domingo, 28 de setembro de 2025

Foto 1045 - Um ato de Deus

(Foto: Sundayworld.com)

A primeira vista, a impressão é de que as noticias seriam as mais terríveis e isso era totalmente compreensível: como seria possível uma pessoa sobreviver a uma pancada tão impressionante, seguido de ser lançado à alguns metros de distância do restara do seu carro? A imagem do corpo inerte e retorcido de Martin Donnelly impressiona até hoje e naquele período, há exatos 35 anos quando faltavam dez minutos para o fim da primeira qualificação para o GP da Espanha de 1990 em Jerez de La Frontera, foi um dos momentos que impactou uma geração que ainda não tinha visto nada parecido na Fórmula-1. Algo dessa magnitude, apenas oito anos antes com o triste desfecho da vida de Gilles Villeneuve, também, nos momentos finais da qualificação para o GP da Bélgica de 1982. 

O relato de Roberto Pupo Moreno, que havia ficado de fora da qualificação e estava junto dos amigos de Donnelly, que acompanhavam a sessão com vista para a curva 14 onde aconteceu o acidente, transmite o drama que foi aquele momento: "Sim, eu estava na curva. Fiquei olhando para ele o tempo todo. Foi incrível porque eu vi que ele estava vindo, então o segui por todo o circuito. Eu o vi da curva lenta, e aumentando as marchas, e ele estava absolutamente plano em nossa direção, e então eu pude ver que ele não virou, e o motor não parou. Como piloto, eu estava dirigindo com ele quase com os meus olhos. Eu tinha visto que ele não tinha virado antes da curva e estava em aceleração máxima. No momento em que ele não virou, minha respiração parou completamente, porque eu sabia o que iria acontecer a seguir. Eu simplesmente vi uma explosão, pedaços voando para todos os lados. Eu o vi caído no chão e fechei os olhos, porque realmente pensei que ele estivesse morto." declarou Moreno ao site Motorsport Retro.

A partir deste momento, o trabalho médico entrou em ação ainda que tenha demorado um pouco a chegar no local. Segundo os relatos do Doutor Sid Watkins em seu livro "Viver nos Limites", a pista de Jerez não oferecia atalhos para que pudessem chegar mais rápido ao local - e juntando isso ao fato de não terem um carro médico mais rápido, coisa que ele também reclamou, e de não saberem o local exato do acidente, aqueles minutos eram bem arriscados. Essa demora em chegar à Donnelly gerou a necessidade de irem buscar um carro mais potente e isso foi feito na manhã do sábado, quando foram buscar um Porsche 911 em Madrid para tal. Infelizmente as coisas não iam bem naquele final de semana e o responsável em trazer o carro acabou se acidentando na estrada quando estava ao volante do Porsche. Mas ele salvou-se com uma perna quebrada. 

O atendimento à Donnelly pela equipe de Sid Watkins
(Foto: AFP)

Donnelly foi atendido ainda na pista e levado ao centro médico do circuito para continuar os procedimentos. Derek Warwick, companheiro de Martin na Lotus e que havia sofrido um mega acidente no complemento da primeira volta do GP da Itália realizado algumas semanas, foi até o local visitar o seu colega:  
"É claro que não havia nada que eu pudesse fazer. Ele deu sinais de me reconhecer. Mas tudo o que eu pude fazer foi desejar-lhe boa sorte e dizer que todos estavam pensando nele.", comentou Warwick que no dia seguinte ainda pensou em não correr aquele GP justamente com as lembranças bem frescas na memória de seu acidente em Monza e depois do que acontecera com Martin Donnelly: “No sábado de manhã me tinha ainda decidido a correr, mas Frank Dernie e Steve Hallam (responsáveis pelo Lotus 102) garantiram-me terem modificado algumas partes do carroque eventualmente poderiam ter sido a causa da falha mecânica e isso foi garantia suficiente para mim. Não poderia desapontar tanta gente que trabalhou muito.", declarou Derek ao anuário "Fórmula-1 1990/1991" do Francisco Santos.

 

Ayrton Senna acompanhou todo processo

Sid Watkins e Ayrton Senna em conversa após o acidente de Donnelly
(Foto: Sutton Images)

Ayrton Senna, que estava na batalha pelo título daquela temporada contra Alain Prost, esteve presente em quase todo momento em que Sid Watkins e sua equipe faziam os procedimentos para recuperar a consciência de Donnelly. Senna comentou sobre o acidente, reproduzido no anuário "Fórmula-1 1990/1991" do Francisco Santos: "O acidente foi muito triste para todos nós. Fui ao local onde o Martin estava no chão, e quando vi as consequências imediatas do acidente, com os meus próprios olhos, sozinho, foi muito... dificil de aguentar, de entender e absorver tudo, e depois ter de partir para outra. Depois fui para o caminhão da equipe (Mclaren) e pedi para ficar sozinho uns momentos, para pensar, quieto. Vivi momentos muito especiais, a rebuscar tudo dentro de mim". 

Em todos aqueles anos na categoria, essa era a primeira vez que o piloto brasileiro estava face a face com a morte, mesmo que antes disso tenha visto alguns acidentes impressionantes desde a sua estréia na categoria em 1984. Mas desta vez, sendo um dos nomes mais importantes da categoria e tendo um título mundial na bagagem, ele assumiria um posto importante nas discussões pela segurança na categoria - inclusive, tendo que lidar com outros acidentes preocupantes no decorrer dos anos. Ainda em seu livro "Viver Nos Limites", Sid Watkins relata o momento em que Senna o procurou no sábado para saber os detalhes do atendimento à Martin: "Na manhã seguinte as noticias ainda eram boas e eu estava esperando à saída dos boxes que começassem os treinos da manhã de sábado quando Senna veio ter comigo. Encostando-se ao muro do boxes disse-me que tinha assistido à reanimação e, no seu estilo sério, fez-me perguntas sobre as técnicas (de reanimação) aplicadas. Tinha verificado que o tubo tinha sido metido aparentemente de forma errada, ao contrário, e depois tinha sido rodado, e que queria saber porque razão anatômica se tinha procedido dessa forma. Mostrei-lhe o estojo e ele mostrou-se intrigado com o aparelho, e também perguntou porque razão tinha metido o dedo na boca de Martin antes de meter a tubagem. Disse-lhe que era para procurar um buraco entre os dentes". Numa dessas tristes ironias da vida, quatro anos depois Sid Watkins estaria na mesma situação com o mesmo Ayrton, tentando salvá-lo naquele terrível 1º de maio em San Marino...

(Foto: Ercole Colombo)
Vinte anos após estes acontecimentos e já sabendo de tudo que acontecera nos momentos pós acidente, Martin Donnelly falou de suas impressões sobre Ayrton Senna: “Uma das coisas que me impressionou desde o acidente foi o Ayrton naquele fim de semana. Para mim, ele era um amigo distante", comentou ele ao site Motorsport Retro em 2011. "Ayrton foi andando até onde eu tinha caído. Isso é o
mais incrível para mim. O Ayrton assistiu a tudo isso, viu tudo em primeira mão, segurando meu capacete e possivelmente me vendo morrer em um acidente. Ele viu todas as agulhas, seringas e a traqueostomia. Depois, voltou para a garagem, colocou o capacete de volta, com a viseira abaixada, e com apenas 10 minutos restantes, fez a volta mais rápida de Jerez naquela pista. Como você desliga a emoção do que acabou de ver que está ali – na sua mente – e então faz esse tipo de trabalho?"
, frisou Donnelly. 

Ayrton cravou a pole para aquele GP no que consistiu na sua 50ª conquista neste quesito. Essa volta é uma das mais impressionantes da sua carreira: "A de hoje foi inacreditável para mim, porque depois do acidente de ontem com Donnelly, vivemos momentos muito tristes para todos nós. Como sabem, eu fui ao local do acidente. Depois de me recolher até pensei em não andar mais ontem, mas saí e fiz um tempo que até poderia ter-se mantido como pole até agora. Mas, hoje tive uma sensação dentro de mim de que alguém (leia-se Prost) iria bater meu o meu tempo, e que eu queria a minha 50ª pole teria que melhorar esse tempo. Aí fiz essa volta... não foi o meu máximo... até porque houve dois pilotos (Olivier Grouillard e Nelson Piquet) me fizeram perder tempo", comentário que foi reproduzido no livro "Ayrton Senna do Brasil" escrito pelo Francisco Santos. Na corrida, ele não teve melhor sorte ao abandonar na volta 52 por conta de um furo no radiador. 


