terça-feira, 6 de março de 2012

Turbo e Diesel em Le Mans: Porsche e Audi na frente

As estatísticas das 24 Horas de Le Mans apontam Porsche e Audi como as maiores vencedoras da octogenária prova de Endurance. Mas não é apenas isso. Nesse cartel de 26 vitórias, ambas mostraram o caminho das pedras para o automobilismo de competição.
Começando pela Porsche, que estreara o motor Turbo em 1974 no seu modelo Carrera RSR, teve um bom desempenho naquele ano ao conseguir um segundo lugar com Gijs Van Lennep e Herbert Müller. Após duas temporadas de desenvolvimento, a Porsche apresentou-se para a edição de 1976 com dois modelos Turbo comprimidos: um 936 destinado à Gijs Van Lennep e Jacky Ickx e um 935 para Rolf Stommelen e Manfred Schurti.
A oposição naquela prova vinha da Renault, que levou para Le Mans um Alpine 442 Turbo comprimido para o trio Jean Pierre Jabouille, Patrick Tambay e Jose Dolhem. A Renault tinha boa experiência com os motores turbo, uma vez que havia vencido o Campeonato Europeu destinado aos carros de 2 litros de 1974 com sobras.
Foi um duelo a parte entre Renault e Porsche naquela 44ª edição das 24 Horas de Le Mans. Por mais que os franceses tenham conseguido a pole position (3’33’’01) e a melhor volta (3’43’’00), todos pelas mãos de Jabouille, foi a Porsche quem saiu sorrindo ao vencer com Lennep/Ickx nesta que foi a primeira vitória de um turbo em Sarthe. Em 1977, a Porsche voltou a vencer com trio Jacky Ickx/ Hurley Haywood/ Jürgen Barth pilotando a evolução do carro vencedor de 1976, o 936/77. A Renault Levou três Alpine A442 para Sarthe e entregou para as duplas Patrick Tambay/ Jean Pierre – Jaussaud #7; Patrick Depailler/ Jacques Laffite #8; Jean Pierre Jabouille/ Derek Bell #9. Um quarto A442 foi entregue a Equipe J. Haran – H. Chaunac que teve como pilotos o trio René Arnoux/ Didier Pironi/ Guy Frequelin. Nenhum dos quatro carros compeltaram a corrida. A Renault só foi à desforra no ano seguinte, quando Didier Pironi/ Jean Pierre Jaussand levaram o Alpine A442B à única vitória da fábrica francesa em Sarthe.
Ickx, em parceria com Lennep, levou o 936 Turbo à vitória em 1976. No ano seguinte repetiu a dose ao pilotar junto de Hurley e Barth, 936/77


A Renault recuperou-se dos azares dos dois últimos anos e venceu em 78 com Pironi e Jaussaud
Passados 30 anos, a Audi apresentou à Sarthe o seu modelo R10 HDi Diesel e logo nessa sua primeira aparição, se impôs ao vencer a corrida com o trio Frank Biela/ Emanuele Pirro/ Marco Werner. O Pescarolo C60 Judd Híbrido, pilotado por Heric Hélary/ Franck Montagny/ Sebastien Loeb, fechou em segundo quatro voltas atrás do vencedor.
A Audi continou a ganhar com o seu Turbo Diesel em 2007 – quando teve a concorrência da
Peugeot, que também correu com um motor Diesel no seu modelo 908 HDi fap. Em 2008 voltaram a vencer, agora com a tecnologia Biodiesel. Após a derrota de 2009 para a Peugeot, eles ganharam em 2010 numa situação que era favorável aos Peugeots quando estes foram perdendo seus carros durante o certame, após terem dominado de forma soberba desde os treinos. Em 2011 a Audi estreou o seu R18, que também venceu a esquadra francesa da Peugeot com um carro em pista.
Este ano de 2012 a Audi correrá com quatro carros em Sarthe: dois Híbridos que são os novos R18 e-tron quattro e dois Diesel, os R18 Ultra. Sem a concorrência da Peugeot, que anunciou a sua saída, tanto do Mundial de Endurance, quanto das 24 Horas de Le Mans, a Audi estará soberana nestes dois eventos já que a Toyota, que retorna este ano com o modelo TS030 às provas de Endurance, ainda está fora de forma.
A Audi mal apresentou o seu R10 a Diesel e já cravou uma vitória em Le Mans, 2006. E deve repetir o mesmo agora em 2012, com o seu Híbrido.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Foto 69: Tom Pryce, Race Of Champions 1975

