridas (de 10) em 63 e 6 (de 10) em 65. Detalhe é que nos dois anos em que foi campeão, Clark venceu 4 corridas seguidas em 63 e outras 5 seguidas em 65, fora os números cavalares de poles e melhores em que conquistou nestes dois anos. E por aí vai passando por Lauda em 75(Ferrari); Mario Andretti em 78 (Lotus); Prost em 85 (Mclaren); Piquet em 87 (Williams); Senna em 88 (Mclaren); Mansell em 92 (Williams) até chegar aos anos de ouro da Ferrari e Schumacher, onde eles foram impiedosos com os demais entre 2000 e 2004. E antes de existir o mundial de F1, onde as Flechas de Prata dominavam as ações dos Grand Prix entre 1934 e 39 não dando chances a ninguém? Ora ou outra eram derrotadas pelo virtuosismo de Nuvolari a bordo de Alfas inteiramente defasadas, mas isso acontecia de vez em quando.
O automobilismo europeu, em sua concepção, desde a Paris – Rouen de 1894, sempre motivou os construtores a fazerem seus próprios carros e isso que acontece com a F1 onde cada um faz o seu próprio protótipo, é herança daquela época. Eu já ouvi vários comentários onde comparam a F1 a NASCAR, onde a competitividade é o prato principal (fora os acidentes espetaculares, claro) da categoria. A diferença é que a NASCAR, além de ser uma categoria de turismo, ela é totalmente voltada a dar o equilíbrio desde a principal equipe até a nanica, dando motores, chassis e outros componentes iguais a todos. Aliás, este é o estilo tanto da NASCAR como da Indy. Portanto não dá para comparar estes dois mundos e querer que a F1 seja igual. Max Mosley, em seus devaneios antes de sair da presidência da FIA, tinha essa idéia de transformar a F1 numa categoria comum quando jogou na mesa que a sua intenção era implantar o uso de um motor de série corrente – um Cosworth, por exemplo - e um chassi igual para todas as equipes. Não vingou essa idéia maluca, e por mais que alguns entusiastas queiram ver uma F1 ultra-competitiva com essas medidas, era descabido levar esse assunto a diante afinal sairia totalmente do que é hoje e sempre foi a F1, que é cada um fazer seu carro e ver quem é o melhor. Infelizmente a F1 não é mais a vanguarda da tecnologia que ajuda as fábricas automotivas. Isso foi por muito tempo, mas por inúmeras intervenções da FIA em banir isso e aquilo, hoje essa função é dos carros da Le Mans Series, que chamará Mundial de Endurance ano que vem.
Voltando ao assunto, não sou um doido em dizer que é bom que a F1 seja assim, dominada por apenas um piloto e uma equipe. Gosto de competitividade, de boas brigas, de campeonatos sendo decididos na última etapa com a presença de 2, 3 ou mais pilotos. É super atraente para o público dos autódromos e para os espectadores do mundo todo. Eu estava em Interlagos na decisão de 2007 e fui privilegiado em ter trabalhado de sexta até domingo na área dos boxes e ver toda a atmosfera que estava instalada naqueles dias, pelo fato de termos três pilotos brigando pelo título. Foi muito bom. E no ano seguinte? Uau, foi mágico. Não estava nos boxes, mas mesmo assim, tendo dois pilotos disputando o título separados por míseros pontos, você sentia um clima diferente. Imagino como foi em Abu Dhabi ano passado quando chegaram Alonso, Vettel e Webber com a chance de levar o caneco. Realmente foram campeonatos sensacionais.
Este ano Vettel e Red Bull destoaram do resto do grid e formaram uma dobradinha que já entrou para o panteão de combinações perfeitas, cuja lista fiz recentemente aqui no blog. Adrian Newey, assim como nos seus tempos de Williams e Mclaren, fez um carro praticamente imbatível que encontrou no jovem alemão a forma perfeita para se desenvolver. Vettel também amadureceu e aprendeu com os erros do passado. Se há um ano ele foi criticado veemente, as férias de fim de ano lhe fizeram bem e pelo que parece ele sofreu uma mutação que é importante para a vida de qualquer ser humano: a de ter uma grande paciência e principalmente concentração. Ele sempre foi rápido e tem a sua ousadia, apesar de que raramente é usada. Conversas e muitos conselhos do velho Helmut Marko surtiram efeito e a cria da Red Bull está a um passo, ou melhor, um mísero ponto, de tornar-se o mais jovem bi-campeão da história da categoria.
Só peço uma coisa: não reclamem em excesso do possível domínio que está se desenhando pelos próximos anos na F1, até porque não acredito que Newey sairá da Red Bull pelo fato de lá, a meu ver, o ambiente ser mais amigável e familiar do que era na Williams e Mclaren, e aliado ao fato de que Vettel não deixará a equipe tão cedo também, é bem provável que isso se estenderá por algum tempo. Portanto senhores(as) não reclamem tanto, e vamos presenciar a história sendo escrita sob os nossos olhares. Por mais chato que seja no final.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

