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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Vídeo: GP de Mônaco, 1980

Mais uma raridade: o vídeo completo do GP de Mônaco de 1980, 6ª etapa, disputado em 18 de maio com transmissão pela TV Bandeirantes.
A pole foi marcada por Didier Pironi com o tempo de 1'24''813 e a vitória ficando com Carlos Reutemann que foi seguido por Jacques Laffite e Nelson Piquet. Emerson Fittipaldi terminou em sexto.
O principal destaque nesta corrida, como boa parte deve saber, é para o acidente de Derek Daily que catapultou sua Tyrrell após tocar na traseira do Alfa Romeo de Bruno Giacomelli. Além deles, Jean Pierre Jarier, companheiro de Daily na Tyrrell, e Alain Prost abandonaram no ato.
O outro destaque vai para as ousadas ultrapassagens de Gilles Villeneuve naquele dia, ao passar Arnoux e Patrese na Saint Devote em momentos distintos.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Vídeo: Indy 500, 1989

Emerson Fittipaldi estava formidável nesta 73ª edição das 500 Milhas de Indianápolis, disputada em 28 de maio de 1989.
Pilotando o Penske-Chevrolet da Patrick Racing, ele partiu da primeira fila que dividiu com outros dois Penskes do Team de Roger Penske: Rick Mears fez a pole e Al Unser Snr. saiu em segundo. Emerson pulou na frente e liderou 156 voltas das 200 programadas, mas teve em Al Unser Jr. uma forte oposição no final da corrida que resultou num toque entre ambos e com Al Jr. levando a pior.
Fittipaldi venceu a prova e tornou-se o primeiro estrangeiro a ganhá-la desde Jim Clark em 1965. A segunda posição ainda ficou com Al Unser Jr. e a terceira com Raul Boesel.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Foto 199: Stewart e Fittipaldi

(Foto: Motorsport Golden Age/ Facebook)
Não sei se esta cena se repetiu algumas outras vezes, mas eu, particularmente, não sabia: os dois melhores pilotos da Fórmula-1 no início da década de 70, Jackie Stewart e Emerson Fittipaldi, dividiram o volante de um Ford Capri RS 2600 LW durante as 6 Horas de Nurburgring de 1973 que foi válida para o Campeonato Europeu de Carros de Turismo. Além dos dois outros senhores da F1 estavam presentes, como Niki Lauda, Chris Amon e Hans Stuck.  
A vitória ficou com Amon e Stuck, que pilotaram um BMW 3.0 CSL da BMW Motorsports. A segunda posição foi do outro BMW da equipe, conduzido por John Fitzpatrick / Gérard Larrousse / Jochen Mass e a terceira colocação com Niki Lauda / Hans-Peter Joisten (que largaram da pole), correndo com o BMW 3.0 CSL da Jägermeister-Racing Team.
Emerson e Jackie saíram da terceira colocação do grid com o Ford Capri da equipe Ford Köln, mas abandonaram na 17ª volta - de um total de 42 - após problemas mecânicos.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Vídeo: O final do GP do Brasil, 1978

Foi a corrida onde o saudoso circuito de Jacarepaguá recebeu a F1 pela primeira vez, sediando o GP do Brasil de 1978. E assim com em 1972, quando Interlagos teve a sua corrida extra-campeonato, Carlos Reutemann, com Ferrari, a venceu.
Mas a grande festa foi o segundo lugar de Emerson Fittipaldi com o Copersucar F5A, que subia ao pódio pela primeira vez com o carro brasileiro. A terceira posição foi de Niki Lauda com a Brabham.
Legal ter encontrado essas belas imagens, com o autódromo carioca lotado e a reta dos boxes quase tomada pelo público para festejar aquele segundo lugar do Bi-Campeão mundial com o belo F5A. Bons tempos.


