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segunda-feira, 25 de abril de 2016

Vídeo: Michele Alboreto, Detroit 1983

A prova que marcou a segunda conquista de Michele Alboreto na F1 e a última da Tyrrell na categoria, em Detroit 1983.
Uma pequena homenagem ao ótimo piloto italiano, que faleceu há exatos 15 anos quando testava o Audi R8 LMP1 em Lausitz.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Foto 555: Mais criatividade, por favor...

O March 751/4 em Silverstone, 1975
Apesar de as regras para 2017 mostrarem que os carros da Fórmula-1 possam voltar a sua forma de 19 anos atrás - com pneus e carros mais largos - ainda sim temos nossas dúvidas se isso será o suficiente para a categoria ganhe em competitividade, o que poderia trazer de volta o interesse do público para a competição.
Ainda vejo que a solução inicial para que as coisas se restabeleçam – ou que comecem a restabelecer em médio prazo – seria a liberdade para a criação nos carros. Um regulamento engessado  como o da F-1, onde o projetista precisa seguir a linha estética imposta pela FIA, sem poder criar algo revolucionário, deixa os carros com ligeiras mudanças que só podem ser percebidas por aquele fanático torcedor ou até mesmo por um engenheiro. As coisas andam tão iguais, que se pintassem os carros de branco, certamente teríamos dificuldade em saber de qual equipe é.
Uma época boa - onde as descobertas eram quase que diárias na categoria - foi a década de 70: a cada corrida uma novidade era apresentada, até mesmo por equipes que não lutassem diretamente pela vitória – como o caso do March 751/4 que encabeça esta postagem, onde Robin Herd, então projetista da equipe, usou duas “bandejas” na parte de trás do carro para melhor usar o fluxo de ar que as rodas traseiras expeliam. Podem ter achado uma bizarrice, assim como também devem ter achado naquela época, mas o fato mesmo é que naqueles anos isso era altamente comum. Regulamento mais aberto, deixava o espaço para a criatividade, mesmo que não surtisse efeito algum. No caso deste March, Vitorio Brambilla utilizou essa novidade em Silverstone – GP da Grã-Bretanha, 1975 – e o resultado não foi de todo mal: largou em quinto e terminou em sexto. Outro exemplo claro de inovação - devido a essa liberdade de criação – é a Tyrrell P34 de seis rodas de Derek Gardner, que foi criada exatamente para diminuir o arrasto na dianteira do carro com a adoção de quatro rodas de dez polegadas cada. Apesar de sua vida longa – duas temporadas e apenas uma vitória na Suécia, 1976 com a direito à dobradinha – o P34 foi deixado de lado, mas sem dúvida é um dos carros mais comentados da história da categoria exatamente por conta de seu aspecto único.
Dar aos atuais projetistas da F1 a chance de criar novos conceitos para os carros atuais seria uma saída e tanto. Não deixá-los apenas com a chance de hora ou outra encontrar raríssimas brechas no regulamento, onde conseguem dar uma sobrevida para uma simples construção do carro, transformando-o num bólido diferente dos demais, trará mais uma vez a oportunidade para que os fãs vejam carros inteiramente novos e diferentes de seus irmãos, com conceitos caros ou baratos que possam elevar a competição ao um nível altíssimo como nos anos 70/80.

É apenas um livre devaneio, apesar de saber bem que a categoria está longe de seguir tal idéia.  

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Foto 413: Tires

O transporte dos pneus e materiais da Tyrrell durante o fim de semana do GP do Canadá de 1974, em Mosport.
De admirar o equilibrio encontrado pelo motorista com os pneus praticamente pendurados na capota.
Outros tempos.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Foto 293: Corre, corre...

Jackie Stewart e sua Tyrrell 003 a caminho da vitória no GP da Espanha de 1971, disputado no belo circuito de Montjuich Park. Mais atrás Jacky Ickx, que terminaria em segundo com a Ferrari 312B e Chris Amon fechou o pódio a bordo da Matra MS120B.
Ao lado o garotinho correndo na calçada, tentando "vencer" Stewart... outros tempos.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Foto 237: Luz, câmera e... Tyrrell na pista... agora com Depailler