GP de Singapura - Corrida - 14ª Etapa

A prova realizada nas ruas de Marina Bay, em Singapura, é uma das mais cansativas do ano para os pilotos por causa do forte calor acompanhado da umidade. E para nós, espectadores, também é difícil de nos mantermos ligados na prova que quase todo ao beirar a marca de 2 horas de corrida. Fora estes problemas, tivemos a chance de ver uma vitória magistral de Vettel que fez da sua vitória um passeio, algo que, confesso não me lembrar de tal domínio faz algum tempo.
Sim, Vettel dominou a corrida como quis. E não teve nenhuma ameaça ao decorrer da prova. Apenas Button que chegara perto nas voltas finais, mas sem ameaçá-lo veemente. Sebastian tinha a prova sob total controle e apenas diminuiu o ritmo no final para preservar os componentes. Em média ele foi de 8 décimos à 1.2 segundo mais rápido que Button durante a corrida. A sua diferença poderia ter sido muito maior, caso o SC não tivesse entrado em ação após o acidente de Schumi com Pérez na metade da prova. Com certeza uma das vitórias mais tranqüilas de sua carreira na F1.
Enquanto que Vettel e Button fizeram provas calmas, os outros concorrentes ao título tiveram uma prova trabalhosa e muito por conta dos pneus que estavam se desgastando rapidamente. Nesse quesito quem mais cortou dobrado foram os Ferraris. Alonso até tinha chances de terminar no pódio, mas os pneus, tanto os macios quanto os super, estavam se degradando com certa rapidez. Ainda sim teve tempo de fazer uma boa largada, pulando de quinto para terceiro, e duelar com Webber pela terceira posição. Com um carro mais balanceado o australiano conseguiu vencer as batalhas com o espanhol, mas ficou evidente que, mesmo tendo um carro parecido com o de Vettel, a sua performance foi muito abaixo e isso vem de tempos. Massa vinha com uma boa quinta posição até parar nos boxes na volta 12 junto de Hamilton. Após saírem dos boxes, ambos disputavam a sétima posição e isso rendeu um toque de Lewis no pneu traseiro esquerdo de Massa mais à frente. Felipe teve o pneu furado e Hamilton à asa dianteira quebrada. Mais tarde isso deu à Lewis uma punição com a passagem por dentro dos boxes, enquanto que Massa teve a sua corrida prejudicada despencando para os últimos lugares. O SC ajudou-os a se recuperarem: Hamilton chegou em quinto e Massa em décimo. Essa corrida confirmou a queda de rendimento da Ferrari neste campeonato após a pausa de agosto. Antes disso, pegando como exemplo as provas de Mônaco e Valência, duas pistas de ruas onde foram usados os mesmo compostos macios e super-macios utilizados nesta prova de Singapura, Alonso conseguiu dois segundos lugares andando bem próximo de Vettel. É um sinal que já estão a trabalhar no carro de 2012 e jogaram para o alto este mundial bem antes do retorno do recesso.
Di Resta e Pérez fizeram bons trabalhos em Marina Bay: o escocês chegou a andar em terceiro em um período da prova e fechou na sétima posição, à frente de Sutil. Pérez marcou pontos mais uma vez e esteve muito bem frente a carros mais velozes, como os Mercedes. No acidente com Schumi, ainda é um tanto discutível, pois para alguns o mexicano chegou a mover o carro bloqueando o alemão. Michael assumiu a culpa pelo acontecido.
Sem hipóteses de marcar pontos Bruno Senna fechou em décimo quinto, mas antes disso, ainda no início da prova, tivera um problema na asa dianteira e acabou por trocá-la. Voltou no meio das Hispanias e a intervenção do SC também o ajudou a recuperar-se na corrida fechando na frente de Petrov. Barrichello não teve a mesma sorte. Largou em 12º e fechou em 13º, atrás de Maldonado.
A corrida em Marina Bay não passou nem perto do que foi a de Monza, mas ela teve os seus brilhos conquistados por curtos duelos durante o certame. O título de Vettel não veio, por um ponto, e isso ficará reservado à Suzuka que é a eterna casa das decisões da F1. E isso não acontece desde 2003, quando Schumacher venceu seu sexto mundial. E por coincidência, é outro alemão que estará prestes a fazer história novamente na F1. Continuando neste ritmo e tendo todo o apoio da Red Bull, que parece ser um lar inabalável, Sebastian está iniciando uma nova época de supremacia na categoria. E de um modo rápido e aniquilador. 
 A largada: foi o único momento em que Vettel teve alguma "pressão". No canto Webber bloqueia Hamilton
 Os pneus: Alonso sofreu aos montes com o desgaste excessivo dos compostos, tanto os macios quanto os super. Atrás Webber se prepara para atacá-lo
 Além de Vettel, Button foi outro que fez uma corrida super tranquila. E pelo andar da carruagem, já é o primeiro piloto do time.
 Ops!: Hamilton toca no pneu traseiro direito do Ferrari de Felipe, que fura instantaneamente. Mais tarde Massa foi dar os parabéns ao inglês.

RESULTADO FINAL
Grande Prêmio de Singapura
Circuito de Marina Bay - 15ª Etapa
61 voltas - 25/09/2011


1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 61 voltas em 1h59min06s
2. Jenson Button (ING/McLaren) - a 1s7
3. Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 29s2
4. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 55s4
5. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - a 1min07s7
6. Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1min51s0
7. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a uma volta
8. Adrian Sutil (ALE/Force India) - a uma volta
9. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a uma volta
10. Sergio Perez (MEX/Sauber) - a uma volta
11. Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a uma volta
12. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a uma volta
13. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - a uma volta
14. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - a duas voltas
15. Bruno Senna (BRA/Renault) - a duas voltas
16. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - a duas voltas
17. Vitaly Petrov (RUS/Renault) - a duas voltas
18. Jerome d'Ambrosio (BEL/Virgin) - a duas voltas
19. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania) - a quatro voltas
20. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) - a quatro voltas
21. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a cinco voltas

Abandonaram:
Jarno Trulli (ITA/Lotus) - a 14 voltas/motor
Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 33 voltas/colisão
Timo Glock (ALE/Virgin) - a 52 voltas/colisão

