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sábado, 1 de fevereiro de 2014

Foto 294: Boost

Claro que as coisas ainda estão nebulosas após estes primeiros testes realizados em Jerez De La Frontera, mas se você puder abanar um pouco a névoa conseguirá ver que a Mercedes é quem parte na frente desta nova F1, seguida de perto pela Ferrari. Não falo das equipes, mas sim dos motores e enquanto estas duas já deram passos importantes na pista espanhola, a Renault quebra a cabeça para tentar solucionar os problemas enfrentado pelas sua clientes Red Bull (a Master), Toro Rosso e Caterham. Com esta série de contratempos durante os quatro dias, a atual rainha do grid foi a mais prejudicada tendo dado apenas 21 voltas com Vettel e Ricciardo. Por outro lado as declarações de Christian Horner ao dizer que a equipe gastará entre 25-30% a mais que nas temporadas anteriores, soa como um presságio de que nem tudo estará fácil para a equipe dos energéticos. Mas com a equipe técnica que tem e com um piloto do calibre de Vettel, que já demonstrou conseguir sair de situações complicadas, não duvide que estarã no páreo no final do ano. Mas ainda sim o motor Renault Turbo é quem ditará o ritmo dela e das outras duas equipes.
Tenho visto reclamações com relação ao ritmo dos carros nestes, com os pilotos a andarem com o "freio de mão puxado", mas na verdade a velocidade não foi tão forte assim devido a imposição dos engenheiros das equipes, que estão mais preocupados em colher máximo possível de informações. Talvez no Bahrein os pilotos possam dar um "gás" nas voltas durante os testes na pista barenita. Mas confesso estar ansioso para ver como se comportarão estas novas unidades debaixo daquele calor...
Outra coisa que reparei foram os comentários sobre os freios, que podem mudar um pouco o jeito dos pilotos atacarem as entradas de curvas. Será que eles podem antecipar as frenagens? Isso poderia gerar um pouco mais de ultrapassagens...
O que nos resta é apenas observar e jogar conversa fora.

sábado, 25 de janeiro de 2014

O som do Renault V6 Turbo

Existia um temor de como seria o som destes motores V6 Turbo que a Fórmula 1 utilizará neste ano de 2014. Algumas simulações de computador desanimaram a maioria, como um que a Mercedes postou ano passado com o barulho do seu V6 se assemelhando ao de uma furadeira, ou algo do tipo. Mas claro que aquilo era um som feito em computador e era para termos uma idéia do que poderia ser o som dos novos propulsores.
Mas a Toro Rosso, que trocou o motor Ferrari pelo da Renault para esta temporada, revelou esta semana em evento em Mugello, onde também fez o shakedown do seu novo STR9, o barulho do novo Renault V6 Turbo. E digo: gostei muito e lembra bastante os dos anos 80.
Um revival para os ouvidos dos saudosistas que assistiram aquela era fantástica dos turbos naquela década.
Curtam o som!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Foto 175: Mclaren MP4-5 nas cores dos Teams de 2013

O Mclaren MP4-5 de 1989, que levou o título de pilotos com Alain Prost e o de Construtores, recebeu um novo layout que imita as cores dos carros que correrão a temporada deste ano na F1. Antony Butler postou as fotos no seu Tumblr. Ele se inspirou no fato da Caterham e Williams reproduzirem cores que já foram usadas no passado (o verde e amarelo da Lotus dos anos 60 e o azul e branco dos cigarros Rothmans, utilizados pela Williams entre 1994 e 1997).
Claro que os carros são todos virtuais, mas Antony trabalhou bem no photoshop e o resultado ficou sensacional. E de quebra vocês poderão ver outros trabalhos do cara aqui no seu Tumblr, o Antony Butler - Video and SFX.
Quantos às fotos, elas estão aí:











sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Minha opinião sobre o terceiro carro para as equipes de F1

