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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Foto 155: Ferraris in Karussell

Clics iguais, anos diferentes. As Ferraris  de Wolfgang Von Trips e Phil Hill contornando o Karussell de Nurburgring em anos distintos: o alemão pilotando a Ferrari Dino 246 em 1958, terminou o GP da Alemanha em 4º; Hill, com a Ferrari 156 "Shark Nose", foi terceiro no GP alemão de 1961. A foto do norte americano deve ter sido fotografada durante os treinos, já que a prova foi realizada debaixo de (muita) chuva.


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Foto 146: A última de Stewart

(Foto: Motorsport Golden Age)
Jackie Stewart liderando o GP da Alemanha de 1973 e sendo fielmente escoltado por François Cevert, em Nurburgring. Os dois fecharam em primeiro e segundo para a Tyrrell, nesta que foi a última vitória do "vesgo" na F1.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Foto 129: Nurburg

Arturo Merzario em algum ponto do glorioso Nurburgring, pilotando sua Ferrari 312B2 durante o GP da Alemanha de 1972. Ao fundo, um parte da cidade de Nurburg e o seu famoso Castelo.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Gerhard Berger, 53 anos

O fiel escudeiro de Ayrton nos tempos de Mclaren e que anos depois tirou a Ferrari da fila de vitórias que duravam quatro anos (1990-94), completa hoje 53 anos. Ah, ele também foi o responsável pela primeira e a última vitória da Benetton na F1: GP do México de 1986 e GP da Alemanha de 1997.

domingo, 22 de julho de 2012

GP da Alemanha - Corrida - 10ª Etapa

A imagem que mais foi vista pelos adversários hoje, em Hockenheim: Alonso
caminha para a sua terceira vitória no ano.
(Foto: Getty Images)
Parecia um filme repetido do que acontecera na prova de Silverstone: Alonso liderando desde o início, após uma bela pole conquista sob chuva e trocando para os pneus médios na sua última parada. Atrás dele Sebastian Vettel, que já o perseguia desde a largada, apenas cozinhando o galo e esperando por um desgaste prematuro dos pneus do Ferrari. Mas Button apareceu e suplantou o piloto alemão, que havia tido um certo atraso com Hamilton voltas atrás, quando este o ultrapassou recuperando uma volta. Foi o suficiente para que Jenson parasse um volta antes e conseguisse passá-lo quando Sebastian saía do seu último pit-stop. Faltavam, naquele momento, 26 voltas para o fim e apreensão era saber se Fernando ageuantaria com aqueles pneus.
Silverstone tinha sido um duro golpe. Os pneus moles foram colocados há 14 voltas do fim e em poucas passagens, Alonso não tinha mais borracha permitindo com que Webber chegasse e o passasse faltando quatro para o término. Agora, em Hockenheim, faltando 26 voltas com pneus médios, as coisas poderiam ser piores até mesmo parecer com a com a corrida do Canadá, quando despencou de primeiro para quinto. Mas foi diferente: o desempenho do Ferrari caiu por algumas voltas, tanto que Jenson chegou a encostar em Fernando ficando apenas 0.4 segundos em algumas voltas, mas nunca tentando nenhuma manobra de ultrapassagem. Isso custou caro à Button, que desgastou os pneus do seu Mclaren permitindo que Vettel se aproximasse e conseguisse a ultrapassagem faltando três voltas para o fim. Alonso já se encontrava bem a frente, com mais de três segundos de vantagem sobre o piloto alemão levando sua Ferrari à terceira conquista no ano.
Fernando esteve constante a prova inteira, do mesmo modo que tinha sido em Silverstone, porém os pneus ainda eram uma incógnita. Quando fez a sua primeira parada, colocando trocando os macios pelos médios, ele havia ganho uma diferença confortável de mais de 5 segundos sobre Vettel, quando este fez a sua parada de box. Porém, em poucas voltas, Sebastian tinha diminuído a diferença para apenas um segundo, tendo oscilações entre 0.5 e 1.2 segundos e por aí foi até a segunda parada de ambos. A Ferrari, aparentemente, apresentou uma curva de rendimento deste pneu médio que parece cair no início da sua vida útil - algo em torno de 6 voltas - e voltando ao normal após essa série. É apenas uma suposição, mas vale lembrar que Alonso sabe muito bem como poupar pneus, apesar de que nessa corrida, devido o fato de estar sempre com alguém próximo, não parece ter aliviado muito o acelerador.
Essa terceira vitória de Alonso quebra, com vontade, a sequência sensacional de vitórias compartilhadas dessa temporada e mostra que o espanhol está brilhante. Faltou pouco para vencer no Canadá, levou em Valência, passou perto de vencer em Silverstone e venceu em Hockenheim. A punição (discutível) de Vettel que o relegou à quinta colocação, facilitou ainda mais sua vida. A próxima etapa é em Hungaroring, local onde venceu pela primeira vez na F1 nove anos atrás e onde fez uma pilotagem memorável em 2006.
Para o desespero dos rivais, Alonso é favorito em Budapest.
Alonso saiu bem da sua pole, não dando chances a um ataque de Vettel
(Foto: AP)