FOTOS: ITV.COM

sábado, 24 de setembro de 2011

GP de Singapura - Classificação - 14ª Etapa

Confesso que estamos num estágio parecido com o que acontecia cerca de nove, dez anos atrás, em que estava difícil encontrar palavras para descrever como havia sido o dia de treino e corrida pelo tamanho domínio que Michael Schumacher exercia sobre os demais. Hoje a estrela da vez é Vettel, que tem estraçalhado seus concorrentes sem piedade. E as vezes nem dá graça você ver o treino, porque na maioria das vezes ele vai lá e pimba! toma a liderança do rival com total facilidade como aconteceu hoje no Q3, quando desbancou Hamilton da pole provisória sendo 0''428 mais rápido que o inglês da Mclaren. A marca alcançada (1'44''381) foi a que lhe garantiu a 11ª pole deste ano, a vigésima sexta da sua carreira igualando Hakkinen.
Webber até que fez um esforço para conseguir a pole ao fazer o primeiro trecho melhos que Sebastian, mas as duas parcias seguintes não foram boas e ele acabou ficando em segundo. Button e Hamilton fecharam a segunda fila para a Mclaren, assim como Alonso e Massa para a Ferrari na terceira fila. Os Mercedes de Rosberg e Schumacher ficaram na quarta fila e os Force India de Sutil e Di Resta ficando com quinta. Ou seja, filas gemêas em Singapura. Barrichello fechou em 12º e Bruno na 15ª posição.
Para mim Vettel vencerá fácil, mas o título não será conquistado. Se a prova de amanhã acabar do modo que está o grid, Sebastian ficaria à um ponto da conquista já que Webber ficaria 124 pontos atrás dele e faltando 5 provas para o fim apenas 125 pontos estarão em jogo.
Vettel fará a sua parte e o destino se encarregará do resto.

GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DE SINGAPURA - 15ª ETAPA

1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min44s381
2. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min44s732
3. Jenson Button (ING/McLaren) - 1min44s804
4. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1min44s809
5. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min44s874
6. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min45s800
7. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min46s013
8. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - sem tempo
9. Adrian Sutil (ALE/Force India) - sem tempo
10. Paul di Resta (ESC/Force India) - sem tempo
11. Sergio Perez (MEX/Sauber) - 1min47s616
12. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - 1min48s082
13. Pastor Maldonado (VEN/Williams) - 1min48s270
14. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1min48s634
15. Bruno Senna (BRA/Renault) - 1min48s662
16. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1min49s862
17. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - sem tempo
18. Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1min49s835
19. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - 1min50s948
20. Jarno Trulli (ITA/Lotus) - 1min51s012
21. Timo Glock (ALE/Virgin) - 1min52s363
22. Jerome d'Ambrosio (BEL/Virgin) - 1min52s404
23. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania) 1min52s404
24. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) - 1min52s810

FOTO: GETTY IMAGES

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

GP da Itália - Corrida - 13ª Etapa

Umas das curvas pouco badaladas de Monza é a curva Grande. Contornada a direita é a única feita totalmente com o pé cravado que leva a forte freada da variante Roggia. Ela não chega aos pés da antiga Lesmo, que dependendo do piloto, poderia ser feita de pé embaixo, mas ela tem o seu valor e exige uma dose de coragem para efetuar uma ultrapassagem. E se for por fora, fica ainda mais valorizada. Foi assim que Vettel fez para recuperar a liderança na quinta volta após ter perdido-a para um surpreendente Alonso, que saíra de quarto para primeiro numa largada fenomenal. Vettel havia perdido a liderança não por ter patinado, mas por ter se preocupado em defender-se de Hamilton que o ameaçava por fora e Alonso aproveitou a pequena brecha para assumir a liderança. Um cenário que era um sonho para os tiffosi que ficaram eufóricos. Após a saída do SC, que entrara devido ao strike causado por Liuzzi que levara consigo Rosberg e Petrov e Vettel partiu para o ataque e na quinta passagem ele mostrou que estava amadurecido o suficiente ao aplicar uma ultrapassagem, e passando com as rodas do lado esquerdo na grama, por fora sobre Alonso que nem tivera a chance de se defender-se. Tinha sido uma bela manobra e Vettel mostrara para os seus críticos mais ferrenhos, que ele também sabe ultrapassar quando preciso. Essa manobra, para mim, além de ter sido de total coragem, só serviu para confirmar que ele está amadurecido e que aprendera com os erros do passado. Em outros tempos ele teria ido parar no muro, ou acertado Alonso.
Se Vettel resolveu a sua vida rapidamente, não podemos dizer o mesmo de Hamilton, que protagonizou com Schumacher o mais belo duelo deste ano. Duas gerações de pilotos separados por 16 anos confrontaram-se de um modo franco e aberto: Michael, do alto dos seus 42 anos de pura experiência e sete títulos mundiais nas costas, segurou bravamente Hamilton, que tem a fogosidade dos seus 26 anos e já carrega na bagagem um título mundial e uma coleção infindável de belas ultrapassagens, duelaram por mais de vinte voltas contando as duas vezes em que se encontraram na pista. Michael defendeu-se como pode dos ataques de Hamilton, e em algumas situações, mudou de trajetória mais de uma vez e deu uma fechada de gelar a espinha quando Lewis mergulhou por dentro na curva Grande para tentar a ultrapassagem (antes disso, Hamilton havia feito a ultrapassagem no final da reta dos boxes, mas tomara o troco na curva Grande quando Michael o pegou por fora). Button soube bem aproveitar este momento em que seu companheiro perdera a velocidade para ultrapassá-lo e na mesma volta passar por Schumacher na freada da entrada da Ascari, por fora. O Lewis tentara desde a 4 volta, Button resolveu tudo em meia volta, para ser mais preciso, na 16ª passagem. E dizem que ele soltou pelo rádio “É assim que se faz”, dando uma pequena alfinetada em Lewis. Para o azar do campeão de 2008, ele voltara atrás de Michael logo após sua parada de box na 19ª passagem. Foi outra bela batalha, mas antes que se completassem as 30 voltas, Hamilton conseguiu passar por Schumi na freada da Ascari após Michael ter patinado na saída da segunda de Lesmo. A menor configuração de asa de Schumacher, combinando com a potência do motor Mercedes, lhe deu uma sobrevida nesta batalha pois Hamilton, tendo o mesmo motor, não conseguira passar dele nem mesmo quando usava a asa traseira nas retas. O problema é que Hamilton tinha mais asa que o normal e isso dificultava a sua aproximação. Mas também temos que dizer que Hamilton esteve altamente cauteloso e Schumacher não aliviou em momento algum nas disputas. E isso merece um post à parte.
Com os brasileiros provas distintas: Massa recuperou-se bem do enrosco com Webber após a saída do SC e fez boa corrida de recuperação, o que sugere, caso não tivesse acontecido este incidente, poderia ter brigado até mesmo pela quarta posição. Bruno fez mais um bom trabalho ao ficar em décimo no treino. Escapou da batida na largada, caiu para último, duelou com Kobayashi, Buemi e Maldonado, vencendo todas e chegou na oitava posição marcando seus dois primeiros pontos na F1. Barrichello foi um dos que foram envolvidos na batida da largada e após trocar o bico, voltou no fundo e recuperou-se até a 13ª posição, onde acabou terminando.
Pelo uso da asa móvel e KERS, Monza voltou a ter a sua famosa briga de vácuos, os “Sliptreamers”, que eram comuns quando a pista não tinha as chicanes até 1971. Vettel venceu de modo magistral livrando-se cedo de todas as brigas e sumindo na frente para garantir mais 25 pontos. Agora com 112 de vantagem para Alonso, o novo vice líder, ele pode sair bicampeão já em Cingapura, caso vença a corrida. E a F1 se despede da Europa. E a prova de Monza, no meu ver, deixará saudades principalmente quando vermos por onde a F1 vai correr até o final do ano nos circuitos insossos da Ásia e Oriente Médio. Mas para compensar, ainda teremos Suzuka e Interlagos, duas pistas onde, normalmente, os homens se separam dos garotos. 
A Largada: Alonso se prepara para dar o bote em Hamilton e Vettel
 Liuzzi veio varrendo quem estava na frente e levou Rosberg e Petrov consigo. Em Cingapura perderá 5 posições, mas na verdade um gancho de uma corrida seria bom ele aprender a não estragar a corrida dos outros
O grande duelo: Schumacher fez de tudo, e mais um pouco para defender-se dos ataques de Hamilton...
...até que Button e resolveu a ladainha em meia volta, passando os dois contendores
Bruno marcou seus dois primeiros pontos na F1 e teve boas disputas com Buemi e Kobayashi, acima

