Mostrando postagens com marcador Williams. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Williams. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Foto 739: Nelson Piquet, Buenos Aires 1981



As imagens do GP da Argentina de 1981 (terceira etapa), disputada em 12 de abril de 1981 que contou com a vitória de Nelson Piquet - a primeira dele naquela temporada.
Gordon Murray resolveu os problemas nas saias laterais flexiveis dos Brabham e isso deu uma boa vantagem para Nelson Piquet - que havia errado na escolha dos pneus no GP do Brasil e perdido uma grande oportunidade de vencer em casa - e também para Hector Rebaque. Na qualificação, o brasileiro fez a pole seguido por Alain Prost na primeira fila. Alan Jones era o terceiro e ao seu lado o herói local, Carlos Reutemann era o quarto. Uma segunda fila explosiva após os acontecimentos de quinze dias antes em Jacarepaguá, onde Reutemann desobedeceu as ordens da Williams em deixar Jones passá-lo.
Apesar de uma melhor saída de Jones na largada, este não pôde fazer muito contra Nelson Piquet que logo o passou ainda na primeira volta e liderou a prova até o fim para uma vitória convincente em Buenos Aires. Hector Rebaque fez grande corrida, ao chegar andar em terceiro e abandonar na volta 32 por conta de um problema no motor. Carlos Reutemann terminou em segundo e Alain Prost conseguiu seu primeiro pódio ao fechar em terceiro.
No pódio ainda foi tocado "Happy Birthday" em comemoração aos 39 anos de Carlos Reutemann.
Esta prova ainda teria um valor histórico, ao presenciar um carro com monocoque totalmente feito em fibra de carbono: o Mclaren MP4 de John Watson, projetado por John Barnard, largou na 11ª colocação e abandonou a prova da volta 36 por conta de problemas na transmissão.
Este foi o derradeiro GP da Argentina, que voltaria apenas em 1995.

Foto 738: Carlos Reutemann, Buenos Aires 1980




Carlos Reutemann certamente foi um dos melhores pilotos da F1 no período de 1974 até 1981, ano que por apenas um ponto quase lhe deu o tão perseguido título mundial que ficou com Nelson Piquet.
Mas além desse desejo em conquistar o mundial de pilotos, havia outro sonho a ser realizado: uma vitória diante da sua torcida, no seu GP caseiro em Buenos Aires. Passou muito perto disso em 1974 quando estava muito a frente dos demais, mas um problema no periscópio acabou por matar a sua chance de vencer na sua terra. Porém a chance voltaria em 1980, quando esteve ao volante do Williams Cosworth.
Depois de uma temporada de 1979 pouco produtiva pela Lotus, Reutemann rumou para a Williams que já havia despontado naquela mesma temporada como potencial a um título mundial. As vitórias de Alan Jones e Clay Regazzoni em 79, com o elegante e eficiente FW07, deram a entender que as chances do time de Frank Williams brilhar a partir de 1980 eram grandes. Reutemann passava a ser o cara certo no lugar certo.
O GP da Argentina abriu o campeonato de 80 no seu típico calor de verão em pleno janeiro. O público fez o favor de lotar o autódromo Oscar Gálvez para recepcionar a categoria e, quem sabe, presenciar uma possível conquista de seu ídolo local.
Mas a Williams não estava em grande jornada naquele início em Buenos Aires: o FW07B não estava rendendo o bastante e isso fez com que Alan Jones pulasse para o FW07 de 1979 - que foi levado como reserva para a Argentina - afim de tentar melhorar a sua classificação. A escolha de Jones acabaria por ser a certa, ao cravar a pole. Reutemann continuou a sofrer com a versão B do FW07 e fez apenas o 10o tempo.
Tendo verificado uma melhora do carro no warm-up, ao fechar em segundo, bem próximo de Jones, Reutemann acabou por recuperar o otimismo para a prova. E isso foi verificado logo na primeira volta, ao conseguir subir de décimo para quinto  e depois herdar o quarto posto de Mario Andretti. Um início pra lá de empolgante.
Na nona volta já estava no encalço de Nelson Piquet, mas neste duelo é que as coisas para Carlos começaria a desmoronar. Durante o duelo com o brasileiro, Reutemann acabou saindo um pouco da pista e pegando um monte de grama que fora cortado e deixado no local.  "Foi incrível que a pessoa que cortou a grama a deixasse ali", disse Carlos horas depois.
Por mais que fosse aos boxes na volta 11 para que as entradas de ar fossem limpas, o motor Cosworth não aguentou e parou na volta 12.
Um desolado Reutemann saiu do carro e após um curto período de inspeção no seu Williams, ele sentou ao lado do carro e desandou a chorar.
Alguns torcedores foram dar um apoio a Carlos e a única coisa que este pegou foi um boné, que acabou sendo usado para enxugar as lágrimas. A relação de Reutemann com o seu GP local era o mesmo que água e óleo.
Enquanto que Alan Jones vencia o GP argentino, iniciando a campanha que lhe coroaria campeão do mundo, Reutemann perderia ainda outra chance de vencer em casa (foi segundo em 1981, que foi vencido por Piquet) e ainda perderia o mundial para o próprio Nelson em Las Vegas, por apenas um ponto.
Hoje Carlos Reutemann completa 77 anos.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Foto 736: Alguns cascos para o milésimo GP