Massa e Bruno tiveram problemas na largada, perdendo a asa dianteira de seus
respectivos carros. Caíram para o fim do pelotão, recuperaram e fecharam em 12º e 17º.
(Foto: Reuters)

Vettel lutou como pôde para vencer pela primeira vez em casa, mas acabou fechando em segundo
após bela ultrapassagem sobre Button. Horas depois levaria uma punição de 20 segundos por
ter usado a área de escape naquela manobra. Despencou para quinto.
(Foto: Getty Images/Brasil)

As melhoras no carro da Mclaren paracem ter surtido efeito e Button, enfim, retornou ao pódio
após longo período.
(Foto: Reuters)

O festejo no pódio entre os campeões
(Foto: Reuters)

Resultado Final
Grande Prêmio da Alemanha
Circuito de Hockenheim - 10ª Etapa
67 Voltas - 22/07/2012


1º - Fernando Alonso (ESP) Ferrari - 1h31min05s862
2º - Jenson Button (GBR) McLaren-Mercedes - a 6s949
3º - Kimi Raikkonen (FIN) Lotus-Renault - a 16s409
4º - Kamui Kobayashi (JAP) Sauber-Ferrari - a 21s925
5º - Sebastian Vettel (ALE) Red Bull-Renault - a 3s732 (punido)
6º - Sergio Perez (MEX) Sauber-Ferrari - a 27s896
7º - Michael Schumacher (ALE) Mercedes - a 28s960
8º - Mark Webber (AUS) Red Bull-Renault - a 46s900
9º - Nico Hulkenberg (ALE) Force India-Mercedes - a 48s100
10º - Nico Rosberg (ALE) Mercedes - a 48s800
11º - Paul di Resta (GBR) Force India-Mercedes - a 59s200
12º - Felipe Massa (BRA) Ferrari - a 1min11s400
13º - Daniel Ricciardo (AUS) Toro Rosso-Ferrari - a 1min16s800
14º - Jean-Eric Vergne (FRA) Toro Rosso-Ferrari - a 1min16s900
15º - Pastor Maldonado (VEN) Williams-Renault - a uma volta
16º - Vitaly Petrov (RUS) Caterham-Renault - a uma volta
17º - Bruno Senna (BRA) Williams-Renault - a uma volta
18º - Romain Grosjean (FRA) Lotus-Renault - a uma volta
19º - Heikki Kovalainen (FIN) Caterham-Renault - a duas voltas
20º - Charles Pic (FRA) Marussia-Cosworth - a duas voltas
21º - Pedro de la Rosa (ESP) HRT-Cosworth - a três voltas
22º - Timo Glock (ALE) Marussia-Cosworth - a três voltas
23º - Narain Karthikeyan (IND) HRT-Cosworth - a três voltas
 