O acidente e a recuperação

Martin Donnelly em processo de recuperação
(Foto: Getty Images)

Uma escapada naquela curva 14 que é feita de pé cravado não é nada interessante e foi isso que constataram quando viram o acontecido com Donnelly. A quebra de um dos braços do amortecedor fez com que ele não tivesse mais controle do carro, indo parar imediatamente contra o guard rail da veloz curva 14. "Se tivesse durado mais um milissegundo, a última curva (Ferrari) tinha uma grande caixa de brita e uma grande barreira de pneus. OK, provavelmente teria sido doloroso, mas o carro não teria se partido ao meio." comentou Donnelly ao "Beyond The Grid" em 2022. 

Sid Watkins encontrou Martin com o rosto bem azulado, o que indicava a falta de oxigênio: “Eu não estava respirando porque engoli minha língua”, disse Martin e a partir daí, como foi relatado antes, Sid tratou de procurar ventilar o mais rápido possível o piloto. "Mas, entre o acidente e o Sid chegar até mim e avaliar o que estava acontecendo, foram 11 minutos e meio. Então, o cérebro... as pessoas dizem que me afetou. Acho que a esposa concordaria!

Sid abriu minha viseira e viu que eu estava com um tom azul-claro. Ele pegou dois tubos, inseriu-os no meu nariz, me estabilizou respirando novamente com o oxigênio, cortou as tiras e me entregou o capacete. Ele me levou de volta ao Centro Médico e depois me levou de avião para Sevilha.”

“Acho que meu acidente foi por volta de 42G. Ele sabia por experiência própria que meus órgãos entrariam em choque e não funcionariam. Então, era importante me tirar de Sevilha, de volta para Heathrow, de volta para a Inglaterra, para o hospital dele, o Royal London Hospital, em Whitechapel. Voltei para lá na terça-feira à noite e, como ele previu, na quarta-feira, meus rins, meus pulmões... tudo simplesmente parou de funcionar. Fiquei em um respirador por sete semanas. Fiz diálise renal todos os dias durante três horas e, como a situação estava delicada, o capelão do hospital veio e me deu a extrema-unção. Duas vezes na mesa de operação, meu coração parou. Eles tiveram que se afastar, colocar os cabos de ligação antigos, me dar um choque e me trazer de volta. Então, três vezes, Sid me trouxe de volta (no primeiro atendimento na pista).

Martin ainda lutou contra um problema na perna esquerda que foi gravemente afetada correndo, inclusive, o risco de ser amputada, situação que foi descartada por conta do atendimento correto e rápido, mas que também teve a intervenção de Sid Watkins e de uma pessoa que fez a tradução do inglês para o espanhol ainda em Sevilha. “Este rapaz, Deus o abençoe, traduziu entre espanhol e inglês. Foi uma luta intensa, com gritos. Ele ficou traumatizado tentando traduzir o que Sid estava dizendo para os cirurgiões, e eles disseram 'não, temos que amputar esta perna', por causa da quantidade de sangue que eu estava perdendo. Sid tirou o cinto da própria calça e colocou em volta da minha perna para estancar o sangramento e salvar a perna. Se ele tivesse chegado uma hora, meia hora depois, aquela perna teria sido removida.” relembrou Donnelly, que devido as cirurgias - incluindo uma outra que aconteceria semanas depois por conta da perfuração de uma das artérias - sua perna esquerda ficou 2,5cm mais curta.

Ele ainda tentaria uma ajuda com Willi Dungel, o homem que ajudou no retorno de Niki Lauda após o acidente de Nurburgring em 1976. "Eu pensei que se ele conseguia consertar a Niki em seis semanas, conseguiria me consertar em dois meses, certo?”, comentou Donnelly, mas as coisas seriam bem mais complicadas, como ele mesmo relatou em seguida: "Claro que eu não imaginava o quão difícil seria. Fiquei lá (na Áustria) 13 semanas fazendo fisioterapia e hidroterapia durante oito horas por dia. Voltei para o Reino Unido para as operações e depois voltei para a clínica. Foi muito difícil. Eles finalmente disseram: 'Martin, não podemos fazer mais nada pelas suas pernas'."

Donnelly em seu teste com a Jordan em 1993
(Foto: Motorsport Magazine)
Apesar da sua vontade em voltar às Fórmula 1, Donnelly sabia que era bem complicado. Ele ficou ao lado de Mika Hakkinen em algumas provas da temporada de 1991 e continuou com a equipe - pela qual
ele havia acertado na manhã do acidente uma extensão do contrato para 1991 - virando um embaixador da Lotus. Em 2011 ele reencontrou o Lotus 102 no Festival de Goodwood onde pôde conduzi-lo no trajeto e ser aplaudido pelo público. Voltando ao passado, ele ainda teve contato com um Fórmula-1 em 1993 quando Eddie Jordan lhe proporcionou a condução no Jordan em Silverstone.

Ainda quando estava com a mentalidade de tentar voltar para a categoria, Donnelly recebeu um importante conselho de um dos cirurgiões que cuidaram dele: "O cara lá de cima estava tentando te dizer. Eles te trouxeram de volta à vida três vezes. Você tem uma família, você tem uma vida. Deixe para lá." - mesmo não voltando à Fórmula 1, Martin teve algumas passagens por outras categorias incluindo o RallyCross em 1992; passagem com vitória na Fórmula Classic em 1995 e também em duas provas da Elise Trophy em 2007, isso sem contar participações em outras provas e categorias.

Juntanto o conselho com o desfecho de Ayrton Senna, Martin descartou de vez o sonho de voltar à Fórmula-1. “A morte de Ayrton em 1994 foi o último prego no caixão. Ele teve uma vida ótima, três vezes campeão mundial — quem sou eu comparado a ele? Então, me concentrei no meu próprio negócio.", completou Donnelly.

Como bem disse Derek Warwick, "Para Martin Donnelly, ter sobrevivido ao acidente foi um ato de Deus." e essa segunda chance tem que ser muito bem aproveitada.

Vida longa a Martin Donnelly.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

93ª 24 Horas de Le Mans - As escolhas de La Sarthe

(Foto: DPPI)

Corridas grandes como as 24 Horas de Le Mans tendem a serem cruéis, mas também existe o seu lado mágico onde alguns escolhidos são agraciados com seus nomes gravados para a eternidade do esporte. Se voltarmos no tempo, há exatamente 1 ano, víamos a Ferrari vencer a clássica francesa pela segunda vez após o seu retorno com uma conquista dramática do trio do 499P #50 (Antonio Fuoco/ Nicklas Nielsen/ Miguel Molina), com Nielsen administrando os minutos finais com apenas 10% de combustível contra um feroz Jose Maria Lopez, escalado de última hora para correr no Toyota #7 em substituição ao machucado Mike Conway, que parecia ter todas as condições de vencer uma prova histórica para a fabricante japonesa. A sensibilidade de Nicklas Nielsen, com o Ferrari #50 chegando aos 4% de combustível e mais os erros de Lopez, garantiram uma das vitórias mais dramáticas da história da grande prova. 

Mas, se no box da equipe oficial havia muito o que se comemorar, no outro box, o do AF Corse, com o outro 499P #83 na cor amarela - que facilmente ganhou a simpatia do público, mesmo aqueles que não sejam ferraristas - havia uma grande dose de tristeza de quase ter beliscado a vitória. O trio formado pelo experiente e combativo Robert Kubica com os jovens Robert Schwartzmann e Yifei Ye flertaram com a vitória até o momento em que o sistema hibrido do carro entrou em colapso e forçou a retirada deles quando ainda faltavam cinco horas para fim. Apesar da grande decepção em terem chegado tão perto, a recompensa - ou prêmio de consolo - viria meses depois quando eles venceram as 6 Horas de Austin, então sexta etapa do campeonato de 2024. Por outro lado, o gosto amargo da chance perdida em Le Mans certamente não havia se dissipado. 

