sábado, 16 de junho de 2018

86ª 24 Horas de Le Mans - 2ª Hora

A Toyota se mantém na dianteira, mas com o #7 no comando após a parada do #8 nos boxes. Aliás este, no inicio da segunda hora, foi aos boxes para trocar a parte traseira. Fora isso, os ponteiros se mantem muito bem. A terceira colocação é da Rebellion com o #3, mas sempre em revezamento com o #17 da SMP por conta das paradas de box. O #1 da Rebellion recuperou-se e está em sexto.
Na LMP2 a G-Drive #26 se mantém na dianteira, sempre seguida pelo #28 da TDS e pelo Alpine #36 da Signatech. O #31 da Dragonspeed teve um pneu furado e caiu na tabela de classificação, ocupando agora a 19ª posição na classe. O #38 da Jackie Chan também teve um pneu furado e agora se encontra na 15ª posição.
A batalha na GTE-PRO continua e sempre com o duelo entre os dois Porsche #91 e #92 contra o Ford #68. Este último chegou a liderar, mas o Pink Pig retomou a liderança com as paradas de box. O #51 da Ferrari teve um pneu furado e caiu para 16º na classe.
Na GTE-AM o Porsche #68 da Gulf Racing acabou por se acidentar na Indianapolis - ocasionando uma Slow Zone para reparos - quando se encontrava em segundo. O carro foi para os boxes e já perdeu quatro voltas.
A liderança é da Ferrari da Spirit Of Race #54, com o Porsche #77 da Dempsey em segundo e o Ferrari da JMW #84 em terceiro. 

86ª 24 Horas de Le Mans - 1ª Hora

A 86ª edição da grande prova já está em andamento em Sarthe. A largada reservou uma pequena confusão entre o Rebellion #1 e o Dragosnspeed #10, sendo o que carro #1 acabou levando a pior e perdendo toda a dianteira. Isso o fez rodar toda a primeira volta sem a dianteira até chegar aos boxes. A Toyota conseguiu se manter à frente com seus dois carros, sendo que houve um curto revezamento entre eles. Neste momento, o #8 é quem segue a frente com dezoito segundos de vantagem sobre o #7. A terceira posição é do #17 da SMP; o Rebellion #1 não perdeu voltas e se encontra em 19º na geral; o #4 da By Kolles, que enfrentou problemas na largada, é o nono. O #10 da Dragonspeed é o sexto.
Na LMP2 é do #26 da G-Drive a liderança, uma vez que esta posição chegou a ser do #23 da Panis-Barthez que agora ocupa a quinta posição na classe. Mesmo antes de se iniciar as paradas de box, a TDS Racing com seu #28 já estava entre os três primeiros, mostrando o ótimo carro que tem para essa prova e agora é o segundo na classe. Em terceiro aparece o Alpine #36 da Signatech, que deve receber todas as atenções.
Na LMGTE-PRO duelos dos dois Porsche retrô, sempre com o #91 à frente do #92, animou bastante a classe. Mas tivemos também a disputa entre a Ferrari e Ford pela oitava posição da PRO. Com as paradas de box, o Ford #68 que já perseguia o Porsche #91 após a parada do #92, subiu para segundo no pit-stop e agora está a cerca de um segundo do Porsche 'Pink Pig". Em terceiro aparece o Porsche #91.
Na LMGTE-AM a Ferrari da Spirit of Race #54 desafiou o poderio dos Porsches da Dempsey-Proton Racing e Gulf Racing, chegando liderar a classe. Com as paradas de box, o Porsche da Gulf #86 lidera a classe, seguido pelo Ferrari #54 e pelo #88 da Dempsey. 

