Um inicio promissor, mas que ficou apenas nisso. O Schkee DB1
durante a prova de abertura da Can-Am em Mont Tremblant 1977 quando a categoria
retomava suas ações após duas temporadas de recesso, mas agora com o
regulamento de single seater ao serem baseados em carros da F-5000 –
principalmente os Lola T332 e T332C. Naquela primeira corrida o Shkee DB1, pilotado
por Tom Klausler, foi absoluto ao largar da pole, fazer a melhor volta e vencer.
Apesar da sua aparência exótica, o Schkee DB1, projetado por
Bob McKee sob encomenda de Doug Schulz – daí o nome Schkee, com as iniciais do
sobrenome Schulz e as finais do sobrenome McKee – mostrou ter bom rendimento,
tanto que Klausler voltou a marcar a pole na prova seguinte em Laguna Seca, mas
problema na bomba de combustível impossibilitou a sua participação na corrida.
Aliás, problemas mecânicos atormentaram a equipe que isso foi um fator
importante para o não sucesso deles durante a temporada, apesar de boas
qualificações em algumas provas como o segundo lugar no grid de Watkins Glen
(abandonou por problemas no diferencial com Klausler e um outro Schkee
foi inscrito para Doug Schulz que acabou não competindo); fez o terceiro tempo
em Road America e abandonou após um acidente; quarto no grid de Mid-Ohio onde
voltou abandonar por danos na carroceria; em Mosport marcou o sétimo tempo e
abandonou por problemas numa das válvulas; nas demais provas que o Schkee
competiu, acabou abandonando por problemas mecânicos ou por acidente. Das nove
etapas daquele campeonato, o Schkee DB1 esteve presente em sete e falharam nas
etapas de Trois-Rivières e Sears Point. Além da vitória em Mont Tremblant, o
outro melhor resultado foi o nono lugar em Riverside.
Para 1978 o carro ficou sob os cuidados da equipe Tom Spalding
Racing, de Tom Spalding. Mais uma vez o carro se revelou muito bom em voltas
lançadas, mas os resultados não foram os melhores. Na dez etapas daquele ano, o
carro competiu em oito – falhando em Mid-Ohio e Trois-Rivières – e teve dois
sétimos lugares – Charlotte e Riverside – como melhores resultados – em Riverside
o Schkee DB1 apareceu na cor branca e com modificações na carroceria, sendo a
principal a adição de uma asa na dianteira.
O carro foi vendido posteriormente para Dick Dejarld que
utilizou o Schkee DB1 em provas da SCCA no inicio dos anos 80.
O carro vencedor da prova de Mont Tremblant de 1977 estava a
venda no final de 2019 por 249 mil dólares.
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