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Fangio e Moss em Zandvoort, 1955 |
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O Mercedes Benz 300 SLR de Stirling Moss e Denis Jenkinson na partida para a Mille Miglia de 1955 |
Passou despercebido por quase todos os sites e blogs
relacionados ao automobilismo, mas neste 2015 fez 60 anos dos títulos da
Mercedes Benz na Fórmula-1 e no Mundial de Carros Esporte.
Interessante olhar nestas duas temporadas o domínio que a
fábrica alemã conseguiu: na F1, dos seis GPs que disputou em 1955 (as 500
Milhas de Indianápolis fazia parte do calendário, mas eram poucas ou nenhuma
equipe do certame da categoria que atravessava o Atlântico para disputar a
grande prova que estava meramente no calendário apenas para dar à F1 o status
de Campeonato Mundial) a Mercedes venceu cinco, enquanto que a Ferrari
conquistou apenas um GP. No Mundial de Carros Esporte a batalha foi mais
intensa: enquanto que a Ferrari – atual bi-campeã do certame – tinha um carro
muito bem acertado (750 e 860 Monza), a Mercedes tinha que confrontar com a
velocidade pura dos carros da Jaguar com seus belos D-Type – apesar da
velocidade dos carros ingleses, estes sofriam bastante com problemas mecânicos.
A Mercedes, com a sua equipe oficial, disputou apenas quatro
das seis corridas programadas naquele ano de 1955: venceu três delas, sendo que
duas marcando a dobradinha (Mille Miglia e Targa Florio) e a outra uma trinca,
em Dundrod. A fábrica alemã acabaria por vencer o campeonato com dois pontos de
vantagem sobre a Ferrari, que venceu apenas uma prova – a de abertura, nos
1000km de Buenos Aires – e assim não sendo com a equipe oficial. A Jaguar
venceu em Sebring e na fatídica 24 Horas de Le Mans.
Apesar de toda essa diferença, ainda é de impressionar com a
tamanha facilidade com que a Mercedes se impõe no cenário automobilístico de
competição.