sexta-feira, 15 de junho de 2018

86ª 24 Horas de Le Mans - Esperanças

(Foto: Toyota)
Sabemos que a grande classe deste ano está um tanto manca, pelo fato de apenas a Toyota estar num nível de tentar a vitória em Sarthe. Uma vitória que é tão sonhada pela fábrica que hora e outra bate na trave por conta dos seus famoso azares. Por outro lado, a polêmica que envolta a sua o seu favoritismo faz com que os fãs - uma boa parte deles - não queira que nenhum dos dois TS050 esteja na dianteira da prova quando a bandeira quadriculada for baixada no bater das 16:00 do domingo em Le Mans. Impossibilitar o ataque das equipes particulares que não possuem o sistema hibrido, gerou uma onda negativa para esta edição e por isso o desejo para que a Toyota não vença a prova é grande. Mas esta é uma discussão extremamente longa, onde posso expressar a minha opinião ao dizer que lá trás, ainda quando existia a presença de Porsche e Audi, a ACO/FIA podiam muito bem ter dado uma atenção melhor para as equipes que não tinham essa tecnologia. Certamente teriam evitado os atuais estresses...
Voltando para a corrida, a Toyota certamente tem os filmes de suas duas últimas edições bem guardadas como lição e desta vez, onde a vitória pode acontecer, o mantra dentro da equipe é que "devagar se vai ao longe" visto que, para muitos, a condução exagerada de seus pilotos principalmente na edição de 2017 poder ter influenciado para os problemas que afetaram os três carros naquela edição, sendo que dois foram limados na mesma hora. Ter uma condução mais cadenciada frente a toda essa situação que permeia a prova deste ano, fará mais sentido para que preservem ao máximo o equipamento. E caso as coisas vão mal - lembrando que estamos a tratar de uma longa prova - o uso do equipamento bem cuidado para um momento critico, é de grande valia. Bem provável que os seis pilotos da marca devem ter recebido todas os conselhos ao máximo, de tal ponto de saberem isso de memória.
Entre os não hibridos, a batalha tende a ser das mais apertadas: Rebellion e SPM estão bem próximas - como já vimos em Spa - e isso trará a essa turma uma gama de situações que podem definir seus futuros durante o certame. Apesar de não ter parecido tão bem, a By Kolles não é de se descartar da briga: acredito que tenham se preparado bem, uma vez que falharam a prova de abertura justamente para uma melhor ambientação para Le Mans. Os Ginettas... bem, não foram lá grande coisa devido os mais variados problemas, mas na última classificação melhoraram o passo chegando andar na casa de 3'23. Mas não devem passar de meros figurantes.
Na LMP2 a disputa tende a ser palmo a palmo, já que os tempos de volta foram bem próximos principalmente entre os Oreca que praticamente dominaram as ações. A TDS com o #28 foi o pole, mas por não ter feito a parada para a pesagem, teve as suas melhores voltas retiradas o que fez cair na tabela de tempos e largar apenas na 17ª posição da classe (25ª na geral). Mas podem muito bem escalar o pelotão e batalhar contra IDEC, Dragonspeed e G-Drive, que mostraram um bom passo e ocuparam as três primeiras colocações no grid da P2. Apesar de não terem aparecido tão bem até aqui, é para se observar o ritmo dos atuais campeões da classe LMP2 a Jackie Chan Racing.
A classe de onde esperamos os melhores e mais insanos duelos, a LMGTE-PRO teve na Porsche a sua grande dominadora com seus dois 911 RSR retrô dominando os treinos oficiais desde a primeira atividade. Mesmo que a Ford tenha feito um belo trabalho no treino livre, foram nas qualificações que a Porsche deu o ar da graça a comandar amplamente. Mas o domínio da Porsche e o bom ritmo da Ford podem sofrer uma pequena queda de rendimento com o BOP apresentado pela ACO para a prova de amanhã, onde ambas foram as mais "castradas", com adição de peso enquanto as demais tiveram uma diminuição, ou não, de peso: Aston Martin e BMW perderam 10kg, enquanto que a Corvette perdeu apenas 5kg e Ferrari continuou com o mesmo peso, no entanto tiveram um aumento na capacidade do tanque de combustível de de 92 para 93 litros; Porsche e Ford tiveram seus pesos aumentados para mais 10kg. A Aston ainda terá um aumento no boost que lhe dará cerca de 7cv. Ou seja, se a categoria estava fadada a ter um duelo particular entre Porsche e Ford, poderemos ter mais outros pretendentes na disputa.
E na LMGTE-AM, a Porsche também mostrou a sua força ao se posicionar com três 911 RSR (o pole e o terceiro sendo da Dempsey-Proton Racing e o segundo para a Gulf Racing), mas a Ferrari ainda pode dar luta a estes durante a prova. A classe também sofreu com o BOP divulgado pela ACO hoje: Aston Martin perde 10kg; Porsche ganha 10kg e Ferrari se mantém no peso. Talvez o equilibrio apareça.
Independente do que possa acontecer durante as 24 horas de prova, esta tende a ser mais uma grande edição. Mas haverá aqueles a esbravejarem e chorarem ao final. Aí restará saber se é de raiva ou alegria. 