Tom Pryce foi sensacional no Race Of Champions de 1975, em Brands Hatch

Tom Pryce é um daqueles pilotos que você olha as estatísticas da F1 - ou lê algumas das inúmeras matérias que falam da sua carreira na categoria - e diz "puxa, ele era bom, mas não tem uma vitória se quer". Sim, é uma maldade do destino. Mas Pryce, com a sua pilotagem selvagem, fazendo o carro escorregar nas quatro rodas, venceu uma corrida: a Race Of Champions de 1975 disputada em Brands Hatch.

Foi a corrida onde os F-5000, dotados de maior potência, tiveram três representantes: David Purley correndo com um Chevron-Ford, Tom Belso e Ian Ashely cada um num Lola-Chevrolet. Outros dois carros que pouco frequentavam os grids da F1, estiveram presentes em Brands Hatch: o Lyncar-Ford de John Nicholson e o Safir-Ford de Tony Trimmer. O restante dos participantes era a nata da F1, com Emerson Fittipaldi, Ronnie Peterson, Jacky Ickx e outros. O tempo instável em Brands Hatch não atrapalhou em nada o excelente desempenho que Tom Pryce viria a ter naquele final de semana.

O domínio do piloto galês começou no classificatório, quando marcou a pole com o tempo de 1'34''9, em pista molhada. No dia da prova uma rápida nevasca atrasou o início da corrida. Quando tudo já estava resolvido, Pryce caiu de primeiro para quarto na largada perdendo posições para Ickx, Jody Scheckter e Peterson.

Por mais que Schecketer ultrapassasse Ickx, assumindo o comando da prova ao final da primeira volta, ele viu em seus retrovisores a imagem de Pryce que subira de quarto para segundo rapidamente. Tom não demorou muito para ultrapassar o sul-africano e desaparecer na frente.

O piloto da Shadow acabou por vencer a corrida após 40 voltas, chegando 30 segundos à frente de John Watson e igualando o recorde da melhor volta daquela pista para um F1, com a marca de 1'21''1. Ronnie Peterson completou o pódio.

Tom Pryce ainda teria uma chance de tentar vencer na F1, de modo oficial, quatro meses mais tarde em Silverstone quando largou da pole. Mas ao contrário de Brands, ele acidentou-se na 21ª volta ficando de fora da corrida.

domingo, 4 de março de 2012

Foto 68: Plataforma


Kimi Raikkonen, ao volante, e Juan Pablo Montoya levam a Mclaren MP4/19 por um passeio em Nurburgring, à bordo do caminhão-plataforma que transportava os carros da marca durante as corridas de F1 e Carros Sport nos anos 50.

sábado, 3 de março de 2012

O sonho que virou realidade

Um garotinho dormindo com seu urso, sonha com a F1. No seu quarto, troféus do kart e miniaturas da Ferrari e Williams. Na parede do seu quarto, pôsters da batida Prost x Senna de 1989. Do outro lado, um pôster de Mansell e a nova sensação da F1, o alemão Michael Schumacher e do lado da sua cama um pôster de Jochen Rindt.
Ao acordar e ligar a TV, ele se deparada com cena de Schumi vencendo. O garoto fica impressionado e o copo de leite que segurara, cai. A vida do garoto já não era mais a mesma.
Pega o seu kart, vai para pista, vence corridas, campeonatos. Sobe para categorias menores, vence-as até chegar na Fórmula-1, o sonho de 8 de cada dez garotos que estão no automobilismo. Vence uma corrida em seu primeiro ano completo e dentro de três temporadas, já é bi-campeão.
Esta é a introdução do vídeo oficial da F1, que mostra belas imagens do que foi o campeonato de 2011 conquistada de modo magistral por aquele garoto que deixou cair o copo de leite. Seu nome: Sebastian Vettel.

