Hamilton durante o final de semana em Barcelona (Foto: Mercedes/ Twitter) |
É claro que a vitória de Max Verstappen no GP dos 70 anos da
Fórmula 1 deu uma animada e automaticamente abriu uma possibilidade de que o GP
da Espanha pudesse ter algo na mesma linha, principalmente quando foi
verificado que a prova espanhola seria com forte calor. As simulações que foram
feitas nos treinos livres de sexta-feira indicavam que Verstappen tinha uma
ligeira vantagem sobre as Mercedes no uso dos pneus macios e médios, o que aumentava
ainda mais a possibilidade de um desafio como o da corrida anterior. Apesar de
toda essa expectativa, devemos lembrar que a Mercedes estará sempre pronta para
um contra ataque após uma derrota como aquela em Silverstone.
O apagar das luzes vermelhas acabaram revelando um cenário
já bem conhecido por todos, mas com o detalhe apresentado por Hamilton que
procurou poupar os pneus macios e controlar qualquer ataque por parte de Max
Verstappen, que fez um boa largada e pulou para segundo. Para Bottas, que não
teve uma boa partida, lhe restou procurar lutar com Stroll para recuperar, ao
menos, o terceiro lugar.
A estratégia pareceu funcionar bem quando a diferença, que
estava em torno 1 segundo a 1 segundo e meio, começou aumentar um pouco antes
da décima volta elevando a diferença até os seis segundos entre Hamilton e Max.
Se a esperança era de que os Mercedes tivessem problemas de pneus, foi o
holandês quem teve os primeiros sinais de desgaste e precisou parar nos boxes
para colocar os pneus médios. Mesmo com Lewis parando algumas voltas depois,
ele conseguiu voltar com quatro segundos de vantagem sobre Max, onde a diferença
chegou descer paras os três segundos e meio e depois voltou aumentar. Esse
aumento na diferença ficaria ainda maior mesmo após o segundo pit-stop, quando
Hamilton passou para vencer com 24 segundos sobre Verstappen. Porém é preciso
dizer que o holandês não teve incomodo por parte de Bottas, que passou toda a
corrida em terceiro e mesmo quando parecia ter chances, após colocar pneus
macios, não conseguiu se aproximar de Max. Para Hamilton, que venceu seu 88º
GP, essa corrida lhe deu a liderança absoluta de pódios ao chegar a marca de
156 e passar Michael Schumacher. Uma bela volta por cima após o desastroso GP de
70º aniversário d categoria.
Como de costume, a corrida em Barcelona não nos deu grandes
emoções. Alguns duelos no meio do pelotão, como o de Norris vs Leclerc e Sainz
vs Albon, deu uma breve animada, mas não o suficiente para sair do normal
marasmo que este circuito. Até mesmo uma possível chuva, que esteve nos
arredores do circuito – e que chegou a chover há cerca de 1km do local do autódromo
– não chegou, o que poderia ajudar bastante no ganho de alguma emoção.
Este GP foi mais um calvário na epopeia que tem sido a relação
conturbada entre Vettel e Ferrari, onde o piloto alemão não conseguiu passar
para o Q3, mas na corrida conseguiu maximizar o que teve em suas mãos para
poder salvar um heroico sétimo lugar após a Ferrari deixá-lo na pista com pneus
macios por 36 voltas – ele largou e fez o primeiro stint de 30 voltas com os
médios. Apesar de tudo, foi uma ótima apresentação de Sebastian. Charles
Leclerc acabou abandonando com problemas, após seu motor parar de funcionar na
chicane e fazê-lo rodar. Conseguiu ir para os boxes, onde acabou sendo o único
piloto a abandonar hoje.
A Fórmula-1 voltará no GP da Bélgica, que será realizado no
dia 30 de agosto, com a esperança de que seja bem melhor do que este GP
espanhol.
Foi uma vitória bem tranquila do Hamilton, que o deixa também numa posição tranquila na liderança do campeonato.
ResponderExcluirQuando muitos esperavam que este ano o Bottas pudesse dar alguma luta ao Hamilton, esta-se a ver precisamente o contrário e o finlandês parece que não tem argumentos para contrariar a boa forma do britânico.
Abraço
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