Passado 1 ano, que esperar de mais uma edição das 24 Horas de Le Mans? Apontar o favoritismo para a Ferrari que, além de ter vencido as edições de 2023 e 2024, estava em grande forma nessa temporada tendo vencido as três provas iniciais do campeonato com muita autoridade. É bem provável que a principal pergunta é se sobraria algo para os rivais. 

O desafio lançado pela equipe Hertz Team Jota colocando seus dois Cadillac na primeira fila, numa das qualificações mais comentadas dos últimos anos, foi dissipada logo na largada com o Porsche #5 abrindo caminho feito um raio. Isso poderia sugerir que veríamos disputa ferrenha assim que percebemos que o esquadrão da Ferrari subir na classificação e assumir a três primeiras posições com os 499P se revezando na liderança. 

As punições para os Ferrari #50 e #51, seja por estourar limite de velocidade nos pits, desrespeitar bandeira amarela e/ou cortar as chicanes, deu aos Porsches #5 e #6  e o Toyota #8 a chance de igualar as forças e passar a disputar diretamente com a Ferrari #83 a liderança da prova e isso durou por um bom par de horas. O acidente do Cem Bolukbasi com o #24 da Nielsen Racing na Tertre Rouge na 12ª hora trouxe à tona o Safety Car e com isso os dois Ferrari oficiais que ganharam vida.

O retorno dos Ferrari à dianteira não significou que as coisas estariam totalmente sob controle, mesmo que os três carros italianos estivessem novamente na liderança. O Toyota #8 e o Porsche #6, mesmo que ainda não tivessem puro ritmo para ameaçar o trio ferrarista, conseguiam igualar as forças na estratégia que era o único modo de furar a bolha. O Toyota #8 caiu assim que perdeu um dos pneus logo após a sua parada de box, dando adeus a chance de tentar uma cartada final pela vitória.

O que vimos nas horas finais foi um batalha hercúlea do solitário Porsche #6 contra os três Ferrari. Matt Campbell fez um trabalho primoroso ao conseguir quebrar a sequência dos Ferrari e depois entregar para Kevin Estre tentar manter a viva a chance. Nem mesmo a presença de Antonio Fuoco no Ferrari #50, outro reconhecido pela sua grande velocidade, conseguiu combater o Porsche #6 que já estava com o francês no comando.

A última hora foi de grande tensão com o Porsche #6 de Kevin Estre tentando descontar a diferença que o separava do Ferrari #83, que era conduzido por Robert Kubica. Apesar dos esforços de Estre em tentar alcançar o #83, o foco de Robert Kubica estava em dia: o piloto polonês tinha todas as reservas possíveis para responder naquele final, seja superando os retardatários, seja na hora de virar voltas mais velozes que o francês, mostrando que ao menos, aquele 499P amarelo, estava afiado - mesmo que, horas antes, Kubica tenha informado que as marchas menores não estavam em ordem, o que poderia sugerir um agravamento mais adiante algo que o próprio Robert chegou falar pouco tempo depois que "seria impossível terminar daquela forma". Apesar deste percalço, ficou claro que Kubica estava com tudo sob controle e o restante daquela hora final controlou bem e até aumentou a diferença para o Porsche #6 de Kevin Estre - quando retornaram do último pit-stop, a diferença entre os dois carros girava entre 9, 10s e foi até os 14s na última volta. 

A vitória do 499P #83 com Robert Kubica/ Yifei Ye/ Phillip Hanson não apenas representou a terceira conquista consecutiva da Ferrari após seu retorno, como também a conquista que poderia ter sido deles em 2024 quando o problema hidráulico - seguido de incêndio - os privou de chegar ao lugar mais alto do pódio. Foi mais uma tarde histórica em La Sarthe.

Para a Ferrari, que chegou a sua 12ª conquista em Le Mans, ela iguala a sua sequência de 1960, 61 e 62 - que foi estendida até 1965 - e ao mesmo tempo elevando o 499P a outros carros da marca que também venceram em Le Mans como a 250 Testa Rossa que levou as edições de 1958, 1960 e 1961. 

(Foto: DPPI)
Robert Kubica, de quem conhecemos bem a história de carreira sendo que, há 14 anos trás quase teve a
vida encerrada abruptamente com o acidente numa etapa de rally, comentou sobre essa conquista em La Sarthe: "Sinceramente, é um grande dia para mimSe eu puder acrescentar a isso a Polônia como vencedora geral de Le Mans, é um grande reconhecimento. É como ser o primeiro polonês a vencer uma corrida, tornando-me campeão mundial de rali do WRC2. Também é uma ótima maneira de agradecer aos meus fãs, que estiveram comigo nos bons e maus momentos da minha vida e carreira."

Yifei Ye, que esteve na tripulação em 2024, falou da sua paixão e desejo em vencer a clássica francesa agora realizada: “Le Mans é um lugar muito próximo do meu coração. A última vez que subi ao pódio aqui foi na Fórmula 4 Francesa, em 2016, e meu sonho desde então é um dia vencer as 24 Horas de Le Mans. Eu tinha um apartamento ao lado dos Esses e, da minha janela, podia ver o restaurante Tertre Rouge e ouvir o barulho dos carros. Jamais poderia imaginar que, 11 anos depois de chegar à França, venceria esta corrida com a Ferrari. É realmente algo único...”. 

Além do desaire de 2024, como já dito, em que eles estavam com boas chances de vencer aquela edição, Robert Kubica e Yifei Ye tiveram outra decepção em Le Mans alguns anos antes: o Oreca #42 Team WRT liderava confortavelmente a LMP2 quando abriu a última volta com Robert Kubica no comando quando o carro parou nos Esses da Dunlop com problemas elétricos negando ao trio formado com Ye e Jean Louis Délétraz a vitória - que acabou caindo no colo do outro trio do Team WRT com o #31. Passados três anos, a decepção de ficarem pelo caminho aconteceu com o Ferrari 499P #83, mas desta vez algumas horas antes do fim. Ye relembrou os dois momentos: “Na minha primeira Le Mans, em 2021, enfrentei a maior decepção da minha carreira. No ano passado, novamente, o carro estava funcionando muito bem e lideramos por 83 voltas, mas infelizmente um problema técnico nos obrigou a abandonar. Antes do fim de semana, Robert brincou comigo: 'Já corremos juntos em Le Mans duas vezes e não terminamos, então espero que esta seja diferente' – e finalmente completamos a última volta que começamos há quatro anos!"  

Não é à toa que estas provas tradicionais levam o mantra de "escolherem os seus". Passados estas decepções em 2021 e 2024, chega ser mágico que Kubica e Ye tenham sido agraciados com essa conquista como um reconhecimento do esforço de ambos em prol de um objetivo. Este momento em Le Mans, mais um vez, inspirará outros mais a procurarem o caminho do Endurance.

Essa edição das 24 Horas de Le Mans por muito pouco não teve o recorde de distância percorrida. O Ferrari 499P #83 percorreu 5.272,54 Km com 387 voltas feitas. O recorde ficou a 138km do oficial que foi estabelecido pelo Audi R15 TDi do trio Romain Dumas/ Timo Bernhard/ Mike Rockenfeller na edição de 2010. 

domingo, 15 de junho de 2025

93ª 24 Horas de Le Mans - Horas 23 e 24

 

93ª 24 Horas de Le Mans - 21ª e 22ª Horas

O choro de um dos integrantes da IDEC Sport após o abandono do #28

O Toyota #8 retornou à prova, ainda que esteja na última posição da classe Hypercar. Agora a ideia é tentar, ao menos, deixar a última posição para um dos Peugeot. O #7 segue em sexto. 

A Ferrari teve pequenos dramas relatados nos últimos momentos, como os problemas de saída de dianteira do #50 e e recentemente - e talvez mais preocupante - os problemas de câmbio do líder #83 com Robert Kubica relatando que "se continuar assim, será impossível vencer". As próximas horas serão bem tensas para a Ferrari. 

A Porsche ainda tem no #6 a sua esperança, ainda que Matt Campbell, que está no comando do carro neste momento, tenha errado no final da Mulsanne após ter ultrapassado o Ferrari #51 - e quase acertado a Mclaren GT3 no exato momento da escapada. No final da 22ª hora, ele assumiria a terceira posição.

