sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Vídeo: GP da Itália, 1967

Foi uma matéria feita pelos japas da Honda e que na época acabaram por ver a equipe de fábrica vencer o GP da Itália com John Surtees, chegando míseros dois décimos à frente de Jack Brabham.
Mas claro que a estrela do dia acabaria por ser Jim Clark com a sua apresentação de gala em Monza, no que foi um dos melhores desempenhos de um piloto na história da F1. Senão, a maior.

GP da Itália - Treinos Livres - 13ª Etapa

Nico Rosberg: “Parece que somos rápidos em uma volta, mas no long-run, os outros foram muito rápidos. Não me senti 100% confiante no carro, então não posso ficar feliz com hoje e tenho muito trabalho para fazer estar noite com os rapazes.
É realmente ótimo estar de volta a uma pista tão tradicional como Monza, com toda sua história. Estar aqui agora com esta rápida Flecha de Prata é muito especial para mim”

Lewis Hamilton: “Eu vou tentar entender o que Nico aprendeu na sessão dele e vou tentar aprender através daquela telemetria. Temos um estilo de pilotagem parecido. Há algumas diferenças, mas, em geral, é similar. Haverá pontos em que ele encontrou tempo e, em termos de acerto, o que eu não pude ganhar nesta sessão.
É sempre difícil, mas estou tranquilo quanto a isso porque não é a primeira vez que estive nessa situação, então eu me sinto capaz de lidar com isso. Os caras fizeram um bom trabalho para colocar o carro na pista. Eu me senti muito bem depois da primeira sessão. Fiz uma pequena mudança, saí, não tive muitas voltas, mas o carro estava bem acertado. Esperançosamente vamos ter a chance de trabalhar em mais algumas coisas amanhã”

Kimi Raikkonen: “Foi um dia muito agitado, mas positivo. Aproveitamos ao máximo cada minuto disponível nas duas sessões, tentando gerenciar tudo o que tínhamos no nosso programa.
Pela manhã, concentramo-nos em avaliar diferentes configurações, buscando o melhor nível de downforce. Então, à tarde, optamos por uma solução intermediária que pareceu produzir os melhores resultados nos dois compostos
A diferença entre os pneus médios e os pneus duros é mais ou menos o que esperávamos. Os mais macios se comportam bem, mas, em termos de dirigibilidade, não achei que os duros estavam ruins também”

Fernando Alonso: “No geral, estou feliz com o trabalho que fizemos no setup e nos pneus, especialmente, com o que fiz com bastante combustível. Perto do fim, nós estávamos preocupados se tínhamos um problema, mas, para eliminar qualquer dúvida, saímos para mais uma volta e tudo voltou ao normal”

Sebastian Vettel: “Eu me senti um pouco mais no comando do carro hoje.
A pista estava bem escorregadia. Neste ano, os carros têm pouca aderência e temos muito pouco downforce em Monza. Foi um bom dia para nós, não tivemos nenhum problema e fomos capazes de dar muitas voltas e testar algumas coisas. É importante chegar à sexta-feira à noite com tudo no lugar para poder melhorar para o resto do fim de semana.
Deve ter uma parada no domingo, mas veremos. Eu acho que alguns tiveram dificuldade para fazê-los trabalhar. Não há muita diferença entre os médios e os duros aqui. Acho que amanhã deve ser melhor, pois deve estar mais quente e a pista vai estar mais emborrachada”

Felipe Massa: “Acho que tudo funcionou muito bem, então foi um bom dia para a gente. Ainda tem algumas coisas para trabalhar para amanhã. Mas acho que foi um dia positivo e espero que a gente consiga ficar na luta aqui nesta pista.
Eu acho que amanhã Red Bull e Ferrari são as equipes que podem estar mais competitivas. E que podem estar na luta com a gente. Mas tomara que a gente consiga ficar na frente. Quanto à McLaren, pode ser. Mas é difícil entender a sexta-feira. Temos de esperar e ver.
A gente sempre tem uma tradição de usar a sexta-feira para entender o balanço do carro, pensando em entender o equilíbrio para a corrida. E desde a primeira corrida tem sido assim. Mas eu estou bastante confiante de que a gente pode melhorar amanhã e estar mais competitivo”