quarta-feira, 27 de março de 2013

Foto 183: Osterreichring

Clay Regazzoni, na sua bela Ferrari 312B2, puxando um pelotão formado por Emerson Fittipaldi, Denny Hulme e mais atrás Carlos Reutemann com Peter Revson na sua cola e Chris Amon no comando do Matra MS120D, durante o GP da Áustria de 1972 disputada no velho e mangnífico Zeltweg.
Regazzoni abandonou na volta 13 com problemas no sistema de combustível. A prova foi vencida Emerson, após um duelo com Jackie Stewart que terminou na sétima colocação. Denny Hulme e Revson completaram o pódio.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Wilson Fittipaldi, O Barão (1920-2013)

(Foto: Abril)
Eu tenho uma imaginação que viaja bem longe. Para mim, em outra dimensão, existem corridas de carros e elas sãodisputadas pelos grandes pilotos que passaram neste mundo. De Jules Goux, Felice Nazzaro, Antonio Ascari e Pietro Bordino, passando por ases como Tazio Nuvolari, Achille Varzi, Bernd Rosemeyer e Rudolf Caracciola e seguindo em frente com outros mestres do naipe de Juan Manuel Fangio, Alberto Ascari, Giuseppe Farina e Jean Behra. Incluindo Jim Clark, Graham Hill, Jochen Rindt, Ronnie Peterson, Gilles Villeneuve, Ayrton Senna e outros tantos que se foram nestes mais de cem anos de competição automobilística, certamente precisavam de alguém que pudesse transmitir todas as emoções que estes gênios da arte que é pilotar. E homem que ajudou a erguer o automobilismo nacional ainda nos 50, organizando inúmeras corridas, como as Mil Milhas e as 24 Horas de Interlagos, e também foi um dos fundadores da Confederação Brasileira de Automobilismo, acabou sendo chamado para "transmitir" as corridas num outro plano: Wilson Fittipaldi, "O Barão", faleceu esta madrugada no Rio de Janeiro aos 92 anos de idade.
Infelizmente não pude acompanhar as suas transmissões na Rádio Jovem Pan, mas tive a oportunidade de ouvi-lo pela primeira vez em 1995 quando a mesma rádio exibiu um pequeno trecho do GP da Alemanha de 1978, quando Emerson Fittipaldi levou no quinto lugar. O Barão mencionou a chegada de Emerson naquele quinto lugar com "Aí vem o Emerson, com a tartaruguinha...", que no caso era o Copersucar. Mas sem dúvida a grande narração foi o do título de Emerson em 1972, quando veio a ganhar o GP da Itália e o Mundial de Pilotos.
O homem que narrou inúmeros GPs, desde a pré-F1 até os grandes dias do Campeonato Mundial, fará falta aos seus entes queridos e todos aqueles que o admiravam.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Marlboro Challenge (1987-1992)

O pódio do Marlboro Challenge de 1991, disputado em Laguna Seca: Michael Andretti comemorando a sua segunda
vitória no evento, seguido por Emerson Fittipaldi e Rick Mears, que perdera essa prova a poucos metros do fim.
(Foto: Flickr/Keepergplea)
Entre 1987 e 1992 a Marlboro promoveu uma corrida entitulada como "Marlboro Challenge", que destinava a dar prêmios em dinheiro para o piloto, ou pilotos, que vencessem as três corridas patrocinadas pela gigante do tabaco: além do Marlboro Challenge, as outras duas provas eram a Marlboro 500 (Michigan) e a Marlboro Grand Prix (Meadowlands). O piloto que vencesse as três corridas no mesmo ano, automaticamente ganharia 1.000.000 de dólares, ou então um bônus de 150.000 U$ caso vencesse ao menos duas corridas deste evento.
O "Marlboro Challenge", em si, não contava pontos para o campeonato, mas destinava uma boa quantia para o vencedor do evento que girava em torno de 200.000 à 300.000 dólares. Os pilotos que participavam deste evento era somente os que haviam vencido provas no ano anterior e no ano corrente, o atual campeão da categoria, o vencedor da Indy 500 e também aqueles que haviam marcado pole. Caso o grid fosse pequeno, pilotos que tivessem conseguido um bom número de segundos lugares ou terceiros, também entrariam na competição. A prova era disputada com a metade da sua totalidade e sempre era realizada aos sábados que antecediam o evento oficial.
Em seis edições disputadas, cinco pilotos venceram a prova: em 1987 Bobby Rahal (Lola-Cosworth), venceu a corrida na pista de rua de Miami (Tamiami Park); em 1988 foi a vez de Michael Andretti vencer com o Lola-Cosworth da Kraco Racing, também na pista de Tamiami Park; em 1989 a prova foi realizada em Laguna Seca e Al Unser Jr., com o Lola-Chevrolet da equipe Galles, foi o vencedor; em 1990 Rick Mears venceu a prova em Nazaré, com o Penske-Chevrolet do senhor Roger Penske; Michael Andretti voltou a vencer a corrida em 1991, agora pilotando o Lola-Chevrolet da Newmann-Haas, com a prova sendo disputada em Laguna Seca; Emerson Fittipaldi venceu a última edição do "Marlboro Challenge" em 1992, pela Penske, quando a corrida foi disputada em Nazaré.
A Marlboro acabou com a corrida em seguida, quando reorganizou para 1993 o seu plano de patrocinío para as corridas na América do Norte.
Abaixo um vídeo do primeira "Marlboro Challenge", disputado em Tamiami Park e vencido por Bobby Rahal em 1987.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Revista Speed - Edição 8