Não completou
Lewis Hamilton (GBR) McLaren-Mercedes - a nove voltas/mecânico

sábado, 21 de julho de 2012

GP da Alemanha - Classificação - 10ª Etapa

Em condições de pista seca, Alonso já é sensacional e quando as situações tornam-se difíceis, como aconteceu na classificação em Silverstone, duas semanas atrás, e hoje em Hockenheim, o piloto espanhol mostra a sua classe de sempre. Cravou um tempo excepcional faltando um minuto para o término (1'40''904), desbancando a melhor marca que era de Vettel (1'41''026). Mesmo tendo a pole garantida com Vettel, Hamilton, Schumacher que não conseguiram superar sua marca, Fernando baixou ainda mais sua marca ao passar com o cronômetro zerado em 1'40''621. Foi a sua segunda pole no ano, a 22ª da carreira. 
É interessante ver que, do mesmo modo que aconteceu em Silverstone, a chuva deu à Alonso a oportunidade de se colocar na pole e por coincidência, terá um carro da Red Bull do seu lado. Mas desta vez é Vettel quem sairá na primeira fila com o espanhol. Em condições de pista seca (que é a condição esperada para amanhã, no horário da prova), não creio em um vitória de Fernando. Claro, isso vai depender da estratégia que ele e a Ferrari optarem. Em Silverstone usaram os duros na largada e na sua primeira parada de box, deixando os macios para o fim que acabaram se deteriorando em 14 voltas, o que possibilitou a chegada de Webber, que fez o contrário do espanhol, ao usar macios no início e meio da prova e os duros no final. E quando chove, como nestas duas classificações, fica um tanto complicado saber o que usarão. Mas ao menos não enfrentaram chuva desde sexta, ao contrário do que foi o fim de semana do GP britânico. A Mclaren até que fez um bom trabalho nas duas primeiras partes do classificatório, mas se perderam na última parte e terá Jenson partindo de sexto e Lewis em sétimo. A pista seca pode ajudá-los amanhã, mas terão trabalho redobrado para passar por Schumacher, Hulkenberg e Maldonado, que estão logo a frente deles.
Massa e Senna ficaram pelo caminho. Felipe errou na sua volta na Q2 e Bruno reclamou da falta de pressão dos pneus, que o deixou há 2 segundos de diferença de Maldonado, que sairá nove posições a frente. 
Pois bem, fica assim: se continuar a chuva, dá Alonso; se a corrida for no seco, dá Vettel. Mas pode aparecer alguém e bater o dois e levar a corrida. Sabe como é, o mundial deste ano está embaralhado demais...
Alonso: segunda pole no ano e com chuva
(Foto: AP)

GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DA ALEMANHA - 10ª ETAPA


1º - Fernando Alonso (ESP) Ferrari - 1min40s621
2º - Sebastian Vettel (ALE) Red Bull-Renault - 1min41s026
3º - Michael Schumacher (ALE) Mercedes - 1min42s459
4º - Nico Hulkenberg (ALE) Force India-Mercedes - 1min43s501
5º - Pastor Maldonado (VEN) Williams-Renault - 1min43s950
6º - Jenson Button (GBR) McLaren-Mercedes - 1min44s113
7º - Lewis Hamilton (GBR) McLaren-Mercedes - 1min44s186
8º - Mark Webber (AUS) Red Bull-Renault - punido*
9º - Paul di Resta (GBR) Force India-Mercedes - 1min44s889
10º - Kimi Raikkonen (FIN) Lotus-Renault - 1min45s811
11º - Daniel Ricciardo (AUS) Toro Rosso-Ferrari - 1min39s789
12º - Kamui Kobayashi (JAP) Sauber-Ferrari - 1min39s985
13º - Felipe Massa (BRA) Ferrari - 1min40s212
14º - Bruno Senna (BRA) Williams-Renault - 1min40s752
15º - Jean-Eric Vergne (FRA) Toro Rosso-Ferrari - 1min16s741
16º - Heikki Kovalainen (FIN) Caterham-Renault - 1min17s620
17º - Sergio Perez (MEX) Sauber-Ferrari - 1min39s933****
18º - Vitaly Petrov (RUS) Caterham-Renault - 1min18s531
19º - Charles Pic (FRA) Marussia-Cosworth - 1min19s220
20º - Romain Grosjean (FRA) Lotus-Renault - punido**
21º - Timo Glock (ALE) Marussia-Cosworth - 1min19s291
22º - Nico Rosberg (ALE) Mercedes - punido***
23º - Pedro de la Rosa (ESP) HRT-Cosworth - 1min19s912
24º - Narain Karthikeyan (IND) HRT-Cosworth - 1min20s230

 *Punido em cinco posições por troca de câmbio, assim como Grosjean** e Rosberg***.
****Foi punido por atrapalhar Kimi e Alonso e suas voltas velozes