RESULTADO FINAL
Grande Prêmio da Itália
Circuito de Monza- 13ª  Etapa- 11/09/2011
53 voltas

1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault) - 1h20min46s172
2. Jenson Button (GBR/McLaren-Mercedes) - a 9s590
3. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 16s909
4. Lewis Hamilton (GBR/McLaren-Mercedes) - a 17s417
5. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 32s677
6. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 42s993
7. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari) - a 1 volta
8. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1 volta
9. Bruno Senna (BRA/Lotus-Renault) - a 1 volta
10. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari) - a 1 volta
11. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 1 volta
12. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 1 volta
13. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus) - a 2 voltas
14. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus) - a 2 voltas
15. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth) - a 2 voltas

Não completaram a prova:
Sergio Perez (MEX/Sauber)
Daniel Ricciardo (AUS/Hispania)
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber)
Adrian Sutil (ALE/Force India)
Mark Webber (AUS/Red Bull)
Jerome D'Ambrosio (BEL/Virgin)
Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault)
Nico Rosberg (ALE/Mercedes)
Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania)

FOTOS: ITV.COM

sábado, 10 de setembro de 2011

GP da Itália- Classificação- 13ª Etapa

Foi um treino simples, direto, sem toda aquela emoção que foi a de Spa, 15 dias atrás. Vettel não teve muito trabalho para conseguir a pole e até melhorou no final da Q3 seu tempo que era ótimo e colocou nas costas de Hamilton, mais de 4/10 de segundo. Uma maraca respeitável, mas que confesso, que não fará nenhuma diferença amanhã quando largarem.
O que me leva a ter essa idéia é que os carros prateados estarão em melhor condição, visto que suas performances em corridas neste ano estiveram próximas dos rubro-taurinos e Hamilton foi muito bem na sexta, dia que as equipes procuram acertar o carro para a corrida. E se não bastasse Hamilton ao seu lado, logo atrás aparece Button que tem sido destaque nas últimas corridas devido suas recuperações baseadas em estratégias e também, claro, em boa dose de velocidade. Então vejo uma corrida acirrada enre estes três.
Alonso aparece em quarto e, mesmo que a Ferrari tenha bom desempenho em condições quentes, como tem estado a temperatura de Monza nestes dias, não o vejo com grandes condições de chegar ao pódio e a sua batalha pela quarta posição, de início, ficará restrito a Webber (5º) e possivelmente Massa. As Mercedes também podem aparecer nesta briga no decorrer da corrida, mas isso vai depender se conseguirem superar rapidamente Petrov que conseguiu uma boa volta e sai em 7º (Schumacher sai em 8º e Rosberg 9º).
Senna também fez bom trabalho nas duas primeiras partes ao conseguir ficar entre os dez primeiros e preferiu não treinar na Q3 para economizar pneus moles para amanhã. Barrichello fechou em 13º.
Portanto a corrida de amanhã ficará restrita a uma briga entre a Red Bull de Vettel contra os Mclarens de Hamilton e Button. E nisso aposto numa vitória de uma das Mclarens, já que Vettel não é o melhora carro de reta em Monza.