A edição número oito da Revista Speed foi ao ar agora pouco e com 64 páginas, ela aborda o Rally de Monte Carlo; as apresentações dos carros para a temporada 2013 da F1; as 24 Horas de Daytona; MotoGP e mais outros assuntos.
O carro-chefe desta edição é o Rally de Monte Carlo que foi dominado pelo aposentado, mas presente, Sebastien Loeb. Ricardo Batista esteve presente na competição e nos trouxe uma belo resumo daqueles dias gelados no principado.
Paulo Alexandre Teixeira assina o "Grande Circo", onde ele fala sobre o futuro negro da F1. Ele também fala sobre o Rally Dakar e a biografia de Guido Forti, ex-dono da Forti Corse, que faleceu no início de janeiro deste ano.  E ele também fala do GP do Brasil de 1973, vencido por Emerson Fittipaldi.
Felipe Maciel e Fábio Andrade estream duas colunas nesta edição, que abordará a F1. Fábio Andrade, no seu "Bus Stop", aborda o desafio que cada um dos principais nomes da categoria terá neste ano e Felipe Maciel, no "Fire Up", fala sobre o aparecimento em grande escala dos pilotos pagantes na categoria.
Daniel Machado fala sobre Eric Granado que disputará a Moto 3 neste ano. Bruno Mendoça apresenta a segunda parte dos campeões de 2012 pelo mundo dos motorsports. Pedro Luiz Perez nos mostra outro belo Diorama, agora abordando um teste, na chuva, com Patrick Depailler ao volante da Alfa-Romeo 179 de 1980, num trabalho de box. Rafael Ligeiro, com o seu "Papo Ligeiro", fala sobre o Rally Dakar. E ainda tem os carros da F1 para esta temporada.
Já este mortal que vos escreve, assinou o texto sobre as 24 Horas de Daytona deste ano e ainda fez uma "viagem" no tempo para relembrar a vitória de Nuvolari no GP da Alemanha de 1935 desbancando as Flechas de Prata em Nurburgring.
Espero que gostem. Boa leitura!

Revista Speed - Edição 8: http://speedrevista.wordpress.com/2013/02/19/speed-fevereiro-2013/

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Foto 170: Kyalami, 1973

(Foto: Charger Le Mans/ Facebook)
A foto é dos pilotos durante (talvez) um briefing, antes do GP da África do Sul de 1973. Em pé: Peter Revson, Jackie Stewart, François Cevert, Jody Scheckter, Emerson Fittipaldi, Niki Lauda, José Carlos Pace, Andrea De Adamich, Clay Regazzoni e Jean Pierre Beltoise.
No chão: Denny Hulme - curtindo um descanso - George Follmer e Ronnie Peterson.
Stewart venceu a prova, seguido por Revson e Emerson.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Documentário: O ano da Lotus, 1973