Alguns pilotos resolveram mudar o desenho de seus cascos para este GP de número 1000 da Fórmula-1.
George Russell optou por fazer uma parte em lembrança ao layout clássico do capacete de Juan Pablo Montoya, que competiu na F1 entre 2001 e 2006 - sendo de 2001 até 2004 pela Williams, equipe qual o jovem inglês defende. Segundo Russell, este foi o primeiro layout que ele usou em um capacete que foi herdado do seu irmão. A única diferença eram as cores, como está na segunda foto.
Daniel Ricciardo também resolveu homenagear o maior representante do automobilismo australiano: seu capacete remete ao usado por Jack Brabham. E neste ano completará 60 anos do primeiro título de "Black Jack" na categoria.
O capacete a ser usado por Nico Hulkenberg traz apenas o logotipo clássico da Renault, utilizado entre 1946 e 1959 sendo o primeiro colorido a ser usado pela marca. 

terça-feira, 9 de abril de 2019

Foto 735: GP da Argentina, 1995



O retorno da F1 ao circuito de Oscar Gálvez para sediar o GP da Argentina, após um hiato de 14 anos.
Carlos Reutemann teve a oportunidade de guiar o Ferrari 412 T1 de 1994 na quinta-feira, antes das atividades extra para que os pilotos fizessem melhor reconhecimento do traçado argentino.
Esta prova foi a oportunidade para que David Coulthard marcasse a sua primeira pole na categoria, ao cravar a marca de 1'53"241 e fazer a primeira fila com seu companheiro de Williams Damon Hill.
A corrida teve duas largadas, já que a primeira teve o enrosco de oito carros nas primeiras curvas do circuito forçando a bandeira vermelha. A segunda largada ainda teve outro enrosco entre Wendlinger e as outras duas Pacific, mas sem nenhuma interferência no decorrer da prova.
Nas duas largadas Coulthard havia conseguido boa partida sustentando bem a liderança, porém a sua performance não iria muito longe já que na sexta volta um problema no acelerador - que voltaria a aparecer mais adiante, forçando seu abandono na volta 16.
Michael Schumacher e Damon Hill passaram a ser os favoritos pela vitória, mas um melhor ritmo do piloto inglês possibilitou-o manter-se na liderança após os pit-stops e vencer a corrida. Jean Alesi, que foi o causador dos enroscos na primeira largada, ao rodar na primeira curva, fez um bom trabalho e terminou em segundo. Michael Schumacher foi o terceiro. Destaque para Jos Verstappen, que chegou a estar na sexta colocação com a Simtek e abandonou na volta 24 por problemas no câmbio.
Hoje completa 24 anos do retorno da F1 à Argentina.

domingo, 7 de abril de 2019

Foto 730: Damon Hill, Buenos Aires 1996





Algumas imagens do que foi aquele GP da Argentina de 1996, terceira etapa do Mundial de F1.
Apesar do domínio amplo de Damon Hill, que venceu de ponta a ponta após ter largado da pole, a corrida teve seus momentos dramáticos.
Pedro Paulo Diniz teve participação nos dois grandes incidentes: na 24a volta acabou tocando-se com o Forti Corse de Luca Badoer, causando o capotamento deste. Apesar da demora, Luca conseguiu sair sozinho do carro. Cinco voltas depois Diniz acabou passando pelo susto de se ver envolvido em chamas, quando a válvula de segurança do Ligier abriu e jorrou gasolina nas partes quentes do carro. Pedro Paulo saltou rapidamente do carro.
Além de Damon Hill, Jacques Villeneuve e Jean Alesi (Benetton) completaram o pódio. Barrichello (Jordan) terminou em quarto e Tarso Marques (Minardi) abandonou na volta 33 por conta de uma colisão.
Hoje completa 23 anos.