Luca de Montezemolo expressou, novamente, sua vontade em colocar um terceiro carro na pista a partir de 2013, ano em que as novas regras da F1 estarão valendo. E esse papo de três carros é antigo. Desde o início da década passada que ele defende essa tese, argumentando que isso aumentaria a competitividade na categoria. Mas sabe-se que essa sua idéia, é mais para eliminar equipes que não tenham condições suficientes para estar na F1, como foi comprovado neste ano. O terceiro carro que ele pretende pôr em pista para 2013, não seria totalmente da Ferrari. O carro ficaria sobe o controle de um dos dois principais teams dos EUA: Penske ou Ganassi.
Essa idéia de três carros surgiu em 1996, ano de domínio amplo da Williams Renault e de tempos em tempos, reaparece sendo defendida ferrenhamente por Montezemolo. Alguns empecilhos podem melar mais uma vez, este sonho do presidente da Ferrari. Como todos sabem as regras para 2013 são exatamente para cortar custos e um mais carro na pista não valeria a pena, e tudo que se economizou com os outros iria para este. Isso sem contar, claro, no aumento de pessoas para cuidar deste carro extra. O outro passo é convencer a FOTA e Frank Williams. Este último já declarou não ser a favor de um terceiro carro, por não achar justo desenvolver um bom carro e cedê-lo para uma outra equipe. Já as equipes Ganassi e Penske, ambas têm seus envolvimentos na Indy e NASCAR (onde são rivais em ambas) e os investimentos para 2011, principalmente na Indy, têm sido pesados para os dois teams que disputam ano a ano a supremacia da categoria. E por outro lado, acho pouco provável que queiram se aventurar na F1.
Já por outro lado, acredito que a venda de chassis das equipes grandes para os times médios e estreantes possa ser uma boa saída, possibilitando estas equipes a se erguerem e se firmarem com mais facilidade na categoria. Essa prática era muito usada nos anos 50, 60 e 70, onde Ferrari, Maserati, Cooper, Lotus, Brabham, Mclaren, March, Tyrrell, entre outras vendiam seus chassis para equipes privadas. Nos anos 70 era mais fácil ainda. Você tendo dinheiro suficiente para comprar um bom chassi (um March 701, não era o melhor, mas era o mais disponível e acredito, barato), um lote de motores Cosworth, pneus da Goodyear, Dunlop ou Firestone, uma equipe com mias ou menos 15 pessoas e um bom piloto no volante, certamente sua temporada poderia ser satisfatória. Foi assim, em 1970, que Ken Tyrrell, após uma associação vitoriosa com a Matra, começou sua escalada de sucesso na F1. Iniciou a temporada com um March 701- Ford Cosworth para no GP da Itália estrear seu próprio carro, o Tyrrell 001. Ao volante estava simplesmente o genial Jackie Stewart. Associando-se ao desenvolvimento dos pneus por Stewart junto a Dunlop e os ótimos chassis construídos por Derek Gardner, Tyrrell teve o gosto de mais dois títulos de pilotos com Jackie (71-73) além do de construtores em 71.
Hoje os tempos são outros, claro. Além das equipes venderem os chassis, tinha um motor de série que era barato e muito eficiente. O Cosworth custava em média 12 mil dólares em 70. Para se ter uma idéia, Ken Tyrrel encomendou três propulsores à fábrica de Keith Duckworth, gastando apenas 36 mil dólares. Hoje você não compraria nem os cilindros do motor com esse dinheiro.
Outra boa saída, também, é investir numa equipe satélite como faz a Red Bull com a Toro Rosso desde 2006. Com um chassi idêntico, mas com motores e mecânica diferente, esta equipe até conseguiu suplantar a equipe "mãe" na temporada de 2008 quando Vettel levou a equipe à vitória no GP da Itália. Aliás, ai está um exemplo a ser seguido pelas equipes que tem centro de formação de jovens talentos, como é o caso da Red Bull, e colocar uma equipe satélite para deixar mais fácil o ingresso destes garotos à F1. Vettel foi um caso que deu certo. Em outros tempos a Ligier também se utilizou dos chassis dos Benettons entre 96 e 97, conseguindo bons resultados.
Acho que tudo é apenas uma questão de tempo, mas não acredito que essa idéia do Montezemolo vá em frente. Mas defendo a venda de chassis, que podem ser da temporada passada, por exemplo, mas isso daria a equipe que estivesse usando-o uma oportunidade de conseguir algo melhor.

 
O Tyrrell March de Jackie Stewart em 1970
O Ligier de Panis com chassi do Benetton em 1996
 E o Toro Rosso de Vettel com o chassi idêntico ao da Red Bull em 2008

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A primeira e única- Parte 2

Recentemente escrevi sobre os pilotos que tinham vencido apenas um Grande Prêmio, agora é a vez das equipes que conquistaram um triunfo apenas em 59 anos de história do campeonato mundial. Ai estão elas:


1962- PORSCHE SYSTEM ENGINEERING- GRANDE PRÊMIO DA FRANÇA (ROUEN): Antes de fornecer os motores campeões com a Mclaren nos anos 80, a Porsche tinha se aventurado no ínicio da década de 60 com sua equipe de fábrica obtendo bons resultados. A recompensa veio no GP da França, quando Dan Gurney deu a ele e a equipe, uma dupla vitória.

1967- EAGLE- GRANDE PRÊMIO DA BÉLGICA (SPA-FRANCORCHAMPS): Cinco anos antes Dan Gurney tinha dado à Porsche a sua única vitória. Agora foi a vez de vencer com a Eagle, um carro construído por ele próprio, o que tornou a conquista ainda mais saborosa.

1975- HESKETH RACING- GRANDE PRÊMIO DA HOLANDA (ZANDVOORT): O uísque rolou a solta no box da Hesketh para comemorar a vitória de James Hunt, que travou uma batalha tensa contra Niki Lauda (Ferrari) por 60 voltas.

1976- TEAM PENSKE- GRANDE PRÊMIO DA ÀUSTRIA (OSTERREICHRING): Roger Penske viveu momentos distintos no circuito de Osterreichring. Em 75 perdeu seu piloto e amigo Mark Donohue, quando este bateu e capotou seu carro nos treinos de sábado. Mas no ano seguinte, John Watson proporcionou a primeira e única vitória da Penske na F1. Também foi o primeiro triunfo de Watson na categoria.

1977- SHADOW RACING TEAM- GRANDE PRÊMIO DA ÁUSTRIA (OSTERREICHRING): A fabulosa pista austríaca parecia o lugar certo para a primeira vitória de uma equipe, e assim Alan Jones fez ao conquistar a vitória em Osterreichring para a Shadow.

1999- STEWART FORD- GRANDE PRÊMIO DA EUROPA (NURBURGRING): Barrichello era a grande estrela da Stewart em 99, as foi Johnny Herbert quem levou a equipe de Jackie Stewart a única vitória na F1.

2008- BMW SAUBER- GRANDE PRÊMIO DO CANADÁ (MONTREAL): Kubica voltou à Montreal, onde um ano antes tinha assustado a F1 num pavoroso acidente, para levar a BMW a sua solitária vitória na categoria.

2008- TORO ROSSO- GRANDE PRÊMIO DA ITÁLIA (MONZA): O jovem Sebastian Vettel confirmou as expectativas ao levar a Toro Rosso a pole e vitória em Monza, frente a carros muito melhores que o dele e fez uma das maiores festas da temporada.

As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...