Este documentário, entitulado como "If you're not winning... you're not trying" (Se você não está ganhando ... você não está tentando), mostra os passos da equipe comandada por Colin Chapman durante a temporada de 1973, onde eles defendiam o título de pilotos - com Emerson Fittipaldi - e o de Construtores contra a Tyrrell do Tio Ken e de Jackie Stewart. 
Apesar de ter sido uma temporada produtiva para a Lotus, que venceu sete GPs (quatro com Ronnie Peterson e três com Emerson), o título de pilotos acabou pendendo para a Tyrrell de Stewart. 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Vídeo: GP da Grã-Bretanha, 1975 (Resumo)

Para comemorar o aniversário de 66 anos de Emerson Fittipaldi, aqui fica o resumo da sua última vitória na F1 em 1975 no confuso GP da Grã-Bretanha, disputado em Silverstone.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Vídeo: GP dos EUA (Long Beach), 1980

GP dos EUA do Oeste foi a quarta etapa do mundial de F1 de 1980, disputada nas ruas de Long Beach. A pole position foi de Nelson Piquet (Brabham BT49), com a marca de 1'17''694 e Emerson Fittipaldi, com o Fittipaldi F7, largara em 24º e último.
Piquet acabou por vencê-la - a primeira dele na F1 - e foi seguido por Ricardo Patrese (Arrows A3) e Emerson Fittipaldi, sendo assim a única vez que ele e Nelson dividiram um pódio na categoria.
A narração é de um certo Galvão Bueno, que na época a fez pela TV Bandeirantes. Os comentários é de Gil Ferreira.
Quem postou esta raridade foi o Wellington Costa, via Facebook.
Obrigado!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Revista Speed, Edição 3

E a terceira edição da Revista Speed foi ao ar hoje e como não podíamos deixar passar, o carro chefe desse número são os 40 anos do primeiro título de Emerson Fittipaldi na F1 escrito por Paulo Alexandre Teixeira, que também aborda o lendário e multi-vitorioso Lotus 72 e a prova que rendeu o título ao "Rato", o GP da Itália. Ele também assina a coluna "Grande Circo", onde fala sobre vontade em demasia dos novos pilotos da F1 que tem causado alguns estragos.
Patrícia Sayuri Fukui fez uma entrevista com com suíço Daniel Frischknecht, que é fã de Ayrton Senna e Mario Andretti e já assistiu, "in loco", mais de 100 corridas entre F1, F-Indy e DTM. Bruno Mendonça escreveu sobre o destino dos pilotos que são formados na GP2 e um guia sobre a etapa brasileira do WEC que acontece neste próximo sábado, em Interlagos.
Claudemir Ferreira e Sandro Pimenta falam sobre a caça que a FIA tem feito sobre os Touros Vermelhos nessa temporada. Ainda temos a arte de Hectro Garcia, que foi quem desenhou a bela capa desta edição, e a miniatura de Pedro Luís que retrata um dos inúmeros acidentes da carreira de Andrea De Cesaris e Rafael Ligeiro, na sua coluna "Papo Ligeiro", traça um paralelo entre o desempenho do Brasil nas olímpiadas com os de Barrichello e Massa na Ferrari, numa época em que correram - e corre -  contra grandes mestres. E eu colaborei com um texto sobre os 20 anos da primeira vitória de Schumcaher na F1, no longínquo ano de 1992.
Pois bem, cliquem no link e boa leitura!

