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segunda-feira, 4 de julho de 2016

GP da Áustria: Ruim para a Mercedes. Melhor para o campeonato



Sem dúvida foi uma última volta de arrancar os suspiros para os fãs. Se a corrida foi apenas boa, se vermos as variáveis que ela nos apresentava por conta das opções de escolhas de pneus, a última passagem compensou a espera. Mas esta foi muito mais pela péssima saída da primeira curva de Nico Rosberg, do que pela bravura de um aparentemente combalido Lewis Hamilton naquele momento.
Mas aquele entrevero era quase bem evitável: para quem tinha uma vantagem de quase um carro e meio para Lewis até a subida para a primeira curva, devia muito bem tomar todos os cuidados para não passar do ponto e atacar as zebras “assassinas” do circuito austríaco, mas Rosberg não teve este cuidado e quando não tracionou suficientemente na saída daquele ponto, pôde ver o Mercedes de Hamilton crescer no retrovisor de desaparecer por frações de segundo, até reaparecer do seu lado esquerdo para tentar uma manobra de ultrapassagem, que se conseguisse, teria sido o grande lance do ano até aqui. Mas na ânsia de tentar se defender – o que estava totalmente certo – o piloto alemão acabou deixando o carro rolar além do que podia e acertar o Mercedes de seu companheiro. Precisamos ser justo que, ao mesmo tempo em que Nico deixava o carro escorregar para tentar fechar o máximo possível de espaço, Lewis também esterçava para definir a manobra. O resultado foi a pancada no carro de Hamilton, que saiu para a área de escape e que ainda passaria pela grama. Rosberg continuou, mas a asa dianteira se desfez por conta do toque e com isso as suas chances de vencer foram para o ralo.
O duelo entre os dois principais contendores da categoria, que já vem se arrastando desde 2014, é mais um capítulo de uma série de rusgas que se iniciaram ainda no distante GP de Mônaco de dois anos atrás, quando Hamilton acusou Rosberg de ter parado o carro na descida da Mirabeau prejudicando, assim, a volta que poderia lhe dar a pole. Foram inúmeras discussões e esbarrões de ambos até este 2016, incluindo, também, a já famosa batida deles logo após a largada do GP da Espanha. Com a política – certeira – da Mercedes em deixar o pau comer a solta na pista, apenas indicando que tentem não se bater e prejudicar o time, é louvável após algumas temporadas onde eles procuraram garantir os resultados ao não permitir o ataque um ao outro, mas com Toto Wolf sinalizando uma possível volta do jogo de equipe, pode deixar ainda mais tensa as coisas. Será bem difícil imaginar um dos dois obedecendo as ordens nesta altura do campeonato, uma vez que a diferença entre eles é de apenas 11 pontos. Restará apenas a Mercedes tentar resolver tudo na conversa – e se precisar, de uns puxões de orelha.
O bom mesmo é que o duelo entre eles de forma tão visceral, pode contribuir bastante para a chegada de um Sebastian Vettel para a disputa, o que deixará as coisas mais tensas na equipe prateada e animadas para um mundial que ainda parece ter destino certo. Mas se tiver mais um contendor para a grande disputa, deixará as coisas interessantes.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Foto 581: Trator

Bem provável que seja alguma banda ali dos arredores do simpático autódromo de Zeltweg, que receberá a F1 neste fim de semana.
A cena de um trator no paddock de uma refinada e entojada F1 atual, não deixa de ser insólita.
Esses locais não deveriam desaparecer jamais do cenário da categoria.
A foto é de Adam Cooper.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Vídeo: A última de Peterson, há 37 anos

E Ronnie Peterson chegava a sua última conquista na F1, numa corrida onde chuva esteve presente e que forçou até mesma a sua interrupção, devido a sua intensidade.
Ronnie liderou a prova nos dois estágios - antes e depois da interrupção - sem ter o incômodo de ninguém, nem mesmo de Mario Andretti, que abandonara a contenda na primeira parte ao colidir com Carlos Reutemann.
O pódio foi completado por Patrick Depailler e Gilles Villeneuve.
 

domingo, 21 de junho de 2015

Crash: Kimi Raikkonen e Fernando Alonso, Red Bull Ring 2015

E neste vídeo amador, fica claro a perda de controle de Raikkonen praticamente em linha reta e o azar (mais um) de Alonso, ao tentar passar o finlandês no local onde acabou por ser acertado.
A imagem é impressionante e ainda bem que os danos foram apenas materiais para os dois decanos da categoria.

