segunda-feira, 2 de maio de 2016

Foto 569: Assombro

Richard Westbrook e Ryan Briscoe garantiram a primeira vitória para a Ford na WTSC
Fazer um stint de 52 voltas com um único tanque de combustível, não é nada fácil. Mas para os novos Ford GT foi uma cartada e tanto na prova de Laguna Seca, a quarta etapa do Wheather Tech Sportscar Championship, na sua categoria GTLM. Foi a primeira vitória da grande marca após o seu retorno as provas de endurance com o icônico - e renovado - Ford GT.
Num ano que eles completarão 50 anos da fabulosa vitória nas 24 Horas de Le Mans de 1966, a notícia de uma conquista assim para os demais rivais só faz com que se esmerem mais em seus trabalhos. Afinal de contas, a grande prova será em um pouco mais de um mês.
 

Vídeo: Henri Toivonen, 30 anos atrás

Assim como em qualquer segmento da vida, onde pessoas espetaculares aparecem e conquistam uma legião de fãs de forma instantânea, quer que seja pelo seu estilo de vida ou pelas palavras, o seu desaparecimento precoce ativa que automaticamente os vários "ses" na imaginação daqueles que o admiravam ou até mesmo naqueles que apenas acompanham a sua carreira.
Henri Toivonen foi um desses casos, onde seu sucesso arrebatador devido a uma pilotagem vistosa e altamente arrojada, fez uma combinação quase que perfeita com os selvagens carros do Grupo B dos anos 80 e que o transformou em um dos melhores da história. Uma pena que essa combinação também tenha sido fatal para ele e seu navegador, o americano Sergio Cresto, em maio de 1986 durante a disputa do Tour de Corse. Talvez o fato de estar fortemente gripado e mais um Lancia S4 quase que inguiável naquele rally, tenham sido fatores determinantes para o acidente.
A verdade é que ao mesmo tempo que morria um dos melhores rallyman da história, nascia a legenda. Henri Toivonen ainda é lembrado quando é perguntado de quem foi o melhor piloto de Rally de todos os tempos.
Abaixo um tributo feito por Antti Kalhola.

domingo, 1 de maio de 2016

GP da Rússia: Nenhuma novidade

Neste terceiro GP da Rússia a única possibilidade de haver alguma disputa, repousava na largada. Um grid interessante, diga-se, onde a punição de Vettel pela troca de câmbio e os problemas de motor de Hamilton no Q3 já deixaram as coisas bem interessantes. Dois caras dos bons partindo de trás e mais uma possibilidade de ver uma Williams tentar dar o bote numa Mercedes na largada e fazer as coisas embaralharem. Infelizmente as perspectivas se esvaíram quando Rosberg largou muito bem - mostrando que se adaptou bem a embreagem do carro - e Vettel foi batido - literalmente - duas vezes por Kvyat, culminando na saída precoce do tetra-campeão. Talvez os comissários tenham feito vistas grossas quando Lewis, para evitar o entrevero de Vettel e as duas Red Bulls, cortou caminho e saiu de uma possível décima posição - ou pior - para um quinto lugar. Um bom par de óculos para os comissários cairia bem na próxima etapa.
O que teve de emoção, ficou reservada por duas, três voltas lançadas - uma vez que o SC ficou na pista para que peças fossem retiradas - após a sua reinicialização. Lutas por posições intermediárias, como a de Magnussen, Grosjean, Perez, Button e Sainz, acabaram roubando a cena, pois da dianteira da prova até o sexto colocado, Fernando Alonso, a diferença era confortável. Mais uma vez a prova russa não foi grande coisa, mas serviu para confirmar a fase explêndida que vem passando Rosberg desde o ano passado, ao vencer sua quarta prova nesta ano (100% de aproveitamento) e a sétima seguida, que o coloca ao lado de gigantes como Michael Schumacher e Alberto Ascari neste quesito. De se destacar os grandes trabalhos de Fernando Alonso, que soube escapar bem da confusão e já se postar na sétima posição e que avançaria para sexto após o abandono de Verstappen. Magnussen foi outro que trabalhou bem e travou bons duelos até chegar num belo sétimo lugar. Jenson Button também teve seu ponto garantido ao terminar em décimo, fazendo assim a Mclaren ter dois carros na casa dos pontos, coisa que não acontecia desde o GP da Hungria de 2015.
Mesmo que a Ferrari tenha levado alguns upgrades para esta prova, a Mercedes pareceu ainda mais forte, sendo que apenas deram uma "repaginada" no motor. E mesmo que consumam mais pneus, ainda conseguem abrir uma distância que os deixam confortáveis para arriscar mais.

