sexta-feira, 20 de março de 2020

Foto 847: Robert Benoist, GP da França 1927


A caminho da segunda vitória. Robert Benoist e o seu Delage 15 S8 durante o GP da França de 1927, disputado em Montlhéry. 
Era esperado um duelo entre os Delage e Bugatti, mas esta última acabou por se retirar antes da corrida. Apenas sete competidores estiveram presentes no grid de largada: os Delage de Robert Benoist, Edmond Bourlier e André Morel; os Talbot de Albert Divo, Grover Williams/ Jules Moriceau e Louis Wagner. O sétimo carro era do inglês George Eyston que alinhou um Halford.
Apesar dos poucos carros, as primeiras voltas foram intensas com o duelo entre Divo e Benoist, mas o Talbot de Albert acabou não aguentando os problemas que se acumulavam e isso forçou o seu abandono na volta 23 com a quebra do compressor. O caminho ficou livre para Benoist vencer pela segunda vez o GP francês (vencera em 1925 pela Delage, na ocasião onde dividiu o carro com Albert Divo), completando as 48 voltas em 4 horas e 45 minutos. Bourlier e Morel completaram a trinca da Delage. 
Robert Benoist completaria hoje 125 anos.

quarta-feira, 18 de março de 2020

Foto 846: José Carlos Pace, GP da França 1974


José Carlos Pace com o Brabham BT42-3 da Hexagon Racing, durante os treinos para o GP da França de 1974 disputado em Dijon-Prenois. Infelizmente o piloto brasileiro não conseguiu qualificar-se para o GP, por causa de problemas no motor Ford.
Foi a primeira corrida de Pace após ter  saído da Surtees, onde correu até o GP da Suécia que acabou por abandonar após uma escapada. A falta de organização da equipe de John Surtees e o baixo rendimento do TS16 foram os fatores decisivos para a saído do brasileiro naquele ano de 74 - o Team Surtees ainda perderia o patrocínio principal antes do término do campeonato.
Depois da não qualificação para a corrida em Dijon-Prenois, Pace tomou partido do segundo carro da equipe oficial da Brabham em substituição a Rikky Von Opel, indo formar o time dos "Carlos" com Reutemann na equipe chefiada por Bernie Ecclestone.
Hoje completa 43 anos da morte de Pace e Marivaldo Fernandes, após um acidente aéreo na Serra da Cantareira.

sábado, 14 de março de 2020

Foto 845: Schkee DB1, Can-Am 1977



Um inicio promissor, mas que ficou apenas nisso. O Schkee DB1 durante a prova de abertura da Can-Am em Mont Tremblant 1977 quando a categoria retomava suas ações após duas temporadas de recesso, mas agora com o regulamento de single seater ao serem baseados em carros da F-5000 – principalmente os Lola T332 e T332C. Naquela primeira corrida o Shkee DB1, pilotado por Tom Klausler, foi absoluto ao largar da pole, fazer a melhor volta e vencer.
Apesar da sua aparência exótica, o Schkee DB1, projetado por Bob McKee sob encomenda de Doug Schulz – daí o nome Schkee, com as iniciais do sobrenome Schulz e as finais do sobrenome McKee – mostrou ter bom rendimento, tanto que Klausler voltou a marcar a pole na prova seguinte em Laguna Seca, mas problema na bomba de combustível impossibilitou a sua participação na corrida. Aliás, problemas mecânicos atormentaram a equipe que isso foi um fator importante para o não sucesso deles durante a temporada, apesar de boas qualificações em algumas provas como o segundo lugar no grid de Watkins Glen (abandonou  por problemas  no diferencial com Klausler e um outro Schkee foi inscrito para Doug Schulz que acabou não competindo); fez o terceiro tempo em Road America e abandonou após um acidente; quarto no grid de Mid-Ohio onde voltou abandonar por danos na carroceria; em Mosport marcou o sétimo tempo e abandonou por problemas numa das válvulas; nas demais provas que o Schkee competiu, acabou abandonando por problemas mecânicos ou por acidente. Das nove etapas daquele campeonato, o Schkee DB1 esteve presente em sete e falharam nas etapas de Trois-Rivières e Sears Point. Além da vitória em Mont Tremblant, o outro melhor resultado foi o nono lugar em Riverside.
Para 1978 o carro ficou sob os cuidados da equipe Tom Spalding Racing, de Tom Spalding. Mais uma vez o carro se revelou muito bom em voltas lançadas, mas os resultados não foram os melhores. Na dez etapas daquele ano, o carro competiu em oito – falhando em Mid-Ohio e Trois-Rivières – e teve dois sétimos lugares – Charlotte e Riverside – como melhores resultados – em Riverside o Schkee DB1 apareceu na cor branca e com modificações na carroceria, sendo a principal a adição de uma asa na dianteira.
O carro foi vendido posteriormente para Dick Dejarld que utilizou o Schkee DB1 em provas da SCCA no inicio dos anos 80.
O carro vencedor da prova de Mont Tremblant de 1977 estava a venda no final de 2019 por 249 mil dólares.