GP da Áustria: Fazendo apenas o básico

(Foto: Autosport)
Nico Rosberg é um cara subestimado. A sua pilotagem não é tão vistosa como de outros pilotos top, sempre deixa as pessoas a duvidar se ele é capaz, ou não, de conseguir o sucesso com mais freqüência. Talvez não se lembrem de suas ótimas provas, principalmente aquelas onde ele soube aproveitar-se bem dos problemas enfrentados por Lewis Hamilton, para cravar uma vitória e colecionar os pontos que eram importantes para o andamento do mundial. A temporada de 2014 ficou muito marcada mais pelos seus erros nas provas finais – e o incidente com Lewis na Bélgica – do que pela sua velocidade que é, talvez, o seu único trunfo e isso ficou claro principalmente nas classificações da temporada passada. Mas como vale é o resultado final, a última impressão é a que ficou.
Este ano tem sido crítico para Rosberg tentar algo nas classificações. Nas voltas em que ele tenta superar Hamilton, sempre acontece um erro para atrapalhá-lo. Descontando em Barcelona, onde ele foi soberano, cometeu erros em Monte Carlo, Montreal e agora no Red Bull Ring, quando passou reto na última curva quando estava prestes a tomar a pole de Lewis. O carro ficou parado na brita e o piloto alemão voltou a pé para os boxes.
Se beneficiando de uma largada bem melhor que Hamilton, Nico conseguiu repetir o que fizera brilhantemente em Barcelona: cravou voltas extremamente melhores que o seu companheiro e apenas passou a administrar a vantagem para Lewis, sem nunca receber ameaça. Relaxou um pouco na parte final da corrida ao deixá-lo chegar mais perto, mas com a punição de cinco segundos que seria acrescida ao tempo de Hamilton, devido a queima da faixa branca na saída do box, Rosberg estava mais relaxado do que nunca para se dar esse luxo. O reconhecimento do bom trabalho dele por Lewis, só mostra o quanto ele estava acima dos demais nesse fim de semana.
Nico Rosberg tem a estirpe de um Damon Hill: não é brilhante, mas é veloz. Faz o básico e isso acaba gerando um pouco a implicância dos que não vêem nele um piloto sem aquela aura de campeão do mundo. Mas assim como Hill, faz o “feijão com arroz” para manter-se vivo entre os demais e com o carro que tem, ainda pode guardar as suas reservas para tentar algo mais ousado.
Apesar de não ter apresentado uma pilotagem que arrancasse aplausos unânimes talvez um dia essa oportunidade chegue, mas por enquanto ele vai fazendo o básico para continuar na luta pelo seu primeiro título mundial. Se vai conquistar, é outra história, mas já é bastante para um cara que muitos acreditavam que nem iria fazer frente a Lewis neste ano. E tem conseguido.