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Vídeo: GP da Alemanha, 1970

Enquanto que Ickx e Rindt duelavam pela vitória, Emerson Fittipaldi subia o pelotão para marcar os seus primeiros pontos na F1, ao terminar a corrida em quarto. Rindt venceu a prova e abria vinte pontos de vantagem sobre Jack Brabham (45x25) na classificação do mundial E abaixo ficam os melhores momentos do GP da Alemanha oitava etapa daquele campeonato, que foi disputado no circuito de Hockenheim.
E sem narração, só com o som ambiente. Sensacional!

terça-feira, 1 de maio de 2012

F1 Battles: Ayrton Senna vs Ricardo Patrese, GP da Alemanha 1992

Segurar um carro mais rápido que o seu num duelo nas lendárias retas de Hockenheim, o cara tinha que ser muito bom. Senna e Patrese disputaram a segunda posição no GP da Alemanha daquele ano palmo a palmo nas últimas 6 voltas daquela corrida, com direito a um erro do italiano na entrada do "Stadium". Mas a disputa foi das boas!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Foto 71: Box

E quem disse que Ron Dennis também não colocava a mão na massa nos seus tempos de Mclaren?
A foto é do GP da Alemanha (86 ou 87?) onde ele está segurando o "pirulito" enquanto Prost pára no pit.
Pode até ser que seja apenas um treino de parada de box, mas pelas arquibancadas lotadas, sem dúvida é em dia de GP. Talvez durante o warm-up.

Foto: Motorsport Retro

quinta-feira, 8 de março de 2012

F1 Battles: Ayrton Senna vs Alessandro Nannini - GP da Alemanha, 1990

Após Senna fazer a sua parada para troca de pneus, Alessandro Nannini assume a liderança do GP alemão na abertura da 17ª volta. Assim começou o duelo entre os dois, com Ayrton a encurtar e Alessandro a aumetar a liderança por 16 voltas numa caça do gato contra o rato.
O piloto da Mclaren assumiu a liderança na entrada da última chicane de Hockenheim, na 33ª passagem e abriu caminho para a sua quarta vitória naquela temporada. Nannini ficou em segundo e Berger fechou em terceiro.
No minuto 9:11, Nelson Piquet aparece tomando uma cervejinha enquanto caminha de volta para os boxes após o motor Ford do seu Benetton ter abrido o bico na 23 passagem, quando estava em terceiro. Grande Nelson!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Vídeo: O acidente de Jean Behra, 1959

Não tinha visto nem fotos, e muito menos vídeo(s) da morte de Behra, até que hoje achasse esta raridade.
Jean morreu durante o warm-up de uma prova de Turismo, que era prova suporte do GP da Alemanha de1959, que foi disputado na pista de Avus. O seu Porsche escapou na curva Sul indo se chocar de lado em um mastro.
A morte foi instântanea:

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Foto 51: Guarda-Chuvas

Carel Godin de Beaufort #18 (Porsche 718) e Jack Brabham #16 (Brabham BT3-Climax), aguardando dentro dos seus carros e debaixo de guarda-chuvas o início do GP da Alemanha em Nurburgring, 1962. 
Apesar de estarem lado a lado na foto, Beaufort largou em oitavo e Brabham, que iniciava a sua caminhada com seu próprio carro, saiu apenas na 24ª colocação. Na prova, o piloto da Porsche fechou em 13º, enquanto "Black Jack" ficou pelo caminho na volta nove por problemas no acelerador. 
A foto é apenas para mostrar as condições que os pilotos enfrentaram naquele domingo, 5 de agosto, onde Clark fez uma tremenda prova que foi retrada ontem neste blog.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Grandes Atuações: Jim Clark, Nurburgring 1962