Foto 568: Ímola, 22 anos atrás

Ayrton Senna completando a primeira volta após tremendo acidente da largada entre Pedro Lamy e J.J. Lehto, no GP de San Marino de 1994.

sábado, 30 de abril de 2016

Vídeo: A vitória de Roland Ratzenberger em Brands Hatch,1986

E neste sábado que se completa 22 anos da morte de Roland Ratzenberger, nada melhor que relembrar o piloto austríaco e ação.
E aqui fica a sua vitória do Formula Ford Festival realizado em Brands Hatch, após um belo duelo contra Phillipe Favre.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Vídeo: O teste da Red Bull com o novo Aeroscreen

Um pequeno vídeo da volta do Red Bull com o seu novo experimento, o "Aeroscreen".
Não ficou mal, confesso, mas se caso for adotado, as equipes terão que trabalhar com cores para podermos identificar quem está ao volante.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Foto 567: Para-brisa

É claro que para os mais puristas isso é uma agressão a estética do carro e também saí um pouco daquela idéia romântica, onde o perigo faz parte da competição e que se for o caso, vá jogar bolinha de gude que é menos perigoso. A verdade é que os tempos são outros e acidentes passados como o de Felipe Massa e os mortais de Henry Surtees na F2 e de Justin Wilson na Indy, ano passado, forçou bastante a criação de uma idéia para que possa minimizar a incidência de acidentes causados por peças soltas. Inicialmente idéias vindas da Indy com o cockpit totalmente coberto, passando recentemente pelo "Halo" adotado pela Ferrari nos testes de pré-temporada este ano e por outros testados pela FIA, a Red Bull apresentou tempos atrás a sua versão. E esta, desde que foi apresentado através de desenhos, já agradava pela estética e apararente funcionalidade e a peça, enfim, será testada durantes os treinos livres para o GP da Rússia nesta sexta.
O maior desafio será trabalhar a aerodinâmica de uma peça que gerará um arrasto considerável. Mas vindo de onde vem, certamente eles já possuem a solução caso a peça seja aceita pelas demais equipes.
Para os demais puristas, também não gosto dessas idéias, o que descaracteriza bem os monopostos. Mas a verdade é que os tempos são outros e não se aceitam mais que pilotos morram por conta de peças soltas pela pista.
A vida segue e as coisas evoluem.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Foto 566: Interlagos









Algumas fotos do que ainda resta dos boxes de Interlagos e o que ainda estar por construir


Trabalhar num local onde você já se acostumou a freqüentar há mais de 13 anos e se deparar com uma situação dessa, chega a ser estranho. Num final de semana normal de corridas, todo este espaço é ocupado por equipes e a parte de trás, o paddock, é tomado por pessoas e pelos “Food Trucks” e a sensação que a sua casa perdeu os móveis, foi sentida neste fim de semana quando foi realizada a quarta etapa do Campeonato Paulista de Velocidade no Asfalto. Toda acomodação das equipes, direção e secretaria de provas e cronometragem, ficaram localizadas na região próxima a Curva do Laranjinha, aproveitando parte do antigo traçado e um complexo onde ficam montados os Hospitality Center de provas nacionais e internacionais. 