Sobre a corrida


Foi uma boa corrida até. É claro que sempre se espera um pouco mais de ação, mas com toda a preocupação em torno da economia de combustível, as primeiras voltas sempre se tornam mais amarradas por conta disso. Mas não foi o que Rosberg fez parecer ao conseguir uma largada bem melhor que Hamilton e sumir na frente, cravando tempos de volta bem superiores que qualquer e se tomando uma boa distância de seu companheiro. Com poucas voltas, o duo da Mercedes possuía toda a reta dos boxes de vantagem sobre Sebastian Vettel. Impossível não dizer o tamanho da lavada que mais uma vez eles deram na concorrência, mas a impressão é que por mais que a Ferrari melhore seu carro e motor, os alemães têm uma (boa) reserva para tirar. Mas isso é apenas quando é preciso, como foi o caso de hoje: é como se tivessem deixado a Ferrari se divertir nos treinos livres, e tomando o brinquedo da mão deles no domingo.
Sebastian Vettel estava se encaminhando bem para mais um pódio, mas o erro no pit stop, quando um mecânico não conseguiu encaixar rapidamente o pneu traseiro direito, o fez perder a terceira colocação para Felipe Massa. A caça implacável de Vettel sobre o brasileiro nas voltas finais foi um dos melhores momentos do ano, mas Felipe estava num bom dia e conseguia tracionar melhor seu Williams nas saídas de curvas, principalmente naquelas onde davam acesso aos setores para o uso do DRS, e isso dificultava demais a vida de Sebastian que não teve uma chance real de ultrapassagem.
Por falar em duelos, Maldonado teve dois momentos bem tensos na prova onde poderia ter tido um daqueles acidentes cinematográficos, ao quase escapar com seu Lotus após a primeira curva e pouco tempo depois ter feito uma manobra assustadora que fez o seu carro balançar totalmente: estes dois lances foram em momentos que ele procurava ultrapassar Max Verstappen na luta pela sétima colocação. Ele conseguiu exatamente na segunda vez, onde precisou de uma habilidade acima da média para segurar o carro. Na sequência, com o Lotus devidamente alinhado, passou por Max que errara a freada. Apesar da tensão na manobra – e por saber que era Maldonado quem estava na jogada –, as coisas deram certo. Felipe Nasr também teve boa atuação, que tinha sido demonstrada desde os treinos, mas o Sauber não é melhor dos carros e piloto brasileiro acabou ficando em 11ª. Ao menos seus desempenhos têm sido muito bons, até.
Talvez muito inspirado na sua conquista em Le Mans, Hulkenberg fez a sua melhor corrida até aqui nesta temporada ao conseguir um ritmo satisfatório a ponto de andar entre os primeiros por toda a prova, perdendo a posição para Bottas. Apesar a comoção da maioria pós vitória em Le Mans, onde todos aclamavam – e aclamam – para que ele consiga uma equipe de ponta já para o ano que vem, basta lembrar que o trabalho que Hulkenberg precisa fazer para conquistar tal espaço, precisa ser feito dentro da F1. Lá fora ele demonstrou, sim, que é um dos melhores, mas a vitória não foi apenas dele.
Sobre Kimi Raikkonen e McLaren, as coisas chegam a dar pena, confesso: enquanto que o finlandês teve o seu segundo dissabor, ao ver o carro destracionar praticamente em linha reta e causar um acidente que poderia ter machucado ele e Alonso, a McLaren continua com a nuvem negra acompanhando ela a todo o momento: já não bastassem os problemas nos treinos que jogaram seus dois pilotos para a última fila, ainda teve o acidente que tirou Alonso da corrida logo na primeira volta e o abandono de Button após ele ter pagado o drive through ainda recorrente as posições restantes da punição que levou.
O único sinal que não aparenta ter fim para aqueles lados, é o término da draga que eles se meteram.

  

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Vídeo: Largada do GP da Áustria, 1979

Claro que o vídeo chamará a atenção pelo saudoso e belo traçado do Osterreichring que sediou o GP da Áustria de 1978 e por outros tantos anos, mas digo a vocês que olhem a largada de Gilles Villeneuve (partindo da quinta posição) e depois o seu duelo contra Alan Jones naquela primeira volta.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

GP da Áustria - Treinos Livres - 8ª Etapa

Lewis Hamilton: "Eu realmente não acho que a pole vai ser a coisa mais importante, porque há uma longa reta até a curva dois"Mas eu ainda gostaria de obter essa pole e esse é o meu objetivo"Mesmo depois de minhas primeiras voltas em FP1, eu estava me sentindo muito confortável."Eu estava sempre encontrando tempo com novas linhas e coisas diferentes. Para ser tão rápido foi uma sensação muito boa."
Nico Rosberg: "Parece que será entre nós dois a disputa da pole-position, e é muito importante, pois o ritmo de corrida será bem próximo. Chegar em primeiro na curva inicial será uma grande vantagem"