86a 24 Horas de Le Mans - Toyota no comando


A Toyota confirmou a sua força e isso foi mostrada ainda com mais veemência quando o terceiro e último classificatório foi realizado: Kazuki Nakajima elevou o jogo ao manter o #8 com uma volta em 3'15"377, contra os 3'17"270 que fizera na primeira classificação. Ele foi simplesmente dois segundos melhor que o gêmeo #7, que não melhorou a sua marca estabelecida ontem (3'17"377). A Rebellion tem o #1 na terceira posição do grid, mas podiam ter feito uma dobradinha caso o #3 - que marcara originalmente o terceiro posto - não tivesse falhado a pesagem (algo que muitos outros de outras classes também não fizeram). Este largará em quinto.
Na LMP2 a pole original era da TDS Racing com o seu #28, mas este também sofreu punição por ter faltado a pesagem e perdeu suas melhores voltas, caindo para quarto. A IDEC Sports, que havia feito a pole provisória no primeiro treino, voltou a sua pole com a marca de 3'24"842. A segunda posição foi para o #31 da DragonSpeed e o terceiro posto para o #26 da G-DRIVE. A classe sofreu com alguns incidentes e acidentes desde a segunda qualificação - onde ocorreu boa parte deles e também o mais preocupante que foi causado pelo #47 da Cettilar Villorba, quando este, com o italiano Giorgio Senargiotto, acabou batendo após perder a dianteira na freada para a primeira chicane da Hunnaudières. O Dallara levantou vôo, mas acabou aterrissando de lado sem provocar capotamento. Este acidente causou a bandeira vermelha que pôs fim mais cedo ao segundo treino. O piloto nada sofreu.
A Porsche teve o domínio nas duas classes dos GTs: na PRO, o tempo feito pelo Porsche #91 no primeiro treino foi o suficiente para que chegasse a pole. Na verdade, nenhum dos três primeiros melhoraram seus tempos, com o Porsche #92 e o Ford #66 ficando com as mesmas marcas do primeiro treino.
Na LMGTE-AM, a Porsche não teve oposição: a Dempsey-Pronton Racing manteve o #88 na pole, mas a possível dobradinha foi quebrada pelo Porsche #86 da Gulf Racing. A terceira colocação foi para o outro carro da Dempsey, o #77.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

86a 24 Horas de Le Mans - 1o Treino Classificatório


O primeiro classificatório em Sarthe não fugiu muito a regra do que havia acontecido no treino livre que aconteceu mais cedo: a Toyota comandou sem nenhuma ameaça, tendo no #8 a melhor marca - que foi feita por Nakajima - com o tempo de 3'17"270, sendo acompanhado de perto pelo gêmeo TS050 #7 que fez o segundo lugar com o tempo de 3'17"377. Os não Híbridos estiveram bem: apesar de boa parte achar que o abismo entre os Toyotas e os rivais mais próximos seria maior, Stephane Sarrazin pôs o BR Engineering #17 da SMP na terceira colocação, ficando 2.213 segundos atrás do melhor Toyota. O melhor Rebellion aparece em quarto, com o #1 ficando 2.3 segundos pior que a marca da pole provisória. Quem não teve uma boa jornada foram os Ginettas, que enfrentaram uma série de problemas e ficaram em últimos na classe e até mesmo abaixo dos carros da LMP2.
Falando na LMP2, esta teve o melhor tempo sendo feito pelo Oreca da IDEC Sport com a marca de 3'24"956, o que foi um belo tempo se levarmos em conta o equilíbrio dessa classe. A segunda posição foi para a TDS Racing (3'25"240) e a terceira posição para a G-Drive (3'26"447).
Na LMGTE-PRO a Porsche manteve a sua boa forma ao cravar o melhor tempo com o #91 (3'47"504), seguido pelo #92 que ficou um segundo e meio acima (3'49"097). A Ford, com o #66, esteve próxima com a marca de 3'49"181. A Aston Martin, atual vencedora da classe, decepcionou até aqui ao fechar as duas últimas posições.
A Porsche também esteve muito bem na LMGTE-AM: os dois Porsche 911 da Dempsey-Pronton Racing ficaram com as duas primeiras posições, sendo o #88 o mais veloz (3'50"728 e ficando a frente de alguns GTE-PRO) e o #77 com a marca de 3'51"930. A terceira posição foi de outro Porsche 911, da Gulf Racing, ao marcar 3'62"517.
Os outros dois treinos que definirão o grid oficial, acontecerá amanhã. 

86a 24 Horas de Le Mans: 1o Treino Livre


O primeiro treino livre para as 24 Horas de Le Mans teve na liderança na geral a Toyota, que comandou todas ações das três horas de treino especialmente com o #7. No entanto, vimos a SMP Racing e Rebellion andar bem e próximo dos carros japoneses e até mesmo melhor, como foi visto por um período onde o #8 chegou ocupar a quinta colocação.
No final do treino a lógica se estabeleceu, com o #7 cravando a marca de 3'18"718 contra 3'19"275 do #8 feito por Buemi nos minutos finais do treino. A terceira colocação foi para o Rebellion #3 com o tempo de 3'19"426.
Na LMP2 melhor tempo para o #26 da G-Drive com a marca de 3'26"29. A segunda colocação foi para a IDEC Sport (3'27"054) e a terceira posição para o TDS Racing (3'27"817).  Por um bom tempo a diferença entre o primeiro e o oitavo esteve no mesmo segundo.
Na LMGTE-PRO a Ford até iniciou bem os trabalhos, mas a Porsche ditou o ritmo como bem quis ao posicionar três dos seus quatro 911 na dianteira deste treino. O # 93 fez a marca de 3'50"121, com o #92 em segundo (3'50"859) e o #91 em terceiro (3'50"862). O melhor dos Ford apareceu em quarto, com o #66 ocupando a posição.
O domínio da Porsche estendeu-se para a LMGTE-AM, onde o Porsche #88 da Dempsey-Pronton Racing foi a mais veloz com a marca de 3'52"903. Seguiu o outro Porsche #86 da Gulf Racing (3'53"834) e pelo Ferrari #54 da Spirit of Race (3'53"976).
A primeira qualificação se iniciará a partir das 17:00 (horário de Brasília), 21:00 (horário de Le Mans).