Na LMP2 as primeiras posições continuam sem alterações, com o #43 da Inter Europol liderando seguido pelo #48 pela VDS Panis Racing e #199 da AO By TF em terceiro. Azar na abertura da 21ª hora para o #28 da IDEC Sport que teve uma perda de uma das rodas na descida das curvas Dunlop. 

Na LMGT3 a liderança continua nas mãos da Porsche #92 da Manthey. Em segundo aparece o Aston Martin #27 e em terceiro o Ferrari #21 da Vista AF Corse.  

93ª 24 Horas de Le Mans - Horas 16, 17, 18, 19 e 20

O Ferrari #83 líder da Hypercar e geral
(Foto: WEC/ DPPI)

A Ferrari continua sua caminhada quase que inabalável em busca da sua terceira conquista consecutiva em Le Mans após o seu triunfal retorno em 2023. Mas desta vez, a chance de que seja o 499P #83 da AF Corse, que esteve em grande forma no ano de 2024 e que teve um problema terminal que obrigou o seu abandono, é das maiores. Principalmente após o Ferrai #51 da equipe oficial, quando Pier Guidi estava no comando, acabou rodando na entrada de box e indo para a brita - apesar de ter conseguindo retornar, perdeu a liderança e caiu para terceiro. Mas as coisas estão bem encaminhadas para que a Ferrari, no geral, feche essa edição com seus três carros no pódio - aí, só resta saber quem vencerá a prova. 

A Porsche ainda respira com o 963 #6 da Porsche Penske que teve Kevin Estre fazendo mais um de seus turnos diabólicos, mas com a distância para os Ferrari só resta a eles torcerem por algum Safety Car para que possam sonhar em ameaçar o poder de fogo dos carros italianos. 

A Toyota, assim como a Porsche, chegou a dar um desafio à Ferrari, inclusive conseguindo liderar em raros momentos onde os italianos estavam em suas paradas de box. O #8 ainda era uma esperança, mas a perda da roda dianteira esquerda logo após a sua parada de box, colocou um ponto final a esta possibilidade. O #8 foi recolhido para os boxes onde está sendo reparado, provavelmente para colocá-lo de volta para receber a bandeirada. Já o #7 continua na prova e está em sexto nesse momento.

Para a Cadillac, que já havia perdido o #101 da Wayne Taylor no meio da madrugada, perdeu já na manhã o Cadillac #311 da Whelen que havia feito um bom papel nas primeiras horas de prova. 

A batalha na LMP2 continuou pela madrugada com o #43 da Inter Europol, o #48 da VDS Panis Racing e o #199 da AO By TF se revezando na liderança dessa categoria e em alguns momentos, até a intromissão do #9 da Iron Lynx-Proton que esteve em terceiro por um tempo. 

Na LMGT3 tivemos o abandono do BMW #31, carro qual Augusto Farfus era parte da tripulação, que acabou atropelando um coelho e com isso teve sérios danos no radiador. O Lexus #78 que era um dos grandes favoritos nessa classe, teve problemas e abandonou deixando assim o gêmeo #87 na luta para tentar a conquista na categoria - ainda que seja bem complicado por estar mais de dois minutos de atraso para o líder que é o Porsche #92 que foi subindo aos poucos para chegar à liderança. A segunda posição é pertencente ao Ferrari #21 da Vista AF Corse que entrou na disputa e em terceiro o Corvette #81 da TF Sport.

93ª 24 Horas de Le Mans - 15ª Hora

Ferrari #57 da Kessel Racing que ocupa a 14ª posição na LMGT3
(Foto: Ferrari Races/ Twitter)

- Parada de box para o Porsche #85 da Iron Dames. 

- Porsche #99 da Proton e Cadillac #311 se enroscando no final da Mulsanne

- Porsche #4 em sua parada de box

- Porsche #99 da Proton parou e retornou no final da Mulsanne

- Batalha entre o Porsche #8 e o Ferrari #50 pela terceira posição. E ambos vão para os boxes

- Ferrari #83 em sua parada de box

- Toyota #8 volta em quinto em o Ferrari #50 em sexto

- O #48 da VDS Panis Racing continua na liderança da LMP2, seguido pelo #43 da Inter Europol e o #9 da Iron Lynx-Proton

- Na LMGT3 a liderança é do Ferrari #21, seguido pelo Porsche #92 da Manthey e pelo Corvette #81.

- Rahel Frey acaba encalhada na brita da segunda chicane na Hunadiéres após toque do Lexus #87. Sobrou até para o Alpine que vinha em seguida. 

- Full Course Yellow

- Fim do FCY

- Porsche #92 assume a liderança na LMGT3 após superar a Ferrari #21

- Batalha entre o Ferrari #83 e o Ferrari #51 pela liderança

- Ferrari #51 é o novo líder na Hypercar

-  Porsche #6 em parada de box

- Mais uma batalha entre Toyota #8 e Ferrari #50 pela terceira posição

- Porsche #85 parado após a curva Mulsanne

93ª 24 Horas de Le Mans - 14ª Hora

Uma das paradas de box do Porsche #6 
(Foto: Porsche Motorsport/ Twitter)

- Batalha entre o Toyota #7 e o Cadillac #38 pela 11ª posição

- Toyota #8, Ferrari #51, BMW #15 e Cadillac #12 em trabalho de box

- Hirakawa quase escapou após a chicane Dunlop, o que permitiu a ultrapassagem do Cadillac #12. Ele voltou em sétimo

- Ferrari #83 em sua parada de box; Ferrari #50 também em sua parada

- Porsche #6 também faz seu pit stop, assim como o #5

- Ferrari #50 assume o terceiro lugar sobre o Porsche #6. O Porsche ainda conseguiu a retomada, mas com a cortada na segunda chicane, teve que devolver.

- Dessa forma, a Ferrari retoma a formação com seus três 499P nas três primeiras posições na geral: #83, #51 e #50

- Porsche Penske #4 em sua parada de box

- A liderança da LMP2 é do #199 da AO By TF que tem 3s de vantagem sobre o #28 da IDEC Sport

- O Corvette #81 é o líder na LMGT3 seguido pelo Porsche #92 e pelo Ferrari #21

- #18 da IDEC Sport perdeu o pneu logo após o seu pit stop. Carro parado na Mulsanne. Slow Zone no local

- Ferrari #51 em sua parada de box, retornou em terceiro

sábado, 14 de junho de 2025

93ª 24 Horas de Le Mans - 13ª Hora

O Ferrari #54 da Vista AF Corse que está na 19ª posição na LMGT3
(Foto: Ferrari Races)

 - Batalha intensa entre o Lexus #78, Ferrari #21 e Corvette #81, onde o Corvette foi desalojado da segunda posição

- Disputa entre BMW #15, Ferrari #51, Ferrari #50 e Cadillac #12 pela 4ª, 5ª e 6ª posições.

- Toyota #7 em sua parada de box, voltando em 11º

- Baita disputa entre BMW #15, Ferrari #51, Ferrari #50

- Toyota #8 em sua parada de box, assim como o a BMW #15 e Ferrari #51

- Com as paradas de box, o Toyota #8 assume a liderança com 2s de vantagem sobre o Ferrari #83

- O #48 da VDS Panis Racing em duelo contra o #199 da AO By TF pela liderança na LMP2

- Ferrari #83, com Yfei Ye, na cola do Toyota #8, pilotado por Ryo Hirakawa, na disputa pela primeira posição na Hypercar

- Porsche #4 fez a sua parada e voltou em 12º

- Perseguição implacável do Ferrari #83 sobre o Toyota #8

- A investigação sobre a possível irregularidade do Toyota #8 não deu em nada

- Ferrari #83 tomou a liderança na freada da segunda chicane. A disputa continua

- #199 da AO By TF fez a sua parada e retornou em quarto


93ª 24 Horas de Le Mans - 12ª Hora

Porsche #6, o lider da geral e Hypercar
(Foto: Porsche Motor Racing/ Twitter)

- Fim de prova para o BMW #46 devido problemas na caixa de direção.