Leiam: http://speedrevista.wordpress.com/2012/09/12/speed-3-setembro-2012/

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O início de algo grandioso


Emerson comemorando o título de 1972, conquistado em Monza.
(Foto: Sutton Images)
Um país que tem cultura monoesportiva como o Brasil, é quase que impossível fazer com que o público goste de outro esporte que não seja aquele a qual estão acostumadas. O futebol sempre foi o esporte mais difundido, discutido, praticado e o título da seleção na Copa do México de 1970, só reforçou essa paixão. Algo mais do que normal. Na mesma época, um rapaz de costeletas longas e cheias, começava a traçar seu caminho numa categoria quase que desconhecida por aqui. Emerson Fittipaldi fez sua estréia na F1 em Brands Hatch; pontuou na corrida seguinte em Hockenheim; presenciou a morte de Jochen Rindt na Itália e conquistou a vitória que rendeu o título póstumo ao austríaco em Watkins Glen. No ano seguinte os problemas na Lotus o privaram de conseguir algo melhor, mas sempre esteve entre os primeiros. Em 1972 tudo parecia melhor: carro confiável, quatro vitórias e a chance de conquistar o mundial na Itália. Mas os azares de dias antes do GP italiano foram aos montes: carro destruído num acidente; mecânico ferido; combustível vazando horas antes de largar... Emerson conseguiu ir para a corrida e vencer a prova e o receio de algum outro problema que viesse acontecer. Emerson Fittipaldi, do alto dos seus 25 anos, era campeão mundial de F1.
O feito de Emerson se alastrou pelo país e era normal naquela altura ver pessoas, ainda que com alguma dificuldade, falar sobre a categoria tentar pronunciar nomes difíceis como Ronnie Peterson, Jackie Stewart, Colin Chapman, Clay Regazzoni, Jacky Ickx e outros. Os garotos se entusiasmaram e as pistas de kart passaram a ficar mais freqüentadas, cheias. A aparição de José Carlos Pace pouco tempo depois, só ajudou a colocar o Brasil no mapa do automobilismo mundial e ajudar a popularizar a F1 por aqui. As disputas com Stewart foram o ponto alto daqueles dias seguintes; o carro negro e dourado da Lotus era sinônimo de vitória e Emerson era um dos pilotos mais respeitados e temidos do grid. Um esforço que se iniciou em 1969 e agora estava sendo recompensado. 
Uma vez com o caminho aberto, foi fácil presenciar a ida de um piloto brasileiro para a F1: Ingo Hoffman, Alex Dias Ribeiro, Nelson Piquet, Roberto Pupo Moreno, Ayrton Senna, Mauricio Gugelmin e outros tantos até chegar aos dias de Massa e Bruno. O resultado subseqüente de tudo isso, após o segundo título de Emerson em 1974, foram mais outros seis mundiais e 87 vitórias.
E aquela última volta do GP da Itália de 1972 representou algo muito além do título de Emerson Fittipaldi: o Brasil também poderia fabricar pilotos tão bons quanto os de qualquer outra parte do mundo.

 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Vídeo: GP da Alemanha, 1970

Enquanto que Ickx e Rindt duelavam pela vitória, Emerson Fittipaldi subia o pelotão para marcar os seus primeiros pontos na F1, ao terminar a corrida em quarto. Rindt venceu a prova e abria vinte pontos de vantagem sobre Jack Brabham (45x25) na classificação do mundial E abaixo ficam os melhores momentos do GP da Alemanha oitava etapa daquele campeonato, que foi disputado no circuito de Hockenheim.
E sem narração, só com o som ambiente. Sensacional!