sábado, 6 de abril de 2019

Foto 726: O GP 700, Interlagos 2003








Chuva, muita chuva, rodadas, batidas, dramas e um punhado de histórias para contar. Aquele GP do Brasil de 2003 - que sediava a corrida 700 da história da F1 - foi dos mais caóticos da década passada. Mas que é sempre bom relembrar, principalmente para quem estava "in loco".
Uma torcida imensa por Rubens Barrichello; um festival de rodadas na saída da curva do Sol, incluindo a que Michael Schumacher sofreu e quase acertou o trator que resgatava os carros de Montoya (Williams) e Pizzonia (Jaguar). A torcida vibrando o abandono do então pentacampeão mais parecia uma comemoração de um gol; toda aquela expectativa sobre Rubens se esvaiu quando ele encostou seu Ferrari antes do Laranjinha por conta de uma pane seca; o impressionante acidente de Mark Webber na curva do Café e depois a forte colisão de Fernando Alonso antes a reta dos boxes, ao acertar os destroços da batida de Webber ocasionando, assim, a bandeira vermelha. E para completar, a confusão feita pela direção de prova ao dar a vitória para Kimi Raikkonen ao invés de Giancarlo Fisichella, que superara o finlandês no Mergulho do Lago na volta 54 (alguns instantes antes do acidente de Webber e uma volta antes da batida de Alonso).
Para que vos escreve, que estava trabalhando pela primeira vez num GP do Brasil, foram dias para lá de especiais.
Hoje completa exatos 16 anos daquele GP 700 da Fórmula-1.

Fotos: Motorsports Images

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Foto 725: Nigel Mansell, Interlagos 1992





Algumas imagens do que foi aquele GP do Brasil de 1992, vencido por Nigel Mansell. Foi a primeira vez que público teve a impressão do que era o poderio daquele Williams FW14 B Renault que já vinha sendo desenvolvido desde 1991 com a sua primeira versão, que esteve com boas chances de ganhar o título daquele ano com Mansell.
Naquele GP de 1992, Nigel cravou a pole com a marca de 1'15''703 sendo mais de um segundo veloz do que Ricardo Patrese (seu companheiro de Williams) e mais e dois segundos do que o terceiro colocado, Ayrton Senna. Uma diferença abismal frente aos demais.
Na corrida o passeio foi ainda maior, com Mansell confirmando o favoritismo ao vencer e chegar 29 segundos à frente de Patrese e com uma volta de vantagem sobre Michael Schumacher. Ayrton acabou abandonando na volta 17.
Hoje completa 27 anos deste GP.

sábado, 30 de março de 2019

Foto 721: Mike Thackwell, Donington Park 1984

Foto: Motorsport Images
Mike Thackwell com o Williams FW08 testes na pista de Donington Park, em agosto de 1984.
Este teste foi feito com supervisão da Cosworth que instalara um motor com limitador de rotações que seria usado na nova categoria criada pela FIA a partir de 1985: a Fórmula 3000.
O piloto neozelandês completa hoje 58 anos.

quinta-feira, 28 de março de 2019

Foto 719: Tony Brise, Montjuich Park 1975

Tony Brise fazia parte de um pequeno grupo de pilotos que despertaram os comentários e possíveis previsões do que poderia ser a sua carreira, principalmente por causa da sua ótima condução para a equipe Embassy Hill do bicampeão Graham Hill.
A sua estréia pela Williams no GP da Espanha de 1975 poderia colocar medo em qualquer novato que entrasse naquele incêndio que foi o GP espanhol, por conta da falta de segurança que foi avistado pela GPDA em Montjuich. naquele final de semana do dia 27 de abril.
Mas Brise estava confortável: classificou-se em 18º e escapou de todos enroscos que ali apareceram, inclusive uma pancada que recebera de Tom Pryce que o fez ir aos boxes e perder bastante tempo quando ocupava a sexta colocação. Mas a sua condução madura e eficaz já dava nas vistas, e logo no seu primeiro GP.
O pavoroso acidente de Rolf Stommelen pôs fim a corrida com o hasteamento da bandeira vermelha e Brise terminou num honroso sétimo lugar, frente o que foi aquele caótico GP. Sua atuação chamou atenção de Graham Hill que logo lhe ofereceu um contrato e no GP da Bélgica o jovem britânico já estava ao volante do Hill-Ford no lugar do recém aposentado Graham.
Tony Brise completaria hoje 67 anos.

