segunda-feira, 18 de abril de 2011

Foto 11: Qual o problema Rindt?

A maior preocupação de Rindt com relação aos Lotus eram a sua resistência. Não é à toa que bateu de frente várias vezes com Colin Chapman questionando o mago sobre essa sua preocupação. Rindt tinha razão em preocupar-se: tinha sentido na pele a fragilidade do monocoque do Lotus 49, ao ficar prensado na ferragens após o acidente em Montjuich Park, 1969. Na foto acima, retratada no boxes de Jarama, durante o fim de semana do GP da Espanha de 1970, Jochen e Chapman conversam enquanto que o inglês observa a suspensão traseira direita da sua jóia, o Lotus 72. 
Jochen não completou a prova por problemas na ingnição, vindo abandonar na volta 9. Ele ainda sagrou-se campeão daquela temporada, mesmo depois de morto. Se estivesse vivo completaria, hoje, 69 anos. Parabéns a um dos mestres do contra-esterço.

domingo, 17 de abril de 2011

F- Indy- GP de Long Beach

Watch live video from BWL no Ar! on Justin.tv

GP da China- Corrida- 3ª Etapa

Quando foi levantada a hipótese da Pirelli sobre as equipes fazerem de 1 a 2 paradas para as trocas de pneus na prova chinesa, o que se imaginou é que teríamos uma prova chata seguida por uma procissão quase sem fim. E não era pra menos: por mais que a pista de Xangai tenha duas retas colossais, o que facilitaria as ultrapassagens, o uso da asa móvel vs KERS seria o único trunfo em que os pilotos poderiam apoiar-se para tentar escalar posições. E os treinos mostraram bem o que podia ser com relação ao desgaste dos pneus: a baixa temperatura em Xangai diminuía muito o desgaste excessivo da borracha, o que levou a Pirelli a levantar tal tese. A performance de Vettel nos treinos livres e classificação sugeria desde já um domínio absoluto dele com seu Red Bull. Mas como costumo destacar em meus textos aqui no blog, a única situação que pode mudar o rumo de uma corrida que já tenha Vettel na pole é uma má largada que possibilitaria haver uma luta incessante pela liderança. E foi o que aconteceu quando o alemão não acionou o KERS rapidamente na largada, sendo engolido facilmente pelo duo da Mclaren e por pouco, muito pouco, não sendo ultrapassando por um soberbo Rosberg que esteve na luta pela vitória até o último stint.
A corrida na China foi interessante, pois serviu para reanimar alguns que já pareciam ou já davam como mortos para o campeonato, como Ferrari e Mercedes. As duplas dessas equipes estiveram bem durante todo certame, em especial Rosberg e Massa, que suplantaram até com certa facilidade seus companheiros. Schumi já não é novidade da lavada que vem tomando de Rosberg desde ano passado, mas na corrida de hoje teve um bom desempenho duelando, em boa parte, com Alonso pela sexta posição. O espanhol não conseguiu em momento algum ser páreo para Massa, no que resultou numa prova confusa para ele sempre andando no pelotão intermediário que disputa os pontos. Rosberg teve até chance de vencer em Xangai, mas os pneus não agüentaram e lhe tiraram essa chance. Massa esteve formidável por toda a corrida, sempre rápido e em alguns lances, teve a chance de atazanar os Mclarens e o RED Bull de Vettel. Assim como Rosberg, os pneus não agüentaram e foi facilmente passado por Hamilton e Button quando estava em segundo. A aposta de Vettel, Massa e Rosberg em fazerem apenas 2 paradas foi quase certeira, mas o desgaste não deixou que conseguissem chegar às posições que, de início, parecia ser definitivas após a segunda parada de cada um. Os Mclarens optaram por três, e isso deu a eles a chance de discutir a liderança da corrida em especial Hamilton, que ultrapassou Vettel faltando 5 voltas para o fim assumindo a liderança da prova que acabou por vencer. Button ainda parecia ter fôlego para pegar a segunda posição de Vettel, mas um surpreendente Webber, que largou em 18º após uma exibição desastrosa no treino de ontem e escalou com velocidade pura até chegar à zona de pontuação, ultrapassou-o para garantir um heróico, e quem sabe, animador terceiro lugar que pode fazê-lo reacender para um campeonato que parecia estar perdido para ele.
No pelotão de trás, as Lotus malaias surpreenderam ao levarem apenas 1 uma volta dos líderes e conseguiram colocar uma volta nos seus rivais mais próximos, que são a Marussia Virgin e Hispania. Barrichello completou a corrida em 13º sofrendo com baixíssimo rendimento de seu Williams. Trabalho pesado para o time de Frank Williams pelas próximas semanas que antecederão a corrida na Turquia se quiser melhorar o rendimento e a confiabilidade de seu FW34.
Após esta corrida de Xangai, ficou fácil ver que a Red Bull ainda tem um bom ritmo de corrida que sem a variável dos pneus, ainda mandará tanto nos treinos como nas corridas. Os Mclarens têm força e se quiserem vencer, terão que fazer como hoje sendo mais espertos na largada para anular Vettel, ou por ventura, Webber. E estrategicamente falando, é a equipe que mais tem feito bom uso disso desde ano passado. Daí é só lembrar-se das duas vitórias de Button na Austrália e em Xangai, onde a Mclaren foi precisa na estratégia assim como foi hoje com Hamilton. Ferrari, Mercedes e Renault Lotus estão no mesmo nível e apenas corridas movimentadas como a de hoje, darão a elas a chance de conseguir algo.
O KERS não funcionou: Vettel é ultrapassado facilmente pelos Mclarens, enquento que Massa mais um vez sai melhor que Alonso