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Foto 692: Os trinta anos do grande duelo



Derrubar a Porsche do seu pedestal no Endurance nos anos 80 não era uma tarefa das mais fáceis. A Lancia com seu modelo LC2 ofereceu alguma resistência a Porsche, mas quando se tratava das 24 Horas de Le Mans essa chance de confrontar os alemães desaparecia. A fábrica de Weissach, com seus 962 e 956 servindo equipes particulares, semi-oficiais e oficial, dominava de forma ampla a famosa prova. Tanto que o domínio se estendeu de 1981 até 1987, incluindo a famosa frase "Nobody's Perfect", quando a Porsche fechou as 24 Horas de Le Mans de 1983 com nove carros entre os dez primeiros. O Sauber-BMW acabou sendo o "penetra" nesta festa porschiana, ao chegar na nona posição. Mas este era apenas uma pequena "falha" no que poderia ser perfeito naquela edição. No entanto, nos anos seguintes, tirando proveito de seus 956 e 962, a Porsche foi soberana. Era difícil alguém pensar que alguma fábrica pudesse quebrar essa hegemonia.  A Jaguar, atual campeã do mundo, já havia "trincado" o cristal ao derrotar a Porsche na disputa pelo título de 1987, mas em Le Mans acabaram falhando por conta de problemas mecânicos. No entanto, o projeto para conquistar novamente as 24 Horas de Le Mans - algo que não acontecia desde 1957 - ainda estava em voga. Portanto, os ingleses eram os mais credenciados a tal façanha: tomar de assalto as 24 Horas de Le Mans de 1988.
O início do World Sports Car Championship de 1988 era do mais animador para a Jaguar: das quatro provas disputadas antes de Le Mans, a fábrica britânica venceu três delas (Jarama, Monza e Silverstone) e a outra foi vencida pela Sauber (a prova de abertura, em Jerez). Para a Porsche, o melhor resultado até então era um terceiro lugar em Jerez com o Team Joest. O que ficava claro é que o 962 parecia chegar ao máximo de sua evolução frente a carros muito mais bem preparados – e novos – como era o caso no Jaguar XJR-9 e o Sauber C9 Mercedes, que já despontava como uma das grandes forças. A chegar no território preferido da Porsche, o cenário era totalmente desfavorável a fabrica alemã, mas... ali os protótipos alemães ganham uma força extra e mesmo estando por baixo, pareciam ganhar uma força acima da média. Por outro lado, as rivais mais próximas também tinham as suas ambições para aquela prova.
Além da Porsche com seus 962 – num total de 12 carros – a Jaguar levou uma esquadra de cinco XJR-9 que foram confiados a equipe oficial de Tom Walkinshaw: o #1 (Martin Brundle/ John Nielsen); #2 (Jan Lammers/ Johnny Dumfries/ Andy Wallace); #3 (John Watson/ Raul Boesel/ Henri Pescarolo); #21 (Danny Sullivan/ Davy Jones/ Price Cobb); #22 (Derek Daily/ Larry Perkins/ Kevin Coogan).  A Sauber Mercedes alinhou  seus dois C9 com o #61 para Jochen Mass/ Mauro Baldi/ James Weaver e o #62 para Klaus Niedzwiedz/ Kenny Acheson. Por mais que a Porsche estivesse com a sua costumeira horda de 962, os reais favoritos eram da equipe de fábrica Porsche AG. Com as cores icônicas da Shell, os três carros ficaram aos cuidados de Hans Stuck/ Klaus Ludwig/ Derek Bell (#17); Bob Wollek/ Vern Schuppan/ Sarel van der Merwe (#18);  e o #19 sendo um carro totalmente familia, com Mario, Michael e John Andretti ao volante. Os possiveis vencedores já estavam com as suas maquinas a postos para a real batalha em Sarthe.
A Porsche não decepcionou e mostrou a sua classe naquele território: com a alimentação do turbo elevada para a qualificação, os alemães levaram as três primeiras posições sem grandes dificuldades, com o #17 a cravar a pole com a marca de 3’15’’640. Os números #18 e #19 seguiram para formar a trinca porschiana, enquanto que o melhor dos Jaguares aparecia em quarto com o #1. O #2 era o sexto; #21 o nono; #22 o décimo primeiro e o #3 o décimo segundo. O grande desfalque para aquela edição remontava a Sauber Mercedes: os dois carros chegaram a treinar, mas o estouro de um dos pneus do #62 quando Niedzwiedz estava no comando deixou a cupula da Sauber – e claramente, também da Mercedes – assustados com o acontecido e resolveram retirar seus dois carros. O grande problema é que este estouro do pneu não era novidade para eles: Mike Thackwell teve um pneu estourado em 1987, forçando seu abandono e para piorar a situação, Mauro Baldi teve os dois pneus traseiros de seu Sauber estourados quando testava em Monza, no inicio de 1988. Isso levou pilotos seus pilotos a recusarem andar em Le Mans por conta da famosa Hunadiéres-Mulsane, como ficou bem visto na opinião de Jean Louis-Schlesser. Mauro Baldi, que havia sentido na pele o que é ficar perdido sem pneus num circuito veloz, também acompanhou a opinião de seu companheiro. Para piorar a situação, a Michelin não deu nenhum retorno seguro se aquilo que acontecera com Niedzwiedz poderia voltar acontecer e aliado com as lembranças macabras que acontecera em 1955 com carros Mercedes, o jeito mais lógico foi retirar as suas inscrições. O que prometia ser um duelo fabuloso entre as três grandes favoritas, se resumiu a uma discussão entre Porsche e Jaguar pela vitória em Sarthe.
