quarta-feira, 21 de maio de 2014

Foto 343: Ginástica

Jim Clark fazendo o seu "aquecimento" antes de assumir o controle do Lotus 29 Ford em Indianápolis, 1963. Foi a primeira aparição dele e da equipe de Colin Chapman no templo maior do automobilismo mundial e com o apoio da Ford, desafiaram os "monstros" de motores dianteiros da Indy que eram empurrados pelos míticos Offenhauser.
Apesar de não ter conseguido a vitória, Clark e Lotus deixaram a comunidade automobilística americana boquiabertos após ter levado aquele pequenino carro de motor central ao segundo lugar na edição daquele ano.
Foi o primeiro marco que viria mudar as corridas de monospostos por aquelas bandas nos anos seguintes. 

terça-feira, 20 de maio de 2014

Foto 342: Sesta

A noitada deve ter sido das boas para o fotógrafo. Mas se eu fosse ele, não ficaria naquele local...
Keke Rosberg contornando a Lowes durante o fim de semana do GP de Mônaco de 1985.
Mais uma do ótimo acervo de Dale Kistemaker.

Vídeo: Indy 500, 1962

A 46ª Indy 500, realizada em 30 de maio de 1962, marcou a primeira vez em que um piloto ultrapassou a barreira das 150 mph (240Km/h) durante a classificação, tempo que foi alcançado por Parnelli Jones no seu Watson-Offenhauser da equipe Agajanian Willard Battery.
Apesar de um domínio amplo por quase toda a prova, Parnelli acabou por terminar em sétimo. A vitória foi de Roger Ward com o Watson-Offenhauser da Leader Card 500 Roadster.
Essa foi a última edição da Indy 500 que contou com um grid formado por pilotos estadunidenses.


Foto 341: 22

Numa época onde os números nos carros de F1 não eram fixos, as equipes tinham, que se virar para colocá-los antes das atividades de pista. Nesta foto um garoto e um homem estão a pintar o número 22 no W196 que Hans Hermann utilizou na estréia da Mercedes no GP da França de 1955, disputado em Reims.
Hermann abandonou na 16ª volta com problemas no motor, mas antes disso garantiria a melhor volta da prova com a marca de 2'32''900.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Foto 340: Brabham e Piquet



Certa vez alguém comparou Jack Brabham e Nelson Piquet. Não apenas pelo fato deles terem sido tri-campeões do mundo, ou até mesmo pelo fato de terem sido campeões pela Brabham. Mas o modo dos dois levarem o automobilismo de competição, aquele puro sem qualquer tipo de oba-oba, onde os carros eram tão brutos e selvagens quanto um cavalo e eles procurando o máximo para domá-los. Ou seja, aquele automobilismo das antigas, onde o piloto tinha um olho na pista e outro para a garota do lado de fora. Época em que as perguntas inteligentes eram respondidas de forma correta e com brilhantes, enquanto que as idiotas tinham respostas sarcasticamente históricas. Isso, sem contar, que os dois sobrenomes foram de fácil relação nos início dos anos 80 e perdura até hoje. Impossível não lembrar de Piquet e não mencionar Brabham em uma conversa.
Começaram cedo a se envolver com os carros, se iniciando ainda na adolescência; foram campeões nos seus respectivos países e rapidamente ganharam a Europa para mais tarde conquistar os seus títulos mundiais na Fórmula-1. Turrões, de forte opinião e com humor negro, se destacaram não apenas pela pilotagem precisa, mas também por serem ótimos acertadores de carros. Também formaram parcerias piloto-projestista que lhe renderam bons frutos – Jack Brabham e Ron Tauranac, além de serem sócios na equipe Brabham, ergueram a equipe até o primeiro título mundial em 1966, para depois torná-la uma das maiores da categoria. Coincidentemente, após dez anos da aposentadoria de “Black Jack” (apelido que foi lhe dado devido ao seu humor negro), Nelson Piquet e Gordon Murray, exatamente na equipe Brabham, reeditaram essa parceria que rendeu ao piloto brasileiro seus dois primeiros títulos mundiais.
Tentaram também a sorte nas 500 Milhas de Indianápolis algumas vezes, mas sem obter sucesso. A coincidência entre eles continua quando olhamos para a prole: cada um tem três filhos que estão envolvidos com automobilismo. Geoff correu nos anos 80 nos EUA onde fez carreira na Indy e na IMSA enquanto que Gary e David Brabham chegaram à F1, mas sem obter sucesso. Pelo lado de Nelson Piquet, ele teve a oportunidade de pavimentar o caminho de Nelsinho à categoria máxima até a metade dos anos 2000. Geraldo Piquet é piloto da Fórmula Truck e agora Pedro Piquet, que começou neste ano a trilhar a sua história no mundo dos monopostos, é o mais novo do clã a tentar chegar à F1.  Nelson Piquet é um fã confesso de Jack Brabham, a quem ele admira pelo fato de ter conquistado um mundial de pilotos pilotando o próprio carro, feito que dificilmente será igualado nesta F1 de hoje. E vale lembrar que o velho Jack foi quem indicou Nelson a Bob Sparshot no final dos anos 70, para que ele contratasse o piloto brasileiro para a sua equipe BS. Certamente Brabham deve ter ficado feliz quando viu Piquet vencendo dois mundiais na equipe que levava o seu nome.
Jack morreu. Chegou ao fim da vida de 88 anos ontem na sua casa em Gold Coast, na Austrália numa altura em que a terceira geração dos Brabham começa a ganhar destaque no automobilismo mundial com a presença de Matthew – filho de Geoff – que está a ganhar destaque na Indy Lights enquanto que Sam – filho de David – está iniciando suas atividades na F-Ford na Grã-Bretanha.
E para aquele cara que sobreviveu a uma das épocas mais cruéis do automobilismo, onde pilotar era como “fumar um charuto cubano numa banheira cheia de gasolina” – frase de Graham Hill – e conseguiu chegar a um título mundial pilotando o seu próprio carro, aqui fica o nosso respeito e admiração.  