Um vazamento de combustível antes da largada quase tirou Hamilton da corrida. Passou pela saída de box faltando apenas 30 segundos para o fechamento do pit lane conseguindo, assim, largar
Schumacehr teve vários duelos na provas e um deles foi contra Webber

Por um certo momento Rosberg e Massa foram favorítos a vitória em Xangai. 

RESULTADO FINAL
Grande Prêmio da China- Xangai
3ª Etapa- 17/04/2011


1. Lewis Hamilton (GBR/McLaren Mercedes): 56 voltas
2. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull Renault): +5s1
3. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault): +7s5
4. Jenson Button (GBR/McLaren Mercedes): +10s0
5. Nico Rosberg (ALE/Mercedes GP): +13s4
6. Felipe Massa (BRA/Ferrari): +15s8
7. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): +30s6
8. Michael Schumacher (ALE/Mercedes GP): +31s0
9. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault GP): +57s4
10. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber Ferrari): +1min03s2
11. Paul di Resta (GBR/Force India Mercedes): +1min08s7
12. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault GP): +1min12s7
13. Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth): 1min30s1
14. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso Ferrari): 1min30s6
15. Adrian Sutil (ALE/Force India Mercedes): +1 volta
16. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus Renault): +1 volta
17. Sergio Perez (MEX/Sauber Ferrari): +1 volta
18. Pastor Maldonado (VEN/Williams Cosworth): +1 volta
19. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus Renault): +1 volta
20. Jérôme d'Ambrosio (BEL/Virgin Cosworth): +2 voltas
21. Timo Glock (ALE/Virgin Cosworth): +2 voltas
22. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania Cosworth): +2 voltas
23. Narain Karthikeyan (IND/Hispania Cosworth): +2 voltas

Não completaram
24. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso Ferrari): 9 voltas (roda)

FOTOS: Getty Images

segunda-feira, 11 de abril de 2011

GT Brasil- Interlagos- 1ª Etapa

No início da quinta temporada de sua existência, o GT Brasil teve duas corridas distintas neste fim de semana em Interlagos. No sábado uma prova dominante da dupla Khodair/Hahn (Lamborghini Gallardo) e no domingo a corrida terminando antes do tempo por causa da chuva, Xandy/Xandinho Negrão levando o Audi R8 à vitória. Houve também as estréias dos Corvetes Z06 (pilotado pela dupla Claudio Dahruj/Rodrigo Sperafico e outro ficando ao comando de Pedro Queirolo), Ferrari 458 (da dupla Chico Longo/Daniel Serra) e do Aston Martin Vantage (pilotado por Eduardo Souza Ramos/Leandro Almeida) sendo que este último corre na categoria GT4.
Após sair da pole na primeira corrida, Khodair viu-se surpreendido pelo Corvete de Sperafico que o passou na largada. Mas problemas no carro de Sperafico, alijou-o da primeira posição,mas não da corrida. Daí em diante Khodair aumentou a diferença para o Corvete e quando parou nos boxes, Hahn assumiu o volante e só administrou a diferença paraa vencer na GT3 após um ano de jejum. Na GT4 a vitória ficou com Laganá/Hellmeister (Ferrari 430 Challenge), seguidos por Rossete/Greco (Ferrari 430 Challenge) e Ramos/Almeida (Aston Martin Vantage) fechando em terceiro.
 O Lamborghini da dupla Khodair/Hahn, vencedores no sábado...

 ... e o Audi R8 de Xandy/Xandinho Negrão, vencedores no domingo. Logo atrás, o Ford GT de Brito/Stumpf e o outro Ford GT de Boni/Moro