terça-feira, 10 de julho de 2012

Foto 103: Abençoado

A "benção" de Emerson para Webber
(Foto: Peter Darley)
Emerson Fittipaldi foi um dos melhores pilotos da sua geração nos anos 70. Sabia como poucos a hora certa de atacar, aproveitar integralmente os pneus, pilotar de forma suave em qualquer tipo de condição meteriológica, pressionava de forma limpa o seu rival forçando-o a cometer erros e subia as apostas durante a competição conforme fosse a precisão desta.
A sua maior vitória? Para mim foi o GP da Grã-Bretanha de 1975. Emerson havia tido informações das condições do tempo da tarde do dia 19 de julho, no exato momento que a prova seria realizada. Ele guardou a informação para si e soube muito como usá-la naquelas 56 voltas: enquanto que a maioria se perdia no meio de inúmeras trocas de pneus dos "biscoitos" para os Slicks, devido o chove não molha que foi aquela corrida, Emerson escapava das armadilhas que encontrava pelo caminho que hora estava encharcado em alguns pontos e totalmente seco, com o sol brilhando, em outros. Fittipaldi venceu a prova, a última da sua carreira na F1, e mostrando a sua genialidade e virtuosismo.
Mark Webber encontrou Emerson no Festival de Velocidade de Goodwood, realizado uma semana antes do GP da Grã-Bretanha. Fittipaldi pilotou a Lotus 72 que foi de Jochen Rindt e o australiano foi até lá para cumprimentá-lo. Uma semana depois, Webber teve a paciência de um Fittipaldi para derrotar Alonso na guerra dos pneus que foi o GP britânico do domingo passado.
Mark não tem o mesmo dom do Bi-campeão do Mundo, mas aquele cumprimento de Emerson serviu como uma benção. E parece ter funcionado. 

*Foto copiada do álbum pessoal de Emerson Fittipaldi no Facebook

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Foto 99: Silverstone, 1971

O ensolarado GP da Grã-Bretanha de 1971. Na foto, Jack Ickx aparece liderando um pelotão formado por Emerson Fittipaldi, Ronnie Peterson, Tim Schenken, Denny Hulme e Reine Wisell. Jackie Stewart venceu a prova, seguido por Peterson e Fittipaldi. Ickx e Hulme abandonaram por problemas no motor; Schenken terminou em 12º e Wisell, que correu com o Lotus 56B Turbina, abandonou na volta 57.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Documentário: O Fabuloso Fittipaldi

Documentário produzido por Hector Babenco e Roberto Farias onde é apresentado aos brasileiros, que não eram tão acostumados ao automobilismo naquela época, em especial a F1, Emerson Fittipaldi que havia ganhado o Campeonato Mundial de Pilotos de 1972 pela Lotus.
Um bom vídeo, com belas imagens das temporadas de 72 e 73 e uma trilha sonora maravilhosa feita por Marcos Valle junto do Azimuth.
Então se não tiver nada para esta noite, bota pra carregar o vídeo e fique à vontade!

*Agradeço, em especial, ao Ziggjp, que postou essa raridade na íntegra no Youtube. Obrigado!


terça-feira, 19 de junho de 2012

Vídeo: A Fórmula 1 pelas lentes espanholas em 1972

Foi produzida pela TV espanhola em 1972, ano do primeiro título de Emerson Fittipaldi na F1. O vídeo, dividido em oito partes, mostra a parte técnica, humana e competitiva da categoria com ótimas imagens daquela temporada em circuitos como Nurburgring, Brands Hatch e Jarama.


terça-feira, 3 de abril de 2012

Grandes Atuações: Jean Pierre Beltoise, Monte Carlo 1972


Beltoise e sua condução magnífica em Monte Carlo, 1972

Após uma carreira bem sucedida em categorias menores com títulos na F2 e F3, o nome de Beltoise apareceu na F1 pela primeira vez no GP da Alemanha de 1966, disputado em Nurburgring, quando ele correu pela Matra. Naquela ocasião ele conseguiu um bom oitavo lugar e ano seguinte ele disputou outros três GPs pela Matra: Mônaco (não classificou-se); EUA e México (foi sétimo em ambas). Em 1968 ele conseguiu definitivamente a vaga de titular na Matra, mas ao seu lado, um tal de Jackie Stewart, estava pronto para tentar o seu primeiro título mundial. Assim como aconteceria com Cevert, que também foi companheiro do escocês na Tyrrell anos depois, Beltoise aprendeu com Stewart. Acumulou um punhado de pódios nos dois anos que correu junto dele e em 1970, estava liderando a equipe Matra. Quando estava pronto para iniciar a temporada de 71, foi suspenso pela FIA por ter sido considerado culpado pela morte de Ignazio Giunti que acertara a traseira do Matra que Beltoise, de forma imprudente, empurrava sem gasolina pelo meio da pista durante os 1000 km de Buenos Aires, válido pelo Mundial de Marcas. Mesmo voltando e disputando algumas corridas em 71, sem sucesso, o que lhe restou foi assinar com a BRM para a temporada de 1972.