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Foto 339: Na rua

Lorenzo Bandini e a sua Ferrari na subida do cassino, durante o GP de Mônaco de 1967. Ao lado os fotógrafos na calçada, algo impensável nos dias de hoje e totalmente normal naquela época.
Outros tempos.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

WEC: 6.000 Km de teste para a Porsche em Aragão

E a Porsche levou o seu 919 Hybrid para a pista de Aragão (Espanha) para três dias de testes, que incluiu uma fase noturna neste programa e todos os seis pilotos regulares da fábrica neste certame do WEC estiveram presentes. Eles realizaram 6.009Km no único carro que a Porsche levou para a pista espanhola.
Andreas Seidl, chefe da Porsche no WEC, comentou sobre os três dias em Aragão: "Então, pouco antes da nossa primeira corrida de 24 horas , é claro , temos focado na confiabilidade do carro. Com a experiência de testes anteriores e as duas primeiras corridas do WEC , tínhamos feito modificações que provaram ser as mais acertadas. Ao mesmo tempo , fomos capazes de descobrir novos pontos fracos, que também vamos tentar corrigir . As próximas duas semanas serão usadas para preparar os dois carros de corrida e suas peças de reposição para o teste de pré-corrida no dia 1 º de junho, em Le Mans. Além disso, vamos continuar praticando todos os procedimentos específicos de corrida, especialmente pit stops" .

Fonte: Endurance-Info.com

Foto 338: Tabac

Confesso que nunca tinha visto essa foto e também desconheço se era normal eles fazerem isso em Monte Carlo: o grid de largada - na verdade um pré-grid ou grid falso, como queiram - montado na pequena reta que antecede a curva da Tabacaria em Mônaco, no famoso GP de 1972 que foi vencido por Jean Pierre Beltoise com a BRM. Mas a largada foi feita no lugar habitual.
Para mim, uma foto inusitada.  

Vídeo: A volta de Elio De Angelis em Monza, 1984

Elio De Angelis extraindo tudo e mais um pouco da sua Lotus 97T durante a classificação para o GP da Itália de 1984 - e no vídeo nota-se como era veloz a curva de Lesmo. Ele largou em terceiro e abandonou na 14ª volta por problemas no câmbio. A vitória foi de Niki Lauda.
E hoje faz 28 anos que Elio De Angelis faleceu na pista de Paul Ricard quando testava sua Brabham BT 55 "Skate".

Vídeo: GP de Mônaco,1969

No próximo dia 18 completará 45 anos do GP de Mônaco, que foi disputado a luz da controvérsia sobre o uso dos aerofólios, mais precisamente da altura que estes deveriam ser usados. Os acidentes da última corrida, realizada nas ruas de Montjuich Park, havia assustado exatamente por causa da fragilidade destes.
A prova de Mônaco acabou por marcar a última vitória de Graham Hill no Principado, a quinta dele naquele circuito estabelecendo um recorde que seria quebrado por Ayrton Senna vinte quatro anos depois.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Foto 337: Na zebra

Ronnie Peterson fazendo da zebra uma extensão da pista, em Mônaco 1974. Clay Regazzoni deve ter tido alguns pesadelos com essa manobra do piloto sueco. Peterson venceu a prova, seguido por Jody Scheckter e Jean Pierre Jarier. Regga fechou em quarto.
Mas a manobra de Ronnie foi sensacional.