RESULTADO FINAL- GRID DE LARGADA PARA O GP DA ITÁLIA- 13ª ETAPA

1 Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1mnin22s275
2 Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1min22s725
3 Jenson Button (ING/McLaren) - 1min22s777
4 Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min22s841
5 Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min22s972
6 Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min23s188
7 Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault) - 1min23s530
8 Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1min23s777
9 Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min24s477
10 Bruno Senna (BRA/Lotus Renault) - Sem tempo
11 Paul Di Resta (ESC/Force India) - 1min24s163
12 Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1min24s209
13 Rubens Barrichello (BRA/Williams) - 1min24s648
14 Pastor Maldonado (VEN/Williams) - 1min24s726
15 Sergio Perez (MEX/Sauber) - 1min24s845
16 Sebastien Buemi (FRA/Toro Rosso) -1 min24s932
17 Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1min25s065
18 Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1min25s334
19 Jarno Trulli (ITA/Lotus) - 1min26s647
20 Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - 1min27s184
21 Timo Glock (ALE/Virgin) - 1min27s591
22 Jerome D''Ambrosio (BEL/Virgin) -1min27s609
23 Daniel Ricciardo (AUS/Hispania) - 1min28s054
24 Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) - 1min28s231

FOTO: GETTY IMAGES

terça-feira, 30 de agosto de 2011

GP da Bélgica- Corrida- 12ª Etapa

Meu palpite inicial era que a Mclaren dominaria as ações em Spa neste último final de semana. A meu ver, o time de Woking era p que reunia as melhores condições para a prova: um motor potente, que ajudaria muito na subida da Eau Rouge, e nas partes velozes como a reta Kemmel e Blanchimont e sem contar, claro, com seus valores humanos. Hamilton sempre esteve em boas situações lá, enquanto que Button também sempre se mostrou veloz. Com a possibilidade de chuva as chances da Mclaren aumentariam ainda mais. Com o tempo seco, as coisas se igualariam com Red Bull e Ferrari e foi o que acabou acontecendo e Vettel, mesmo com problemas de bolhas que lhe obrigou parar uma vez mais que seus contendores, pode voltar ao lugar mais alto do pódio que lhe fugia desde a corrida de Nurburgring.
Essa prova acabou sendo mais de decepções: a Mclaren esteve um tanto abaixo do que eu esperava. Hamilton não foi tão combativo como de costume e quando estava disputando posição com Kobayashi, acertou o piloto japonês no final da reta Kemmel indo parar no guard rail. Button fez mais uma de suas corridas de recuperação ao sair de 13º e terminar em terceiro. Sim, foi mais uma demonstração de como fazer uma corrida rápida e ao mesmo tempo economizar pneus. Caso tivesse largado mais à frente, poderia ter discutido a vitória com Vettel. Por falar em pneus, a Pirelli levou para lá dois compostos: os macios e médios. Os primeiros causaram bolhas nos Red Bulls e na Mclaren de Hamilton, forçando-lhes uma parada prematura antes de completassem 10 voltas. Isso perdurou até a metade da corrida, quando os dois carros rubro taurinos trocaram para os médios e os problemas foram, digamos, levemente sanados de modo que pudessem completar a corrida com total segurança. Outra que sofreu com pneus foi a Ferrari. Até aí tudo bem, afinal todos sabem que seus problemas aparecem quando estão usando os duros, mas em Spa a coisa mudou de figura quando Alonso, que era um dos favoritos a vencer, começou a perder rendimento após a sua última parada de box para colocar pneus médios. Ele se encontrava em segundo e rapidamente foi alcançado e ultrapassado por Webber e Button, fechando a corrida em quarto. Massa até que fez um bom início de corrida, mas, como sempre perdeu o ritmo com o decorrer da prova. Ficou um bom período atrás de Rosberg e isso o atrasou bastante e na segunda parte da prova, após ter feito a sua terceira parada, voltou ao box para trocar um pneu furado que o jogou para o meio do pelotão. Recuperou-se, mas só chegou em oitavo. Bruno Senna, que havia conseguido um belo sétimo lugar na classificação, jogou tudo ralo abaixo na largada quando acertou Alguersuari, forçando o abandono do espanhol. Tomou uma punição por isso e chegou em 13º. Barrichello tomou uma sova de Maldonado. Enquanto que o venezuelano marcava seu primeiro ponto na F1, Rubens chegava em 16º.
Outras duas coisas que tenho que destacar nessa prova, foram os duelos: Massa vs Alonso vs Hamilton nas primeiras voltas foram sensacionais, mas o que dizer de Webber dividindo a entrada da Eau Rouge lado a lado com Alonso no melhor estilo Bellof vs Ickx em 1985? A diferença é que Alonso teve juízo e tirou o pé, mas que foi de gelar e espinha, foi. Vettel também foi formidável ao ultrapassar Rosberg por fora na... Blanchimont! Foram belos momentos de total coragem.
A corrida de Spa serviu para reabilitar a Red Bull, que voltou a vencer com Vettel e viu suas rivais ficarem pelo caminho. Dependendo de qual for o resultado em Monza, Sebastian já pode colocar a champanhe para gelar e espoucá-la ao final do GP de Cingapura, para comemorar seu segundo título mundial.
 Massa, Hamilton e Alonso protagonizaram um ótimo duelo no início da corrida. Melhor para os dois de trás...
 Hamilton teve mais um final de semana desastroso: um ritmo de prova abaixo do esperado e um toque com Kobayashi que acabou resultado no forte acidente no final da reta Kemmel
 Quem tira vai tirar o pé primeira???? Alonso e Webber se preparam para dividir a entrada da Eau Rouge

Button fez mais uma de suas provas de recuperação neste ano: saiu de 13° para 3°. Caso tivesse largado mais à frente, poderia ter discutido a vitória com Vettel
Alguersuari fez um bom trabalho na classificação ao colocar sua Toro Rosso em 6° no grid, mas o acidente na largada causado por Bruno Senna pôs tudo a perder

Resultado Final
Grande Prêmio da Bélgica- 12ª Etapa
Circuito de Spa-Francorchamps- 44 voltas
28/8/2011

1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1h26min44s893
2. Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 3s741
3. Jenson Button (ING/McLaren) - a 9s669
4. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 13s022
5. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 47s464
6. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 48s674
7. Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 59s713
8. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1m06s076
9. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault) - a 1m11s917
10. Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 1m17s615
11. Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1m23s994
12. Kamui Kobayashi (JPN/Sauber) - a 1m31s976
13. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault) - a 1m32s985
14. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus) - a 1 volta
15. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus) - a 1 volta
16. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - a 1 volta
17. Jerome d'Ambrosio (BEL/Virgin Racing) - a 1 volta
18. Timo Glock (ALE/Virgin Racing) - a 1 volta
19. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) - a 1 volta