No domingo a vitória parecia estar nas mãos da dupla Brito/Stumpf (Ford GT) quando a chuva começou a embaralhar a prova. Para quem foi aos boxes antes do aguaceiro desabar, levou a sorte. E este foi o caso de Xandy/Xandinho Negrão. O velho Xandy assumiu o volante do Audi R8 na metade da corrida, quando a chuva começo a apertar em Interlagos. E foi neste momento que a dureção de prova decidiu colocar o safety car na pista, pois a àgua era muita em praticamente todo o circuito. Com 75%da prova realizada, a direção decidiu encerrar a corrida e assim a vitória ficando para o pai e filho do Audi R8. Em segundo fechou Brito e Stumpf e em terceiro o Corvete de Sperafico/Dahruj. Na GT4 o resultado foi o inverso do de sábado: Greco/Rossete venceram, com Hellmeister/Laganá em segundo e Sant'anna/De Rey (Ferrari 430 Challenge) ficando em terceiro.
Baseando-se no que foi apresentado nesta primeira etapa, os Ford GT ainda são favoritos e bem próximos deles aparece o Lamborghini do Khodair e Hahn . Mas não podemos descartar a boa apresentação do Corvete, que esteve forte em Interlagos e que também pode vir fazer frente aos dois. O Audi R8, segundo boatos, deve ser substítuido em breve por um Lamborghini, o que credencia a dupla Xandy e Xandinho Negrão à favoritos também. As Feraris 430, gradualmente, devem ser substituídas e não foi difícil de ver que nenhuma delas estiveram em condições de vencer em Interlagos. A 458 do Chico Longo e Daniel Serra estreou apenas na sexta sendo que no shakedown de quinta, o carro ainda não estava pronto e isso refletiu na corrida com uma atuação apagada da dupla. E os Vipers ficaram para trás também. Ora por problemas mecânicos ou punições. Mas são carros que devem ser vistos com outros olhos, pois são extremamente rápidos.
Na GT4 a batalha será tão intensa quanto o da GT3. Os Ferraris Challenge foram absolutos em Interlagos, mas já vistam no seus retrovisores a chegada do Aston Martin Vantage que foi bem na sua estréia. Os Ginetas foram mal nesta primeira etapa, mas são carros que ainda brigarão pela dianteira nas corridas. Os velho Maserati Trofeo não tem mais gás algum para acompanhar os demais. São carros defasados que serão substitídos pelos Gran Sport no decorrer do campeonato.

FOTOS: FERNANDA FREIXOSA (SITE GT BRASIL)

FIA GT1- Zolder- 2ª Etapa

Ficam a abaixo os highligths das duas corridas do FIA GT1, que foram disputadas em Zolder. Na prova de sábado, a vitória foi da dupla Markus Winkelhock/ Marc Basseng (Team Münnich- Lamborghini Murciélago) após largarem da 12ª posição. Subiram nove psoções logo na largada, beneficiando-se do enrosco entre a Lamborghini de Pastorelli e o Aston Martin de Stefan Mücke. A dupla do Team Münnich ainda duelou contra o Aston Martin (Team Hexis AMR) de Christian Hohenadel/Andrea Piccini. Já perto do fim da prova, Basseng tentou ultrapassar o Aston Martin de Hohenadel na entrada de das chicanes que resultou num toque, no qual levou o carro do Team Hexis AMR abandonar por uma quebra na suspensão dianteira. Zonta/Bernoldi, do Team Sumo Power, sairam em 11º, mas abandonaram com problemas no Nissan GTR. Jaime Câmara, que divide o Corvette do Team DKR com o francês Michael Rössi, fechou em 9º.

GT1 Qualifying race 2 minute highlight por GT1

Na prova de domingo, nova vitória para a dupla Basseng/Winkelhock que não tiveram problemas por toda a corrida. Foram seguidos pela dupla Pastorelli/Hahenadel e Muller/Enge (Team Young Driver- Aston Martin DB9). Bernoldi e Zonta, mais uma vez ficaram de fora após seu Nissan GTR ter sido tocado pelo Corvete de Rössi na largada.Para azar do Team Sumo Power, o carro de Bernoldi acabou acertando o outro Nissan da dupla Campbell/Brabham. Os três carros abandonaram no ato. A próxima prova será em Portugal, na pista de Algarve, nos dias 6,7 e 8 de maio.  