Os treinos em Sarthe serviram para imortalizar o recorde do WM-Peugeot #51 que cravou a marca de 405 Km/h na Mulsanne feita por Roger Dorchy, nesta que foi a penúltima vez que prova foi realizada sem adição das chicanes na famosa reta.
Quando a largada foi dada, estavam em jogo os sete anos de dominio absoluto da Porsche e a retomada da Jaguar em tentar chegar novamente ao topo daquela prova que havia sido quase que dominada por ela nos anos 50. Apesar da boa partida dos Porsches, a Jaguar com o #2 assumiu o comando logo cedo e a partir se deu o duelo contra #17 da Porsche que seria a grande batalha por toda as 24 Horas. Porém, os problemas foram dos mais variados para as duas fábricas e talvez a Porsche é quem tenha sofrido mais: por um certo momento, na madrugada, o #18, com Wollek ao volante, estava em grande forma ao cair da noite, mas problemas na bomba d’água o fez perder duas voltas. O Porsche da familia Andretti também teve o mesmo problema quando o relógio batia meia noite e isso fez com que a peça também fosse trocada. Por precaução, o #17 foi chamado ao box para substituir a peça. Descobriram em seguida que o problema era ruptura de um dos dutos, exatamente onde este dava uma volta. Com 192 voltas completadas, a Porsche perdia o seu #18 com motor quebrado. Nos lados da Jaguar, as coisas não eram tão diferentes: o #3 foi limado da prova na volta 129 com problemas no câmbio, quando Pescarolo estava no comando; o #21 teve inúmeros problemas no câmbio, chegando a ter a caixa de transmissão desmontada e remontada duas vezes, mas sem nunca resolver os problemas de vibrações; o #1 abandonou na volta 306 com problemas mecânicos; o #2 teve problemas mais amenos, mas nem por isso preocupantes, quando foi visto o
carro entrar no boxes para que a parte traseira fosse reparada após um toque do Porsche #5 de Jesus Pareja. Pela manhã, foi a vez do para-brisa ser trocado. Nestas duas trocas, o tempo perdido foi de minutos somando estes contratempos. O único Jaguar que não sofreu com problemas foi o #22, mas o baixo rendimento do carro não deixou o trio Daly/ Cogan/ Perkins sonhar alto e o quarto lugar na geral foi o que conseguiram. Voltando para a Porsche, esta ainda sofreria problemas quando o Porsche dos Andretti sofreu uma fuga de combustvel e um furo em um dos pistões, que o fizeram rodar as últimas sete horas com apenas cinco cilindros. A sexta colocação para eles saiu de bom tamanho até.
O duelo entre o Jaguar #2 e o Porsche #17 sempre esteve em voga, mesmo que os problemas tenham atrapalhado. Porém, a falha de Ludwig na quarta hora ao tentar fazer duas voltas com o tanque reserva matou as chances da Porsche em conquistar mais uma em Sarthe. O Porsche #17 apareceu extremamente lento na zona das curvas Ford e dali até os boxes, ele perdeu mais de cinco minutos que foram cruciais, uma vez que a diferença deles para o Jaguar #2 foi de 2 minutos e 36 segundos, mesmo após perder duas voltas após o acontecido. Norbert Singer, então chefe do programa da Porsche, falou alguns anos depois sobre o acontecido: "Klaus Ludwig cometeu um erro ao tentar fazer duas voltas com o tanque de combustível  reserva, o que era impossível. Mas pelo menos ele chegou à chicane da Ford, pouco antes da linha de chegada. Nos últimos 200 metros ele pilotou com o motor de arranque e o carro perdeu duas voltas, o que teria sido o suficiente para vencer. Problemas técnicos acontecem em uma corrida, mas um erro de piloto como esse não deveria acontecer". No decorrer de toda a prova, a distância entre os dois carros variavam até uma volta de diferença, que era descontado ou aumentado conforme as fases da prova avançava. Talvez Jan Lammers tenha sido o mais elogiado daquele trio do Jaguar #2, ao conseguir domar bem o XJR-9 e ter toda a paciência para abrir e fechar aquela jornada para os ingleses. Principalmente o final, quando o carro passou a ter problemas no câmbio e Lammers teve todo cuidado para trocar as marchas.
Independente do que aconteceu durante a prova, a grande velocidade dos Jaguares XJR-9, aliada aos poucos problemas enfrentados pelo carro vencedor, foram importantes para o desfecho a favor dos ingleses. Enquanto que o erro de calculo de Ludwig tenha doído para os alemães, eles sabem que isso poderia ter colocado mais fogo na corrida principalmente na sua parte final uma vez que este Porsche #17 não teve problemas e a sua única parada de box para fazer um grande reparo foi justamente para a troca da bomba d’água por pura precaução, já que os outros dois carros tinham enfrentado problemas semelhantes.
Enquanto que a Porsche lambia as feridas e perdia a sua hegemonia de sete anos, a Jaguar voltava a linha de frente em Sarthe em grande estilo.
E a história acontecia mais uma vez em Le Mans.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Foto 691: Retrô