Nos tempos áureos do automobilismo, assim como hoje, o grande teste para um novato era ver o quanto ele era bom em circuitos extremamente difícieis. A grande diferença é que naquela época o número de pistas “antiquadas” era bem maior: você podia se deparar com Rouen, com as sua sessões de curvas rápidas feitas em descida ou então tentar a sorte de dividir uma freada na entrada da Masta Kink em Spa-Francorchamps e esperar para ver o que poderia acontecer. Mas o grande teste, aquele que, talvez, valesse realmente a pena, era encarar os longos 23 km do velho Nurburgring. Se com a pista seca, debaixo de um sol escaldante, as coisas já não eram fáceis, imagina com pista molhada por inteira, ou pior, tendo trechos secos intercalando com outros totalmente encharcados? Nurburgring, no seu esplendor da era dos Grand Prix, era um local onde os garotos não tinham vez. Na corrida de 1962, Jim Clark fez uma das suas melhores exibições ali mesmo, no “Inferno Verde”.
Clark já havia mostrado as suas credenciais nos seus dois primeiros anos de F1. Em 1960 não disputou todas as corridas, mas arrancou um terceiro lugar no GP de Portugal disputado nas ruas do Porto e em 61, correndo em todas as provas, conseguiu mais outros dois pódios, sempre em terceiro, nos GPs da Holanda e da França. Para o ano de 62 Colin Chapman lhe entregara uma Lotus 25 que se mostrou rápida desde a sua prova de estréia, em Zandvoort. Clark dominou, mas não venceu e isso aconteceria na prova seguinte em Mônaco. Somente em Spa (3ª etapa) é que o escocês entrou para o grupo dos vencedores ao ganhar debaixo de uma chuva intensa e repetiu a dose duas corridas depois ao ganhar em Aintree. Em Nurburgring, sexta etapa, o domínio de Clark foi ofuscado pela magnífica pole de Dan Gurney que colocou a sua Porsche na primeira posição do grid, ficando três segundos à frente de Graham Hill (BRM) e quatro com relação à Clark que aparecia em terceiro. John Surtees fechava em quarto com sua Lola-Climax.
No dia da prova a forte chuva que caiu antes da largada, fez com barreiras caíssem em alguns pontos da pista e assim o início da corrida foi atrasada. Após serem feitos os reparos, a prova teve a sua largada realizada, mas Clark cometeu o erro de esquecer de ligar as bombas de combustível e rapidamente foi tragado pelo pelotão, despencando de terceiro para vigésimo quarto. Clark mostrou do que era feito quando ultrapassou nada mais que 16 carros naquela primeira volta e quando abriu a segunda passagem, já estava em oitavo, pressionando Ricardo Rodriguez que brigava ferozmente com Jo Bonnier e Phil Hill pela quinta posição. Foi uma primeira volta de mestre, algo que Ayrton Senna faria 30 anos depois, mas claro, numa escala bem menor. Jim continuou a sua escalada e quando chegou à metade da corrida, já estava em quarto. Com um ritmo absurdamente alucinante, ao cravar incessantemente a melhor volta a cada passagem, ele estava chegando próximo da batalha que Gurney, Surtees e Graham Hill travavam pela primeira posição. Clark tinha condições e tempo de sobra para encostar e passar os três para vencer uma corrida épica, mas, com o ritmo que estava a imprimir naquele momento, um erro era quase certeiro. Na décima primeira passagem, quando estava a poucos segundos de Hill, a Lotus de Clark sofreu uma forte derrapagem que quase a atirou para fora da pista. O escocês conseguiu controlar a saída do carro e de imediato diminuiu o ritmo, conformando-se com a quarta colocação. Enquanto isso, Graham Hill avançou e conquistou as posições de Surtees e Gurney para vencer a prova.
Apesar das discussões de qual teria sido a sua melhor prova na F1, onde muitos apontam a corrida de Monza, em 1967, como a melhor, Clark sempre apontou esta de Nurburgring como sendo a mais espetacular de sua carreira. As duas não o levaram a vitória (em Monza a bomba de gasolina o deixou na mão na última volta, quando contornava a curva Parabólica), mas pelo grau de dificuldade com qual ele se deparou naquele 5 de agosto de 1962, talvez o velho Clark tinha total razão.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Foto 43: O acidente de Mike Hailwood

Ontem publiquei uma foto onde Mass, Peterson, Ickx e Hailwood freavam ao mesmo tempo para a tomada da curva Sud em Nurburgring, e no texto falei brevemente sobre o acidente que Mike sofrera naquele GP alemão. As duas fotos acima mostram como aconteceu o acidente (não sei distinguir que curva é essa, e quem souber pode me ajudar). Aparentemente seu Mclaren guinou repentinamente para a direita, indo de frente no guard-rail. Hailwood teve várias fraturas nas duas pernas e nunca mais voltou à F1. 
Em 1978 ele voltou a pilotar, mas novamente com motos, onde fez um regresso espetacular ao vencer uma prova na Ilha de Man com uma Ducati 900SS.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Foto 42: Side by Side