GT1 Championship Race from Zolder Short Highlights por GT1

domingo, 10 de abril de 2011

GP da Malásia- 2ª Etapa

O maior problema dos Pirelli no início dos anos 90 eram... a sua durabilidade. Assim, como hoje, desgastavam-se facilmente e o único trunfo destes compostos eram seus pneus de qualificação, que permitiu por algumas vezes colocar carros médios em posições de destaques nos grids do início da década retrasada. Assim foi em Phoenix, 1990, quando quatro carros calçados com esses pneus conseguiram ficar entre os seis primeiros com certa facilidade, permitindo à um jovem Alesi brigar de igual para contra Senna. Outro exemplo foi Modena, ao colocar sua Tyrrell na primeira fila do GP de Mônaco ao lado de Senna. Fora esses momentos de velocidade pura que os Pirelli proporcionava aos seus usuários, na corrida eram um desastre.
Basicamente, foi isso o que se viu nessa madrugada na Malásia. Bons pneus (nem tanto) de qualificação e pneus ainda piores durante a corrida. Isso proporcionou a alguns pilotos a chance de fazer até três paradas e a sujeira dos detritos dos pneus pela pista toda foi bem visível. Mas isso não pareceu afetar nenhum pouco Vettel, que reinou sozinho na Malásia sem ser incomodado em nenhum instante da corrida. Isso pode até ser atribuído pela ótima largada que Heidfeld fez ao pular de sexto para segundo, mas assim como na Austrália Sebastian fez um trabalho consistente controlando e preservando o equipamento.
Atrás, as disputas se deram até com certa intensidade. Kobayashi fez de Schumi o que quis, fazendo várias ultrapassagens sobre o heptacampeão todas quando disputavam a décima posição da corrida. Alonso e Hamilton também se encontraram pela pista, protagonizando um duelo intenso pela terceira posição. O espanhol sem a asa traseira móvel que não funcionava, pressionava o inglês que sofria com o desgaste prematuro dos seus pneus moles. Isso resultou num toque quando Alonso se preparava para passar Hamilton, mas a asa dianteira do Ferrari do espanhol se despedaçou ao tocar a roda traseira direita do Mclaren. Fernando foi para os boxes e trocou o bico danificado, terminando em sexto enquanto que Hamilton foi obrigado à voltar aos pits para trocar os danificados pneus. Os dois seriam punidos mais tarde com o acréscimo de 20 segundos no tempo de cada um: Alonso pelo incidente e Hamilton por ter mudado a trajetória por duas vezes durante a disputa. No geral, Fernando ficou em sexto e Hamilton caiu de sétimo para oitavo.
Além do desgaste excessivo dos Pirelli, o duelo entre a asa móvel contra o KERS também interessante, se bem que alguns tiveram problemas com um ou com outro. Além de Alonso que não pode usar sua asa tráseira duarante a corrida toda, Webber sofreu com o KERS que não funcionou. Isso explica a sua péssima largada, quando caiu de quarto para décimo.
Massa fez uma boa corrida, enfim. Largou bem e se colocou logo à frente de Alonso que se encontrava em sétimo após a largada. Problemas na sua primeira parada no box, jogou-o para trás. Mas fechou em quinto. Barrichello não teve sorte igual. Teve um pneu furado logo na terceira volta e sua corrida ficou comprometida . Abandonou na volta 25.
Heidfeld voltou a linha de frente ao chegar em terceiro, que acabou por ser um ótimo resultado visto que seu desempnho em Melbourne tinha sido decepcionante. O carro da Renault é sim muito bom, mas a resalva que fica é com relação à sua durabilidade. Petrov teve a barra de direção quebrada logo que aterrissou na pista, após uma escapada durante a corrida e nos treinos de sexta, o freio se desmanchou quando o russo freava ao aproximar-se de uma curva.
A corrida foi boa, se levarmos em conta que com suas retas grandes e largas, os pilotos puderam se esbaldar no uso da asa traseira na reta principal. Na China, semana que vem, poderá ser algo bem parecido. E talvez até mesmo o resultado até porque Vettel é ótimo naquela pista chinesa.
A Mclaren pode até estar próximo da Red Bull, mas no meu ver, aplica-se isso apenas nos treinos. Na corrida ainda há um certo conforto do time rubro taurino.
 Vettel defende-se de Hamilton na largada, mas Heidfeld facilitaria as coisas para o seu conterrâneo logo a seguir, colocando-se na frente do inglês


 Foi um bom fim de semana para o duo da Ferrari, pelos menos em desempenho durante a corrida: Massa fechou em quinto, enquanto que Alonso poderia ter ficado com a terceira posição caso não tivesse tocado em Hamilton durante a disputa pela mesma posição


 Webber sofreu com o KERS e issofez falta na sua largada que foi péssima. Fechou em quarto após boa recuperação.


 Barrichello teve o pneu furado na terceira passagem e isso arruinou sua prova, pois voltou com um giro de desvantagem para os demais.Abandonou na volta 25 com problemas hidráulicos 

RESULTADO FINAL
Grande Prêmio da Malásia- Circuito de Sepang
2ª Etapa- 10/4/2011


1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull Renault): 56 voltas
2. Jenson Button (GBR/McLaren Mercedes): +3s2
3. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault GP): +25s0
4. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault): +26s3
5. Felipe Massa (BRA/Ferrari): +36s9
6. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): +37s2
7. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber Ferrari):+1min06s4
8. Lewis Hamilton (GBR/McLaren Mercedes): +1min09s9
9. Michael Schumacher (ALE/Mercedes):+1min24s8
10. Paul di Resta (GBR/Force India Mercedes): 1min31s5
11. Adrian Sutil (ALE/Force India Mercedes): +1 volta
12. Nico Rosberg (ALE/Mercedes): +1 volta
13. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso Ferrari): +1 volta
14. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso Ferrari): +1 volta
15. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus Renault): +1 volta
16. Timo Glock (ALE/Virgin Cosworth): +2 voltas
17. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault GP): +4 voltas

Abandonaram
Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania Cosworth)
Jérôme d'Ambrosio (BEL/Virgin Cosworth)
Jarno Trulli (ITA/Team Lotus Renault)
Sergio Perez (MEX/Sauber Ferrari)
Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth)
Narain Karthikeyan (IND/Hispania Cosworth)
Pastor Maldonado (VEN/Williams Cosworth)