Sebastian Vettel: “Sofremos um pouco pela manhã, mas de tarde foi melhor. Nós não estávamos muito bem com os pneus duros, acredito que amanhã será diferente, até pela mudança na temperatura"

Felipe Massa: “Eu achei que o carro se comportou muito bem nesta pista, tanto na parte da manhã quanto agora à tarde. Acho que até no long-run, na simulação de corrida, com tanque cheio, o carro se comportou bem também. Então, estou bastante confiante e acho que poderemos ter um bom carro nesta pista
“O circuito é muito bom, bacana de pilotar, sem dúvida. Não é uma pista fácil, é difícil, na verdade. Até para acertar o balanço do carro não tem sido fácil. Aqui nunca vai ser uma corrida fácil, é sempre um lugar onde muita coisa acontece”


Treino Livre 1:
 
Pos Piloto                Equipe                   Tempo       Dif   Voltas
 1. Nico Rosberg          Mercedes               1m11.295s           19
 2. Lewis Hamilton        Mercedes               1m11.435s  +0.140s  32
 3. Fernando Alonso       Ferrari                1m11.606s  +0.311s  23
 4. Felipe Massa          Williams-Mercedes      1m11.756s  +0.461s  27
 5. Jenson Button         McLaren-Mercedes       1m11.839s  +0.544s  33
 6. Sergio Perez          Force India-Mercedes   1m12.009s  +0.714s  33
 7. Nico Hulkenberg       Force India-Mercedes   1m12.072s  +0.777s  20
 8. Valtteri Bottas       Williams-Mercedes      1m12.114s  +0.819s  21
 9. Kevin Magnussen       McLaren-Mercedes       1m12.313s  +1.018s  36
10. Jean-Eric Vergne      Toro Rosso-Renault     1m12.364s  +1.069s  30
11. Kimi Raikkonen        Ferrari                1m12.365s  +1.070s  21
12. Daniil Kvyat          Toro Rosso-Renault     1m12.372s  +1.077s  35
13. Daniel Ricciardo      Red Bull-Renault       1m12.570s  +1.275s  28
14. Esteban Gutierrez     Sauber-Ferrari         1m12.984s  +1.689s  19
15. Sebastian Vettel      Red Bull-Renault       1m12.988s  +1.693s  25
16. Romain Grosjean       Lotus-Renault          1m13.168s  +1.873s  28
17. Pastor Maldonado      Lotus-Renault          1m13.642s  +2.347s  27
18. Jules Bianchi         Marussia-Ferrari       1m13.738s  +2.443s  26
19. Max Chilton           Marussia-Ferrari       1m13.857s  +2.562s  28
20. Kamui Kobayashi       Caterham-Renault       1m14.611s  +3.316s  24
21. Adrian Sutil          Sauber-Ferrari         1m14.691s  +3.396s  9
22. Marcus Ericsson       Caterham-Renault       1m17.501s  +6.206s  8
 
 Treino Livre 2:

Pos Piloto                Equipe                   Tempo       Dif   Volta
 1. Lewis Hamilton        Mercedes               1m09.542s           37  
 2. Nico Rosberg          Mercedes               1m09.919s  +0.377s  50 
 3. Fernando Alonso       Ferrari                1m10.470s  +0.928s  40 
 4. Valtteri Bottas       Williams-Mercedes      1m10.519s  +0.977s  44 
 5. Felipe Massa          Williams-Mercedes      1m10.521s  +0.979s  39 
 6. Sebastian Vettel      Red Bull-Renault       1m10.807s  +1.265s  39 
 7. Jenson Button         McLaren-Mercedes       1m10.813s  +1.271s  44 
 8. Daniel Ricciardo      Red Bull-Renault       1m10.920s  +1.378s  36 
 9. Kevin Magnussen       McLaren-Mercedes       1m10.936s  +1.394s  45 
10. Jean-Eric Vergne      Toro Rosso-Renault     1m10.972s  +1.430s  39 
11. Kimi Raikkonen        Ferrari                1m10.974s  +1.432s  45 
12. Daniil Kvyat          Toro Rosso-Renault     1m11.261s  +1.719s  45 
13. Sergio Perez          Force India-Mercedes   1m11.296s  +1.754s  36 
14. Esteban Gutierrez     Sauber-Ferrari         1m11.491s  +1.949s  42 
15. Pastor Maldonado      Lotus-Renault          1m11.765s  +2.223s  30 
16. Adrian Sutil          Sauber-Ferrari         1m11.806s  +2.264s  42 
17. Nico Hulkenberg       Force India-Mercedes   1m11.935s  +2.393s  39 
18. Max Chilton           Marussia-Ferrari       1m12.229s  +2.687s  43 
19. Romain Grosjean       Lotus-Renault          1m12.262s  +2.720s  46 
20. Jules Bianchi         Marussia-Ferrari       1m12.279s  +2.737s  36 
21. Kamui Kobayashi       Caterham-Renault       1m12.937s  +3.395s  24 
22. Marcus Ericsson       Caterham-Renault       1m13.596s  +4.054s  48 
 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Foto 298: Fan Club

(Foto: Formula 1 Amarcod/ Facebook)
Legal essa foto de Frank Williams usando uma camiseta estilizada com o rosto do Jochen Rindt, em 1970. Provavelmente era de algum fan club do piloto austríaco.
Outro detalhe - ao que me parece - é que a foto tenha sido feita antes da morte de Rindt. Pelos pinheiros ao fundo e altura de onde eles se encontram, pode ser da pista de Zeltweg, ou Osterreichring como queiram. 

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Crash: Ricardo Patrese, Osterreichring 1982

Por um momento até pensei que fosse no mesmo ponto em que Andrea De Cesaris havia capotado várias vezes a sua Ligier na edição de 1985, mas o local em que aconteceu este acidente de Ricardo Patrese, durante o GP austríaco de 1982, é outro. Mas o desfecho poderia ter sido igual e... fatídico, já que uma mulher estava fora do cercado e com um pouco mais de velocidade do Brabham poderia ter pego ela e talvez, até mesmo, catapultado em direção a cerca.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Pole Lap: Giancarlo Fisichella - A1 Ring, 1998

Aquele finalzinho clássico de qualificação onde a chuva começa a dar uma trégua e os tempos caem vertiginosamente. Dessa forma foi o fim do treino que definiu o grid para o GP da Áustria de 1998. Enquanto que os favoritos Hakkinen e Michael Schumacher tentavam achar o caminho para pole, Alesi, com a sua Sauber, já havia encontrado com uma bela volta. Deveria ser do francês aquele lugar de honra, mas Fisichella tirou uma volta da cartola e obteve assim sua primeira pole na F1... e a última da Benetton.

sábado, 17 de agosto de 2013

Foto 244: Piquet, 61 anos

Nelson Piquet deixando um rastro de fagulhas com a sua Williams FW11B durante o fim de semana do GP da Áustria de 1987, prova qual ele largou da pole e fechou em segundo com a vitória ficando para Nigel Mansell.
Hoje o tri-campeão completa 61 anos.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

F1 Battles: Juan Pablo Montoya vs Michael Schumacher, GP da Áustria 2001

Os primeiros dias de Montoya na F1 foram sensacionais, principalmente quando ele encontrava Michael Schumacher pela frente. O GP da Áustria de 2001 mostrou bem como o colombiano era dos bons quando se tratava de duelos, ao se sustentar, no braço, na frente de Schumacher e uma galera.
De se destacar o bom desempenho da Arrows com o chassi A22, que teve boas apresentações em pistas velozes pelas mãos de Verstappen e De La Rosa.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Foto 109: Matagal Made In Austria