Roberto Merhi: “Foi sim uma grande experiência. Pilotar um carro de F1 pela primeira vez é muito incrível, especialmente em uma pista rápida. Depois, eu pude usar toda a força e foi rápido, muito bom de andar.
Realmente, gostei muito disso tudo. Mas, para ser honesto, eu comecei bem cauteloso, por causa dos pneus e dos freios.
Eu não estava dando 100%, já que era importante não cometer um erro e também aprender o máximo possível com o carro. Freando e em alta velocidade, você não pode forçar, já que você não sabe como o carro vai se comportar, mas o importante era fazer voltas e aprender como funciona."
Resultado dos dois treinos livres para o Grande Prêmio da Itália - 13ª Etapa

Treino Livre 1:
1Nico RosbergMercedes1m26.225s- 41
2Lewis HamiltonMercedes1m26.286s- 0.061s 16
3Kimi RaikkonenFerrari1m26.331s- 0.106s 31
4Fernando AlonsoFerrari1m26.565s- 0.340s 26
5Valtteri BottasWilliams/Mercedes1m26.758s- 0.533s 34
6Jenson ButtonMcLaren/Mercedes1m26.762s- 0.537s 34
7Sebastian VettelRed Bull/Renault1m26.762s- 0.537s 27
8Kevin MagnussenMcLaren/Mercedes1m26.881s- 0.656s 44
9Felipe MassaWilliams/Mercedes1m26.935s- 0.710s 33
10Daniel RicciardoRed Bull/Renault1m26.992s- 0.767s 37
11Sergio PerezForce India/Mercedes1m27.079s- 0.854s 42
12Nico HulkenbergForce India/Mercedes1m27.227s- 1.002s 39
13Daniil KvyatToro Rosso/Renault1m27.476s- 1.251s 37
14Esteban GutierrezSauber/Ferrari1m27.840s- 1.615s 33
15Jean-Eric VergneToro Rosso/Renault1m27.929s- 1.704s 33
16Adrian SutilSauber/Ferrari1m28.029s- 1.804s 35
17Jules BianchiMarussia/Ferrari1m28.659s- 2.434s 34
18Pastor MaldonadoLotus/Renault1m28.700s- 2.475s 42
19Max ChiltonMarussia/Ferrari1m28.786s- 2.561s 29
20Romain GrosjeanLotus/Renault1m29.085s- 2.860s 29
21Kamui KobayashiCaterham/Renault1m29.178s- 2.953s 32
22Marcus EricssonCaterham/Renault1m29.275s- 3.050s 37

Treino Livre 2:
1Lewis HamiltonMercedes1m26.187s- 25
2Jenson ButtonMcLaren/Mercedes1m26.810s 0.623s 27
3Nico RosbergMercedes1m26.995s 0.808s 26
4Fernando AlonsoFerrari1m27.169s 0.982s 23
5Kevin MagnussenMcLaren/Mercedes1m27.228s 1.041s 30
6Sebastian VettelRed Bull/Renault1m27.271s 1.084s 27
7Kimi RaikkonenFerrari1m27.493s 1.306s 27
8Sergio PerezForce India/Mercedes1m27.687s 1.500s 13
9Daniil KvyatToro Rosso/Renault1m27.741s 1.554s 33
10Nico HulkenbergForce India/Mercedes1m28.112s 1.925s 23
11Esteban GutierrezSauber/Ferrari1m28.114s 1.927s 21
12Valtteri BottasWilliams/Mercedes1m28.148s 1.961s 20
13Felipe MassaWilliams/Mercedes1m28.150s 1.963s 21
14Jean-Eric VergneToro Rosso/Renault1m28.300s 2.113s 30
15Giedo van der GardeSauber/Ferrari1m28.429s 2.242s 19
16Daniel RicciardoRed Bull/Renault1m28.487s 2.300s 12
17Daniel JuncadellaForce India/Mercedes1m29.192s 3.005s 10
18Pastor MaldonadoLotus/Renault1m29.512s 3.325s 24
19Max ChiltonMarussia/Ferrari1m30.017s 3.830s 25
20Jules BianchiMarussia/Ferrari1m30.081s 3.894s 27
21Charles PicLotus/Renault1m30.125s 3.938s 23
22Roberto MerhiCaterham/Renault1m30.704s 4.517s 29
23Marcus EricssonCaterham/Renault1m30.948s 4.761s 16