Não completaram a prova:
Sergio Perez (MEX/Sauber): na 27ª volta
Daniel Ricciardo (AUT/Hispania): na 13ª volta
Lewis Hamilton (ING/McLaren): na 12ª volta
Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso): na 6ª volta
Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso): na 1ª volta

FOTOS: AP; EFE; AFP; ITV.COM

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

GP da Hungria- Corrida- 11ª Etapa

Durante o texto que escrevi sábado sobre o treino classificatório, destaquei em duas frases que esta prova tinha a cara de Jenson Button. Simples pensar assim, pois corridas caóticas com um número elevado de pit stops e/ou com a presença de chuva tem sido o lar do piloto britânico nos últimos anos. Basta lembrar-se da sua primeira vitória na F1 em 2006 (Hungria), das duas vitórias do ano passado (Austrália e China) e da sua recente e magnífica vitória no Canadá. Foram corridas em que as condições de tempo eram variáveis e que uma bela estratégia pode garantir uma vitória. E assim Button fez em todas estas se aproveitando bem do erro alheio e sabendo poupar integralmente os pneus, ganhou com irretocável maestria. Em Hungaroring, o mesmo palco que lhe proporcionou a sua primeira vitória cinco anos atrás e que hoje viu o piloto inglês completar seu GP de número 200, deu a ele mais uma vez a chance de vencer.
Mas Button alcançaria Hamilton nas últimas 30 voltas deste GP, caso não tivesse ocorrido o erro duplo de seu companheiro? Acredito que não. Hamilton estava na liderança da corrida desde a volta 4 e havia perdido-a nas duas vezes que entrara no boxes para trocar de pneus. Button foi o homem que havia liderado uma dessas vezes- a outra fora Vettel-, mas o inglês não ficou nem duas voltas no comando. A diferença entre ambos até a volta 51 era de 7 segundos e pouco que estava dentro de uma oscilação de 6 à 9 segundos, devido ao tráfego. A sorte virou de lado quando Hamilton rodou e voltou logo em seguida. Button aproveitou-se do erro de seu companheiro e estava à sua frente quando ambos duelaram pela liderança por duas voltas, trocando, pelos menos, três vezes de posições. Com a chuva caindo de moderadamente, Hamilton cometeu mais um pecado ao colocar pneus intermediários na volta 55. Exatamente neste momento que é divulgado um Drive Trough para... Lewis, que voltara da sua rodada de modo perigoso ao induzir uma saída de pista de uma das Force India. Agora com pneus intermediários, a chuva parara e Lewis vinha sofrendo com o desgaste rápido destes, quando Alonso o ultrapassou na briga pela terceira posição. Lewis parou na volta 55 para colocar Slicks e depois pagou sua punição na volta seguinte, voltando em sexto. A chance de vitória virou para Button, que apenas administrou a diferença que tinha sobre Vettel para vencer em Hungaroring.
Foi a segunda vitória consecutiva da Mclaren e a terceira derrota da Red Bull em seqüência neste campeonato. O mais interessante neste período, tirando fora a vitória da Ferrari em Silverstone, é que estas duas vitórias da Mclaren foram conquistadas com a temperatura baixa. Talvez o grande problema desses carros seja o alto desgaste de pneus. Só isso explica o fato deles conseguirem bons resultados com temperaturas baixas. Antes destas, Hamilton venceu na China neste ano com temperatura baixa, enquanto que Button conseguiu o mesmo ao vencer em Montreal, o que deixa ainda mais claro esta idéia de que eles sofrem com os pneus. Hamilton passou por isso em algumas provas neste campeonato quando parecia estar na briga pela vitória e os pneus não agüentaram. Daí que surge essa minha idéia sobre este bom desempenho deles em temperatura fria. A Red Bull teve Vettel na segunda posição e Webber chegando em quinto, fazendo uma corrida, apenas, para somar pontos, principalmente com Sebastian que vai caminhando tranquilamente rumo ao seu bi-campeonato. A Ferrari me surpreendeu negativamente no sábado ao ficar com seus dois carros em quarto e quinto, e na corrida teve algumas dificuldades pelo fato de Alonso ter pilotado além do limite o que o levou a cometer alguns erros, que resultaram em uma escapada e duas rodadas. Caso tivesse sido um pouco mais cauteloso, poderia até, quem sabe, ter pensado em vitória já que chegara 19 segundos atrás de Button. Massa foi sexto, mas fez uma boa prova ao imprimir boa velocidade em alguns momentos, mas seus pneus se desgastaram demais na parte final e isso lhe custaram a quarta e quinta posições, que foram ganhas por Webber e Hamilton na mesma volta.
Com as férias de três semanas que F1 entra agora, as equipes terão um período de trabalho intenso: enquanto que Mclaren e Ferrari tentarão achar evoluções para continuar na cola de Red Bull, esta trabalhará para voltar ao topo. Sabendo que Spa-Francorchamps tem um histórico de chuva e frio, a Mclaren já parte como favorita. E talvez, quem sabe, tenhamos algumas surpresas nessa prova belga. Mercedes tem um carro rápido de retas e a Force India nos últimos dois anos, tem feito ótimas provas por lá. Já estou contando os dias para essa corrida...



O grande duelo: Button e Hamilton se esbarraram algumas vezes na pista neste domingo. Se na largada Hamilton levou a melhor, na disputa pela liderança perto do fim da corrida foi vencida por Button que acabou por garantir a sua segunda vitória no ano, exatamente na pista onde vencera pela primeira vez em 2006 e que neste domingo lhe deu a chance de correr seu GP de número 200.