- Toyota #8 em sua parada de box neste momento, voltando em sexto

- Ótima batalha entre a Sarah Bovy, no Porsche #85, contra o Ferrari #150 de Lilou Wadoux pela 10ª posição. Nesse duelo, Bovy acabou saindo direto pela segunda chicane da Mulsanne

- Acidente na Tertre Rouge com #24 da Nielsen Racing. Safety Car em toda pista

- Paradas de box neste momento. O Ferrari #83 está em sua parada, aproveitando para trocar a dianteira do carro

- Os Ferrari #50 e #51 em suas paradas de box, aproveitando o momento de SC

- Sobre o acidente do #24 da Nielsen Racing, o piloto Cem Bolukbasi está ok. Acima o vídeo, após o acidente com o conversando com os fiscais

- As barreiras na Tertre Rouge estão sendo reparadas, o que significa que vai demorar a saída do SC

- Parada de box do Lexus #78, incluindo troca de disco e pastilhas de freio. Voltou em sexto

- Com os carros realinhados, temos uma nova corrida em Le Mans. Foi uma boa esse SC para carros como o Porsche #4 que estava bem fora da disputa. 

- Neste momento a liderança na Hypercar é do Porsche #6, com o Toyota #8 em segundo e o Ferrari #83 em terceiro. Na LMP2  liderança pertence ao #48 da VDS Panis Racing, seguido pelo #9 da Iron Lynx e pelo #43 da Inter Europol. Na LMGT3 Porsche #92 é o líder, seguido pelo Corvette #81 e pelo Lexus #78. 

- O BMW #31 foi recolhido para os boxes

- Cadillac #101 parado na Hunaudiéres/ Mulsanne, mas já foi recolhido para agulha

93ª 24 Horas de Le Mans - 10ª e 11ª Hora

O Porsche #85 da Iron Dames que ocupa a 11ª na LMGT3
(Foto: Porsche Motor Racing/ Twitter)

- Ferrari #50 e #51 fizeram suas paradas de box, retornando na sexta e sétimas posições respectivamente

- Ferrari #83 em sua parada de box, voltando em segundo

- Com a parada, o Porsche #6 é primeiro

- BMW #20 em sua parada de box neste momento

- Corrida bem tranquila em Le Mans, apesar do jogo tático entre as equipes serem bem interessantes com uma grande marcação da Porsche #6 contra os os três Ferrari, especialmente o de #83

- Cadillac #311 da Whelen recolhido para os boxes da equipe para verificações

- Ferrari #51 fez sua parada e voltou em oitavo. 

- Ferrari #50 fez sua parada e voltou em sexto

- Porsche 35 também fez sua parada e voltou em décimo

- O Ferrari #83 fez a sua parada e voltou em segundo, 31s de atraso para o Porsche #6

- Ferrari #51 pagando sua punição de 20s por queimar a velocidade no box, caindo para nono

Viramos para a 11ª hora de prova em Le Mans. 

- O Ferrari #50 fez a sua parada e voltou em sétimo 

- Toyota #8, que estava em terceiro, realizando a sua parada de box

- Porsche #6, que estava na liderança, fez a sua parada e retornou na segunda posição com 57s de atraso para o Ferrari #83

- Ferrari #51 em sua parada de box, voltando em nono

- Porsche #92 da Manthey fazendo sua parada e retornando na terceira posição da LMGT3

- BMW #46 encalhado na brita. Vinha bem nessa classe LMGT3, inclusive liderando por boa parte; da curva Mulsanne até a linha de chegada, todo trecho em bandeira amarela

- Ferrari #83 em sua parada de box e voltou em segundo, seis segundos atrás do Porsche #6

- BMW #46 foi retirado e está retornando lentamente. Perdeu 2 voltas para o líder da classe LMGT3; recolhido para os boxes

- O trecho em Slow Zone volta ao normal

- Full Course Yellow em Le Mans! Provavelmente para limpeza da pista, onde teve o retorno do BMW #46

- Prova retorna a normalidade

- O Ferrari #50 subiu para a terceira posição, superando o Toyota #8

- Ferrari #50 levou 5s adicionados na próxima parada de box por cortar a Chicane Dunlop


93ª 24 Horas de Le Mans - 9ª Hora

 

O Aston Martin #27 da Heart Of Racing que ocupa a sétima posição na LMGT3
(Foto: Aston Martin Racing/ Twitter)

- Com ameaça do Porsche #6 de Kevin Estre, as Ferrari que vão na dianteira tiveram a sugestão de trocar de posição, com o #83 deixando o #51 assumir o comando, mas isso não aconteceu

- No entanto, os dois 499P baixaram a bota com tempos na casa de 3'28

- Mais tarde o Ferrari #83 acabou escapando no final da Mulsanne e retornando. Com isso, o Ferrari #51 assumiu a ponta

- Ferrari #51 em sua parada de box, voltando em quarto

- Ferrari #50 e Porsche #4 realizando suas paradas de box neste momento; Ferrari #50 se mantém em quarto e Porsche #4 voltando em oitavo

- Ferrari #83 em sua parada de box, voltando em segundo. A liderança é do Porsche #6

- Porsche #6 em sua parada de box neste momento, voltando em terceiro com 10s de atraso para o Ferrari #83

- Ferrari #51 assume a liderança sobre o #83, enquanto o Porsche #6 está a 9s do líder

- Toyota #7 fez a sua parada de box e voltou na 16ª posição

A Porsche #6 fez uma parada de box saindo um pouco da caça que estava fazendo sobre as Ferrari e neste momento ele ocupa a quarta posição, com as Ferrari #51, #83 e #50 nas três primeiras posições. Na LMP2 a VDS Panis Racing é a líder seguida pelo #43 da Inter Europol e pelo #9 da Iron Lynx-Proton. Na LMGT3 a liderança é do Porsche #92 Manthey, seguido pelo #46 do Team WRT e #87 da Akkodis em terceiro

93ª 24 Horas de Le Mans - 8ª Hora

O #43 da Inter Europol que lidera na classe LMP2 

- Porsche #6 fez a sua parada de box e com o retorno de Kevin Estre ao volante. Voltou na quarta posição

- Inter Europol #43 em sua parada de box, retornando na segunda posição

- BMW #15, com Kevin Magnussen ao volante, escapou no fim da Mulsanne e retornou

- Toyota #7 sem sua parada de box, voltando em 16º

- Cadillac #311 em sua parada de box, retornando em 12º

- Aston Martin #10 fez a sua parada de box e voltou em 21º e último na LMGT3

- Toyota #8 fez a sua parada e voltou em oitavo

- Porsche #5 fazendo a sua parada de box, assim como a Ferrari da Ziggo 

- Ferrari #51 em sua parada de box, voltando em quarto

- O Porsche #4 também em sua parada de box, voltando em nono

- Ferrari #83 em sua parada de box, voltando em segundo. 

- A liderança na geral e Hypercar pertence ao Porsche #6 que tem Kevin Estre no comando

- Kevin Estre parando com seu Porsche #6 e voltando na terceira posição, 13s de atraso para o #83 que é o líder

O panorama da corrida neste momento mudou um pouco devido o bom ritmo de Kevin Estre no comando do Porsche #6 que passou a incomodar o poder de fogo da Ferrari, inclusive conseguindo deixar o Ferrari #50 para trás - que precisou fazer o pagamento do Drive & Through por desrespeitar bandeiras amarelas. 


93ª 24 Horas de Le Mans - Hora 7

O final da tarde em Le Mans
(Foto: Porsche Motor Racing/ Twitter)

 - Ferrari #51 em sua parada de box

- Toyota #8 também faz a sua parada, assim como o Porsche #4.