FOTOS: GETTY IMAGES

sábado, 9 de abril de 2011

GP da Malásia- Classificação- 2ª Etapa

As coisas pareciam caminhar para uma pole fácil de Hamilton. Incomodando o domínio soberbo dos Red Bulls desde a Austrália, o inglês com sua Mclaren parecia que posição de honra não escaparia de suas mãos. Realmente, ao ver sua volta feita em 1'34''974, ninguém mais duvidaria disso. Button completou a passagem em seguida com a marca de 1'35''200, colocando a outra Mclaren em quarto. Webber, que havia destroçado Hamilton na sexta, colocando mais de 1 segundo nos treinos livres, não foi nem sombra e ficou com uma pálida terceira marca comparado ao seu desempenho absurdo no dia anterior. E Vettel? Sim, o alemão parecia fora do contexto e a única possibilidade que parecia estar ao seu alcance era uma segunda posição. Mas ele conseguiu cravar uma volta que deixou o pai de Hamilton assombrado, ao não conseguir desgrudar os olhos da TV, e levar todo o time da Red Bull a comemorar a pole como se fosse um gol de final de Copa do Mundo. A marca de Sebastian foi de 1'34''870, que lhe deu a segunda pole do ano, e só aumentou o seu status de Pole Man da atual F1.
Por mais que ele admitisse que tenha usado o KERS e, sem ele a pole não teria vindo, a volta de Sebastian na Malásia já entra, no meu ver, como uma das mais belas poles da história recente da F1.
O ótimo duelo dos treinos entre Red Bull e Mclaren será extendido para a corrida. Favoritos? Aposto apenas nos dois da primeira fila, enquanto que Webber e Button podem apenas esperar por alguma migalha que possa restar da batalha entre Vettel e Alonso. Qualquer outro resultado, não vindo dessas equipes, será extremamente surpreendente. Mas claro que podemos contar, também com a chuva que pode cair durante a prova e o desgaste dos Pirelli, sempre eles, não podem ser descartados.

GRID DE LARGADA PARA O GP DA MALÁSIA- 2ª ETAPA

1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull Renault): 1min34s870
2. Lewis Hamilton (GBR/McLaren Mercedes): 1min34s974
3. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault): 1min35s179
4. Jenson Button (GBR/McLaren Mercedes): 1min35s200
5. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min35s802
6. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault GP): 1min36s124
7. Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min36s251
8. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault GP): 1min36s324
9. Nico Rosberg (ALE/Mercedes): 1min36s809
10. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber Ferrari): 1min36s820
11. Michael Schumacher (ALE/Mercedes): 1min37s035
12. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso Ferrari): 1min37s160
13. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso Ferrari): 1min37s347
14. Paul di Resta (GBR/Force India Mercedes): 1min37s370
15. Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth): 1min37s496
16. Sergio Perez (MEX/Sauber Ferrari): 1min37s528
17. Adrian Sutil (ALE/Force India Mercedes): 1min37s593
18. Pastor Maldonado (VEN/Williams Cosworth): 1min38s276
19. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus Renault): 1min38s645
20. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus Renault): 1min38s791
21. Timo Glock (ALE/Virgin Cosworth): 1min40s648
22. Jérôme d'Ambrosio (BEL/Virgin Cosworth): 1min41s001
23. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania Cosworth): 1min41s549
24. Narain Karthikeyan (IND/Hispania Cosworth): 1min42s574

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Estranho...

Já vi muitas demonstrações de carinhos em vários esportes como beijos, abraços, afagos, mas ao fuçar o youtube encontro uma recepção um tanto calorosa de Jean Marie Balestre no pódio do GP da Bélgica, ao receber o então vencedor Didier Pironi. O velho encheu seu compatriota de beijos e um deles, por pouco não foi na boca do Pironi que se esquiva. Era muito carinhoso o Monsieur Balestre, não?

quinta-feira, 31 de março de 2011

Foto 10: Azarados

A foto é da largada do GP da Inglaterra de 1970, disputado em Brands Hatch. A pole foi de Jochen Rindt, seguido por Jack Brabham e Jacky Ickx e ao fundo, a BRM de Jackie Oliver que abria segunda fila na quarta posição. Destes quatro, três tiveram azares nesta prova: Ickx fez uma ótima largada dividindo a Paddock lado a lado com Brabham e vencendo a disputa, mas seis voltas depois a sua Ferrari 312B teve problemas de câmbio, deixando-o na mão; Oliver manteve-se todo o tempo na terceira posição logo após a saída de Ickx e quando parecia que iria caminhar para um pódio, o motor BRM não aguentou e se estourou; Brabham duelou pela primeira posição com Rindt por toda a prova. Na última volta, com confortáveis 13 segundos de vantagem sobre o austríaco, Brabham teve o infortúnio de ficar sem combustível.Rindt descontou a desvantagem e passou para vencer, seguido por Brabham que passou lentamente pela meta. 
A prova marcou a estréia de um tal Emerson Fittipaldi, que encerrou a corrida em oitavo com a velha Lotus 49C, duas voltas atrás de Jochen.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Sobre Raikkonen e sua ida para a NASCAR