Fogo: o Renault Lotus de Heidfeld pegou fogo estranhamente após a sua parada de Box, na volta 25. O mais bizarro de tudo foi o resgate do carro, que foi rebocado, de ré, pela saída de Box. Vettel, que saía do seu pit, quase acertou o Lotus.Um descuido que poderia ter causado um acidente pior em Hungaroring ontem

Por aqui você não passa: Vettel espreme Hamilton na grama, mas o inglês levaria a melhor adiante

Resultado Final
Grande Prêmio da Hungria- Hungaroring
70 voltas- 31/07/2011- 11ª Etapa

1. Jenson Button (ING/McLaren) - 1h46min42s337.
2. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 3s588
3. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 19s819
4. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - a 48s338
5. Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 49s742
6. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1min23s176
7. Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1 volta
8. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 1 volta
9. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
10. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta
11. Kamui Kobayashi (JPN/Sauber) - a 1 volta
12. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault) - a 1 volta
13. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - a 2 voltas
14. Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 2 voltas
15. Sergio Perez (MEX/Sauber) - a 2 voltas
16. Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 2 voltas
17. Timo Glock (ALE/Virgin Racing) - a 4 voltas
18. Daniel Ricciardo (AUT/Hispania) - a 4 voltas
19. Jerome d''Ambrosio (BEL/Virgin Racing) - a 5 voltas
20. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) - a 5 voltas

Não completaram a prova:
Jarno Trulli (ITA/Team Lotus): problema mecânico na 18ª volta
Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault): 24ª volta
Michael Schumacher (ALE/Mercedes): problema mecânico na 27ª volta
Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus): problema mecânico na 56ª volta

sábado, 30 de julho de 2011

GP da Hungria- Classificação- 11ª Etapa

Antes de tudo, digo-lhes que não assisti ao treino. Nenhum pedacinho se quer e graças a internet do celular soube que e pole de Vettel foi suada, sem aquela habitual folga de etapas passadas. Mas li algumas linhas em blogs e sites que o alemão teve que fazer a sua volta voadora com pneus super macios para tirar a a já garantida pole de Hamilton, que tinha, ao seu lado,o outro Mclaren de Button que constituía uma primeira fila dos sonhos para time britânico. Mas a velocidade do Red Bull Nº1 tirou essa chance de vermos, pela primeira vez no ano, algumas cores diferentes que as conhecidas azul-marinho, azul-grenar e amarela. Outro que tem algo para poder sorrir, é Massa que sai pela primeira vez nesta temporada na frente de Fernando Alonso que está completando trinta anos. É uma boa chance para ele, afinal tem feito boas largadas e também uma injeção de ânimo.
Essa prova húngara, pelo que sei e tenho lido, é uma corrida de pura resistência para os pneus e com esses compostos macios e super-macios que a Pirelli levou para lá, redobra ainda mais a chance de termos uma corrida pautada por estratégia de boxes, ou simplificando, quem poupar mais borracha será o grande vencedor. Vettel, como escrevi logo no início, usou um jogo de super-macios ao contrário de Hamilton que guardou um novo para amanhã. A grande vantagem de Sebastian é que ele largará do lado limpo e isso pode ajudá-lo caso consiga sair melhor na largada e alguém, Button ou Massa, passar Hamilton e segurar o ímpeto do piloto britânico que vem embalado pela sua magnífica vitória em Nurburgring semana passada. Aliás este tipo de corrida é a cara de Button. Largando em terceiro e tendo a fama de ultra-conservador para com os pneus, é uma aposta a ser levada em conta neste domingo. Já os Ferraris fiquei surpreso ao vê-los em quarto e quinto. Imaginava que teriam um desempenho parecido, ao menos, com o que foi apresentado em Mônaco e Valência por serem pistas naturalmente travadas. Mas um consolo é que o desempenho deles com estes pneus em corrida é satisfatório. Agora pensar em vitória já é outro caso.
Tendo essas variáveis sobre as paradas de boxes (que para alguns pode ter até alguém que se arrisque a fazer 5 paradas!) e derrepente um clima chuvoso, a prova ganha contornos interessantes. Agora se Vettel largar bem e desaparecer na frente, resta-nos apenas tirar uma cochilo na frente da TV, afinal a pista deste final de semana é Hungaroring.

GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DA HUNGRIA- 11ª ETAPA

1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1m19s815
2. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1m19s978
3. Jenson Button (ING/McLaren) - 1m20s024
4. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m20s350
5. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m20s365
6. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1m20s474
7. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m21s098
8. Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1m21s445
9. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m21s907
10. Sergio Perez (MEX/Sauber) - Sem tempo
Q2
11. Paul di Resta (ESC/Force India) - 1m22s256
12. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault) - 1m22s284
13. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1m22s435
14. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault) - 1m22s470
15. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - 1m22s684
16. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1m22s979
17. Pastor Maldonado (VEN/Williams) - Sem tempo
Q3
18. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus) - 1m24s362
19. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus) - 1m24s534
20. Timo Glock (ALE/Virgin) - 1m26s294
21. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) - 1m26s323
22. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania) - 1m26s479
23. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1m24s070*
24. Jérôme d'Ambrosio (BEL/Virgin) - 1m26s510

* Punido com a perca de 5 posições pelo acidente com Heidfeld em Nurburgring, semana passada

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Garotas da F1- GP da Alemanha




O gélido GP alemão, além de ter sido espetacular, ainda nos ofereceu belas garotas para o grid

