segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Foto 61: Névoa
Dan Gurney prestes à mergulhar o seu Eagle-Weslake na névoa de Nurburgring, durante o GP da Alemanha de 1968.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
F1 Battles: Jochen Rindt vs Jackie Stewart, GP da Grã-Bretanha, 1969
O duelo magistral entre dois pilotos de estilos diferentes: Rindt, com a sua tocada impressionantemente selvagem contrastando com a suavidade de Stewart, naquela que foi a melhor disputa da temporada.
Stewart venceu a corrida e Rindt chegou apenas em quarto, com uma volta de atraso. Mas a cena do Lotus e do Matra dançando a cada entrada e saída de curva, é de hipnotizar.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Vídeo: Rothmans International F5000 Series: Adelaide, 1978
Segunda etapa do campeonato australiano de F5000, disputado no circuito de Adelaide International Raceway.
Dos 29 inscritos, 22 largaram e 17 concluiram a corrida. A pole foi de Warwick Brown, com um Lola T333/T332 Chevrolet V8, cravando a marca de 49.8 segundos. O próprio Warwick venceu a corrida após 50 voltas, com o tempo de 42 minutos e 45 segundos. Vern Schuppan (Elfin MR8B-C/ Chevrolet V8) e Johnny Walker (Lola T332/ Chevrolet V8) completaram o pódio.
Foto 60: A última antes da Guerra
Numa pista de 2.794 metros montada nas ruas de Belgrado, que serviu para sediar o GP da Iugoslávia de 1939, tornou-se na última da era do Grand Prix
Apesar do clima de guerra que se instalava na Europa, após a Alemanha invadir a Polônia dois dias antes, a prova foi realizada em 3 de setembro com a participação de apenas 5 carros: as Auto Unions de Nuvolari e Hermann Muller; as Mercedes de Lang e Von Brauchitsch e o Bugatti do piloto local Bosko Milenkovic.
Como era de se esperar, a prova foi um duelo particular entre os carros alemães. Nuvolari venceu a disputa contra Brauchitsh, seu mais forte oponente nesta corrida. Müller chegou em terceiro, com 31 segundos de atraso e Milenkovic, que sofrera vários problemas com o seu Bugatti, fechou em quarto dezenove voltas atrás. Lang, que dividiu o Mercedes com Baümer, abandonou após um acidente.
A vitória de Nuvolari representou a última vitória da Auto Union, na mais bela das eras que o automobilismo já teve que foi a década de 30 e após esta corrida, quando voltavam em comboio para a Alemanha, os caminhões da Mercedes foram confiscados na porta da fábrica.
A Segunda Guerra já se iniciava. Brooklands, o primeiro de todos
No início das corridas de automóvel era normal estas serem organizadas em estradas. Paris-Rouen, Paris-Madrid (estas duas últimas sendo palco das corridas do Automóvel Clube da França em 1894 e 1903 respectivamente) e Targa Florio foram uma das provas que ajudaram a erguer o automobilismo de competição naquela época. Mas também eram perigosas ao extremo. Pessoas ladeando o traçado destes circuitos de estradas eram normais e o despiste de algum carro era um perigo constante, como ficou comprovado na trágica prova de 1903, a Paris-Madrid, organizada pelo ACF, onde ocorreram vários acidentes sendo que alguns, tomando como exemplo Marcel Renault, foram fatais.
A principal saída para isso era a construção de circuitos permanentes, já que após esses acontecimentos causaram uma repercussão negativa em vários países, inclusive na França. Em 1907, em Surrey, Inglaterra, surgia o primeiro circuito fechado do mundo: Brooklands.
Construído por H. F. Locke King, o circuito ficava na propriedade do mesmo que gastou em sua obra 150.000 libras.O asfalto de Brooklands foi feito todo em cimento com uma largura, aproximadamente, de 30 metros e de 4,5 km de extensão.
A sua inauguração aconteceu em 28 de junho de 1907 com a quebra do recorde mundial de distância em 24 horas, batido por Selwyn Edge pilotando um Napier. Ele fez 2,566 km numa média de 106,8km/h durante as 24 horas da prova. A sua primeira corrida, chamada de Memorial Marcel Renault, morto durante a prova Paris-Madrid de 1903, foi vencida por H.C. Tyron com um Napier. O prêmio que recebeu foi de 400 soberanos de ouro após ter completado as 4 voltas da corrida.