Foto 336: Spa, 1970

Mais uma das belas imagens do velho traçado de Spa Francorchamps. Nesta foto a Porsche 917K da equipe AAW Racing Team de Gijs Van Lennep e Hans Laine durante os 1000 Km de Spa, sexta etapa do Campeonato Internacional de Marcas de 1970.
A prova foi vencida por Jo Siffert/ Brian Redman com a Porsche 917K da J.W. Engineering. Lennep/Laine terminaram em quinto, com três voltas de atraso para os vencedores.

F1 Teste: Espanha: 2ª Dia

Pastor Maldonado: “Foi nosso primeiro teste normal e sem problemas. Completamos todo o nosso plano, o que é bem positivo. Sobre o resultado, estou bem feliz porque não tivemos nenhum problema no carro, tudo estava funcionando bem. Aprendemos mais do carro, e está melhorando mais e mais.
“É um grande passo à frente. Acho que isso hoje foi importante para nós continuarmos desenvolvendo acertos e tentando diferentes coisas. Esperançosamente vai ser melhor para nós pelo resto da temporada.
“Decidimos colocar os supermacios porque vamos usá-los nas próximas duas corridas. Testamos coisas diferentes para Mônaco e para Montreal, e foi positivo observar os pneus e ver como o carro se comportava”

Nico Rosberg: “Infelizmente não mudou nada, então temos que continuar trabalhando. Queremos, como equipe, fazer os carros ficarem mais barulhentos pelo esporte. Precisamos continuar trabalhando e tentar outras soluções, pois essa não era a certa.
“Trabalhamos um pouco nos freios, que é uma das principais áreas em que ainda não estou confortável – muitas descobertas importantes nisso. E depois disso muita coisa de acerto, motor e todas essas coisas.
“É uma das nossas fraquezas. Acho que aprendemos um pouco nisso, mas não é tão fácil. Embreagem é uma coisa muito complicada”

Susie Wolff: “Foi minha primeira oportunidade de guiar o FW36, e aprendi muito sobre como pilotar os novos carros é muito diferente das temporadas anteriores. No carro do ano passadi, quanto mais você forçava, mas rápido ia. Agora, tem que tomar conta de certos elementos. O carro tem muito mais torque, o que foi uma aprendizagem. Me complicou no começo do treino. No geral, hoje foi um dia produtivo para a equipe, e trabalhamos muito bem juntos para completar nossas avaliações mecânicas e aerodinâmicas. Depois, consegui acumular uma boa quilometragem para entender as características do carro, além de como tirar o máximo desse novo estilo de unidade de força.”

Stoffel Vandoorne: “Quero agradecer ao time - todo mundo foi incrivelmente solicito e positivo. Também é ótimo poder contribuir com o programa de testes. Foram 136 voltas hoje, fantástico. É muito bom, e me garantiu o direito de ter a superlicença da F1. Agora, meu foco está na corrida da GP2 em Monte Carlo na próxima sexta (23) e sábado (24). Quero me recuperar do fim de semana problemático em Barcelona.” 
  
Resultado  
Barcelona - Montmeló
Testes de Temporada  

Fórmula-1 - Dia 2
Pos  Piloto             Equipe                Tempo      Dif    Voltas
 1.  Pastor Maldonado   Lotus-Renault         1m24.871s           102
 2.  Nico Rosberg       Mercedes              1m25.805s  +0.934s  102
 3.  Kimi Raikkonen     Ferrari               1m26.480s  +1.609s  93
 4.  Esteban Gutierrez  Sauber-Ferrari        1m26.972s  +2.101s  84
 5.  Susie Wolff        Williams-Mercedes     1m27.280s  +2.409s  55
 6.  Jules Bianchi      Marussia-Ferrari      1m27.718s  +2.847s  55
 7.  Sebastian Vettel   Red Bull-Renault      1m27.973s  +3.102s  72
 8.  Daniel Juncadella  Force India-Mercedes  1m28.278s  +3.407s  91
 9.  Stoffel Vandoorne  McLaren-Mercedes      1m28.441s  +3.570s  135
10.  Daniil Kvyat       Toro Rosso-Renault    1m28.910s  +4.039s  21

4 Horas de Interlagos - Solidariedade e vitória para Queirolo e Muffato

  Enfim, a vitória de Pedro Queirolo/ David Muffato (Foto: Paulo Abreu) Em Goiânia, quando o Império Endurance Brasil abriu a temporada 2024...