- Felipe Nasr assume o comando do Porsche #4

- Agora é a vez do Ferrari #50 fazer sua parada. Era até então, o líder da classe Hypercar; voltou em terceiro

- Mercedes #60 da Iron Lynx mais uma vez recorrida aos boxes

- Ferrari #83 em sua parada de box. Voltou em segundo, logo à frente das duas Ferrari oficiais

- Enrosco entre o Alpine #35 e o Peugeot #94, com o Alpine acertando a traseira do Peugeot que o fez o carro #94 rodar e retornar. Ambos disputavam a 15ª posição

- Corvette #33 nos boxes. Provavelmente, algum problema no pneu traseiro direito; após alguns minutos, retorna à prova

- Toyota #7, que foi punida em 50s por conta da queima de velocidade, fez sua parada e voltou em 17º

- Toyota #8 em sua parada, saindo Hirakawa e entrando Sebastién Buemi; voltando em oitavo

- Porsche #5 em sua parada, voltando em 14º

- Ferrari #51 também em sua parada, entrando James Calado no lugar de Alessandro Pier Guidi, voltando na quarta posição

- Porsche #4 também em sua parada de box, voltando em nono

- Ferrari #50 em sua parada de box, voltando em terceiro. 

- A Ferrari continua com seus três carros (#83, #50 e #51) tomando conta na Hypercar; na LMP2 a liderança é do #48 da VDS Panis Racing, seguido pelo #199 da AO By TF e a terceira para #9 da Iron Lynx-Proton; na LMGT3 a liderança segue nas mãos do BMW #46, com o Porsche #92 em segundo e o Ferrari #21 em terceiro

93ª 24 Horas de Le Mans - 6ª Hora

O Mclaren #95 teve problemas, ficando parado na Hunaudiéres
(Foto:United Autosports/ Twitter)

 - Parada de box para o #43 da Inter Europol, que volta em terceiro

- A BMW #46 também fez sua parada de box voltando em segundo na classe LMGT3

- BMW #15, que estava em quarto, foi para a sua parada de box voltando em 12º; Cadillac #38 também fez sua parada

- Continua a batalha entre o Porsche #4 e o Cadillac #311 pela sétima posição

- Ferrari #51 fez a sua parada, voltando em quinto. Mais tarde foi a Ferrari #50 realizando sua parada, voltando em terceiro. 

- Toyota #8 parou em voltou em sétimo, mantendo a sua posição

- Porsche #4 também fez sua parada e voltou em 10º

- #48 da VDS Panis Racing em sua parada de box, voltando em terceiro na LMP2

- Toyota #7 punido em 50s por violar a velocidade de box

- O próprio Toyota #7, pilotado por De Vries neste momento, pressiona o Cadillac #38 pela 11ª posição

- Mclaren #95 da United Autosports parado na reta da Hunaudiéres. Provavelmente abandonando a prova

- Full Course Yellow em toda a pista. Provavelmente, para a retirada do Mclaren #95

- #43 da Inter Europol em sua parada de box, voltando em quarto

- A noite já se aproxima nessa edição das 24 Horas de Le Mans

- BMW #15 está em sua parada de box, assim como o Cadillac #38

- Disputa entre o #199 da AO By TF vs o #9 da Iron Lynx na LMP2

- A Ferrari continua com seus três carros (#50, #51 e #83) tomando conta na Hypercar; na LMP2 a liderança é do #48 da VDS Panis Racing, seguido pelo #199 da AO By TF e a terceira para #9 da Iron Lynz-Proton; na LMGT3 a liderança segue nas mãos do BMW #46, com o Porsche #92 em segundo e o Lexus #78 em terceiro

93ª 24 Horas de Le Mans - 5ª Hora

- No vídeo acima, a grande batalha entre os Ferrari #51 e #83 contra o Porsche #6

- Kubica fez uma grande ultrapassagem sobre Laurens Vanthoor na briga pela segunda posição. 

- A Ferrari ocupa as três primeiras posições neste momento, com o #50, #83 e #51

- Ferrari #51 duelando agora contra o Ferrari #50 pela segunda posição na Hypercar

- Toyota #8 sendo perseguido pelo Cadillac #38 na disputa pela sétima posição

- BMW #46 em sua parada de box

- Com as paradas de box acontecendo, o Porsche #85 da Iron Dames assumiu a liderança na classe LMGT3

- Cadillac #38 e BMW #15 em suas paradas de box

- Ferrari #51 em sua parada de box

- Toyota #7 em sua parada de box

- Ferrari #50 em sua parada de box

- Porsche #5 em sua parada de box

- Disputa interessante entre o Ferrari #50 e o Peugeot #94 pela quinta posição, que estão claramente em outra estratégia

- Toyota #8 em sua parada de box

- Porsche #4 sendo pressionado pelo Cadillac #38; Cadillac #38 consegue a ultrapassagem e assume a 10ª posição. 

- Ferrari #83 fez a sua parada de box e também a sua troca de pilotos, com Ye assumindo o comando e voltando em quinto

- A diferença de do Porsche #6, pilotada por Laurens Vanthoor, é de mais de 1 minuto sobre o Ferrari #50 de Miguel Molina

- A Inter Europol #43 lidera com 7s de vantagem sobre o VDS Panis Racing #48 na LMP2

- Porsche #6 fez sua parada de box e volta em sexto

- Disputa entre o Porsche #4 e Cadillac #311 pela 11ª posição

- Na briga pela oitava e nona posições na LMGT3, o BMW #31 subiu para a sétima posição e o Corvette #81 para a oitava em disputa diretamente com o Porsche #85 da Iron Dames

As três primeiras posições de cada classe:

Hypercar: Ferrari #50; Ferrari #51 e Ferrari #83

LMP2: Inter Europol #43; VDS Panis Racing #48; Iron Lynx-Proton #9

LMGT3: BMW #46; Ferrari #21; Porsche #92  

93ª 24 Horas de Le Mans - 4ª Hora

(Foto: Inter Europol/ Twitter)

 - Ferrari #83 sobe para a sexta posição após superar o Cadillac #311

- Interessante o Peugeot #94 ficando sempre entre os primeiros após as paradas dos ponteiros. Uma boa situação que, se não tiverem problemas no decorrer da prova, podem dar à eles uma boa posição ao final. 

- Porsche #6 de Laurens Vanthoor na busca pelo Ferrari #50 de Antonio Fuoco, que lidera com 3s de vantagem

- Aston Martin #10 fez sua parada de box, assim como o Peugeot #94 que também está em seu serviço de box

- Batida do Mustang #88 na Tertre Rouge

- Ferrari #51 e Porsche #6 em duelo pela segunda posição em Le Mans

- Fim de prova para o Mustang #88 acidentado na Tertre Rouge; o local está em Slow Zone

- #25 da Algarve com problemas no seu carro, se arrastando pela reta Mulsanne

- Toyota #7 consegue a ultrapassagem sobre o Alpine #35 na disputa pela 14ª posição

- Toyota #7, com Kamui Kabayashi no comando, continua na tentativa de subir de posições. Agora está na busca do Porsche #99 da Proton, que ocupa a 12ª posição

- Full Course Yellow

- #22 da Algarve, que havia trocado a dianteira e pneus, teve o motivo revelado: teve um enrosco com o #16 da RLR M Sports na Tertre Rouge, provavelmente no momento da Slow Zone. E talvez o uso da FCY seja para a limpeza do traçado

- Fim do FCY em Le Mans e o Toyota #7 superou o Porsche #99 da Proton na briga pela 12ª posição

- Porsche #6 e Ferrari #51 voltam a duelar pela segunda posição em Le Mans 

- Parada dupla para os Ferrari #50 e #51

- E Drive Through para os Alpine em Le Mans

- Porsche #5, Cadilac #311, Alpine #35 e Proton #99 em suas paradas de box

- Ferrari #83 supera o #6 da Porsche, assumindo a liderança

- Mercedes #60 da Iron Lynx lento pela pista

- Ferrari #83 e Ferrari #6 em trabalho de box

- Porsche #6 retorna à frente do Ferrari #83

- Mercedes #60 sendo recolhido para os boxes da Iron Lynx

- As duas Ferrari #83 e #51 na cola da Porsche #6

 - A Peugeot #94 lidera neste momento, mas por conta da estratégia das paradas

- Batalha pesada entre o Porsche #6 e o Ferrari #83, havendo toque entre os carros

- Peugeot #94 faz sua parada de box.