Olhar esta foto é como viajar no tempo, mesmo que não tenha vivido a época.
Aqui o box da Porsche - talvez como exposição apenas - com a sua equipe oficial da classe LMGTE-Pro já em Sarthe, onde ocorrerá o Journeé Test no próximo final de semana, com os tapumes a imitar tijolinhos a vista como era bem comum em décadas passadas onde a tecnologia ainda engatinhava e o automobilismo era puro e simples.
Idéia sensacional da Porsche!

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Video: O encontro de gerações

Nas últimas 24 Horas de Nurburgring, realizadas entre os dias 10-13 de maio, a Porsche levou suas jóias ao mítico traçado do Nordschleife para uma volta de exibiçao: o lendário Porsche 956 com as cores da Rothmans, que detém o fabuloso recorde de 6'11'13 feito por Stefan Bellof em 1983, e o 919 Hybrid EVO, que está a tomar o seu lugar no panteão dos Porsches e que recentemente estabeleceu o novo recorde do circuito de Spa-Francorchamps (1'41''770) com Neel Jani ao volante.
Hans Stuck e Jani estiveram ao volante dos dois carros respectivamente e a Porsche resolveu fazer uma dupla homenagem aos carros e claro, aos recordes nestes dois lugares fabulosos. Especialmente em Nurburgring, onde a marca de Bellof completou exatos trinta e cinco anos no último 28 de maio.

domingo, 27 de maio de 2018

102a Indy 500: Sofri, Aprendi e Venci



A maestria de Will Power em circuitos mistos nunca foi posto em dúvida. Veloz, ágil e letal dos treinos até o fim da corrida, o australiano sempre foi um favorito disparado neste tipo de traçado. Talvez já o considerávamos um vencedor antecipado da etapa e ele apenas confirmava os prognósticos com uma pilotagem sensacional. Se Rick Mears é conhecido como o "Rei dos Ovais", não seria exagero dizer que Power é "Rei dos Mistos". Mas pilotos que se aventuram na América, precisam aprender os segredos dos circuitos ovais para conseguir um sucesso completo por aquelas bandas.
Power, aquele piloto temido nos circuitos mistos, virava uma presa fácil nos ovais. E às vezes até uma piada. O seu desempenho era pífio neste tipo de pista e isso lhe custou três perdas de campeonato: o que era conquistado brilhantemente nos mistos, se perdia quase que totalmente nos ovais e isso era preocupante, pois num campeonato como o da Indy que possuem estes dois tipos de pistas, o piloto precisa de um equilíbrio para conseguir tal êxito. É mais ou menos como um piloto que tem o costume de bons desempenhos nos ovais e quando é jogado nos mistos, sucumbe as variedades de curvas deste tipo de pista e tudo que foi conquistado no outro acaba se perdendo fácil neste. O equilíbrio é necessário.
Power conseguiu este equilíbrio de 2014 para cá, passando a andar bem entre os ponteiros e as vitórias em ovais longos, médios e curtos passaram a aparecer. Automaticamente, seu nome passou a ser inserido na lista de favoritos para a Indy 500.
Como bem disse, Power esteve bem nesta edição ao ficar constante entre os primeiros e saber o momento certo para escalar o pelotão. Quando a última bandeira amarela foi acionada, por conta do acidente de Tony Kanaan, Power estava em terceiro e não aparentava ter chances de alcançar as possíveis zebras Stefan Wilson e Jack Harvey, que estavam em primeiro e segundo respectivamente. Mas surgia a dúvida se eles não teriam que parar para um Splash&Go. Quando Stefan passou e abriu a volta 196, parecia que o inglês - irmão de Justin Wilson - venceria a prova e as imagens de uma possível homenagem ao seu irmão poderia acontecer, porém, tanto ele quanto Harvey, rumaram para os boxes e o caminho para Will Power estava aberto. Só precisava conduzir o Dallara Chevrolet para a sonhada quadriculada.
A vitória de Will Power talvez não tenha sido a mais espetacular como a de outros, sendo acossados ou sofrendo por não saber se o combustível daria para chegar ao final. Na verdade, o sofrimento de Power já havia passado, quando ele era apenas uma chacota e figurinha carimbada para sofrer nos ovais em seu tempo de aprendiz neste tipo de circuito.
E hoje Power deu uma amostra que aprendeu bem a guiar nos ovais americanos.