Quatro caras freando ao mesmo tempo para uma tomada de curva. A foto foi feita durante o GP da Alemanha de 1974, em Nurburgring. Os pilotos em voga na foto são Jochen Mass (Surtees), Ronnie Peterson, Jacky Ickx (Lotus) e Mike Hailwood (Mclaren) freando juntos para o contorno da curva Sud. 
Mass abandonou a prova na décima volta após problemas no motor Cosworth; Peterson, que utilizou o problemático Lotus 76 nesta prova, fechou em quarto seguido por Ickx; Hailwood, infelizmente, encerrou as suas atividades na F1 justamente nesta prova após um acidente na 12ª passagem que lhe quebrou as duas pernas.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

F1 Battles- Gerhard Berger vs Mark Blundell, GP da Alemanha 1993

Outra amostra de como usar bem o vácuo em circuitos velozes davam ótimos espetáculos. Aí fica o vídeo para vocês comprovarem que não era preciso o uso de asa móvel ou KERS para que tivesse-mos bons duelos. Berger e Blundell duelaram por duas voltas pelas longas retas do velho Hockenheim disputando a quarta posição naquela corrida. O inglês da Ligier levou a melhor chegando em terceiro e Berger fechou em sexto.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Garotas da F1- GP da Alemanha




O gélido GP alemão, além de ter sido espetacular, ainda nos ofereceu belas garotas para o grid

GP da Alemanha- Corrida- 10ª Etapa

Hamilton havia feito uma bela largada e conseguido uma diferença mediana de 1 segundo e pouco para Webber. Após as primeiras voltas, com os pneus devidamente aquecidos, o australiano começou a se aproximar de Lewis até que o inglês contornou mal a chicane Veedol e Mark emparelhou com ele. O piloto da Red Bull conseguiu a ultrapassagem antes da entrada da reta dos boxes, mas o inglês, com melhor tração, conseguiu emparelhar com Webber no meio da reta efetuando a ultrapassagem no final desta. Mais tarde, após a sua segunda parada, Lewis consegue sair na frente de Mark, mas o australiano não alivia e emparelha com o inglês. Os dois fazem lado a lado a segunda curva e Hamilton, com inteligência, espalha o carro e Webber se vê obrigado a tirar o pé para não rodar ao passar por sobre a zebra. Alonso era o líder naquele momento, mas também para pára nos boxes. Na sua saída o lance é repetido. Fernando fica no lado interno enquanto que Lewis o ataca por fora. Temendo uma rodada por causa dos pneus frios, Alonso tira o pé e não usa a manobra que Hamilton usara uma volta antes no mesmo ponto contra Webber, e assim o piloto da Mclaren consegue ficar na frente da corrida. Aliando estas manobras, com o fato destes três terem duelado a prova toda separados por apenas 3 segundos de diferença entre o primeiro e o terceiro e mais a guerra dos pneus, a prova de Nurburgring foi uma das melhores do ano. E não houve nem a necessidade de chuva, que era prevista. E esse era o meu desejo de ver uma corrida assim, disputada no seco.
Com chuva todo o cenário que desenhava para uma disputa interessante (como acabou acontecendo) mudaria por completo e a prova tornar-se-ia uma doideira sem fim, como acontece em toda corrida chuvosa. O interessante de ver uma prova no seco era o quanto que Vettel poderia render vindo do fundo; o comportamento real da Mclaren e o poder de fogo da Ferrari. E acho que, no meu ver, a prova foi muito bom agrado. Lewis esteve imaculado nesta corrida efetuando uma prova de velocidade pura, do jeito que ele gosta. As suas manobras foram decisivas para conquistar a vitória de hoje em Nurburgring e para a Mclaren a volta do difusor aquecido foi uma benção, depois do fim de semana desastroso que ocorrera em Silverstone quinze dias atrás. Alonso foi batalhador de sempre, tentando tirar o que podia deste Ferrari e para ele foi lucro, pois acreditava que com a temperatura baixa da pista poderia arruinar sua prova. Mas reconheço que o carro melhorou um pouco sim e isso pode dar a ele uma chance tanto de lutar pela vitória novamente na corrida de Hungaroring, que será disputado já no próximo fim de semana. Webber esteve bem até a segunda parada nos boxes e tinha até uma possibilidade de vencer, mas o segundo jogo de pneus pode ter atrapalhado essa oportunidade de vencer. Vettel ficou em quarto e mostrou mais uma vez a sua grande deficiência que é de tentar ultrapassar. Por mais que tivesse ameaçado em algumas oportunidades Massa, não as fez com total agressividade. Foi algo parecido como acontecera quinze dias atrás quando estava atrás de Hamilton em Silverstone. Ganhou a posição nos boxes e hoje fez o mesmo, ao passar Massa dentro dos boxes após mais um vacilo da Ferrari. Massa foi bem e fez, talvez, a sua melhor performance no ano. Mas parecia com o quarto lugar garantido até um mecânico perder a porca na sua última parada nos boxes custando-lhe a posição para o piloto da Red Bull.
Voltando para a grande vitória de Hamilton, esta serviu como um cala aboca para a critícas que este piloto tem enfrentado nos últimos meses. Mas acredito que tudo que foi dito e escrito não era desejar que ele ficasse mais manso em sua pilotagem, ao contrário, que ele tivesse uma pouco mais de cuidado em realizar suas manobras. Dois exemplos claros de como conseguiu fazê-las de modo a ter um grande risco de acidente, foram as ultrapassagens sobre Webber (em principal o troco que ele deu no australiano após perder a liderança da corrida na entrada da reta) e na ultrapassagem Alonso quando ele pegou o espanhol por fora quando este voltava do seu segundo pit stop. Foram manobras corajosas com a marca de Hamilton, mas que tivessem saído erradas certamente teria sido crucificado. Ou seja, é uma estrada de mão dupla. Mas que ele foi perfeito ao executá-las, isso foi.
Hungaroring no seu tradicional layout de pista de kart promete ser uma corrida interessante. Os pneus a serem usados são os macios e super macios, o que dá a Ferrari, mais uma vez, a oportunidade de tentar vencer. Mclaren voltou à dianteira das provas e a Red Bull quer recuperar-se do fiasco em Nurburgring. Os pneus serão decisivos na pista húngara já que o forte calor é marca registrada deste GP, desde 1986.