quarta-feira, 27 de março de 2019

Foto 715: Interlagos, 25 anos atrás




Se havia uma grande expectativa era aquele GP do Brasil de 1994. Com Ayrton Senna ao volante do Williams Renault, as apostas eram grandes sobre o brasileiro. Pelo menos duas delas eram as mais corriqueiras: quantas provas ele venceria e em qual ele encerraria o campeonato a seu favor.
Mas as coisas se revelaram bem diferentes quando eles alinharam para o GP: mesmo com uma pole soberba de Senna, o brasileiro não conseguia abrir distância para um impressionante Michael Schumacher que estava em grande forma com a Benetton, que ficaria ainda mais evidente quando o alemão assumiu a liderança e teve um stint perfeito ao abrir boa vantagem sobre Ayrton.
Para o brasileiro restou apenas tentar tirar a diferença no braço e quando parecia que poderia alcançar Schumacher, acabou rodando na subida da Junção. Uma tarde frustrante para a torcida, que esperava uma vitória do grande ídolo. Porém, foram poucos que viram a ótima quarta colocação que Rubens Barrichello conquistara.
Hoje completa exatos 25 anos do GP do Brasil.

sábado, 23 de março de 2019

Foto 705: Jacarepaguá, 33 anos



Quando éramos reis...
Uma pole canhão de Ayrton; duelo visceral com Mansell; um astuto Piquet; dobradinha brasileira.
A tarde do já distante 23 de março de 1986, no escaldante calor de Jacarepaguá, foi palco d'uma das maiores festas do automobilismo nacional ao ver seus dois melhores pilotos daquele momento no pódio. Piquet e Senna levaram a torcida brasileira ao delírio com o pódio daquele GP do Brasil, que abria a temporada de 1986. Uma imagem que resume bem o que foram aqueles dias de Brasil na Fórmula-1.
Hoje completa exatos 33 anos de tal feito.
Grandes dias aqueles.