GP de Mônaco: Dívida e Fantasma dissipados. E no braço


Aquela corrida de 2016 ainda estava engasgada. O seu desempenho naquela dia em Monte Carlo havia sido hipnotizante a ponto de botar as dominantes Mercedes no bolso com uma facilidade imensa. O péssimo trabalho de box da Red Bull o privou de uma vitória certa naquela tarde de 29 de maio. Foi uma das poucas vezes que ninguém viu o australiano brilhar seu já marcante sorriso.
Passados quase dois anos daquela desastrosa e frustrante tarde, Daniel Ricciardo chegou ao Principado disposto a tirar a limpo aquela tarde. Desde a quinta, atravessando até as fases do qualifying e chegando a uma pole respeitável, Daniel dominara todos os treinos com autoridade. A sua segunda pole - repetindo o mesmo feito de dois anos antes - lhe dava uma condição perfeita para tentar dissipar aquele fantasma de 2016.
A largada foi muito boa: conservou a posição e passou a somar a corrida do seu jeito, sempre pronto a responder qualquer que fosse o ataque de Sebastian Vettel. Conseguiu trocar os pneus e ainda voltar com certa folga na frente de seu ex-companheiro de Red Bull e até ali, a metade do caminho já havia sido cumprida a risca. Mas e aquele fantasma reapareceu: se não foi em forma de Pit-Stop como em 2016, agora viera com a perda de potência do motor Renault. Certamente aquele problema poderia se agravar, mas... Havia uma disposição impressionante por parte do australiano nesta tarde em Monte Carlo.
Por mais que Vettel tenha se aproximado em alguns momentos, parecendo esperar um momento de vacilo do australiano ou que o problema piorasse, Ricciardo ignorou qualquer prognóstico e passou a manter a diferença no braço. A diferença entre eles nunca esteve abaixo dos cinco décimos e isso foi primordial. É verdade que caso estivesse num autódromo, a dificuldade em manter Vettel na segunda posição seria quase impossível, mas o modo que ele conseguiu manter uma distância decente e manter-se concentrado, foi o grande momento de Ricciardo nestas suas sete vitórias.
O acionamento do Virtual Safety Car por conta do acidente entre Leclerc e Hartley, podia deixar as derradeiras voltas ainda mais tensas. Porém, a saída de Vandoorne dos boxes e se posicionando na frente de Vettel, acabou que aliviando o trabalho que talvez Ricciardo viesse ter com Vettel. A relargada praticamente decidiu a prova: Daniel foi embora e Vettel despencou vertiginosamente o desempenho - subindo de 1 segundo para nove segundos de atraso para o australiano. Ricciardo apenas levou seu Red Bull a uma conquista fabulosa em Monte Carlo.
As lágrimas e sorrisos de Daniel Ricciardo ao descer do carro, traduziu o tamanho do peso que ele tirou das costas.
E a tal dívida está paga. E o fantasma exorcizado!

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Foto 690: Rosberg's






Uma homenagem justa... As duas gerações de Rosberg, Keke e Novo, cada um em seus respectivos carros que lhe valeram seus únicos mundiais de Formula-1: Keke no Williams FW08 de 1982 e Nico no Mercedes W07 Hybrid com o qual venceu o mundial de 2016, fazendo algumas voltas de demonstração hoje cedo em Monte Carlo.
Ambos possuem, juntos, quatro conquistas no Principado sendo uma de Keke (1983) e três de Nico (2013, 14 e 15).
E o que é sempre legal é ver dois carros de diferentes épocas na pista. 