A BRM também vinha de um ano difícil, pois havia perdido seus dois principais pilotos em acidentes em provas distintas: Pedro Rodriguez morreu em Norisring, durante uma prova de carros Sport e Jo Siffert na corrida extra-campeonato disputada em Brands Hatch, nomeada de “Victory Race”. Mesmo após estes abalos, Louis Stanley, o homem forte da BRM, aproveitou-se da entrada maciça da Marlboro na competição e colocou em alguns GPs cinco carros, o que aumentou de forma considerável o trabalho dos mecânicos nas corridas que estivessem presentes estes cinco bólidos. Desse modo Beltoise, ao lado de Peter Gethin, estava incumbido de levar a BRM de volta às vitórias e junto de Howden Ganley, Reine Wisell e Helmut Marko, formaram o quinteto. Curiosamente, mesmo com esse contingente em pista, a equipe marcou apenas catorze pontos na tabela dos construtores.


Beltoise, assim como seus outros quatro companheiros de BRM, não havia marcado nenhum ponto nas três primeiras corridas daquele ano. Mônaco era a quarta etapa daquele mundial e a previsão era de chuva no dia da corrida. O grid em Monte Carlo, que tradicionalmente acomodava 16 carros, deu um salto para 25 naquele ano devido o grande número de equipes. Corrida com chuva, 25 carros no grid e as traiçoeiras curvas do Principado, era um convite para uma prova tumultuada. Isso sem contar as mudanças no traçado.

O treino para a BRM foi promissor: Beltoise e Gethin posicionaram-se em quarto e quinto, enquanto que os outros três carros da equipe apareciam abaixo da 15ª posição. Emerson Fittipaldi tinha feito a pole, seguido por Ickx e Regazzoni. Após o término da sessão classificatória, a chuva desabou e estendeu até o domingo.

A chuva ainda era intensa antes da largada, mas isso não foi problema para Beltoise que pulverizou, naquele dia, a máxima de quem larga a primeira fila em Monte Carlo já tem 50% da vitória garantida. Jean Pierre subiu de quarto para primeiro já na largada, aproveitando a patinada do Lotus de Emerson (que caiu para quarto) e da Ferrari de Ickx (que também havia caído uma posição, mas recuperou prontamente após um erro de Regazzoni).

Com a visão totalmente clara, o piloto francês abriu grande vantagem nas voltas seguintes e nem Ickx, o mestre em pista molhada, não pode alcançá-lo. Enquanto Beltoise abria caminho para uma provável vitória, seus parceiros de BRM ficavam pelo caminho: Wisell abandonara por problemas no motor; Gethin foi desclassificado após receber ajuda externa para ir aos pits após um acidente e Ganley bateu com Hailwood. Marko conseguiu sair inteiro do dilúvio e levou seu carro até a oitava posição.
Mesmo com um domínio absoluto debaixo daquele aguaceiro, Jean Pierre ainda teve alguns sustos quando, por exemplo, quase bateu de traseira na “Portier” e quando deu um toque no Surtees de Tim Schenken na Lowes. Fora estes contratempos, Beltoise conduziu sua BRM a uma vitória soberba com quase 40 segundos de vantagem sobre Ickx. Uma festa para Louis Stanley e principalmente para a Marlboro, que iniciava o seu apoio à equipes da F1. Emerson Fittipaldi, que terminou em terceiro com uma volta de atraso, saiu líder do mundial naquele dia. Mas nada disso importava, frente o que Beltoise havia conseguido naquela tarde chuvosa de 14 de maio.

No pódio, ele levantou o troféu com apenas uma mão. Algo normal, se não fosse a sua debilidade do braço esquerdo que quase perdera num acidente durante as 12 horas de Reims em 1963.
Foi a sua primeira e única vitória na F1. Para a BRM, a última.

As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...