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Foto 390: Bancada

Fangio (#18) e Moss (#16) conduzindo as jóias da Mercedes, os W196 em sua versão para pistas velozes, numa das bancadas do lendário oval de Monza durante o GP da Itália de 1955.
Estes carros, que foram utilizados apenas por Fangio e Moss nesta etapa - Piero Taruffi e Karl Kling utilizaram a carroceria com rodas descobertas -, apresentaram problemas durante os treinos ao levantar a dianteira. O problema foi solucionado com a criação de apêndices que forçavam a dianteira contra o solo, mesmo quando estivesse em alta velocidade.
A corrida foi um duelo a parte entre Fangio e Moss, até que o inglês abandonasse na volta 27 por problemas no motor.
Fangio venceu, seguido por Taruffi e Eugenio Castellotti com a Ferrari.
Aquela ocasião marcou a última corrida da Mercedes na F1.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Foto 389: Black Day

A famosa decolagem de Emerson Fittipaldi com o seu Lotus durante os treinos para o GP da Itália de 1970, quando foi abrir passagem para Jack Brabham e acertou o Ferrari de Ignazio Giunti que estava começando a contornar a Parabólica. O carro vôou para fora da pista, após atravessar a área de escape, indo cair nas árvores. Milagrosamente não sofreu nada, porém o carro, que era de Rindt e que Emerson estava "amaciando", ficou destruído.
No sábado Rindt, em posse do carro que seria de Fittipaldi, veio a falecer quando acidentou-se após um problema nos travões quando foi frear para a tomada da Parabólica.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Foto 388: E se...

Em mais um ano que é lembrado do seu desaparecimento - o 29º -, é impossível não fazer uma reflexão do que teria sido de Stefan Bellof no automobilismo, em especial na F1, onde a sua carreira começava a alçar vôos mais altos.
 
Stefan é mais daqueles que teve a vida interrompida abruptamente no certo momento em que ela aflorava aos olhos dos homens do motorsport e fãs. Assim como outros pilotos do naipe de Roger Williamson, Tony Brise, Tom Pryce, Gunnar Nilsson, Gilles Villeneuve, Lorenzo Bandini e outros tantos, o falecimento precoce fez com que todos que o admiravam pensar o que poderia ter alcançado. Teria vencido corridas, duelado contra os grandes daquela época e até mesmo chegado a títulos.

Tomando partido de que ele pudesse já correr pela Ferrari em 1986 e do que a equipe italiana fez nos anos seguintes, creio que Bellof teria ganho corridas, mas dificilmente teria chances reais de títulos devido a instabilidade técnica da Ferrari - o que é historicamente normal naqueles lados. 

Mas ao mesmo tempo teria conquistado os Tiffosi - e até mesmo os não torcedores da Ferrari - devido a sua pilotagem agressiva e vistosa, o que faria os torcedores adotarem-no como o "novo" Gilles Villeneuve. E isso também teria conquistado o velho Commendatore, que tinha apreço por pilotos destemidos como aqueles de épocas heróicas de Nuvolari, Varzi, Moll... Talvez Bellof, caso extendesse a sua relação com a Ferrari, poderia ter discutido o título de 1990. Quem sabe...

Se não conseguisse o sucesso na F1, no Endurance teria sido um dos reis - como ele era antes e durante a sua estadia na F1 - e poderia ter colecionado mais vitórias e títulos.
 
A verdade é que onde Bellof tivesse corrido, teria feito sucesso. E certamente teria sido um dos gigantes da história do motorsport.
Mas infelizmente ficaremos apenas com essas hipóteses para sempre.

sábado, 30 de agosto de 2014

Foto 387: Roggia

São muito belas estas fotos feitas após a saída da curva Grande em direção a Variante della Roggia, em Monza. Aqui, Gerhard Berger durante o fim de semana do GP da Itália de 1990 e mais atrás, aparentemente, uma Lotus.
Berger largou em terceiro e chegou na mesma posição na classificação final, há sete segundos de Ayrton Senna. Com relação a Lotus, esta ficou marcada pelo impressionante acidente de Derek Warwick na primeira volta daquele GP após escapar, bater e capotar seu carro na Parabolica.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Vídeo: Bjorn Waldegaard com o Lancia Stratos, Robin Hood Rally 2008

Um breve vídeo de Bjorn Waldegaard, o primeiro campeão mundial oficial do WRC em 1979, testando o lendário Lancia Stratos no traçado que foi usado no Robin Hood Rally, na Grã-Bretanha.
Bjorn veio a falecer hoje pela manhã na Suécia após um longo período doente. Tinha 70 anos.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...