Essa foto me fez lembrar do Tuka Rocha - que hoje corre de Stock Car - que ficou perdido com o seu Dallara Nissan no meio do mato na Junção de Interlagos, durante os treinos livres da extinta Super Nissan, quando esta correu aqui no Brasil no final de 2002.
A foto, em questão, é do Derek Daily que rodou e ficou no meio da relva do velho circuito de Zeltweg durante o GP da Áustria de 1978 com seu Ensign.
O mato de Interlagos, quase 12 anos atrás, estava assim. Ou maior.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Foto 81: Lorenzo Bandini, 45 anos atrás


Talvez uma das últimas fotos de Lorenzo Bandini durante o GP de Mônaco de 1967, momentos antes de seu acidente fatal na saída da, então veloz, chicane do Porto.
O Ferrari bateu e capotou perto dos fardos de feno, vindo a incendiar-se de imediato. Bandini foi resgatado e levado para o hospital, vindo falecer no dia 10 de maio por causa das fortes queimaduras e da fumaça inalada.
Lorenzo venceu apenas uma corrida na F1, em 1964, quando conquistou o GP da Áustria disputado num aeroporto em Zeltweg.








sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Grande Prêmio da Áustria, 1977- Vídeos

O GP da Áustria de 1977 foi a 12ª corrida daquele ano, disputada em 14 de agosto. Largaram 26 carros e completaram 17. A pole foi feita por Niki Lauda com a marca de 1'39''320 e a vitória foi de Alan Jones, com a Shadow, marcando assim a sua primeira vitória na F1 e a única da equipe inglesa.
Abaixo ficam os vídeos da corrida apenas com áudio ambiente, sem qualquer tipo de comentário:







segunda-feira, 16 de maio de 2011

Foto 14: A primeira e a última

Como ontem não tive tempo de colocar algo para homenagear Elio de Angelis, que completou ontem 25 anos do seu falecimento, ai fica a foto da chegada do GP da Áustria de 1982 onde ele conquistou sua primeira vitória chegando milésimos à frente de Rosberg. E de quebra fica última cena, uma das mais folclóricas da história da F1, que é o boné ao alto de Chapman ao comemorar pela última vez uma vitória do seu Team Lotus. Ele morreria (?) ao final daquele ano. 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

F1 Battles: Jacques Laffite vs Rene Arnoux, GP da Àustria 1981


Apenas para comemorar a reinauguração de um dos mais belos circuitos em que a F1 já realizou corridas, eis um duelo entre Laffite e Arnoux durante o GP da Áustria de 1981 disputado no veloz circuito de Osterreichring (que já foi chamado de Zeltweg e A1-Ring). A vitória ficou com Laffite, seguido por Arnoux e Piquet.
A sua reabertura será neste domingo com presença de Vettel, Webber, Loeb e de outros tantos que defendem as cores da bebida energética no automobilismo. A pista foi comprada por Dietrich Mateschitz em 2004 e levará o nome de Red Bull Ring. Boa sorte ao novo ciclo deste velho circuito.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Outras provas chuvosas e seus mestres

Enquanto que os pilotos discutiam sobre as condições do asfalto coreano sob água no último domingo, fui pesquisar algumas provas em que as situações de pista e visibilidade também não eram favoráveis, mas em que os pilotos de outrora entraram e fizeram delas épicas provas:


GP da Alemanha, 1961- O fabuloso Nordschleif já era perigoso seco, com chuva então as coisas se complicavam ainda mais. Stirling Moss, a bordo de sua Lotus 18/21, desafiou o poderio das Ferraris 156 pilotadas por Von Trips e Phil Hill na prova daquele ano disputado debaixo d’água. Moss bateu os dois pilotos da Ferrari chegando na frente de Trips com mais de 20 segundos de diferença, numa que teoricamente ele e sua Lotus jamais venceria a equipe italiana.


GP da Bélgica, 1963- Foi uma prova chuvosa do início ao fim, bem do estilo de Spa. Contrariando essa situação, Jim Clark iniciou sua caminhada para seu primeiro título ao vencer essa corrida chegando à frente de Bruce Mclaren com 4 minutos de avanço.