Para os Grandes Prêmios Brooklands nunca foi tão famoso. Sendo assim realizou apenas pequenas provas em sua maioria e algumas sendo desafio a dois, como o de 1925 que se realizou entre J. G. Parry Thomas pilotando um Thomas-Leyland de 7,3 litros vencendo um FIAT Mephestopholes de 21,7 litros (cujo piloto não foi divulgado) e provas menores como a Short Essex Easter Handicap, disputada em 11 de abril de 1920, que marcava a reabertura do circuito após o término da 1ª Guerra Mundial vencida por Malcolm Campbell, num Lorraine-Dietrich. Recordes de velocidade também foram estabelecidos por lá. Em 1914, L.G. Homestead alcançou a média de 210km/h.
Brooklands também foi cenário importante para a aviação britânica quando foi construído, no seu interior, um aeródromo em 1910.
Mesmo não sendo admirado pelas grandes corridas, coube ao famoso circuito realizar, à 7 de agosto de 1926, o primeiro Grande Prêmio da Grã-Bretanha que teve como vencedor Robert Senechel(FRA)/ Louis Wagner(FRA) pilotando um Delage, numa média de 115,29km/h após completar 110 voltas em 4 horas de prova. Em 7 de agosto 1927, exatamente um ano após a realização do primeiro GP inglês, Brooklands sediou pela segunda, e última vez, o Grande Prêmio da Grã-Bretanha vencido por Robert Benoist(FRA) num Delage com a média de 137,8km/h. Oito anos se passariam até ser realizado outro GP britânico, agora em Donington.
Um dos grandes insucessos de Brooklands junto ao público era a sua largura exagerada, que tinha cerca de 30 metros e isso fazia com que os carros parecessem lentos demais.
Brooklands teve um papel importante no desenvolvimento do automobilismo de fábrica da Grã-Bretanha sendo um ótimo circuito de testes, porém, para as corridas, acabou ficando para o segundo plano, sediando provas de porte menor.
Finalmente, em 3 de agosto de 1939, foi realizado a última corrida e logo em seguida foi adquirida pela Vickers, que construiu Spitfires para a 2ª Guerra Mundial e, como outros circuitos, serviu de base área durante a guerra.
Hoje o circuito é uma pálida lembrança de que um dia foi o alicerce para o esporte a motor da Inglaterra e seus arredores.
A principal saída para isso era a construção de circuitos permanentes, já que após esses acontecimentos causaram uma repercussão negativa em vários países, inclusive na França. Em 1907, em Surrey, Inglaterra, surgia o primeiro circuito fechado do mundo: Brooklands.
Construído por H. F. Locke King, o circuito ficava na propriedade do mesmo que gastou em sua obra 150.000 libras.O asfalto de Brooklands foi feito todo em cimento com uma largura, aproximadamente, de 30 metros e de 4,5 km de extensão.
A sua inauguração aconteceu em 28 de junho de 1907 com a quebra do recorde mundial de distância em 24 horas, batido por Selwyn Edge pilotando um Napier. Ele fez 2,566 km numa média de 106,8km/h durante as 24 horas da prova. A sua primeira corrida, chamada de Memorial Marcel Renault, morto durante a prova Paris-Madrid de 1903, foi vencida por H.C. Tyron com um Napier. O prêmio que recebeu foi de 400 soberanos de ouro após ter completado as 4 voltas da corrida.
Para os Grandes Prêmios Brooklands nunca foi tão famoso. Sendo assim realizou apenas pequenas provas em sua maioria e algumas sendo desafio a dois, como o de 1925 que se realizou entre J. G. Parry Thomas pilotando um Thomas-Leyland de 7,3 litros vencendo um FIAT Mephestopholes de 21,7 litros (cujo piloto não foi divulgado) e provas menores como a Short Essex Easter Handicap, disputada em 11 de abril de 1920, que marcava a reabertura do circuito após o término da 1ª Guerra Mundial vencida por Malcolm Campbell, num Lorraine-Dietrich. Recordes de velocidade também foram estabelecidos por lá. Em 1914, L.G. Homestead alcançou a média de 210km/h.
Brooklands também foi cenário importante para a aviação britânica quando foi construído, no seu interior, um aeródromo em 1910.