Foi o pior resultado da Red Bull no ano: enquanto que Webber brigou pela vitória até onde pode, Vettel andou toda a corrida vaqgueando entre a sexta e quarta colocação. Mark foi terceiro e Vettel chegou logo atrás, após ter ganho a quarta colocação de Massa nos boxes


Buemi vai pagar caro por não saber olhar no retrovisor: por causa deste acidente com Heidfeld, ainda no início da prova, o piloto suíço perderá 10 posições no grid do GP da Hungria. Já Nick, terá em seu encalço a presença de Bruno Senna, que treinará em seu carro na sexta


O melhor duelo: por quase toda a corrida Hamilton, Webber e Alonso se alternaram na liderança. Melhor para o inglês, que conquistou em Nurburgring a sua segunda vitória no ano e a 15ª da sua carreira na F1. 


Massa até que fez uma prova decente em Nurbrugring e aguentou bem a pressão de Sebastian Vettel. Mas uma porca solta durante sua última parada nos boxes,o fez perder a quarta posição para o piloto alemão

RESULTADO FINAL
Grande Prêmio da Alemanha- Circuito de Nurburgring
24/07/2011- 10ª Etapa

1º Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 60 voltas em 1h37min30s334
2º Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 3.980
3º Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 9.788
4º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 47.921
5º Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 52.252
6º Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1min26s208
7º Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
8º Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1 volta
9º Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
10º Vitaly Petrov (RUS/Lotus-Renault) - a 1 volta
11º Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
12º Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta
13º Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1 volta
14º Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 1 volta
15º Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 1 volta
16º Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus) - a 2 voltas
17º Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth) - a 3 voltas
18º Jérôme d''Ambrosio (BEL/Virgin-Cosworth) - a 3 voltas
19º Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - a 3 voltas
20º Karun Chandhok (IND/Team Lotus) - a 4 voltas

Não completaram

Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth)
Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes)
Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth)
Nick Heidfeld (ALE/Renault-Lotus)

FOTOS: http://www.itv.com/formula1/

As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...