( Foto: Rainer Schlegelmilch )
E aí fica mais um registro das gambiarras que a Tyrrell colocava em seus carros - o que não era exclusividade dela - para registrar a condução de seus pilotos em alguns fins de semana de Grande Prêmio  ou testes. Mas claro, isso não era feito durante os treinos e muito menos durante as corridas.
Nesse registro feito por Rainer Schlegelmilch durante o fim de semana do GP de Mônaco de 1978, Patrick Depailler conduz o Tyrrell 8 #4 com a câmera acoplada acima do santoantonio para as tomadas. Alguns anos trás coloquei uma foto do Jackie Stewart andando com este carro em Mônaco, no mesmo fim de semana, fazendo as filmagens.
Sobre a corrida, esta acabou por ser vencida pelo mesmo Patrick Depailler que largara da quinta posição.

terça-feira, 9 de julho de 2013

F1 Battles: Ronnie Peterson vs Patrick Depailler, Kyalami 1978

E que chegada estes dois senhores proporcionaram para o público naquela volta final em Kyalami durante o GP da África do Sul de 1978, terceira etapa daquele mundial.
Aparentemente Patrick Depailler já estava com a vitória no bolso, mas algum problema na primeira curva - uma possível saída de frente do Tyrrell - acabou dando à Ronnie Peterson a chance que precisava para atacar o piloto francês ferozmente nas curvas seguintes e efetuar a ultrapassagem nos "Esses" e conquistar uma bela vitória para a ele e a Lotus.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Vídeo: GP de Mônaco, 1980

Mais uma raridade: o vídeo completo do GP de Mônaco de 1980, 6ª etapa, disputado em 18 de maio com transmissão pela TV Bandeirantes.
A pole foi marcada por Didier Pironi com o tempo de 1'24''813 e a vitória ficando com Carlos Reutemann que foi seguido por Jacques Laffite e Nelson Piquet. Emerson Fittipaldi terminou em sexto.
O principal destaque nesta corrida, como boa parte deve saber, é para o acidente de Derek Daily que catapultou sua Tyrrell após tocar na traseira do Alfa Romeo de Bruno Giacomelli. Além deles, Jean Pierre Jarier, companheiro de Daily na Tyrrell, e Alain Prost abandonaram no ato.
O outro destaque vai para as ousadas ultrapassagens de Gilles Villeneuve naquele dia, ao passar Arnoux e Patrese na Saint Devote em momentos distintos.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Documentário: O ano da Lotus, 1973

Este documentário, entitulado como "If you're not winning... you're not trying" (Se você não está ganhando ... você não está tentando), mostra os passos da equipe comandada por Colin Chapman durante a temporada de 1973, onde eles defendiam o título de pilotos - com Emerson Fittipaldi - e o de Construtores contra a Tyrrell do Tio Ken e de Jackie Stewart. 
Apesar de ter sido uma temporada produtiva para a Lotus, que venceu sete GPs (quatro com Ronnie Peterson e três com Emerson), o título de pilotos acabou pendendo para a Tyrrell de Stewart. 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Foto 146: A última de Stewart

(Foto: Motorsport Golden Age)
Jackie Stewart liderando o GP da Alemanha de 1973 e sendo fielmente escoltado por François Cevert, em Nurburgring. Os dois fecharam em primeiro e segundo para a Tyrrell, nesta que foi a última vitória do "vesgo" na F1.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

sábado, 19 de maio de 2012

Documentário: François Cevert

Entitulado como "François Cevert: O destino de um Princípe", este documentário conta a história da breve carreira do piloto francês desde a F-2, onde conheceu Jackie Stewart numa prova em Crystal Palace, passando pela Tyrrell, onde foi companheiro do escocês, até a sua morte em Watkins Glen 1973.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Foto 75: Soberbo

E debaixo daquele aguaceiro de Mônaco, 1984, não foi apenas Ayrton que mostrou ao mundo que sabia andar sobre água: Stefan Bellof estava formidavelmente rápido naquela prova e, talvez, passasse por Senna e Prost e venceria a corrida monegasca. Mas a bandeira vermelha acabou com esta chance e mais tarde a Tyrrell perderia todos os resultados daquele campeonato, por ter usado combustível com alto teor de chumbo.
Mas Bellof tinha dado o seu cartão de visitas.