Aquele ar de quem “não está nem ai”, é a marca registrada de Raikkonen. Nos seus anos de F1 seu comportamento nas corridas foi muito tranqüilo e nenhuma confusão com outro piloto, que tem sido bem normal nos últimos anos, foi registrada. Mas para quem pensava que ele era desligado totalmente do mundo ao ver aquele cara caladão e despojado, enganou-se. Talvez ele estivesse pensando no que iria fazer adiante, enquanto seus colegas de pista cuidavam apenas do momento. Dá para tirar mais ou menos uma idéia disso quando, todos apostavam que ele iria para a Mclaren ou Toyota em 2010, mas notícia de que iria correr nos Ralis na próxima temporada pegou-os de calças na mão. Mas Kimi sempre expressou sua paixão pelos ralis, e isso não deveria ter sido encarada com surpresa. Uma hora ou outra aconteceria naturalmente.
Iniciando sua segunda temporada no Mundial de Rali, Raikkonen apareceu com mais uma: correr na NASCAR. Ele irá montará uma equipe na Truck Series para ir se ambientando com os ovais americanos, para no ano quem, no máximo, chegar à Sprint Cup que é a categoria principal. Nisso ele revezará entre as corridas no Rali e Truck Series neste 2011. É um desafio e dos grandes para ele, mas o que fez mudar a sua cabeça em direção outra categoria?
A impressão que tenho de Raikkonen desde os tempos da F1, é que ele parecer enjoar das coisas com o passar do tempo. Teve uma passagem fabulosa pela Mclaren entre 2002 e 2006, onde conquistou um bom número de vitórias e poles, mas quando chegou à Ferrari em 2007, o finlandês não empolgou tanto quanto na época da equipe rival. Parecia mais desconcentrado e desmotivado. Mas também é de levar em conta que e Ferrari naquela ocasião estava começando a entrar em parafuso, após a saída de Schumi e Ross Brawn e seu carro não era tão bom quanto o de 2006. Mas ao meio da temporada melhoraram na organização e Kimi fez uma segunda parte de mundial irretocável, que culminou no título daquele ano ao desbancar ao duo explosivo da Mclaren Alonso-Hamilton. A queda de rendimento dele em 2008 e 2009 só o fez declinar mais e mais para os ralis. O desespero da Ferrari em trazer Alonso para 2010 ajudou bastante na decisão de Raikkonen, afinal o time italiano não pareceu muito disposto a ficar com o gelado Kimi. Mclaren e Toyota também flertaram com ele, mas nenhuma chegou ao tanto de grana que o finlandês estava a fim de ganhar. Olhando hoje até acho que Raikkonen jogou pesado nas negociações com estas equipes para ver se ambas desistiam, e assim ele pudesse seguir seu caminho rumo a sua paixão que são os ralis. No Mundial de Rali também não foi grande coisa: destruiu mais carros do que conseguiu algo de concreto.
Vendo como foram as coisas para ele desde o ano passado, a mudança de ares é mais que natural na vida do Kimi. Talvez ele já esteja desanimando com os ralis por não ter conseguido alcançar, pelo menos, resultados decentes. Antevendo mais um possível fracasso neste ano, já está se arrumando pelos EUA. E por lá tem a anual subida de Pikes Peaks. Caso consiga uma chance, pode tentar vencer a mais famosa subida de montanha do mundo. O que seria um consolo para ele.
Ao ler a notícia da sua ida para a NASCAR, lembrei de outro personagem muito popular que de vez em quando reaparece das cinzas para destilar seu veneno ou tentar uma “boquinha” em alguma categoria: Jacques Villeneuve. É uma tanto cedo dizer que Raikkonen esteja trilhando o caminho do canadense, mas não há como negar que, a princípio, lembra um pouco. Jacques chegou badalado na F1: fez um alvoroço no seu primeiro ano de F1; ganhou o mundial no seguinte (assim como Hamilton) e depois sua carreira começou a descer ladeira abaixo, feito uma jamanta desgovernada. Formou sua equipe em 99 e quebrou a cara em seguida. Nos anos 2000 teve a chance de ir para a Mclaren, mas tirou o corpo fora pelo fato de achar um saco ter que fazer os mil e um eventos de patrocinadores que a equipe prateada sempre fazia com Hakkinen e Coulthard. Saiu e voltou para F1 em 2006, quando saiu de vez em meio a temporada. Tentou voltar inúmeras vezes, mas por causa da sua idade avançada sempre teve as portas fechadas. Atualmente vagueia feito um cão sem dono por inúmeras categorias para fazer “participações especiais”.
Raikkonen ainda tem um caminho interessante a ser percorrido. Nessa sua ida para a NASCAR ele pode acertar a mão e começar a vencer corridas e tornar-se um ídolo da categoria. Mas não será nada fácil furar a forte bolha que é a NASCAR. No decorrer deste ano e o de 2012 saberemos como se sairá o Homem de Gelo na quente e fervorosa NASCAR.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Garotas da F1- GP da Austrália

Talvez tenha sido o único momento que as atenções não foram diretamente para  Red Bull. Nessa eles perderam.

GP da Austrália- 1ª Etapa- Análise

Nós consumidores somos exigentes. Ás vezes ao extremo ou moderadamente, mas somos. Acompanhei a corrida com um olho na TV e outro no Twitter e pude ver a reação de todos, que reclamavam da falta de ultrapassagens durante as 58 voltas do GP australiano. Foi pobre sim em ultrapassagens, mas ao menos foi muito melhor que o GP do Bahrein do ano passado. Mas a crítica pesada tem fundamento, claro. O peixe que a FIA vendeu quando divulgou a volta do KERS e a utilização da asa móvel para as ultrapassagens, pode ter até gerado certa desconfiança afinal tudo pareceria artificial, mas para os que querem ver ultrapassagens, não importando como, esses subterfúgios vinham a calhar. Mas durante a corrida o que se viu foi uma pequena procissão, com ninguém querendo se arriscar tanto. Salvo Button, que usou bem a artimanha e passou um perdido Massa em plena reta dos boxes. Fora isso, foi uma cautela só. Acho que o que falta é um pouco mais de coragem para os pilotos, arriscarem mais sem ter medo do que possa acontecer. Mas a porcaria da zona delimitada pela FIA para o uso da asa também atrapalha. É melhor liberar essa zona (com todo respeito, é claro) e deixar os pilotos se divertirem à vontade. Será melhor para eles e para o público também.
A corrida