Mesmo não sendo admirado pelas grandes corridas, coube ao famoso circuito realizar, à 7 de agosto de 1926, o primeiro Grande Prêmio da Grã-Bretanha que teve como vencedor Robert Senechel(FRA)/ Louis Wagner(FRA) pilotando um Delage, numa média de 115,29km/h após completar 110 voltas em 4 horas de prova. Em 7 de agosto 1927, exatamente um ano após a realização do primeiro GP inglês, Brooklands sediou pela segunda, e última vez, o Grande Prêmio da Grã-Bretanha vencido por Robert Benoist(FRA) num Delage com a média de 137,8km/h. Oito anos se passariam até ser realizado outro GP britânico, agora em Donington.
Um dos grandes insucessos de Brooklands junto ao público era a sua largura exagerada, que tinha cerca de 30 metros e isso fazia com que os carros parecessem lentos demais.
Brooklands teve um papel importante no desenvolvimento do automobilismo de fábrica da Grã-Bretanha sendo um ótimo circuito de testes, porém, para as corridas, acabou ficando para o segundo plano, sediando provas de porte menor.
Finalmente, em 3 de agosto de 1939, foi realizado a última corrida e logo em seguida foi adquirida pela Vickers, que construiu Spitfires para a 2ª Guerra Mundial e, como outros circuitos, serviu de base área durante a guerra.
Hoje o circuito é uma pálida lembrança de que um dia foi o alicerce para o esporte a motor da Inglaterra e seus arredores.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Foto 59: Beleza francesa
Além de ter uma voz encantadora, ainda mostrou toda a sua beleza no melhor filme de automobilismo (ou um dos melhores) já feitos: Françoise Hardy interpretou Lisa no filme "Grand Prix" e era a namorada do piloto da Ferrari Nino Barlini (interpretado por Antonio Sabato). Nesta foto ela está no Eagle-Weslake de Dan Gurney, que foi utilizado no GP da Itália de 1966.
Françoise é uma das melhores cantoras francesas do último século tendo alcançado sucesso, em 1962, aos 18 anos com a música "Tous les garçons et le filles"
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Comentando a Foto: Ingo Hoffmann - F5000, 1975
Ingo Hoffmann, 12 vezes campeão da Stock Car, é o segundo piloto a participar do “Comentando a Foto” e a imagem em questão é sobre a sua passagem pela F5000, categoria popular de monopostos dos anos 60, 70 e 80.
Perguntei-lhe se foi feito algum convite para pilotar na categoria, como foi o seu desempenho e qual a diferença entre os F5000 e F1. Com a palavra, Ingo: “Na realidade não surgiu nenhum convite! Como eu ia testar o F1 no segundo semestre daquele ano, o Wilsinho me aconselhou a treinar com algum carro mais potente que o F3, que eu estava acostumado. Ai aluguei o F5000, justamente para treinar com um carro mais potente, visando o treino da F1. Acabei fazendo 2 corridas com o F5000, e fui super bem nas provas. A potência do F5000, naquela época, era maior que o F1, mas o chassis era inferior.”
As duas provas em que Hoffmann foi bem aconteceram em Silverstone (28 de setembro) e Brands Hatch (19 de outubro). Na primeira prova ele terminou em sétimo após ter largado em quinto, enquanto foi quarto em Brands Hatch depois de ter largado em último. Ele deveria ter disputado uma terceira prova, em Mallory Park (12 de outubro), mas uma quebra de motor impediu que ele largasse.
Nestas corridas, Ingo pilotou um Chevron B28 – Chevrolet V8 da equipe de T. Dean.
Quero agradecer ao Ingo Hoffman pela atenção e recomendar uma entrevista que ele concedeu recentemente ao Marcos Antonio, do Blog GP Series. Leiam!
Assinar:
Postagens (Atom)
Foto 1042 - Uma imagem simbólica
Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...
-
- Cadillac #2 em trabalho de box; voltou em nono com Aitken no comando - A linha de frente da LMP2 (#37, #22 e #183) realizando suas paradas...
-
Daqui algumas horas familias e amigos estaram reunidos para mais uma virada de ano. Hora de lembrar das coisas boas ou más que passaram nest...
-
- Toyota #7 roda e retorna na chicane Dunlop. Lopez vinha na casa dos 32 segundos atrás do Ferrari #50 de Nicholas Nielsen, mas viu a difere...