GP da Alemanha- Corrida- 10ª Etapa

Hamilton havia feito uma bela largada e conseguido uma diferença mediana de 1 segundo e pouco para Webber. Após as primeiras voltas, com os pneus devidamente aquecidos, o australiano começou a se aproximar de Lewis até que o inglês contornou mal a chicane Veedol e Mark emparelhou com ele. O piloto da Red Bull conseguiu a ultrapassagem antes da entrada da reta dos boxes, mas o inglês, com melhor tração, conseguiu emparelhar com Webber no meio da reta efetuando a ultrapassagem no final desta. Mais tarde, após a sua segunda parada, Lewis consegue sair na frente de Mark, mas o australiano não alivia e emparelha com o inglês. Os dois fazem lado a lado a segunda curva e Hamilton, com inteligência, espalha o carro e Webber se vê obrigado a tirar o pé para não rodar ao passar por sobre a zebra. Alonso era o líder naquele momento, mas também para pára nos boxes. Na sua saída o lance é repetido. Fernando fica no lado interno enquanto que Lewis o ataca por fora. Temendo uma rodada por causa dos pneus frios, Alonso tira o pé e não usa a manobra que Hamilton usara uma volta antes no mesmo ponto contra Webber, e assim o piloto da Mclaren consegue ficar na frente da corrida. Aliando estas manobras, com o fato destes três terem duelado a prova toda separados por apenas 3 segundos de diferença entre o primeiro e o terceiro e mais a guerra dos pneus, a prova de Nurburgring foi uma das melhores do ano. E não houve nem a necessidade de chuva, que era prevista. E esse era o meu desejo de ver uma corrida assim, disputada no seco.
Com chuva todo o cenário que desenhava para uma disputa interessante (como acabou acontecendo) mudaria por completo e a prova tornar-se-ia uma doideira sem fim, como acontece em toda corrida chuvosa. O interessante de ver uma prova no seco era o quanto que Vettel poderia render vindo do fundo; o comportamento real da Mclaren e o poder de fogo da Ferrari. E acho que, no meu ver, a prova foi muito bom agrado. Lewis esteve imaculado nesta corrida efetuando uma prova de velocidade pura, do jeito que ele gosta. As suas manobras foram decisivas para conquistar a vitória de hoje em Nurburgring e para a Mclaren a volta do difusor aquecido foi uma benção, depois do fim de semana desastroso que ocorrera em Silverstone quinze dias atrás. Alonso foi batalhador de sempre, tentando tirar o que podia deste Ferrari e para ele foi lucro, pois acreditava que com a temperatura baixa da pista poderia arruinar sua prova. Mas reconheço que o carro melhorou um pouco sim e isso pode dar a ele uma chance tanto de lutar pela vitória novamente na corrida de Hungaroring, que será disputado já no próximo fim de semana. Webber esteve bem até a segunda parada nos boxes e tinha até uma possibilidade de vencer, mas o segundo jogo de pneus pode ter atrapalhado essa oportunidade de vencer. Vettel ficou em quarto e mostrou mais uma vez a sua grande deficiência que é de tentar ultrapassar. Por mais que tivesse ameaçado em algumas oportunidades Massa, não as fez com total agressividade. Foi algo parecido como acontecera quinze dias atrás quando estava atrás de Hamilton em Silverstone. Ganhou a posição nos boxes e hoje fez o mesmo, ao passar Massa dentro dos boxes após mais um vacilo da Ferrari. Massa foi bem e fez, talvez, a sua melhor performance no ano. Mas parecia com o quarto lugar garantido até um mecânico perder a porca na sua última parada nos boxes custando-lhe a posição para o piloto da Red Bull.
Voltando para a grande vitória de Hamilton, esta serviu como um cala aboca para a critícas que este piloto tem enfrentado nos últimos meses. Mas acredito que tudo que foi dito e escrito não era desejar que ele ficasse mais manso em sua pilotagem, ao contrário, que ele tivesse uma pouco mais de cuidado em realizar suas manobras. Dois exemplos claros de como conseguiu fazê-las de modo a ter um grande risco de acidente, foram as ultrapassagens sobre Webber (em principal o troco que ele deu no australiano após perder a liderança da corrida na entrada da reta) e na ultrapassagem Alonso quando ele pegou o espanhol por fora quando este voltava do seu segundo pit stop. Foram manobras corajosas com a marca de Hamilton, mas que tivessem saído erradas certamente teria sido crucificado. Ou seja, é uma estrada de mão dupla. Mas que ele foi perfeito ao executá-las, isso foi.
Hungaroring no seu tradicional layout de pista de kart promete ser uma corrida interessante. Os pneus a serem usados são os macios e super macios, o que dá a Ferrari, mais uma vez, a oportunidade de tentar vencer. Mclaren voltou à dianteira das provas e a Red Bull quer recuperar-se do fiasco em Nurburgring. Os pneus serão decisivos na pista húngara já que o forte calor é marca registrada deste GP, desde 1986.

Foi o pior resultado da Red Bull no ano: enquanto que Webber brigou pela vitória até onde pode, Vettel andou toda a corrida vaqgueando entre a sexta e quarta colocação. Mark foi terceiro e Vettel chegou logo atrás, após ter ganho a quarta colocação de Massa nos boxes


Buemi vai pagar caro por não saber olhar no retrovisor: por causa deste acidente com Heidfeld, ainda no início da prova, o piloto suíço perderá 10 posições no grid do GP da Hungria. Já Nick, terá em seu encalço a presença de Bruno Senna, que treinará em seu carro na sexta


O melhor duelo: por quase toda a corrida Hamilton, Webber e Alonso se alternaram na liderança. Melhor para o inglês, que conquistou em Nurburgring a sua segunda vitória no ano e a 15ª da sua carreira na F1. 


Massa até que fez uma prova decente em Nurbrugring e aguentou bem a pressão de Sebastian Vettel. Mas uma porca solta durante sua última parada nos boxes,o fez perder a quarta posição para o piloto alemão

RESULTADO FINAL
Grande Prêmio da Alemanha- Circuito de Nurburgring
24/07/2011- 10ª Etapa

1º Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 60 voltas em 1h37min30s334
2º Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 3.980
3º Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 9.788
4º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 47.921
5º Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 52.252
6º Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1min26s208
7º Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
8º Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1 volta
9º Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
10º Vitaly Petrov (RUS/Lotus-Renault) - a 1 volta
11º Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
12º Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta
13º Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1 volta
14º Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 1 volta
15º Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 1 volta
16º Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus) - a 2 voltas
17º Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth) - a 3 voltas
18º Jérôme d''Ambrosio (BEL/Virgin-Cosworth) - a 3 voltas
19º Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - a 3 voltas
20º Karun Chandhok (IND/Team Lotus) - a 4 voltas

Não completaram

Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth)
Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes)
Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth)
Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus)

FOTOS: http://www.itv.com/formula1/

As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...