Sinceramente, ninguém pegaria o Vettel na prova de ontem. Mesmo com algumas tentativas de aproximação de Hamilton, o alemão sempre esteve pronto para responder. Até acho que ele se poupou bastante por causa do desgaste dos pneus. Em outras situações, ele teria sumido na frente.
Foi uma corrida morna, que teve apenas o duelo entre Massa e Button pela quinta posição como ponto alto desta etapa de abertura. E nela teve o discutível corte de caminho de Button, quando este tentou passar o Massa por fora na saída da curva 11. Os dois seguiram até a 12 emparelhados e Button acabou saindo pelo atalho à direita. Nisso ele não devolveu a posição ao brasileiro e foi punido com um Drive &Trough. O inglês chiou, mas não teve jeito. A punição foi correta. Por outro lado, caso não tivesse acontecido à punição, Jenson poderia ter chegado mais à frente, em terceiro para ser mais direto. Tinha um bom carro em mãos e sua recuperação só confirmou a melhora da Mclaren que teve em Hamilton o seu melhor resultado com a segunda posição conquistada ontem. O assoalho do carro de Lewis se desprendeu após uma escapada no “S” após a reta dos boxes, danificando a peça e prejudicando sue andamento na prova que sugeria uma aproximação a Vettel que poderia resultar em disputa pela primeira posição. Coisa que eu não acreditava que poderia acontecer pelo controle que Sebastian tinha sobre a corrida.
Aos brasileiros só lamentações. Barrichello escapou na primeira volta, recuperou-se e quando tinha um bom ritmo acabou acertando a Mercedes de Rosberg. Isso resultou no abandono de Rosberg em seguida e na rodada de Rubens, que despencou várias posições. Mas o câmbio apresentou problemas faltando dez voltas para o fim da prova e isso forçou seu abandono. Massa teve uma largada soberba, pulando de oitavo para quinto. Seu duelo com Button, côo já disse, foi ótimo, com ele se defendendo bem dos ataques maciços de Jenson. Mas após a escapada de Button, Massa acabou entregando a posição para Alonso e seu desempenho só caiu. Marcou a melhor volta da prova, mas também foi só.
Ao lado de Vettel, os grandes nomes da corrida foram o de Petrov e Pérez. O russo conseguiu se colocar em sexto no grid e teve um desempenho tranqüilo por todo certame sem ser incomodado por ninguém na terceira posição, nisso que foi seu primeiro pódio na F1. Pérez estreou e conseguiu deixar todos boquiabertos. Não apenas a torcida e imprensa, mas também a Pirelli pelo fato dele ter sido o único a completar a prova com apenas uma troca de pneus, sendo que a maioria fez duas paradas e a previsão da fábrica era de três ou até quatro paradas. O mexicano, com uma pilotagem suave que preserva e muito os pneus, conseguiu subir de posições com essa estratégia, chegou a marcar a melhor volta da corrida e ficou a frente de Kobayashi na classificação final da corrida. Mas a sétima e oitava posições do duo da Sauber foram retiradas após a inspeção técnica ter verificado que asa traseira estava abaixo dos 10mm de curvatura regulamentado pela entidade. Foi uma pena. O resultado tinha sido ótimo para o estreante Pérez e para o Team Sauber.
O que esperar para a Malásia?

O desgaste de pneus tende a ser um pouco maior do que Melbourne pelo fato da pista malaia ser mais porosa. A chuva sempre é um fator a ser levado a sério por lá. Ano passado Vettel venceu com folga e isso sugere que ele tenha desempenho igual ou melhor do que o de 2010. Creio que a vitória não sairá das mãos do duo da Red Bull e por ventura, caso tenham algum problema, os Mclarens estarão prontos para vencer. Os Ferraris, no meu ver, terão um início de temporada complicado e essas outras duas provas pela Ásia serão um martírio para eles. Ambições? Só quando chegarem à Europa.
Massa se defende de Button, mas o inglês será punido ainda nas primeiras voltas do GP: foi o único duelo da corrida

Podem contar comigo: sem Kubica, ainda em recupereção, a Renault teve em Petrov o seu grande resultado da corrida.