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Vídeo: Michele Alboreto, Detroit 1983

A prova que marcou a segunda conquista de Michele Alboreto na F1 e a última da Tyrrell na categoria, em Detroit 1983.
Uma pequena homenagem ao ótimo piloto italiano, que faleceu há exatos 15 anos quando testava o Audi R8 LMP1 em Lausitz.

domingo, 17 de abril de 2016

GP da China: Rosberg, o intocável

Ainda lembro de Nico Rosberg, ao final de 2014, dizendo que se quisesse superar Lewis Hamilton em 2015 ele deveria se aplicar mais na preparação fisica e mental para conseguir tal feito. O problema é que Lewis iniciou a temporada de 2015 tão melhor quanto fora em 2014 e não deu chance alguma para que Nico pudesse beliscar, ao menos, um vitória que lhe desse ânimo. E pior: Hamilton anulou seu companheiro num local que ele se saía melhor, que eram as poles. Com isso, Rosberg teve a sua segunda posição ameaçada por Sebastian Vettel, ameaça que foi logo aniquilada com três conquistas nas provas que restavam.
Talvez toda aquela preparação que ele esperava ter para o inicio de 2015, acabou sendo reforçada para este 2016: se as poles nas duas primeiras corridas não vieram, a competência e sorte estiveram ao seu lado. Na Austrália largou mal, mas a bandeira vermelha ajudou para que ele virasse o jogo para cima de Vettel, que liderava com autoridade. No Bahrein, uma melhor largada que Lewis ajudou para que fizesse uma prova tranquila, sem sustos e passasse para vencer a segunda do ano.
Hoje, na China, nem mesmo a melhor largada de Daniel Ricciardo serviu para intimidar Nico, que logo se livrou do australiano - que teria o azar de furar o pneu logo de imediato - tratou de abrir assim que o SC saiu e daí pra frente ninguém mais viu Rosberg, com raras exceções de quando a transmissão achava-o superando algum retardatário. O domínio de Nico foi tão grande, que a diferença dele para Vettel, o segundo, foi de 37 segundos. Uma corrida a parte.
Com esse resultado, Rosberg chegou a seis vitórias consecutivas (as 3 finais de 2015 e mais as 3 deste inicio de mundial) e ultrapassa Stirling Moss como o piloto que mais venceu provas sem ser campeão mundial, contabilizando 17 triunfos.
Apesar dessa fase brilhante de Rosberg, onde ele tem escapado ileso das confusões que tem acontecido no pelotão dianteiro e partido para estas importantes vitórias, é bom que lembrem que ainda temos 18 corridas pela frente e a tendência é que altos e baixos apareçam para ele.
Mas se ele conseguir manter a média que tem feito até aqui, estará bem encaminhado para tentar o seu primeiro título mundial.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Foto 565: Punição para Hamilton no GP da China

Segundo informação passada pela conta oficial da Mercedes no Twitter, Lewis Hamilton perderá cinco posições no grid para o GP da China neste final de semana devido a troca do câmbio de seu Mercedes.
A equipe averiguou a peça que segundo eles sofreu danos no GP do Bahrein e escolheram trocar para este GP por achar que a pista chinesa propicia muito a ultrapasagem, o que facilitaria bastante a recuperação de Lewis. Lembrando este circuito tem duas longas retas, sendo a oposta uma das maiores do certame.
Para Hamilton que teve um inicio de campeonato eclipsado pela boa performance de Rosberg, essa noticia pode complicar um pouco sua tentativa de recuperação, uma vez que o carro da Mercedes não é tão bom no tráfego e que as suas largadas até aqui foram desastrosas.

GP de São Paulo - Até a chuva veio aplaudir

  (Foto: F1 - X Twitter) É chover no molhado dizer que Interlagos é um lugar especial, e isso sabemos muito bem. Mas é quase impossível não ...