quinta-feira, 1 de março de 2012

O novo desafio de Barrichello: A Indy

Há algumas semanas que os rumores que a Barrichello assinaria com alguma equipe da Indy já haviam tomado conta das redes sociais. Os testes que ele fez com a KV Racing em Sebring e em Sonoma deixava ainda mais claro que isto aconteceria mais cedo ou mais tarde até que hoje pela manhã, numa coletiva de imprensa, Rubens confirmou que correrá esta temporada pela KV junto de Tony Kanaan e Ernesto Viso formando um trio sul-americano. Mas Barrichello dará certo por aquelas bandas? Acredito que sim. Os mecânicos, engenheiros e Jimmy Vasser, dono da equipe KV, gostaram muito do trabalho realizado por Rubens durante estes testes. Para Vasser a experiência de Barrichello, adquirida por anos na F1 em desenvolver carros, será importantíssima uma vez que o deste ano é totalmente novo. E para o Rubens acredito que será importante começar em pé de igualdade nesse ponto, já que todos os pilotos ainda estão procurando achar as virtudes e defeitos do novo carro. E tendo Kanaan ao seu lado, as coisas tendem a serem mais fáceis. 
Outro piloto que fez o mesmo caminho é Stefan Johansson. Ele competiu na F1 de 1980 até 1991, passando por várias equipes como Spirit, Toleman, Ferrari e McLaren. Ao contrário de Rubens, Johansson nunca venceu um GP de F1 apesar de ter passado bem perto disso em Ímola, 1985, quando ficou sem combustível após uma exibição maravilhosa. Stefan saiu da F1 em 1991 por baixo e aportou na Indy em 92, quando foi o “Rookie of The Year”. Apesar de nunca ter vencido na Indy, Johansson obteve bons resultados e pilotou na CART nas fases antes e pós-cisão. 
 Em 2000 foi publicada uma entrevista de Johansson na revista “Fórmula 1 – 50 Anos Dourados” concedida ao jornalista britânico Mark Hughes, onde ele destacou vários aspectos entre a F1 e a CART. Destaquei alguns pontos e colocarei o meu ponto de vista sobre esta nova vida de Barrichello na Indy: 
Johansson pilotou por cinco temporadas na CART

Comparando F1 com a CART: 
“A F1 é extraordinária no sentido absoluto, mas em termos de competição a ChampCars (CART), definitivamente, está oferecendo um melhor espetáculo pois os carros ultrapassam uns aos outros na pista. Isso se deve, em parte, ao tipo de pista que nós corremos. Acho que até mesmo alguns dos melhores pilotos de F1 perderam o brilho com uma reação exagerada aos acidentes; é muito mais restrito acelerar e frear lá agora e em parte isso se deve aos carros. Os ChampCars estão providos de chassi com efeito solo e isto parece ajudar a não tornar tão impossível pegar o vácuo de alguém para fazer uma ultrapassagem.” “A estrutura também facilita o trabalho, diferentemente da F1. É mais descontraída, não tão regulamentada, tem muito menos bobagens. Acho que é por isso que as pessoas dizem que os pilotos são mais bem acessíveis que os da F1. Eu era acessível na F1, a menos que estivesse ocupado” 
Barrichello entrará numa competição mais viril, pesada, onde os carros andarão por mais tempo juntos e em qualquer vacilo você poderá despencar várias posições devido à forte pressão que o piloto de trás estará impondo. E esta primeira fala de Johansson, onde ele diz que os Indy oferecem uma melhor espetáculo que os F1, ainda é verdadeiro. Não digo que tenha provas chatas por lá, porque tem, mas o montante de bandeiras amarelas acompanhado de pace cars, deixa o piloto ainda mais ligado na prova. O ambiente mais sossegado da Indy é perfeito para estilo família que Rubens leva. Poderá desfilar tranquilamente com a família no paddock, tendo mais tempo para eles e os fãs que, com certeza, conquistará nesta incursão na América. 