Suave e rápido. assim foi a estréia de Sérgio Pérez que fez apenas uma parada na prova de ontem, contrariando as expectativas da Pirelli. Mais tarde viria a punição da FIA

RESULTADOS
Grande Prêmio da Austrália
Circuito de Albert Park- Melbourne- 27/03/2011



1.Sebastian Vettel (ALE/Red Bull Renault)
2. Lewis Hamilton (GBR/McLaren Mercedes): +22s2
3. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault GP): +30s5
4. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): +31s7
5. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault): +38s1
6. Jenson Button (GBR/McLaren Mercedes): +54S3
7. Sergio Perez (MEX/Sauber Ferrari): +1min05s8
8. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber Ferrari): +1min16s8
9. Felipe Massa (BRA/Ferrari): +1min25s1
10. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso Ferrari): +1 volta
11. Adrian Sutil (ALE/Force India Mercedes): +1 volta
12. Paul di Resta (GBR/Force India Mercedes): +1 volta
13. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso Ferrari): +1 volta
14. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault GP): +1 volta
15. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus Renault): +2 voltas
16. Jérôme d'Ambrosio (BEL/Virgin Cosworth): + 4 voltas

Abandonaram:
Timo Glock (ALE/Virgin Cosworth)
Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth)
Nico Rosberg (ALE/Mercedes GP)
Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus Renault)
Michael Schumacher (ALE/Mercedes GP)
Pastor Maldonado (VEN/Williams Cosworth)

FOTOS: Agências AP e France Press

sábado, 26 de março de 2011

GP da Austrália- Treino Classificatório- 1ªEtapa

As voltas finais de Vettel no terceiro treino livre, já denunciavam algo de total domínio que viria dos carros rubros taurinos. Parte da tarde, reservada ao treino classificatório, foi apenas a confirmação do que já vinha se desenhando. A diferença é que Vettel destruiu a concorrência de tal forma, que nos leva a crer que a briga mais acirrada do domingo ficará para quem será o segundo colocado.
Foi uma volta perfeita. Bateu o recorde da pista (que era dele) ao marcar o tempo de 1’23’’529 colocando 0’’866 décimos nas costas de Hamilton que ficou em segundo. Webber marcou o terceiro tempo ficando 1’’129 de desvantagem para o alemão. Tratando-se de carros iguais, foi uma humilhação. Vettel sobrou de tal forma no treino que sua última volta, com cronômetro zerado, colocaria fácil 7 décimos em Lewis e garantiria a primeira fila em Melbourne.
Enquanto que Vettel passeava, os demais se descabelavam para tentar algo. A mágica de Alonso teve fim e ele não conseguiu posicionar a sua Ferrari entre os quatro melhores, fato que vinha acontecendo regularmente desde os treinos de sexta. Massa e Barrichello erraram grosseiramente, sendo que o pior quem levou o piloto da Williams que acabou ficando de fora da Q2 logo no início desta. Massa errou logo após sair dos boxes, ao rodar na primeira curva, Sai em oitavo e pra variar já está reclamando da falta de aderência, o que significa que a sua lua de mel com os pneus Pirelli já está estremecida.
Fora a aula de Vettel, outro ponto interessante foi passeio que alguns pilotos, considerados segundos, deram nos primeiros. O melhor dele foi de Petrov que detonou Heidfeld logo no primeiro confronto de ambos na Renault Lotus: enquanto que Heidfeld ficou já na Q1 com o 18º tempo, o Russo levou o carro preto e dourado ao sexto lugar na partida. Rosberg deu continuidade ao massacre à Schumi, e sai em sétimo enquanto que o hepta ficou em 11º; Di Resta também foi muito bem ao se colocar em 13º, três posições à frente de Sutil; Maldonado largaria sem dúvida alguma atrás de Barrichello, mas com o erro do brasileiro acabou ganhando a chance de sair à frente, largando em 15º e Rubens em 17º. As duas Hispania ficaram de fora por não ter conseguido furar a barreira dos 107%. Aliás, esta será a sina desta equipe durante este ano: gastar o que não tem e dar vexame.
Favorito? Sem dúvida Vettel e só perderá está prova por um erro seu ou uma quebra. Coisas que estão longe de acontecer, pelo menos no meu ver.

GRID DE LARGADA- GP DA AUSTRÁLIA- 1ª ETAPA

1.Sebastian Vettel (ALE/Red Bull Renault): 1min23s529
2. Lewis Hamilton (GBR/McLaren Mercedes): 1min24s307
3. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault): 1min24s395
4. Jenson Button (GBR/McLaren Mercedes): 1min24s779
5. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min24s974
6. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault GP): 1min25s247
7. Nico Rosberg (ALE/Mercedes GP): 1min25s421
8. Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min25s599
9. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber Ferrari): 1min25s626
10. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso Ferrari): 1min27s066
11. Michael Schumacher (ALE/Mercedes GP): 1min25s971
12. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso Ferrari): 1min26s103
13. Sergio Perez (MEX/Sauber Ferrari): 1min26s108
14. Paul di Resta (GBR/Force India Mercedes): 1min26s739
15. Pastor Maldonado (VEN/Williams Cosworth): 1min26s768
16. Adrian Sutil (ALE/Force India Mercedes): 1min31s407
17. Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth): sem tempo
18. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault GP): 1min27s239
19. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus Renault): 1min29s254
20. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus Renault): 1min29s342
21. Timo Glock (ALE/Virgin Cosworth): 1min29s858
22. Jérôme d'Ambrosio (BEL/Virgin Cosworth): 1min30s822
23. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania Cosworth): 1min32s978*
24. Narain Karthikeyan (IND/Hispania Cosworth): 1min34s293*
OBS: Ficaram de foram por não conseguirem ficar abaixo do limite de 107%

As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...