Os três primeiros em cada classe

Hypercar: Ferrari #50; Porsche #6; Ferrari #83

LMP2: Inter Europol #43; VDS Panis Racing #48; Iron Lynx-Proton #9

LMGT3: Ferrari #21; BMW #46; Porsche #92

93ª 24 Horas de Le Mans - 3ª Hora

(Foto: BMW Motorsport/ Twitter)

- Cadillac #12 e Ferrari #50 em suas paradas de box neste momento

- Batalha entre o BMW #46 e o Corvette #33 pela sexta posição; o Corvette #33 acabou indo para a sua parada de box

- Porsche #5 em sua parada de box. Sai Andlauer e entra Jaminet para comandar o Porsche

- Ferrari #51 em sua parada e também trocando os pilotos, com Giovinazzi assumindo o comando

- Porsche #6 é o líder no momento, com o Ferrari #83 em segundo. Porsche #4 é o terceiro

- Felipe Drugovich assume o comando do Cadillac #311, que está na 7ª posição

- Porsche #6 em sua parada de box neste momento

- Ferrari #83 lidera na Hypercar, seguido pelo Peugeot #94 devido as paradas de box

- Batalha pesada entre os Cadillac da Hertz Team Jota vs o BMW #20 pela 10ª posição; tráfego pesado para eles neste momento com os carros da LMGT3

- Nesse entrevero, houve um toque entre o Ferrari #51 e o Cadillac #12 na segunda chicane da Hunaudieres/ Mulsanne

- Ferrari #51 supera o BMW #15 pela sexta posição

- BMW #20 na cola do Cadillac #12 pela 10ª posição

- Batalha pesada entre o Ferrari #51 e o Toyota #8 pela quinta posição

- Ferrari #51 supera o Toyota #8 na briga pela quinta posição

- Outra disputa que se avizinha é entre o Porsche #5 que lidera a prova vs o Ferrari #50

- Ferrari #50 de Antonio Fuoco supera o Porsche #5 de Mathieu Jaminet na disputa pela liderança da Hypercar e geral

- BMW #15 de Dries Vanthoor na caça ao Toyota #8 pela 6ª posição

- Porsche #6 chegando no gêmeo #5 para a disputa da segunda posição na geral e Hypercar

- Porsche #6 supera o #5 e é o segundo na classe

- Disputa interessante entre o Mustang #77 da Proton vs o Lexus #87 da Akkodis e o Porsche #92 da Manthey pela 4ª e 5ª posições na LMGT3

- O Porsche #92 em sua parada de box e troca de pilotos. 

- Toyota #7 não está em grande jornada em Le Mans ao escapar no final da Mulsanne e retornar para a pista; ocupa a 12ª posição neste momento

- Disputa entre o Cadillac #311 e o Ferrari #51 pela quarta posição

- Porsche #5 e Ferrari #51 em suas paradas de box

- Porsche #99 também fez sua parada no final dessa hora

- Porsche #4 em sua parada de box

As três primeiras posições em cada classe

Hypercar: Porsche #6; Porsche #5 e Ferrari #51

LMP2: Inter Europol #43; VDS Panis Racing #48; RLR M Sport #16

LMGT3: Lexus #78; Mustang #77; Lexus #87 

93ª 24 Horas de Le Mans - 2ª Hora

(Foto: Porsche Motorsport/ Twitter)

- Ferrari #50 sobe para terceiro, quebrando a sequência dos Cadillac 

- Ferrari #150 rodando na chicane Dunlop

- Andlauer errou na primeira chicane, que o fez perder tempo para o Cadillac #12

- Porsche #6, com Kevin Estre, subindo para quarto após a superar o Cadillac #38 

- Cadillac #38 caiu para sexto, sendo superado pelo Cadillac #311 da Whelen

- Batalha entre os #83, #7 e #35 pela segunda posição, com a Ferrari #83 levando vantagem

- O #22 da United Autosports, que tem Hanson no comando, vem com alguns toques com outros carros da LMP2. É o carro onde Pietro Fittipaldi está

- Ferrari #50 na cola do Cadillac #12 na disputa pela segunda posição

- O Cadillac #12 e Ferrari #50 vão para os boxes neste momento

- Os dois Porsches #5 e #6 fazendo a dobradinha, seguido pelo Cadillac #311 

- Toyota #7 em sua parada de box, chegando a levantar o carro para verificação

- Ferrari #50 ultrapassa o #Cadillac #12 e neste momento, o Ferrari tem a segunda posição virtual neste momento

- Porsche #5 em sua parada de box; E o Porsche #6 assume a liderança.

- Nesse momento, o Toyota #8 e o Cadillac #311 em suas paradas

- Com as paradas de box, o Ferrari #83 sobe para a terceira posição

- Porsche #4 está em segundo, provavelmente estendendo a sua perna de stint

- Porsche #6 em sua parada de box

-  Batalha direta entre o Porsche #6 e o Ferrari #50 pela quarta posição; Ferrari #50 assume a posição com bela ultrapassagem no final da Mulsanne

- Por enquanto, uma batalha entre Porsche vs Ferrari se desenhando em La Sarthe com o #50 na segunda posição entre os Porsche #5 e #6

- Na LMP2 a liderança continua nas mãos do #43 da Inter Europol, com 2s de vantagem sobre o #16 da RLR M Sports

- Enquanto que o BMW #46 lidera a LMGT3 com 4 décimos sobre o Aston Martin #10

- Aston Martin #10 da Racing Spirit Of Le Mans assume a liderança da classe LMGT3 neste momento

- Enrosco entre o Ferrari #21 da AF Corse e o Porsche da Iron Dames nas Curvas Porsche, com o #21 voltando para a pista após rodada

- Ferrari #50 chega aos 364 km de velocidade final na Hunaudiéres

- Momento interessante com os três Cadillac (#311, #12 e #38) ocupando as posições 4, 5 e 6 neste momento

- Porsche #4 sobe para a 13ª posição após ultrapassar o Toyota #7

- Duelo entre o Lexus #87 e o Corvette #81 pela quinta posição na LMGT3

- Toyota #8 na cola dos dois Cadillac da Hertz Team Jota na disputa pelas posições 5 e 6

- Os três primeiros de cada classe:

Hypercar: Porsche #5; Ferrari #50; Porsche #6

LMP2: Inter Europol #43; RLR M Sport #16; IDEC Sport #28

LMGT3: Aston Martin #10; BMW #46; Lexus #78

93ª 24 Horas de Le Mans - 1ª Hora


 - Volta de apresentação em Le Mans

- Largada para a 93ª Edição das 24 Horas de Le Mans

- Porsche #5 assumindo a liderança. Porsche #4 sobe para 4º. Os carros da Porsche em ritmo bem agressivo neste início de prova. 

- Até agora, corrida bem tranquila sem incidentes

- As Ferrari que não classificaram bem estão em escalada nesse momento

- Pelo jeito, houve irregularidades nesta largada. Noticias em breve

- Na LMP2, liderança para o #29 da TDS Racing; na LMGT3 a liderança continua para o Aston Marti #29 da Heart Of Racing

- Boas batalhas na LMT3

- Lexus #78 já avança no pelotão da LMGT3 e aparece em 4º, lembrando que é um carro que esteve entre os primeiros em todos os treinos livres

- Batalha entre o Alpine #36 vs o Porsche #6 pela 12ª posição

- Ótima batalha entre o Ferrari #57 da Kessel, Lexus #87 e Ferrari #21 da AF Corse pela 11ª posição

- Diferença de 5s entre o #29 da TDS Racing sobre o #199 da AO By TF na LMP2

- Diferença entre o Porsche #5, que tem Julien Andlauer no comando, para o Cadillac #12 de Will Stevens é de 2s

- Grande desempenho até aqui do Mercedes #61 da Iron Lynx que está em segundo na classe LMGT3

- Lexus #78 continua avançando e agora é terceiro, já na cola do #61 da Iron Lynx

- Lexus #78 assume a segunda posição

- As posições na classe Hypercar continuam as mesmas: #5, #12, #38, #4 e #50. E agora começam a pegar os carros da LMGT3 para colocar voltas

- Os dois Cadillac da Hertz Team Jota em briga direta pela segunda posição

- Tráfego pesado neste momento, com os Hypercar pegando os LMGT3 que estão em briga por posições

- Porsche #4 na cola do Cadillac #38 pela terceira posição. 

- O momento de passar os retardatários é onde dá a chance de os carros começarem a disputar as posições com mais ferocidade. 