Os carros: 
“Não há dúvida alguma de que um carro de F1 exige mais; é o supra-sumo. Tudo acontece de forma incrivelmente rápida, o carro é muito leve e tudo é muito ativo e você tem que estar atento o tempo todo. Claro que eu não pilotei a última safra de carros da F1 com os pneus estreitos com sulcos mas, com certeza, não parecem ser mais dóceis que os que pilotei – de fato, parecem ser mais difíceis de conduzir.” “Um ChampCar exige muita habilidade, especialmente agora com o pacote aerodinâmico que tem, mas você não enfrenta a reação rápida de um carro da F1 por ser muito mais pesado. Mas mesmo não sendo tão impetuoso quanto um carro da F1, é mais variado – você precisa de uma grande diversidade de habilidade.” 
Os 19 anos que Barrichello passou na F1, com as muitas transformações com as quais a categoria teve nesse período, tornam-o suficientemente gabaritado para entrar e adaptar-se rápido na Indy. Os bólidos americanos são mais pesados e “dóceis”, apesar deste novo chassi ter recebido critícas dos pilotos mais velhos, dizendo que ele é mais complicado de se pilotar. E, aparentemente, ele me pareceu bastante à vontade neste carro mesmo tendo dito durante o teste em Sonoma, que sentiu mais dificuldade que em Firebird. 

Os ovais: 
“Pilotar em uma pista oval é somente um dos aspectos. Há toda uma técnica diferente para isso, naturalmente, e uma curva de aprendizagem completamente separada. Você fica mais sintonizado na maneira como o carro se comporta e como reage às mudanças que faz, a um grau muito mais incremental do que faria em uma competição de pista variada; e naquelas velocidade da pistas ovais o que importa é o quanto você consegue ficar bem sintonizado com o carro – não tem nada a ver um piloto fazer algo inesperado e piorar ainda mais a situação. Em termos de velocidade, o carro tem que fazer todo o trabalho e a sua parte em termos de pilotagem está exclusivamente na corrida – em relação às manobras que pode realizar, onde pegar um vácuo, coisas deste tipo.” 
“O outro aspecto em relação a uma pista oval, naturalmente diz respeito à estratégia. Isto é diferente da F1 nos mínimos detalhes, inclusive na forma de pilotar. Em um carro de F1 de hoje em dia você pode desenvolver velocidades máximas por muito tempo – pode trocar pneus com muita freqüência; não há nenhuma preocupação em cuidar da caixa de mudanças – você mantém a velocidade de classificação o tempo todo e, apesar de haver uma estratégia de cronometragem de pit stops, não há nenhuma comparação com as variáveis envolvidas em uma prova de ChampCar, especialmente em pista oval.” 
“Senti de forma mais definitiva que, como piloto, havia acrescentado uma habilidade totalmente nova à minha maneira de pilotar em ovais. Isto me proporcionou uma compreensão mais completa ao passar das pistas de F1 para as ovais de uma milha, para circuitos de rua, para rodovias de alta velocidade, retornando o tempo todo” 
Lembro das palavras ditas por Chip Ganassi quando o novato Montoya o impressionou nos testes, ao dizer que ele teria que controlar o ímpeto do jovem colombiano nos ovas por serem perigosos. Ganassi tem razão. Pilotar em ovais não é tão fácil quanto parece. Para muito, em especial os leigos, é só pegar o carro, sair pra pista e mandar ver. Tem muito mais por trás disso que acelerar, acelerar e acelerar. Para os mestres em ovais o carro perfeito é aquele que tem que ser bom em andar bem no tráfego, que é uma constante durante as provas em ovais. A atenção com o carro ao lado também é vital. A Indy viu quanto que são perigosos os carros fazendo curvas lado a lado acima de 360 Km/h e encomendou à Dallara este novo chassi que tem as rodas protegidas. Este é um medo que tem a esposa de Barrichello, pelos inúmeros acidentes vistos nos últimos anos, mas segurança do novo carro talvez tenha deixado-a mais calma um pouco. Com relação a Rubens, ele mesmo já disse que não tem idéia de como acertar um carro para este tipo de pista. Vai valer muito a experiência de Tony para ajudá-lo nesta nova empreitada. E acredito que ele se adapte rapidamente a este novo estilo de condução. 