GP da Bélgica, 1966- A chuva caiu momentos depois dos pilotos largarem, pegando-os de surpresa em Bonneville. Vários pilotos rodaram e escaparam de bater ou cair em valas, menos Jackie Stewart que acabou batendo em uma casa e foi salvo por Graham Hill e por espectadores que ali estavam. A vitória ficou com John Surtees da Ferrari.


GP da França, 1968- A prova daquele ano foi disputada no circuito de Rouen, que com suas curvas rápidas, feitas em descida, era um circuito a ser respeitar. Desse modo, o estreante Jo Schlesser, ao volante do seu Honda, não respeitou a seqüência de curvas e acabou batendo, vindo morrer carbonizado. Logo em seguida a chuva despencou tornando a corrida ainda mais perigosa. Ickx ignorou a todas essas adversidades e venceu com sua Ferrari, mas quem deu o show foi Pedro Rodriguez ao marcar a melhor volta da prova e discutir a vitória até a sete voltas do fim, quando problemas de câmbio o fizeram ficar de fora.


GP da Alemanha, 1968- Assim como em 62 chovia em Nurburgring, mas desta vez tinha um fator que agravava ainda mais a visibilidade: as costumeiras neblinas baixaram, tr4onando praticamente impossível de ver ao algo. Stewart entrou em seu Matra, assumiu a liderança e efetuou uma das melhores apresentações debaixo de chuva constante e neblina, ao vencer tranquilamente a prova com 4 minutos e 3 segundos de diferença para Graham Hill.


GP de Mônaco, 1972- A chuva forte castigou Monte Carlo durante o fim de semana todo. Enquanto os demais tentavam achar algo além dos sprays lançados pelos carros da frente, Beltoise aproveitou a chance para vencer sua única prova na F1 e a última da BRM.


GP da Inglaterra, 1975- Foi uma corrida em que a chuva se tornou protagonista principal, ao ir e voltar constantemente embaralhando a competição. Sete pilotos revezaram-se na liderança da corrida, enquanto que outro tanto rodou na inundada curva Stowe indo parar nas cercas de proteção. Emerson sobreviveu à tudo e venceu seu último GP na F1.

GP da Áustria, 1975- Lauda brandou o ritmo, reconhecendo que a pista estava perigosa. O spray lançado pelos enormes pneus traseiros cegava os pilotos e por muita sorte, não houve um acidente grave. Brambilla ignorou as condições atmosféricas e do asfalto, abrindo caminho para vencer seu único GP na categoria. Ao comemorar, bateu seu carro.

GP do Japão, 1976- A enrolação em decidir se o GP da Coréia seria ou não realizado e seus atrasos, fez lembrar o do GP do Japão de 76. Por causa de uma chuva pesada que desabou sobre a pista de Fuji, deixando-a quase inundada, a prova foi adiada em três horas até que Ecclestone interveio com medo da corrida terminar no escuro. A prova decidiu o mundial à favor de Hunt quando este terminou em terceiro e Lauda, que ainda se recuperava dos ferimentos do acidente em Nurburgring, abandonou a corrida após duas voltas alegando falta de segurança.

GP dos EUA, 1979- Gilles Villeneuve foi mágico em meio o aguaceiro de Glen: na sexta se divertiu na chuva e enfiou 10 segundos em Jody Scheckter. No sábado sol e pista seca, terceiro tempo no grid e no domingo chuva e assim como na sexta, sobrou na frente dos concorrentes chegando na frente de Arnoux com diferença e 48 segundos.

GP do Canadá, 1981- Jacques Laffite venceu a prova de Montreal com seu Ligier debaixo de um dilúvio, mas quem fez uma apresentação brilhante foi Gilles que pilotou com a asa dianteira do seu Ferrari a cegar-lhe por voltas até que esta caiu pela pista. E ainda completou o GP sem ela, em terceiro. Genial.