FOTO: Motorsport Retro

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Race of Champions, Brands Hatch, 1983

Ontem escrevi sobre o Spirit Racing e no texto mencionei o ROC de 1983, disputado em Brands Hatch a 10 de abril. Acabou por ser a última prova da história do Race of Champions na F1, com Rosberg vencendo com a Williams após uma perseguição implacável de Danny Sullivan com a Tyrrell. A terceira posição foi de Alan Jones, com Arrows.



terça-feira, 19 de abril de 2011

F1 Battles: Arnoux vs Rosberg vs Bellof vs De Angelis, GP da Bélgica 1984


Visto em primeiro plano, a briga entre Rosberg e Arnoux pela sexta posição posição no GP belga, disputado em Zolder, durou pouco. Arnoux ultrapassou o finlandês da Williams após alguma voltas de intensa batalha. Com um carro mais rápido, o francês com sua Ferrari chegou rapidamente em outra disputa que tinha Bellof e De Angelis duelando pela quinta posição. René não teve dificuldade em ultrapassar os dois contendores, talvez estes com problemas de pneus ou seja lá o que for. Mas o mais belo foi a manobra de Rosberg, que entrou colado no câmbio do Tyrrell de Stefan ultrapassando-o por fora no meio da reta. Keke deslocou-se rápido para a esquerda e mergulhou por dentro para passar De Angelis. Foi uma bela manobra.
Arnoux fechou em terceiro, seguido por Rosberg e De Angelis. Bellof fechou em sexto,mas devido a exclusão de todos os resultados da Tyrrell naquela temporada por ter usado combustível adulterado por todo aquele ano, é Senna quem aparece em sexto com sua Toleman nos resultados oficiais da FIA.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Foto 8: Uma carona para Jackie Stewart

Talvez por alguma avaria no seu Tyrrell durante um dos treinos para o GP da Bélgica de 1970, Jackie Stewart não pensou duas vezes e pulou na Brabham alugada de Derek Bell para conseguir chegar o mais rápido possível nos boxes. Mas na prova a sorte não lhe sorriu e o motor Cosworth o deixou na mão na volta 14. Derek Bell também não finalizou a corrida, abandonando na primeira volta com problemas no câmbio. A vitória foi de Pedro Rodriguez, com BRM, nesta que foi a última visita da F1 à Spa-Francorchamps na década de 70. 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Foto 6: Luz, câmera e... Tyrrell na pista!




Por mais que não tenha sido pioneira no uso de câmeras em carros de corridas (para uso próprio), a Tyrrell foi a que mais usou desta tecnologia nos anos 70 para avaliar o comportamento dos seus carros. Era normal em alguns GPs a equipe de Ken Tyrrell montar a parafernália por cima, dos lados, traseira e frente do carro para mostrar a funcionalidade destes bólidos.
Inicialmente foi com Jackie Stewart ainda em 71 durante os treinos para o GP de Mônaco depois estenderam o uso para a sua jóia, a P34, que ficava totalmente descoberta mostrando os trabalhos das suspensões dianteiras onde se encontravam as 4 rodas de dez polegadas cada e o trabalho de Patrick Depailler em segurar a máquina criada pelo já falecido Derek Gardner.  
A foto que ilustra este post é de Jackie Stewart andando com a Tyrrell 008 em Mônaco no ano de 1978, gravando mais um vídeo para a enorme coleção da saudosa equipe do Tio Ken.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Michele Alboreto, 54 anos

Normalmente não lembro de datas, mas esta é quase impossível pois faço aniversário junto dele. Michele Alboreto, morto num acidente em 2001 quando testava seu protótipo Audi R8 em  Lauzistzring, completaria 54 anos hoje caso estivesse vivo. Passou por Tyrrell (81 à 83/1989), Ferrari (84 à 88), Larrousse (89), Footwork Arrows (90 à 92), Scuderia Itália (93) e Minardi (94). Venceu 5 GPs: Las Vegas 1981; Detroit 83; Bélgica 84; Canadá e Alemanha 85.
Abaixo ficam dois vídeos: o primeiro é da sua primeira vitória na F1 em 82, na pista do Caesar's Palace abrindo caminho sobre Prost e o segundo do GP de Imola de 87, quando travou um ótimo duelo com Senna pela segunda posição da prova.


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Minha opinião sobre o terceiro carro para as equipes de F1