Mansell sentiu-se em casa quando pilotou na Indy em 93: Venceu em seu primeiro ano com folgas

Montoya venceu a CART em seu primeiro ano, sem sustos. Mas Ganassi tinha receio dele nos ovais, como ficou comprovado após o épico duelo com Michael Andretti em Michigan naquele
Os pilotos que saíram da F1 e foram para CART, e vice-versa e a possibilidade de um novato ganhar o campeonato no ano de estréia: 
“Acho que um bom piloto é um bom piloto. Ele vai se adaptar ao que for necessário. Se nem sempre isso aconteceu saindo daqui e indo para a F1, terá havido boas razões para isso. Eu acho que no caso de Alex, tendo observado a sua participação em provas algumas vezes em 1999, ele fica um pouco desesperado demais em fazer tudo corretamente. Precisa-se de muito pouco para alternar entre ter confiança de somar as boas voltas e cometer algumas falhas. Com os carros da maneira como são hoje, se você simplesmente tentar andar um pouco mais forte, sem o ajuste correto, pode perder o vértice por 30 centímetros e 3 ou 4 décimos já terão sido perdidos.” 
“Ele é um grande piloto (neste momento estão a falar sobre o desempenho de Montoya, que ganhara o campeonato de 1999 logo no seu primeiro ano na categoria), mas também tem muita, muita sorte por ter integrado uma equipe extremamente forte que oferecia muitas oportunidades, com ajustes que funcionaram em quase toda a parte. Ele possuía um talento incrível para pilotar e um tipo de confiança que vem com o talento que lhe permitia fazer algumas ultrapassagens fantásticas. E Jacques Villeneuve quase conquistou o título da F1 em seu ano de estréia.” 
Concordo com Johansson quando ele diz que um piloto bom é um piloto bom e que adaptará ao que for necessário. Rubens é um bom piloto, esforçado e muito comprometido com seu trabalho. Tem um ritmo cadenciado que lhe permite conservar bem os componentes do carro e o principal: comete pouquíssimos erros e por isso, gostaria de vê-lo no Mundial de Endurance. Para um campeonato como a Indy, que perder um mísero ponto poderá fazer falta no final devido à alta competitividade, Rubens tem uma boa chance de conseguir resultados excelentes neste seu primeiro ano. 
Mas peço calma aos que querem compará-lo ao Mansell que chegou e foi campeão logo no primeiro ano, em 1993: A KV ainda é uma equipe nova, que obteve bons resultados ano passado pelas mãos de Tony Kanaan, que deve melhorar este ano, mas que não acredito estar ainda no mesmo nível que uma Ganassi e uma Penske. Naquela época em Nigel chegou e ganhou, ele correu pela segunda melhor equipe da CART que era a Newmann-Haas. Portanto ele teve toda uma estrutura que já havia sido campeã no passado e que estava na briga pelo título em todos os anos. Montoya também teve uma equipe multi vencedora que era a Chip-Ganassi, em 99, que facilitou a sua vida. 
 Esperar que Barrichello vença corridas ainda este ano, até acredito que venha acontecer pelo fato da equipe estar numa linha crescente, mas para o título creio que está um pouco longe.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Foto 66: A Daytona 450, 1974

A luta pela liderança: David Pearson (Mercury nº21) defende-se de Richard Petty (Dodge nº43)

Com a crise do petróleo que assolando o mundo na metade dos anos 70, alguma categorias temiam pelo desenrolar dos seus campeonatos, e em alguns casos, até pela sua existência.
Nos EUA isso não fugiu à regra e em 1974 as provas da NASCAR foram reduzidas em 10% da sua totalidade. A edição da Daytona 500 daquele ano teve 180 voltas ao invés das habituais 200,e a prova passou a ser conhecida como "Daytona 450". Nem por isso foi menos competitiva: a prova teve o recorde de 59 trocas de liderança (recorde superado em 2011, com 74 trocas) e 15 pilotos lideraram (outro recorde que foi igualado em 89 e depois quebrado em 2006, 2010 e 2011).
Richard Petty venceu a corrida, mesmo após ter feito uma parada nos boxes nas últimas 20 voltas para trocar um pneu furado despencando de 1º para 19º.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...