GP de Mônaco, 1984- Senna e Bellof acharam aderência necessária para apresentar suas credenciais de estreantes em 84, ao domar suas máquinas e não tomar nenhum conhecimento ao ultrapassar pilotos muito mais experientes como Lauda e Arnoux. Prost pediu para que a prova fosse encerrada na hora em que Ayrton e Stefan estavam em seus calcanhares.

GP de Portugal, 1985- O cenário era bem parecido com Mônaco em 84: muita chuva e névoa d'água a atrapalhar os pilotos. Senna saiu da pole, liderou de cabo a rabo e venceu seu primeiro GP, com uma diferença de 1 minuto e dois segundos para a Ferrari de Alboreto.

GP da Inglaterra, 1988- Na única vez em que um carro não Mclaren não saiu na pole (Gerhard Berger e Alboreto fizeram a dobradinha da Ferrari) a chuva desabou com gosto em Silverstone, proporcionando Senna a fazer uma das suas aulas habituais, vencendo a prova com 23 segundos de avanço sobre Mansell.

GP da Austrália, 1989- Muita chuva e vários acidentes marcaram a prova australiana. Melhor para Thierry Boutsen que levou seu Williams inteiro até o final para vencer seu primeiro GP. Destaque para Satoru Nakajima que marcou a melhor volta da corrida.

GP da Austrália, 1991- Assim como em 89, a chuva desabou pra valer e a corrida qua não valia mais nada para o mundial, teve apenas 14 voltas tornando-a a mais curta de todos os tempos. Senna venceu após ótimo duelo com Mansell pela primeira posição.

GP da Europa, 1993- Ayrton tinha apenas uma chance de vencer as Williams e isso só podia acontecer em piso molhado. Donington amanheceu chuvoso e Senna pode mostrar sua classe mais vez ao derrotar as FW15 de Prost e Hill com autoridade. Mais sobre essa prova é só clicar aqui.

GP do Japão, 1994- Schumi e Hill batalharam em meio o temporal de Suzuka para quem venceria a prova e se aproximaria do título daquele ano. Hill, na melhor prova de sua carreira, venceu o desafio adiando a decisão para Adelaide. Mansell e Alesi travaram ótimo duelo pela quarta posição, sendo vencida pelo francês. Retratei este GP aqui no blog, ano passado.

GP da Espanha, 1996- Assim como Ayrton em 93, Schumacher só poderia sonhar em bater as Williams em condições especiais. E assim foi em Barcelona. Com muita chuva e frio, Schumi passou todos e venceu com tranquilidade a sua primeira prova pela Ferrari.

GP da Bélgica, 1998- Teve de tudo naquele GP: chuva continua; um senhor strike na largada envolvendo nada menos que 17 carros; segunda largada com Hakkinen ficando de fora; Schumacher mais uma vez dando uma aula sob chuva até acertar a traseira de Coulthard e indo para os boxes com apenas três rodas e quase socando a cara de David quando desceu do carro. Desse modo Hill ficou com o caminho vago para vencer seu último GP e o primeiro do Team Jordan na F1.

GP da Alemanha, 2000- Era dificil de crer que largando em 18º pudesse conseguir algo. Barrichello saiu desta posição e escalou até chegar à liderança, a poucas voltas do fim. Foi aí que caiu a chuva forte na parte do Stadium. As Mclarens de Hakkinen e Coulthard, com pneus de chuva, não alcançaram Barrichello que não havia parado para trocar pneus, continuando com os de pista seca. Ele igualava com as Mclarens na parte seca ( em sua maioria) e ganhava quase dois segundos na parte molhada, a do Stadium. Ele passou e venceu de modo magistral seu primeiro GP.

GP do Japão, 2007- Lewis Hamilton, o novato mais bem sucedido da história da categoria, provou que também sabia andar sobre água e venceu com folga enquanto que seu companheiro de Mclaren, Alonso, ficara estatelado na barreira de pneus. Outro showman da corrida foi Raikkonen, que se recuperou das últimas posições para chegar em terceiro.

As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...