- Porsche #6, que esteve na última posição do grid da Hypercar, já aparece em sétimo na classe

- As primeiras paradas de box já começaram, com os carros da LMP2 abrindo os trabalhos

- Porsche #6 em quinto neste momento, enquanto o Toyota #8 é o sétimo

- Trafego pesado nos boxes com os GT3 realizando suas paradas 

- Enrosco entre o #22 da United Autosports e o Ferrari da Ziggo Tempesta na chicane Dunlop. Os carros voltaram para a prova

- Após as paradas de box, quem se deu pior nessa foi o Porsche #4 que desceu para a 12ª posição.

- Andlauer continua com bom ritmo, conseguindo aumentar para 4s a diferença sobre o Cadillac #12

- Peugeot #93 escapa na Porsche Curves e bate, mas retorna à pista sem a carenagem traseira; está a caminho dos boxes. Ainda mais complicações para a equipe francesa. Ele se perdeu após se atrapalhar com um dos Ferrari da LMGT3

- Hypercar: Porsche #5; Cadillac #12; Cadillac #38; Ferrari #50; Porsche #6 e Cadillac #311

- LMP2: Inter Europol #43; Idec Sport #28; RLR M Sport #16; Proton Competition #11 e VDS Panis Racing #48

- LMGT3: Lexus #78; BMW #46; Aston Martin #10; Mustang #77; Aston Martin #27

93ª 24 Horas de Le Mans - O que esperar da grande prova

 

quinta-feira, 12 de junho de 2025

93ª 24 Horas de Le Mans - Ferrari comanda o último treino livre

(Foto: DailySportscar)

Depois das emoções da Hyperpole, as equipes voltaram à pista para a realização do quarto e derradeiro treino livre em Le Mans. O quarto treino, assim como foi o segundo, serve especificamente para ambientação na parte noturna. 

A Ferrari, através do #83 da AF Corse, ficou com a primeira posição dos Hypercar com a marca de 3'26''523. A segunda posição ficou para a Ferrari #50 com o tempo de 3'27''456, seguido pelo Cadillac #311 da Action Express com o tempo de 3'27''780. 

Na LMP2 a primeira posição foi para o #48 da VDS Panis Racing atingindo a marca de 3'38''302, seis décimos melhor que o pole dessa classe que é o #29 da TDS Racing que fez a marca de 3'38''930. A terceira posição ficou para o #183 da AF Corse com o tempo de 3'38''975.

A Akkodis voltou a liderar na classe LMGT3, dessa vez com o Lexus #87 marcando 3'55''057. A segunda posição ficou para o Aston Martin #10 da Racing Spirit Of Le Mans marcando 3'56''225 e a terceira posição ficando para a Ferrari #54 da AF Corse com o tempo de 3'56''433. 

Com as sessões de treinos livres e qualificações encerradas, carros e pilotos voltam à pista para o warm-up e depois para a realização da 93ª 24 Horas de Le Mans a partir das 11 horas deste sábado. 


 



93ª 24 Horas de Le Mans - Hertz Team Jota doutrina na Hyperpole

(Foto: Speedcafe.com)

Parecia que as coisas estavam bem encaminhadas para que a Porsche levasse mais uma vez a pole em Le Mans, assim como fizera em 2024, mas desta vez posicionando os Porsche #5 e #4 nas duas primeiras posições. O tempo de 3'23''475 feito por Mathieu Jaminet no Porsche Penske #5 tinha sido bom o suficiente até certo ponto, tanto que Alex Lynn, com o Cadillac #12 da Hertz Team Jota, conseguiu se colocar entre os dois Porsche Penske, mas ainda ficando três décimos atrás de Jaminet. Mas enquanto os dados então rolando, existe jogo. 

Alex Lynn melhorou seu ritmo e perto de baixar a bandeira quadriculada ele conseguiu desalojar o Porsche #5 da primeira posição com o tempo de 3'23''166, conseguindo três décimos de vantagem sobre ele. Mas ainda faltava o outro Cadillac da equipe, o #38 e que estava sendo pilotado pelo veloz Earl Bamber, mas este ainda faltou um tanto de velocidade para que pudesse roubar de seu companheiro de equipe a pole position. Sem ninguém para ameaçar, a Cadillac se impôs e colocou os dois carros operados pelo competente Team Jota na primeira fila. Foi a primeira pole de um carro americano em Le Mans desde 1967, quando Bruce Mclaren, que estava em dupla com Mark Donohue, levou o Ford GT40 #2 ao primeiro posto. 

Talvez os destaques negativos tenham sido a falta de velocidade dos Ferrari 499P, que viram os #51 e #83 ficarem de fora na no Hiperpole 1 e da Toyota, ainda que dificilmente conseguissem algo a mais nesse Hyperpole 2, com o #8 ficando na 10ª posição após um erro de Sebastien Buemi no inicio dessa sessão fazendo com que recolhesse para os boxes mais cedo. 


Na LMP2 o #29 da TDS Racing travou ótima disputa contra o #43 da Inter Europol e o #199 da AO By TF no Hyperpole 2, onde acabou conquistando a pole dessa classe com o tempo de 3'35''062 com dois décimos de avanço sobre o #43 e três sobre o #199. O #22 da United Autosports, conduzido por Pietro Fittipaldi nessa sessão, fechou em quinto nessa classe. 

Na LMGT3 a Heart Of Racing, com o seu Aston Martin #27, quebrou o favoritismo dos demais e conquistou a pole nessa classe com o tempo de 3'52''782. A segunda posição ficando para o #21 da AF Corse com a marca de 3'53''085 e a terceira para o BMW #46 do Team WRT com o tempo de 3'54''966. 

De se destacar o ótimo trabalho da Iron Lynx com o seu Mercedes #61 conquistando a quarta posição, dando um refresco para a equipe que teve problemas com seus outros dois carros - inclusive, precisando trocar o chassi do #63 que teve o acidente no primeiro treino livre. 

Talvez a decepção fique para os Lexus da Akkodis, especialmente o #78, que sempre esteve entre os primeiros treinos livres, mas nas tomadas de qualificação não conseguiu repetir o ritmo. Nesta, o #78 ficou na oitava posição

93ª 24 Horas de Le Mans - Porsche Penske lidera o terceiro treino livre

(Foto: Porsche Motor Racing/ Twitter)

Este terceiro treino livre em Le Mans viu a Porsche Penske aparecer na última meia hora e cravar a melhor marca dos Hypercars: Mathieu Jaminet desalojou o Ferrari #51 da ponta e colocou o Porsche Penske #5 na liderança com a marca de 3'24''717. Esses minutos finais foram usados para stints de classificação, visando as duas Hyperpole de logo mais e isso foi bem visto quando Earl Bamber, nos últimos minutos, subiu o Cadillac #38 da Hertz Team Jota para a segunda posição com o tempo de 3'25''533 e a terceira posição ficando para o outro Cadillac #12 do Hertz Team Jota com o tempo de 3'25''609 feito por Will Stevens, mostrando o ótimo ritmo do carro americano operado pela Jota neste ano. 

Destaque para o Porsche Penske #4 com Felipe Nasr ao volante conseguindo o sétimo tempo no final da sessão. A Toyota, que sempre pontuou seus carros carros entre os primeiros nas sessões de treinos livres, ficou bem longe ao não se posicionar entre os dez primeiros. 

A LMP2 viu o #29 da TDS Racing fazer o melhor tempo na casa de 3'36''827, seguido pelo #23 da United Autosports chegando aos 3'37''436 e em terceiro o #43 da Inter Europol com a marca de 3'37''563. 

A classe LMGT3, que viu a liderança ficar com os Mclaren da United Autosports e depois com o Lexus da Akkodis, encerrou o treino com a liderança do Aston Martin #27 da Heart Of Racing marcando o tempo de 3'55''897, seguido pelo Porsche #92 1ST Phorm com o tempo de 3'55''934 e em terceiro o Lexus #78 da Akkodis chegando aos 3'56''024 assegurando o terceiro tempo. 

Logo mais, a primeira Hyperpole. 




Foto 1045 - Um ato de Deus

(Foto: Sundayworld.com) A primeira vista, a impressão é de que as noticias seriam as mais terríveis e isso era totalmente compreensível: com...