sexta-feira, 13 de março de 2020

Foto 844: Lyn St. James, Watkins Glen 1985


Uma grande festa. Lyn St. James festejando a sua vitória na classe GTO na etapa de Watkins Glen da IMSA, denominada de 500km de Watkins Glen disputada em setembro de 1985.
Lyn venceu a classe a bordo do Ford Mustang da equipe Roush Racing com uma volta de vantagem sobre a dupla do Camaro formada por Carter/ Felton. No geral - e na classe GTP - a prova foi vencida pela dupla Al Holbert/ Derek Bell com um Porsche 962 da Holbert Racing.
A conquista de Lyn St James foi a primeira de uma mulher na IMSA.
A grande piloto estadunidense completa hoje 73 anos.

Foto 843: Ayrton Senna, Macau 1983


Ayrton Senna e Teddy Yip antes da largada de uma das duas baterias do GP de Macau de 1983.
A prova foi dominada amplamente pelo piloto brasileiro - que correu pela West Surrey Racing/ Marlboro Theodore Racing - que marcou a pole e venceu as duas baterias sempre com Roberto Guerrero (Eddie Jordan Racing) e Gerhard Berger (Trivellato Racing) completando o pódio.
A edição de 1983 foi a 30a da história da prova, que é realizada desde 1954. E naquele ano foi a primeira vez que a Fórmula 3 passou a correr em Macau, substituindo os Fórmula Atlantic, que realizaram as últimas edições.

Foto 842: GP da Venezuela, 500cc 1977


A linha de frente do GP da Venezuela, na primeira visita da Motovelocidade naquele país em 1977. Johnny Cecotto (Yamaha #20), Barry Sheene (Suzuki #7), Steve Baker (Yamaha #32) e Pat Hennen (Suzuki #3) na primeira fila das 500cc. Sheene venceu aquela prova inaugural em 48 minutos e 56 segundos, três segundos a frente de Steve Baker que foi o segundo, enquanto que Pat Hennen terminou em terceiro com 39 segundos de atraso. Cecotto, que vencera a prova das 350cc e foi o pole da 500cc, terminou em quarto. A prova das 250cc foi vencida por Walter Villa e a 125cc ganha por Angel Nieto.
A pista de San Carlos, situada na cidade que leva o mesmo nome, foi construída no início dos anos 70 e em 1976 sediou a Fórmula 750 em duas baterias, sendo vencidas por Johnny Cecotto e a segunda por Gary Nixon. Mas uma confusão em relação a pontuação acabou por manchar a prova e consequentemente a reputação dos organizadores, que pretendiam realizar ainda naquele ano uma etapa do Mundial de Moto que acabou sendo negada.
Para 1977 as coisas se saíram bem e a corrida foi realizada e mais outras duas edições foram feitas, com Barry Sheene vencendo todas (1977, 78 e 79), o que lhe valeu o apelido de "Rei de San Carlos".
Problemas financeiros impossibilitaram a realização de outras edições do GP e a pista de San Carlos, que foi motivo de elogios devido as suas modernas instalações, acabou ficando pelo caminho. Dos anos 80 para cá o circuito realizou apenas provas locais. Com a crise econômica na Venezuela, a pista está a venda.
O circuito tem extensão de 4.135m e pode ser usado um traçado menor, de 3.135m.

quinta-feira, 12 de março de 2020

Foto 841: Maranello Concessionaries, 24 Horas de Le Mans 1967


Os trabalhos de box no Ferrari 412P durante as 24 Horas de Le Mans de 1967. O Ferrari 412P #23 foi inscrito pela equipe inglesa Maranello Concessionaries e foi conduzido por Richard Attwood e Piers Courage. Abandonaram na 15 hora após problemas na bomba de óleo.
A vitória ficou para o Ford GT40 MK IV #1 pilotado por Dan Gurney e A.J. Foyt, seguidos pelo Ferrari 330 P4 #21 de Ludovico Scarfiotti e Mike Parkes e pelo outro Ferrari 330 P4 #24 da Equipe Nationale Belge, que foi conduzido por Willy Mairesse e Jean Blaton.
A Maranello Concessionaries Racing Team foi fundada por Ronnie Hoare no início dos anos 60 e obteve um total de 92 vitórias nos seus anos de atividades de 1961 até 1972. A Maranello Concessionaries foi uma das mais importantes distribuidoras no Reino Unido e que hoje é a atual Ferrari UK.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...