quinta-feira, 14 de março de 2019

A Septuagésima da Fórmula 1

Quando as luzes vermelhas para o GP da Austrália forem apagadas, a temporada de número 70 da história da categoria terá se iniciado sob a sombra da grande expectativa que até aqui se acumula: como será o embate entre Mercedes e Ferrari pelo derradeiro campeonato dessa década.
A impressão que fica até aqui é que este mundial é o mais esperado da década, simplesmente por esperaram se de fato a Ferrari conseguirá quebrar a hegemonia da Mercedes ou se os alemães darão mais uma vez as cartas, ampliando ainda mais um domínio que já um dos maiores da história.
A julgarmos pelo foi visto nos testes, a Ferrari chega muito melhor para estas primeiras etapas. O desempenho de Vettel e Leclerc sugerem que a máquina italiana esteja cerca de três até cinco décimos mais veloz que a Mercedes. Isso deixa os fãs da equipe italiana - em especial os de Sebastian - com uma alta carga de esperança de que agora consigam bater os alemães, já que nos últimos dois anos os inícios foram animadores e finais extremamente frustrantes.
Por mais que saibamos que o seus cronogramas de testes são mais concentrados em testar incansavelmente a durabilidade de seus componentes, boa parte da imprensa - para não dizer 100% - ficou com a dúvida implantada por ver nenhum dos carros prateados aparecerem com frequência entre os três melhores dos oito dias testes - sendo apenas no oitavo e derradeiro que Hamilton e Bottas puderam dar carga total no acelerador, ao marcarem o segundo e terceiro respectivamente. Tecnicamente isso não é uma grande novidade no metódico trabalho mercediano, uma vez que seus pilotos passam a andar forte exclusivamente nos dois últimos dias de testes, após trabalharem incansavelmente nos mais variados programas de desenvolvimento do carro nos outros dias. Mas claro que declarações de Toto Wolff, Lewis Hamilton e Valtteri Bottas, dizendo que a Ferrari está a frente tanto em ritmo de treino quanto no de corrida, mais a falta de resultados nos tempos finais de cada dia dos testes - isso sem contar a dificuldade com os pneus por conta do desgaste - acabou gerando a tal "pulga atrás da orelha" que levou muitos acreditarem que realmente a Mercedes esteja em desvantagem frente a Ferrari. A verdade é que em quilometragem, a Mercedes liderou quase todos os dias, ficando cerca de cem voltas a frente da rival italiana. Se a durabilidade é forte, a melhora do carro poderá vir em breve.
A Red Bull teve um bom trabalho neste início de "casamento" com a Honda, fazendo bons tempos e entregando uma confiabilidade até interessante nessa parceria. Eles acreditam - leia-se Helmut Marko - que possam estar até mesmo a frente da Mercedes neste momento em ritmo de corrida, o que lhes daria uma posição privilegiada para desafiar a Ferrari - levando Marko a acreditar que possam vencer até mesmo cinco corridas nesta temporada (e sempre com Verstappen), dando ao piloto holandês a oportunidade de disputar fortemente o título mundial. Com Adrian Newey trabalhando diretamente no carro, como nos velhos tempos, pode dar uma idéia de que a equipe possa compensar a falta de potência do motor Honda com a aerodinâmica refinada do projetista inglês.
A verdade, para este primeiro escalão da F1, é que para neutralizar bem a Mercedes é preciso ficar de olho no desenvolvimento que eles fazem durante a temporada: tanto em 2017, quanto em 2018, a equipe alemã iniciou a temporada bem, mas não tanto quanto gostariam, porém o acumulo de pontos nas primeiras quatros corridas e mais as informações obtidas, ajudaram a desenvolver o "antídoto" para igualar e até mesmo passar a Ferrari já na prova da Espanha. E a segunda parte do Mundial também tem sido crucial para a melhora da Mercedes, dando a Lewis Hamilton condições de "estilingar" suas performances rumo aos títulos. Uma artimanha bem conhecida e bem feita pela Red Bull nos anos de 2010 e 2012 - principalmente neste último - deixando Vettel a vontade para embolsar uns bons pontos e iniciar uma sequência importante de vitórias que resultariam em seus títulos. A Mercedes e Hamilton tem feito isso com perfeição nestes dois últimos anos, o que valoriza ainda mais o grande trabalho dos engenheiros na fábrica e de toda a equipe nas pistas.
Mas o campeonato não ficará restrito a essa batalha pela dianteira: o meio do pelotão também nos dará uma boa dose de disputas, o que tem sido um campeonato a parte nos últimos anos devido a disparidade técnica dessa turma frente as três principais equipes.
Alfa Romeo e Toro Rosso foram destaques positivos nos testes e podem até mesmo embaralhar as ações no decorrer do campeonato, uma vez que suas ajudas no campo técnico - e até mesmo estratégico - para as suas equipes principais (Ferrari e Red Bull) serão de grande valia. A Haas é outra que também pode contribuir nesse campo, a exemplo da Alfa Romeo, com a Ferrari. As armas estão na mesa para derrubar o poderio da Mercedes.
O restante da turma é onde mora a incógnita: Renault e Racing Point não tiveram grandes destaques o que sugere uma temporada bem atribulada. Por outro lado, a McLaren deixou no ar a dúvida de que se realmente achou um caminho ou foi apenas fogo de palha, com os bons tempos apresentados por Sainz e o novato Norris. Para encerrar, o calvário da Williams não podia ser pior: um carro que começou os testes com atraso de um dia; um desenvolvimento lento desde a fábrica - que resultou no atraso na pista; tempos de voltas bem abaixo do segundo escalão; uma suspensão dianteira que precisou ser revisada após a FIA entender que estava fora do regulamento e Paddy Lowe afastado, mostra o quanto que a equipe que já reinou na categoria está fora do eixo. E os sinais de melhora não devem aparecer tão cedo.
A verdade é que este septuagésimo mundial de Fórmula 1 e último dessa década, pode ser o melhor deste período de era turbo híbrida e daí é que poderemos ver a tomada da Ferrari para o campeonato mundial ou a continuidade absoluta da Mercedes neste cenário que tão bem domina desde 2014.
E a brincadeira começará em instantes.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Videos: Fórmula-1 2019 - Testes de Pré-Temporada

Foram quatro dias intensos na pista de Barcelona onde tivemos o início das atividades para a temporada 2019 da Fórmula-1.
Aqui fica algumas imagens e também os resultados de cada dia.


Dia 1 – 18/2
Dia 2 – 19/2
Dia 3 – 20/2
Dia 4 – 21/2

As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...