Luca de Montezemolo expressou, novamente, sua vontade em colocar um terceiro carro na pista a partir de 2013, ano em que as novas regras da F1 estarão valendo. E esse papo de três carros é antigo. Desde o início da década passada que ele defende essa tese, argumentando que isso aumentaria a competitividade na categoria. Mas sabe-se que essa sua idéia, é mais para eliminar equipes que não tenham condições suficientes para estar na F1, como foi comprovado neste ano. O terceiro carro que ele pretende pôr em pista para 2013, não seria totalmente da Ferrari. O carro ficaria sobe o controle de um dos dois principais teams dos EUA: Penske ou Ganassi.
Essa idéia de três carros surgiu em 1996, ano de domínio amplo da Williams Renault e de tempos em tempos, reaparece sendo defendida ferrenhamente por Montezemolo. Alguns empecilhos podem melar mais uma vez, este sonho do presidente da Ferrari. Como todos sabem as regras para 2013 são exatamente para cortar custos e um mais carro na pista não valeria a pena, e tudo que se economizou com os outros iria para este. Isso sem contar, claro, no aumento de pessoas para cuidar deste carro extra. O outro passo é convencer a FOTA e Frank Williams. Este último já declarou não ser a favor de um terceiro carro, por não achar justo desenvolver um bom carro e cedê-lo para uma outra equipe. Já as equipes Ganassi e Penske, ambas têm seus envolvimentos na Indy e NASCAR (onde são rivais em ambas) e os investimentos para 2011, principalmente na Indy, têm sido pesados para os dois teams que disputam ano a ano a supremacia da categoria. E por outro lado, acho pouco provável que queiram se aventurar na F1.
Já por outro lado, acredito que a venda de chassis das equipes grandes para os times médios e estreantes possa ser uma boa saída, possibilitando estas equipes a se erguerem e se firmarem com mais facilidade na categoria. Essa prática era muito usada nos anos 50, 60 e 70, onde Ferrari, Maserati, Cooper, Lotus, Brabham, Mclaren, March, Tyrrell, entre outras vendiam seus chassis para equipes privadas. Nos anos 70 era mais fácil ainda. Você tendo dinheiro suficiente para comprar um bom chassi (um March 701, não era o melhor, mas era o mais disponível e acredito, barato), um lote de motores Cosworth, pneus da Goodyear, Dunlop ou Firestone, uma equipe com mias ou menos 15 pessoas e um bom piloto no volante, certamente sua temporada poderia ser satisfatória. Foi assim, em 1970, que Ken Tyrrell, após uma associação vitoriosa com a Matra, começou sua escalada de sucesso na F1. Iniciou a temporada com um March 701- Ford Cosworth para no GP da Itália estrear seu próprio carro, o Tyrrell 001. Ao volante estava simplesmente o genial Jackie Stewart. Associando-se ao desenvolvimento dos pneus por Stewart junto a Dunlop e os ótimos chassis construídos por Derek Gardner, Tyrrell teve o gosto de mais dois títulos de pilotos com Jackie (71-73) além do de construtores em 71.
Hoje os tempos são outros, claro. Além das equipes venderem os chassis, tinha um motor de série que era barato e muito eficiente. O Cosworth custava em média 12 mil dólares em 70. Para se ter uma idéia, Ken Tyrrel encomendou três propulsores à fábrica de Keith Duckworth, gastando apenas 36 mil dólares. Hoje você não compraria nem os cilindros do motor com esse dinheiro.
Outra boa saída, também, é investir numa equipe satélite como faz a Red Bull com a Toro Rosso desde 2006. Com um chassi idêntico, mas com motores e mecânica diferente, esta equipe até conseguiu suplantar a equipe "mãe" na temporada de 2008 quando Vettel levou a equipe à vitória no GP da Itália. Aliás, ai está um exemplo a ser seguido pelas equipes que tem centro de formação de jovens talentos, como é o caso da Red Bull, e colocar uma equipe satélite para deixar mais fácil o ingresso destes garotos à F1. Vettel foi um caso que deu certo. Em outros tempos a Ligier também se utilizou dos chassis dos Benettons entre 96 e 97, conseguindo bons resultados.
Acho que tudo é apenas uma questão de tempo, mas não acredito que essa idéia do Montezemolo vá em frente. Mas defendo a venda de chassis, que podem ser da temporada passada, por exemplo, mas isso daria a equipe que estivesse usando-o uma oportunidade de conseguir algo melhor.

 
O Tyrrell March de Jackie Stewart em 1970
O Ligier de Panis com chassi do Benetton em 1996
 E o Toro Rosso de Vettel com o chassi idêntico ao da Red Bull em 2008

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Foto 5: Tomadas de ar à venda?

Quando achei essa foto no fórum da Autosport, logo me lembrei dos vendedores de discos no centro de São Paulo que colocam os vinis na calçada, ficando à mostra para o público.
A foto não sei exatamente de onde é, mas suponho que seja alguma ruazinha da Inglaterra. As entradas de ar são da BRM, Tyrrell, Lotus, Mclaren e March que estão expostas na frente da loja. Aliás, esta loja parece que vendia alguns artigos relacionados ao automobilismo, pois na vitrine está uma placa informativa usada durantre as corridas para informar posição, tempo e volta.

As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...