domingo, 6 de maio de 2018

WEC: Sobre as 6 Horas de Spa




A vitória da Toyota nas 6 Horas Spa-Francorchamps, na abertura desta inédita Super Temporada, já era cantada em verso e prosa desde as movimentações que mudaram um pouco a cara da LMP1 com a saída da Porsche ao final de 2017. Sendo a única equipe de fábrica que possui a tecnologia híbrida em seus TS050, todos os prognósticos apontavam uma conquista fácil para os japoneses frente a uma (nova) horda de protótipos não Híbridos que entraram para tentar salvar uma categoria que até tempos atrás era a coqueluche do WEC. As ações da ACO e FIA em não darem tanta atenção aos construtores particulares em detrimento as grandes fabricantes nestas últimas temporadas, acabaram deixando as duas entidades totalmente perdidas em não saber o que fazer para compor uma categoria que começava a emagrecer com a saída da Audi ao final de 2016. O quase golpe de misericórdia veio com a saída da Porsche e isso fez as luzes amarelas piscarem constantemente para que alguma coisa fosse feita de imediato. A solução foi olhar para aqueles que foram esquecidos e a partir daí, com motores convencionais, fabricantes como Oreca e Ginetta, puderam aparecer nas fileiras da LMP1. Com isso, o retorno da simpática Rebellion - que esteve na LMP1 até 2016 - pode ser festejado, assim como a vinda da SMP, DragonSpeed e TRSM Racing - esta última, que utiliza os Ginetta G60-LT-P1, nem chegou qualificar-se devido problemas financeiros. Ainda que o abismo tenha sido diminuído por conta do regulamento, os tempos de volta dos Toyota para os demais, ainda gira na casa dos dois segundos. Algo animador uma vez que, nos testes de Paul Ricard, a diferença estava acima dos cinco segundos...
A corrida foi um passeio da Toyota com o #8 comandado pelo trio Buemi/ Nakajima/ Alonso e o #7, tripulado por  Lopez/ Conway/ Kobayashi, fazendo uma corrida de recuperação para terminar com 1,8 segundo de desvantagem para o seu gêmeo #8. A controvérsia nos minutos finais da prova, onde a Toyota optou em não deixar que os dois TS050 duelassem (Fernando Alonso estava no #8 e Mike Conway no #7) gerou um mal estar entre os entusiastas do Mundial de Endurance. Por outro lado, é de entender que a atitude da Toyota era de ser esperada: a grande mídia que teria - e como teve - numa possível vitória de Fernando Alonso, justamente na sua estréia, pode ter pesado nesta decisão do corpo técnico da equipe japonesa liderada por Pascal Vasselon. Segundo o chefe francês, já havia tido um acordo prévio de que eles poderiam lutar até último pit-stop e depois manter as posições para que não houvesse um grande risco nas voltas finais. Mas a melhor performance do carro #7 - que havia marcado a pole e mais tarde desclassificado dessa posição, por conta de irregularidades no fluxo de combustível, forçando-os a largarem dos boxes - foi reconhecida por Pascal. Mas a polêmica continuará por um tempo...
Entre os não Híbridos, boa performance da Rebellion com seus dois carros, especialmente com o #1 de Lotterer/ Senna/ Jani que fecharam em terceiro e que seriam desclassificados mais tarde por conta do alto desgaste do assoalho. Bom trabalho também dos carros da SMP e isso nos leva crer que entre eles os duelos no decorrer da temporada serão interessantíssimos. Se os dois segundos de desvantagem para a Toyota chegar a cair, a briga promete ser das boas em Sarthe.
Na LMP2 o #26 da GDrive, pilotado por Rusinov/ Vergne/ Pizzitola, iniciou bem os trabalhos nesta classe ao vencer até com certa folga sobre o #38 da Jackie Chan Racing (Tung/ Aubry/ Richelmi). Em terceiro o #36 da Signatech Alpine, pilotado por Lapierre/ Negrão/ Thiriet.
Na LMGTE-PRO o duelo ficou restrito a Porsche e Ford. Aliás, foi bem legal ver os 911 em grande forma em Spa ao desafiar a Ford. Esta última sofreu grande susto ao perder o #67 na volta 26 quando Harry Tincknel escapou na Raddillion/ Eau Rouge e bateu forte, no mesmo local que acidentou Pietro Fittipaldi. Apesar da frente do Ford GT ter ficado brutalmente destruída, Tincknel - que fez trio com Priaulx e Kanaan - saiu sem nenhum arranhão. A Ford, com o #66 pilotado por Pla/ Mücke/ Jonhson, garantiu a vitória após superar o Porsche #91 (Lietz/ Bruni) na última hora de corrida. Estes estiveram muito bem nesta prova, mas uma queda de rendimento acabou jogando-os para a quarta colocação. Quem não apareceu bem foi a Ferrari com os seus 488 GTE EVO e os novos BMW M8  GTE e Aston Martin Vantage AMR por conta do BOP adotado para esta etapa inicial - que não deixou a Ferrari muito satisfeita.
E na LMGTE-AM a vitória ficou para o trio Lamy/ Lana/ Lauda com o Aston Martin Vantage #98, mas conquista não foi das mais fáceis uma vez que eles tiveram que confrontar com o outro Aston Martin Vantage #90 da estreante TF Sport (Yoluc/ Alers-Hankey/ Eastwood) na hora final, com este ultimo terminando colado no câmbio do Aston Martin de Pedro Lamy.
Foi um bom início desta Super Temporada e agora as atenções se voltarão para Sarthe, onde a grande prova do Endurance acontecerá daqui um pouco mais de um mês.

Foto 1039 - Bernd Rosemeyer, Roosevelt Raceway 1937

  (Foto: Adam Gawliczek)  Um momento de descontração antes do embate dos europeus vs americanos pela 13ª edição da Vanderbilt Cup, realizada...